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O Instituto Tomie Ohtake, de São Paulo, chega ao Recife para oferecer ações acessíveis de cultura e educação, através do seu Programa de Acessibilidade 2017. As atividades começam na próxima sexta-feira (20) e seguem até o dia 30 de outubro. Entre elas, contações de histórias, cursos para educadores, debates sobre acessibilidade cultural para profissionais da cultura e atividades para bebês.

Saindo de São Paulo pela primeira vez, o Programa de Acessibilidade do Instituto é responsável por promover ações culturais e educativas que permitem o acesso a pessoas em situação de vulnerabilidade social às atividades da instituição. O projeto visa articular novas propostas que apontem necessidades, estimulem o público e promovam debates sobre o conceito de acessibilidade.

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As ações serão realizadas em espaços como o Paço do Frevo, Caixa Cultural, Museu Cais do Sertão e Cinema do Museu/Fundaj. Podem participar pessoas com deficiência, bebês e famílias, professores e educadores, além de jovens em condições de vulnerabilidade social e populações LGBT e assistentes sociais. A programação pode ser conferida através do site do instituto.

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O Instituto Tomie Ohtake, em São Paulo, divulgou a programação da nova edição do Cine Fachada, evento que consiste na exibição de filmes ao ar livre. A ação acontece nos dias 1º, 2 e 3 de setembro, na área externa do local.

O evento faz parte do 4º prêmio de arquitetura do instituto, e os filmes escolhidos para exibição ampliam o debate sobre a arquitetura e urbanismo nas periferias de diferentes cidades do Brasil.  

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Serão exibidos três longas nacionais. O primeiro filme será “Bye Bye Brasil”, que será exibido no dia 1º; o segundo será “O Som ao Redor”, no dia 2; e para encerrar o evento será exibido “Branco Sai, Preto Fica”, no dia 3.

O evento começa às 19h30 nos três dias, com lotação máxima de 150 pessoas. Em caso de chuva, as exibições serão canceladas.  

Todas as exibições são gratuitas.

O Instituto Tomie Ohtake fica na Avenida Faria Lima, 201 em Pinheiros, São Paulo.

Mais informações em www.institutotomieohtake.org.br

Recorde de público (quase 1 milhão de visitantes) entre todas as exposições que o Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) do Rio de Janeiro promoveu nos seus 25 anos de existência, a exposição Salvador Dalí será aberta neste sábado, 18, em São Paulo, no Instituto Tomie Ohtake. O número de pessoas que viu a mostra é superior ao registrado nas exposições de Dalí realizadas no ano passado no Museu Reina Sofía de Madri (732 mil pessoas) e Centro Georges Pompidou de Paris (790 mil). Portanto, vai ser preciso enfrentar filas para ver a retrospectiva do mais popular pintor surrealista, que traz ao Brasil quase duas centenas de obras do artista, entre elas 29 pinturas, 80 desenhos e gravuras, filmes, documentos, fotografias e até uma réplica da instalação Mae West Room, produzida em 1938 para o colecionador Edward James.

A sala original é composta por dois quadros do artista, uma lareira e um sofá, que representam, respectivamente, os olhos, o nariz e a boca da atriz americana Mae West (1893-1980). Ela se encontra no Museu Dalí de Figueres, Espanha, terra natal do pintor. É um ambiente propício para uma imersão no universo surrealista de Dalí, nome que divide os críticos. Embora reconheçam seu lugar na história, alguns deles tomam suas citações pictóricas como apropriações sem crédito ou, no mínimo, como releituras paródicas dos mestres, no limite do kitsch.

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A curadora da exposição, a espanhola Montse Aguer, rebate essas críticas. Argumenta que Dalí podia ser irreverente ou iconoclasta em suas entrevistas, repletas de frases de efeito, mas "levava a sério a sua arte". Há, de fato, provas dessa dedicação, especialmente nas gravuras que ilustram obras-primas da literatura mundial, desde o clássico Dom Quixote, de Cervantes, aos modernos Os Cantos de Maldoror, de Lautréamont, e O Velho e o Mar, de Hemingway, passando pelo Fausto de Goethe e Alice no País da Maravilhas, de Lewis Carroll.

A mostra, organizada em ordem cronológica, traz desde os primeiros trabalhos dos anos de aprendizado, na década de 1920, até as últimas pinturas dos anos 1980. Dalí parou de produzir em 1983. Morreu seis anos depois, aos 84. A curadora destaca o lado premonitório do pintor, ao executar uma delas, em que sua mulher e musa inspiradora Gala (1894-1982) surge como uma sombra já distante (o título da tela é Gala Contemplando a Aparição do Príncipe Baltasar Carlos, personagem de uma pintura de Velázquez). Ela morreria um ano depois. Gala é a protagonista de uma série de telas da mostra, sendo a principal uma experiência estereosópica chamada O Pé de Gala (1975-1976), em que Dalí pinta o mesmo quadro duas vezes com luz e tons diferentes para levar o espectador a uma experiência de terceira dimensão.

"Ele acreditava que, ao ter essa percepção tridimensional, ele e o espectador estariam preparados para uma quarta dimensão, a da imortalidade", justifica a curadora Montse, destacando a fixação tanatológica de Dalí. "Em sua pintura, a morte é uma presença constante, como é possível ver na tela Composição Surrealista com Figuras Invisíveis, em que a figura de uma banhista é substituída por uma cama e uma cadeira vazias". Dalí demorou dez anos para dar o quadro como concluído. Em 1926, quando começou a pintar obra, a paisagem era a da casa de Dalí em Llanes, no norte da Espanha, mostrando a baía e a costa. Dez anos depois, ele dividiu a tela ao meio, trocando a paisagem por rochas e a cama vazia.

A intuição de Dalí era tamanha que, cismado com o quadro Angelus (1859), do romântico francês Millet, o surrealista pediu uma radiografia ao Louvre e descobriu que havia um pentimento na pintura. Os dois camponeses que rezam ao crepúsculo estão, na verdade, velando o corpo do filho morto. Os amigos de Millet consideraram de mau gosto a presença de um caixão na tela. Ele, então, pintou a relva por cima do ataúde. Na exposição há várias versões de Dalí para o quadro de Millet, tanto na tela em que Gala contempla o príncipe de Velázquez como nas ilustrações para Os Cantos de Maldoror.

O cubista Picasso foi outra referência do artista espanhol, especialmente na construção de figuras volumétricas, como é possível atestar num óleo de 1926, Figuras sobre a Areia, ou no Autorretrato Cubista de 1923, óleo e collage sobre madeira. Rei dos selfies, Dalí, que admitia praticar um "método paranóico-crítico" de pintura, antecipou em décadas o culto à autoexaltação, em voga nos dias que correm. Dalí queria projetar seus delírios nas telas, transmitindo aos espectadores a sensação de que essas imagens haviam sido criadas pela imaginação deles. Com base na leitura do livro de Freud sobre a interpretação dos sonhos, ele fez uma mistura híbrida e um tanto duvidosa de psicanálise e pintura, despertando o interesse de cineastas por suas ideias.

Um deles foi Buñuel, com quem realizou dois filmes, Um Cão Andaluz (Un Chien Andalou, 1929) e A Idade do Ouro (L’Âge d’Or, 1930), que escandalizaram os conservadores por seu anticlericalismo e alusões ao sexo, ambos em exibição na mostra. Ela traz o registro fotográfico do quebra-quebra promovido por católicos na estreia dos filmes. Outro foi Harpo Marx, um dos irmãos Marx, com quem escreveu um roteiro (não filmado). Na exposição é exibida também a sequência do sonho que ele projetou para Quando Fala o Coração (Spellbound, 1945), de Alfred Hitchcock, um grande momentos do cinema. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Teatro-Museu Dalí de Figueras, na Espanha, tem algo de fantasmagórico. Até sua morte, em 1989, o pintor surrealista Salvador Dalí tinha o costume de caminhar pelos espaços da instituição, quando vazia. E pelas tardes, mesmo que o museu estivesse repleto de visitantes, o artista, teatral, fechava as portas da sala do Palácio do Vento para descansar na cama de colchas amarelas e pés de cobras que representa seu dormitório. "Ele dizia que o Teatro-Museu era sua última grande criação", afirma Montse Aguer, diretora do Centro de Estudos Dalinianos da Fundação Gala-Salvador Dalí. Entre 1970 e 1974, Dalí refez o local destruído em um incêndio de 1939, durante a Guerra Civil Espanhola, para que se tornasse "o maior objeto surrealista do mundo" em sua cidade natal na Catalunha.

Do lado de fora, a fachada do Teatro-Museu Dalí, que recebeu, no ano passado, 953.291 visitantes, é ladeada de reproduções de gigantescos ovos. Do lado de dentro, 11 pinturas a óleo, peças gráficas, livros, objetos, fotografias, filmes e documentos pertencentes à coleção de obras do artista na instituição catalã estão sendo preparados para logo viajarem ao Brasil. Serão apresentados, juntamente com mais 10 óleos do Museu Reina Sofia de Madri e 9 pinturas do Museu Dalí da Flórida, nos EUA, na primeira grande mostra dedicada ao surrealista na América do Sul, a ser inaugurada em 29 de maio no Centro Cultural Banco do Brasil do Rio de Janeiro e depois, em outubro, no Instituto Tomie Ohtake de São Paulo.

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Foram cinco anos de negociações, como afirma Ricardo Ohtake, diretor do Instituto Tomie Ohtake, para que se realizasse a exposição Dalí no Brasil. Joan Manuel Sevillano, diretor da Fundação Gala-Salvador Dalí, sediada em Figueras, disse que já está "salivando" para ver as cifras de público da mostra - desde 2002, vêm sendo apresentadas retrospectivas do artista em Taipei, Xangai, Tóquio, Moscou e Paris (nesta última, em 2012, no Centro Pompidou, foram 790 mil visitantes).

As exibições do artista espanhol no Rio e em São Paulo (que não receberá as pinturas do museu da Flórida) foram preparadas especialmente para os brasileiros. "Queríamos apresentar no Brasil todo Dalí, mas, sobretudo, o Dalí surreralista dos anos 1930, a época mais valorizada de sua produção, a que o fez famoso, conhecido", diz Aguer, curadora da exposição. Para se ter uma ideia, o orçamento da mostra é de cerca de R$ 9 milhões e as obras que a integram estão avaliadas em US$ 170 milhões.

Direito à loucura

Mistério, beleza compulsiva, desejo e fantasmas são algumas das "ideias dalinianas", diz a curadora, a se tornarem segmentos temáticos importantes da exposição, que terá sentido cronológico e será permeada por frases do artista. Em uma de suas várias provocações, por exemplo, Dalí afirmou: "O surrealismo sou eu", conta a curadora, que conheceu o artista, em 1986 (ele, então, com 79 anos) e se lembra até hoje de seu "olhar potente". "Se você perguntar a uma pessoa ‘Diga-me um artista surrealista’, a resposta popular será Dalí. E ele dizia: ‘Não esqueçamos que as massas sabem valorizar o sentido da poesia’", afirma ainda a pesquisadora, que se "encanta" com o absoluto Manifesto do Direito do Homem à Loucura escrito pelo pintor, que preferia se definir como "máquina de pensar".

Personalidade complexa, excêntrico, criador de uma obra que não se despende da autobiografia, Dalí se autopromovia muito antes do artista pop americano Andy Warhol, mas "seus valores eram os de Leonardo (Da Vinci) e Michelangelo", diz a curadora. "Queria ser como um artista do renascimento, refletir sobre a arte em um conceito geral e por isso desenhou joias também, publicidade e outras coisas", defende Aguer. Não à toa, Salvador Dalí colocou 14 bustos esculpidos coloridos do compositor Richard Wagner, seu preferido e associado ao conceito de "arte total", incrustados na fonte neoclássica do jardim do Castelo Gala Dalí em Púbol, que, de origem no século 11, tornou-se casa de veraneio que deu de presente à esposa na região de Figueras.

Gala conheceu Salvador Dalí em Cadaqués, em 1929. Russa e 10 anos mais velha que o artista, ela largou o marido, o poeta francês Paul Éluard, e a filha, Cécile, para se juntar ao espanhol. É impossível dissociar a figura da "mulher-mãe-musa" da vida e obra do pintor surrealista. Como também muitas vezes se faz presente no universo daliniano as menções à amizade do artista catalão com o poeta Federico Garcia Lorca e sua admiração por Picasso e Velázquez.

Mas, mais ainda, não é possível falar da produção de Dalí sem tratar da paisagem de montanhas e rochas e mar mediterrâneo da região da Costa Brava catalã, especialmente, de Port Lligat, onde o artista viveu e criou seu ateliê permanente. A construção, como o castelo de Gala, foram transformados em Museus-Casa Dalí. "A violência da força das rochas de Creus e a luz nostálgica e limpa englobam todo o discurso surrealista de suas criações", afirma Jordi Artigas, responsável pelos espaços museológicos. O surrealismo "sempre lisonjeou presenças turbulentas", escreveu a filósofa Susan Sontag. Vamos, então, dar boas-vindas a Dalí no Brasil. A REPÓRTER VIAJOU A CONVITE DA FUNDAÇÃO ABERTIS. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Grupos católicos fizeram manifestação na noite desta sexta-feira (14) em frente ao Instituto Tomie Ohtake, onde foi realizada a estreia do musical Jesus Cristo Superstar, de Andrew Lloyd Weber. Portando cartazes com dizeres como "A peça ofende gravemente a honra de nosso senhor Jesus Cristo" ou "Pare Já Com Esta Blasfêmia", membros de grupos como a Associação Devotos de Fátima tentaram, sem sucesso, impedir a entrada do público para a apresentação. Eles criticavam também o fato de a peça ser realizada com verbas públicas, conseguidas via leis de incentivo.

O espetáculo que estreou nos anos 1970 na Broadway retrata um Jesus humanizado e o acompanha ao longo de seus últimos seis dias de vida. A crítica se devia tanto ao formato de ópera-rock, considerado inadequado para o tema, quanto a dois elementos da história que alguns consideravam uma blasfêmia: apresentar um Jesus Cristo muito afeiçoado a Maria Madalena e um Judas simpático demais.

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A montagem brasileira, concebida e dirigida por Jorge Takla, tem provocado reações desde que foi anunciada. E, nas últimas semanas, diversos artistas envolvidos receberam ameaças e ofensas nas redes sociais.

"Recebi uma mensagem no Facebook que me deixou chocada", disse ao jornal O Estado de S. Paulo a cantora Negra Li, que interpreta Madalena. "Um rapaz escreveu que eu iria para o inferno, pois não estava sabendo o que fazer com a minha carreira e que, terminada a temporada, eu seria abandonada por todos." Negra Li é evangélica e disse ter considerado ingênuo o comentário. "O musical conta uma história fiel à Bíblia. Não há nada de blasfemo ou agressivo na narrativa."

O ator Igor Rickli, intérprete de Jesus, também afirmou ter recebido manifestações das mais diversas. "Foram diferentes sensações", disse. "Tudo porque o musical trata de fé, o que é delicado, sempre. Mas, em cena, acredito que contamos uma versão da história de um homem que foi líder político e religioso, sem tomar nenhum partido."

O espetáculo tem récitas marcadas para este sábado, quando há duas apresentações previstas, e domingo e fica em cartaz até o dia 8 junho no teatro do Instituto Tomie Ohtake. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Na manhã desta terça (6), durante palestras promovidas pela Revista Claudia, no salão do Instituto Tomie Ohtake, a jornalista Mônica Waldvogel arrancou risadas do público devido um relato pessoal que contou sobre seu ex-namorado. 

“Certa vez, depois de uma bela viagem com um ex-namorado, recebi um e-mail dele com todos os gastos de hotel e restaurante para dividirmos. Eu, com a minha ideia romântica, achei um absurdo. Fiz o depósito, mas terminei o namoro depois. Conversei com muitas mulheres. As da minha geração concordaram comigo. As mais novas acharam normal a atitude dele”, contou.

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A maquiadora Vanessa Rozan, do Esquadrão da Moda, fez graça com a atribulada vida pessoal – que, diga-se de passagem, ficou no passado.“Antes, não tinha tempo de nada. Não tinha condições de ter uma samambaia. Quiçá um homem para chamar de meu”, relatou. 

Durante os próximos dois meses, a cidade de São Paulo apresenta a 30ª edição da Bienal de São Paulo, sob o tema A Iminência das Poéticas. Além do Pavilhão da Bienal, no Parque Ibirapuera, museus e vias públicas da cidade recebem, até 9 de dezembro, os mais de três mil trabalhos que fazem parte da mostra.

Segundo o curador do evento, o venezuelano Luís Péres-Orama, os trabalhos apresentados pelos 111 artistas participantes não produzem sentido sozinhos e se relacionam com as outras obras e com o mundo. Orama acredita que esta "dimensão constelar" do evento existe em paralelo à observação de cada visitante, ao olhar sobre cada aspecto da Bienal: catálogos, obras e identidade visual.

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Espaços da cidade como a Avenida Paulista e a Estação da Luz recebem intervenções artísticas durante a Bienal. Além disso, espaços dedicados às artes como o Museu da Cidade, Masp, Museu da Faap e Instituto Tomie Ohtake também recebem obras, dentro da programação do evento.

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