Tópicos | Cinema do Museu

Uma parceria entre a Fundação Joaquim Nabuco e a Embaixada Eslovênia no Brasil, além do consulado do país em Pernambuco, vai promover a Mostra de Cinema Esloveno, no Recife. O evento começa na próxima quarta (22), no Cinema do Museu, e contará com a exibição de outo filmes. A entrada é gratuita.

Abrindo a mostra, na quarta (22), às 20h, será exibido o filme O inimigo da turma, de Rok Bicek, que em 2014 foi selecionado como representante da Eslovênia à edição do Oscar daquele ano. A produção é inspirada em eventos que ocorreram na escola secundária do diretor e conta a história de jovens que se unem contra um professor após uma colega de sala se suicidar.

##RECOMENDA##

Também estão na programação os filmes Feliz para morrer, de Matevž Luzar, Ivan, de Janez Burguer,  Siska Deluxe, de Jan Cvitkovic, Pânico, de Barbara Zemljic, Fazendo da nossa maneira, de Miha Hočevar, Uma viagem, de Nejc Gazvoda, e Sonata Silenciosa, de Janez Burguer. A mostra é gratuita e segue até o domingo (26) e a programação pode ser vista na internet.

Serviço

Mostra de Cinema Esloveno

Quarta (22) a domingo (26)

Cinema do Museu (Av. Dezessete de Agosto, 2187 - Casa Forte)

Gratuito

 

Segue até o dia 22 de dezembro, a Mostra Retrospectiva/Expectativa do Cinema da Fundação Joaquim Nabuco. O evento traz exibições de filmes independentes internacionais de realizadores como Philppe Garrel e Hirokazu Kore-Eda, além de contar também com clássicos e inéditos títulos nacionais. As exibições acontecem no Cinema da Fundação Derby, e no Cinema do Museu.

Composta por uma programação repleta de novidade e exclusividade, a Mostra Retrospectiva/Expectativa já trouxe filmes do mundo inteiro para o Cinema da Fundaj, e já é consolidada na cena cinematográfica pernambucana, como uma das maiores oportunidades de exibições de filmes que jamais chegariam ao estado.

##RECOMENDA##

Ingressos:

Classicos:R$ 5,00 (Preço único)

Sessões Cinemateca e Alumiar: Gratuito

Demais Filmes:R$ 7,00 (Meia) e R$14,00 ( Inteira)

Vendas antecipadas: Duas horas antes da primeira sessão do dia

Cinema da Fundação Derby - Rua Henrique Dias,609, Derby, Recife - PE

Cinema do Museu - Avenida 17 de Agosto,2187, Casa Forte

Por Adnan Morais

 

Com uma quantidade menor de dias de duração, em relação aos anos anteriores, devido a uma readequação orçamentária, a 11ª edição do Janela Internacional de Cinema do Recife abre sua programação na próxima quarta (7). Ocupando o cinema São Luiz e o Cinema da Fundação, o festival promove mostras competitivas, sessões de clássicos e mostras especiais, até o próximo domingo (9).

Durante cinco dias, ao invés dos tradicionais 10, o Janela reunirá obras que tiveram destaque no circuito de festivais e também compartilhará outras apostas e descobertas da curadoria. Abrindo esta edição, na quarta (7), serão exibidos, no Cinema São Luiz, Abrigo Nuclear - filme brasileiro de ficção científica, de 1981, produzido na Bahia -; O Homem que surpreendeu todo mundo, em mostra competitiva; e os curtas Estamos todos juntos e Quantos eram pra tá; este último em premiere mundial.

##RECOMENDA##

Além das mostras competitivas e exibições de clássicos, como a do longa Central do Brasil, o festival também traz produções que se destacaram no circuito de festivais recentemente, como Azougue Nazaré e Los silencios. O cineclube Toca o Terror exibe a pré-estreia do longa Morto não fala; e a roteirista Anna Muylaert ministra a Aula de Cinema, para cinéfilos, realizadores e roteiristas. Confira a programação completa do 11º Janela Internacional de Cinema do Recife.

Serviço

11º Janela Internacional de Cinema do Recife

Quarta (7) a domingo (11)

Cinema São Luiz

Longas - R$ 6 e R$ 3

Curtas - R$ 3

Cinema da Fundação (Derby) e Cinema do Museu (Casa Forte)

Longas: R$ 10 e R$ 5

Curtas - R$ 5

Em comemoração aos 70 anos de funcionamento, a Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) promove uma programação especial que se inicia neste sábado (21). Entre as ações estão exibições de filmes e exposição.

O primeiro dia do evento contará com uma sessão da produção Veneza Americana no Cinema Museu, Campus Gilberto Freyre, localizado no bairro de Casa Forte, Zona Norte da cidade. O longa contém registros raros da cidade do Recife na década de 1920. O filme terá audiodescrição e música ao vivo com o cantor e compositor Alex Mono.

##RECOMENDA##

No mesmo dia, às 17h30, haverá a inauguração da Sala Mauro Mota, no mesmo campus, com a exposição 'Um real, um real, uma real expressão'. A instalação é formada por objetos antigos ligados à atividade ambulante e fotografias das décadas de 1960, 1970 e dos dias atuais.

“A Fundaj tem muito a contribuir para a sociedade. É necessário que a gente entregue um ano de comemoração para mostrar o que o Muhne e o Cinema têm, o que a Editora Massangana, os funcionários e pesquisadores oferecem”, afirma a presidente da Fundaj Ivete Lacerda.

Na próxima terça-feira (24), haverá uma solenidade, a partir das 9 h, na Sala Gilberto Freyre. Na ocasião o bisneto de Joaquim Nabuco, Pedro Nabuco, repassará à instituição o demais itens do acervo do abolicionista.

Neste mesmo dia, às 15h, no Campus Ulysses Pernambucano, no Derby, será aberta pelo Centro de Estudos da História Brasileira (Cehibra) e pela Biblioteca Central Blanche Knopf a mostra de publicações sobre a Fundaj e seu acervo ao longo dos 70 anos. Além disso, a Coordenação de Artes da Fundaj (COART) exibirá trabalhos pertencentes à coleção de videoarte da Casa, formada por mais de 150 títulos nacionais e internacionais.

Serviço

70 anos da Fundação Joaquim Nabuco

Sábado (21) a Terça (24)

Cinema Museu (Av. Dezessete de Agosto, 2187, Casa Forte)

Fundação Joaquim Nabuco (R. Henrique Dias, 609, Derby)

O Festival Internacional de Animação de Pernambuco, o Animage, inicia sua programação oficial nesta terça-feira (28), no Cinema São Luiz. Até o próximo domingo (3), as mostras especiais, competitivas, masterclasses acontecem na tradicional sala de exibição, no centro do Recife, e, também, na Caixa Cultural e Cinema do Museu. Para abrir a temporada, será exibido, às 19h, o longa Torrey Pines.

Dirigido pelo americano trans, Clyde Petersen, o filme que abre o Animage 2017 tem um visual diferenciado na técnica de animação, feito em stop-motion de forma artesanal. O longa é autobiográfico e conta sobre um período da adolescência do diretor, na época uma menina.

##RECOMENDA##


Já na quarta (29), também no Cinema São Luiz, a Mostra Especial - Angeli - The Killer traz a série de César Cabral, feita para o Canal Brasil, inspirada na obra de um dos mais importantes cartunistas brasileiros. São seis episódios com esquetes inspirados nos quadrinhos que foram transportados para a animação stop motion. Na sexta (1º), a Mostra Erótica mostra como a animação aborda esse universo. A programação completa pode ser vista no site oficial do Animage.

Serviço

Animage

Até domingo (3)

Cinema São Luiz, Cinema do Museu, Caixa Cultural

[@#relacionadas#@]

A oitava edição do Animage - Festival Internacional de Animação de Pernambuco, que será entre os dias 24 de novembro e 3 de dezembro na Caixa Cultural Recife, Cinemas São Luiz e do Museu, Jump e CineTeatro Bianor Mendonça Monteiro (Camaragibe), divulga as produções selecionadas para as mostras competitivas.

O evento ainda contará com oficinas, masterclass e debates. Em 2017, o festival recebeu quase 600 inscrições de filmes nacionais e internacionais. "Os curtas da mostra competitiva demonstram que o cinema de animação está plenamente inserido em questões artísticas urgentes, como a afirmação da liberdade de expressão e a busca por representatividade de identidades. Há filmes que confrontam falsos moralismos e defendem um mundo contemporâneo mais plural.", comenta Júlio Cavani, curador do Animage.

##RECOMENDA##

As produções selecionadas concorrem nas categorias 'Melhor Curta-Metragem, 'Melhor Curta Infantil', 'Melhor Curta Brasileiro’ e “Prêmio do Público”, que participa votando ao fim de cada sessão. Na abertura,serão exibidos os longas Torry Pine (EUA), Tenha um Bom Dia (China), Teerã tabu (Alemanha/Áustria), entre outros. Confira a programação completa.

LeiaJá Também

--> 'Mostra Livre de Cinema' está com inscrições abertas

--> Cine PE abre inscrições para mostras competitivas

A décima edição do festival Janela Internacional do Cinema do Recife chega ao final no próximo domingo (12). Ainda dá tempo de conferir as reprises de clássicos, e de filmes participantes das mostras competitivas, além das sessões especiais e, até um tour pelo Cinema São Luiz, em companhia do realizador do festival Kleber Mendonça. Confira os destaques. 

Sexta (10)

##RECOMENDA##

Livros - O hall do Cinema São Luiz recebe lançamentos de livros, às 18h.

Clássicos - Na reprise de clássicos, o filme escolhido para a sessão das 18h10 é Victor ou Victoria, de Blake Edwards. No Cinema São Luiz. 

L.A. Rebellion - Dentro da programação do L.A. Rebellion, exibição do filme Cinzas e Brasas, de Haile Gerima. Às 20h20, no Cinema do Museu. 

Sem Loção - a festa Sem Loção realiza edição especial em referência ao festival. Os DJs Lala K, Original DJCopy e Rebel K, fazem mashups de trilhas de filmes. Às 22h, no Biruta Bar. 

Sábado (11)

Tour pelo São Luiz - O realizador do Janela, Kleber Mendonça e o programador Geraldo Pinho conduzem o público por um tour pelo Cinema São Luiz. Exclusivo para as 30 primeiras pessoas que chegarem ao cinema com o ingresso para a sessão de 66 Cinemas. 

Cachaça Cinema Clube - Exibição do filme Etéia, a extraterrestre em sua aventura no Rio, de Roberto Mauro. ÀS 16h10, no Cinema São Luiz. 

Especial - Sessão especial com exibição do filme Prelúdio da Fúria, do diretor Gilvan Barreto. Após o filme, debate com o tema caça e censura às artes. 

Domingo (12)

Especial - Cinema, aspirinas e urubus, de Marcelo Gomes, às 11h em sessão especial no Cinema São Luiz.

Curtas Brasil - No especial, exibição de 3 maneiras de dizer não, seguido de debate. Às 16h10, no Cinema do Museu.

Encerramento - A décima edição do Janela Internacional do Recife encerra com a exibição do clássico Protéa, de Victorin-Hippolyte Jasset. Em seguida, o especial Vendo/Ouvindo, de Lula Gonzaga e Fernando Spencer. No Cinema São Luiz, às 20h30. 

[@#relacionadas#@]

 

A décima edição do festival Janela Internacional de Cinema do Recife continua com uma programação intensa. Dividindo-se entre o Cinema São Luiz, no centro da cidade, e o Cinema do Museu, na Zona Norte, o programa inclui exibição e competição de filmes além de atividades formativas. Confira alguns dos destaques para o início desta semana.

Segunda (6)

##RECOMENDA##

Fãtásticos - o piloto da série de terror para Fãtásticos, produção audiovisual pernambucana, será exibido nesta segunda (6), às 17h40, no Cinema São Luiz. Será a oportunidade de assistir, em primeira mão, ao episódio Mancupium, o primeiro de uma série de seis em fase de pós-produção. Após a sessão, os realizadores André Pinto e Henrique Spencer conversam com o público no mezanino do cinema.

Açúcar - Da diretora pernambucana Renata Pinheiro com Sérgio Oliveira. O filme traz, no elenco, as atrizes Maeve Jinkings, Magali Biff, além de Roger de Renor. Às 19h, no Cinema São Luiz.

O nó do diabo - O longa conta as histórias estranhas passadas numa antiga fazenda canavieira que serviu de palco para horrores durante o período da escravidão. Um filme de de Ramon Porto Mota, Ian Abé, Gabriel Martins e Jhésus Tribuzi. Às 21h30, no Cinema São Luiz.

Terça (7)

Encontro com Realizadores - Gabriela Amaral Almeida, Ramon Porto Mota, André Pinto, Juliana Rojas falam discutem o tema O Brasil pelo Cinema de Gênero, com mediação de Kleber Mendonça Filho. Será às 14h, no Cinema São Luiz.

Organismo - O primeiro longa do cineasta baiano, radicado em Pernambuco, Jorge Pereira, será exibido, no Cinema do Museu, nesta terça (7), às 18h15. O filme aborda o fluxo psicológico de um homem tetraplégico e sua nova condição de vida numa ficção baseada em fatos reais. Após a exibição, o diretor conversa com o público.

Toca o Terror - Exibição de curtas brasileiros do gênero de horror. Às 20h30, no Cinema do Museu.

A Menina Santa - Filme da diretora argentina Lucrécia Martel, que mostra como uma adolescente religiosa lida com as descobertas do seu desejo sexual. Às 15h30, no Cinema São Luiz.

Quarta (8)

Debate - Heitor Augusto, Victor Guimarães, Ângela Figueiredo, Carol Almeida debatem sobre o cinema produzido por L.A. Rebellion, com mediação de Luís Fernando Moura. Às 14h, no Cinema São Luiz.

L.A. Rebellion - Exibição de duas produções dentro da mostra L.A. Rebellion, com O cavalo, de Charles Burnett, e, Assim na terra como no céu, de Larry Clark. Às 17h45, no Cinema São Luiz.

Em nome da América - Do diretor pernambucano Fernando Weller, o filme fala sobre a presença de voluntários americanos no Nordeste e a atuação do governo americano no Brasil na década de 1960. Às 19h15, no Cinema São Luiz,

Clássicos - Reprise do longa Tudo que o céu permite, de Douglas Sirk, dentro da programação dos grandes clássicos. No Cinema do Museu, Às 20h45.

Confira a programação completa do festival aqui.

[@#relacionadas#@]

O Instituto Tomie Ohtake, de São Paulo, chega ao Recife para oferecer ações acessíveis de cultura e educação, através do seu Programa de Acessibilidade 2017. As atividades começam na próxima sexta-feira (20) e seguem até o dia 30 de outubro. Entre elas, contações de histórias, cursos para educadores, debates sobre acessibilidade cultural para profissionais da cultura e atividades para bebês.

Saindo de São Paulo pela primeira vez, o Programa de Acessibilidade do Instituto é responsável por promover ações culturais e educativas que permitem o acesso a pessoas em situação de vulnerabilidade social às atividades da instituição. O projeto visa articular novas propostas que apontem necessidades, estimulem o público e promovam debates sobre o conceito de acessibilidade.

##RECOMENDA##

As ações serão realizadas em espaços como o Paço do Frevo, Caixa Cultural, Museu Cais do Sertão e Cinema do Museu/Fundaj. Podem participar pessoas com deficiência, bebês e famílias, professores e educadores, além de jovens em condições de vulnerabilidade social e populações LGBT e assistentes sociais. A programação pode ser conferida através do site do instituto.

[@#relacionadas#@]

Encerrando a Mostra Play the Movie, parte da programação do festival No Ar Coquetel Molotov, será exibido, neste sábado (14), no Cinema do Museu, o documentário Pesado - Que som é esse que vem de Pernambuco?. O filme mostra a cena metaleira do estado com sessão iniciando às 14h.

O documentário acompanha os passos do músico e pesqusiador Wilfred Gadêlha em busca do que acontece na cena do metal em Pernambuco. Ele percorreu vários quilômetros entre shows, ensaios e encontros com personagens da música pesada do estado para ilustrar como a tradição dos ritmos populares e o metal coexistem em terras pernambucanas.

##RECOMENDA##

Ao todo, foram mais de 70 entrevistados, em sete cidades do estado, e uma trilha sonora com autênticos representantes dessa cena como Herdeiros de Lúcifer, Fire Worshipers, Arame Farpado, Cruor, The Ax, Devotos, Realidade Encoberta e Decomposed God, entre outras, além daqueles que investem na mistura de ritmos como cangaço, Hate Embrace e Terra Prima.

[@#video#@]

Serviço

Mostra Play the Movie - Pesado - Que som é esse que vem de Pernambuco?

Sábado (14) | 14h

Cinema do Museu (Av. Dezessete de Agosto, 2187 - Casa Forte)

R$ 2 

[@#relacionadas#@]

Paulista, nascida em pleno abril de 64, a cineasta Anna Muylaert cresceu firme como uma rocha, chocando-se contra as paredes do machismo imperativo do mercado cinematográfico. Começou trabalhando em produções televisivas (“Mundo da Lua” e “Castelo Ratimbum”, ambas da TV Cultura, foram algumas delas) e lançou-se como diretora de longas em 2002, estreando “Durval Discos”. Em 2015 ganhou projeção mundial com o drama familiar e social de “Que Horas ela Volta?”, sendo premiada em diversos festivais e recentemente homenageada no de Cinema Latino-Americano (SP).

Com a chegada de seu mais novo longa (Mãe Só Há Uma) às telonas, Muylaert aceitou o convite de amigos pernambucanos e retornou ao Cinema do Museu da Fundação Joaquim Nabuco para conversar sobre o filme. O EstreiaJá bateu um papo com a diretora. Na entrevista, ela fala sobre a carreira, a mulher e a luta pelo espaço que lhes é direito, e, dentre outros temas, sua relação com os cineastas e o cinema pernambucano.

##RECOMENDA##

Além da conversa com Anna, o programa também destaca as maiores estreias desta quinta-feira (28). O EstreiaJá vai ao ar todas quintas no Portal LeiaJá e é apresentado pelo jornalista e crítico de cinema Rodrigo Rigaud.

Confira o vídeo na íntegra:

[@#video#@]

A partir do dia 17 de março até o dia 22, Recife sediará sua primeira edição da mostra cinematográfica “Cine Às Escuras”. As exibições têm como tema o erotismo e a inclusão. Serão diversos filmes nacionais e internacionais exibidos no Cinema do Museu, em Casa Forte, com legendas descritivas, libras e audiodescrição para atender o público em geral. A programação do festival é totalmente gratuita.

A programação inclui dez curtas metragens, entre pernambucanos, paulistas, cariocas, gaúchos, além de um curta espanhol. O objetivo é de dar oportunidade para se discutir sobre o corpo, a sexualidade e a acessibilidade no cinema.

##RECOMENDA##

O filmes selecionados são: "Popoxexeca" (SP), de Ioanna Pappou e Ruth Steyer; "Yes, we fuck" (Espanha), de Antonio Centeno Ortiz e Raúl de la Morena; "Filme para poeta cego" (SP), de Gustavo Vinagre; "Sujo" (PE), de Anderson Almeida, Brenda Souza, Erlânia Nascimento, Everton Frederic Hermany e Sheila Pereira; "Eu queria ser arrebatada, amordaçada e nas minhas costas tatuada" (RJ), de Andy Malafaia; "Virgindade" (PE), de Chico Lacerda; "Um outro ensaio" (RJ), de Natara Ney; "Tubarão" (PE), de Leo Tabosa; "Messalina" (RS), de Cristiane Oliveira; e "Nova Dubai" (SP), de Gustavo Vinagre.

Tratando do tema sexualidade, a coordenadora do projeto explica que as obras que serão exibidas são de conteúdo erótico e não pornográfico. “A obra pode ser explícita e ainda assim ser erótica. Este é um tema delicado e ainda muito cercado de preconceitos, especialmente quando se trata da disponibilização dos recursos para as pessoas com deficiência, que por vezes, de forma equivocada, são infantilizadas ou vistas como seres assexuados”, ressaltou.

 

A oitava edição do festival Janela Internacional de Cinema do Recife inicia sua extensa programação no próximo dia 6 de novembro. Os realizadores Kleber Mendonça, Emilie Lesclaux e o coordenador do evento, Luís Fernando Moura, falaram à imprensa sobre  os 10 dias de programação que se dividirão entre os cinemas da Fundação, no Derby, do Museu, em Casa Forte e São Luiz, no centro da cidade. Este último vem como carro chefe desta edição, pois o festival marca o início das projeções no novo equipamento digital adquirido pela sala. Os ingressos já podem ser comprados através do site Eventick.

Serão 118 filmes de 21 países que ilustram o panorama contemporâneo e de clássicos da sétima arte no mundo. Além deles, palestras, oficinas e convidados nacionais e estrangeiros que se encontrarão e discutirão junto ao público o cinema e o fazer cinematográfico. Também haverá, como de costume, as mostras competitivas de curtas (nacionais e internacionais); de longas - na qual produções brasileiras e estrangeiras competem juntas dialogando num mesmo nível de qualidade e com a participação do filme pernambucano Boi Neon, de Gabriel Mascaro (vencedor dos festivais de Veneza e do Rio deste ano), que abre a programação no dia 6 de novembro no São Luiz; mostras especiais e cineclubes. 

##RECOMENDA##

Cine São Luiz

Um dos grandes destaques desta edição do Janela é a programação a ser realizada no Cinema São Luiz. A sala está com equipamento novo - um projetor digital Barco 23B 4K com capacidade de apresentar filmes em 3D, um servidor digital e novos processadores e amplificadores de som para formato Dolby 7.1 - que garantirá uma padronização da qualidade técnica e a democratização da projeção de filmes no formato digital. Para Kleber Mendonça, cineasta e um dos realizadores do Janela, este é o início de uma nova fase para o São Luiz: "O cinema vai ter acesso aos filmes que antes não tinha, ele estava sendo asfixiado pelo próprio mercado. A equipe do São Luiz esperou muitos anos por isso", disse. Ele também salientou que o Recife é umas das poucas cidades a manter uma sala como a do São Luiz: "É um equipamento muito valioso, o São Luiz pertence a todos nós".

Outra atividade importante do Janela é a mostra Gothic: the dark heart of film (Gótico: o coração sombrio do cinema), que exibirá uma seleção do gênero Gótico Britânico. Serão sete cópias restauradas de filmes do gênero fantástico. A mostra é uma parceria entre o festival e o British Film Institute (BFI), com apoio do British Council. Além disso, o festival vai debater o cinema de rua, os espaços de convívio nas cidades e os filmes feitos na rua com o programa Cinema de Rua.

Também haverá espaço para a produção originada a partir de movimentos e mobilizações sociais: o programa Ocupe Estelita: filmes de Ação vai exibir um apanhado de produções pernambucanas dos últimos cinco anos que usam o audiovisual como ferramenta de reação política. "É um cinema muito raivoso que tenta mudar algo tomando diversos caminhos. São filmes feitos com quase nenhum orçamento, mas que precisam ser feitos", afirmou o coordenador do festival, Luís fernando Moura. A programação completa pode ser conferida no site do Janela Interncaional de Cinema. 

Clássicos

Ainda dentro da temática do cinema de rua, a sexta edição do Clássicos do Janela traz uma seleção de 11 filmes em cópias novas no formato DCP (Digital Cinema Packing). entre os títulos estão A pequena loja de Horrores (1986), de Frank Oz; Um lobisomem americano em Londres (1981), de John Landis; Jackie Brown (1997), de Quentin Tarantino e Intriga Internacional (1959), de Alfred Hitchcock.

Atividades Formativas

O Janela Internacional de Cinema do Recife também aposta nas ações formativas dentro de sua programação. Este ano serão duas oficinas com aulas realizadas no Portomídia, no Bairro do Recife. A mestre em efeitos visuais caroline Pires, radicada em Londres, ministra atividade sobre efeitos visuais. O foco serão as ferramentas atuais para propor soluções no processo de criação de filmes de baixo orçamento. A vinda de Caroline também é fruto da parceria com o BFI. As aulas serão entre nos dias 12 e 13 de novembro e são gratuitas. 

Já a Oficina Super 8, com Ivan Cordeiro e os produtores Phil e Rhonda Vigeant (Los Angeles, EUA), celebra os 50 anos do formato. Na ementa, estão aulas teóricas sobre elementos básicos para trabalhar com filmes deste formato, tais como funções básicas da câmera e tipos de filmes existentes no mercado. A oficina conta com apoio da Kodak e terá o custo de R$ 120. As inscrições para ambas estão abertas até o dia 2 de novembro e podem ser feitas no site do festival. 

Serviço

VIII Janela Internacional de Cinema do Recife

de 6 a 15 de novembro

Cinema São Luiz (Rua da Aurora, 174 - Boa Vista)

R$ 4 e R$ 2

Cinema da Fundação (Rua Henrique Diasm 609 - Derby)

R$ 5

Cinema do Museu (Av. 17 de Agosto, 2187 - casa Forte)

R$ 7

Portomídia (Rua do Apolo 181 - Bairro do Recife)

Um novo circuito de salas de cinema, com programação focada nos filmes de arte, está prestes a se formar no Recife. A capital, cuja relação com a sétima arte não comercial é de dar inveja a outras cidades do Brasil, deve ganhar três espaços de exibição até o fim do próximo. “Acredito que em 2015 teremos o melhor cenário de distribuição de filmes que Recife já teve. A rede daqui será melhor do que a de cidades como Belo Horizonte e Salvador”, explica Paulo Cunha, professor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e responsável pela implantação de um cinema no campus da UFPE, na Cidade Universitária.

Paulo Cunha tem motivos para tanto otimismo. Se em 2014 a capital pernambucana acolhe apenas dois equipamentos culturais do tipo - o Cinema São Luiz, na Boa Vista, e o Cinema da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), no Derby -, a expectativa é que no ano que vem o Recife conte ao todo com cinco cinemas de arte. Além do Cinema da UFPE, na Cidade Universitária, as novidades são o Cinema do Museu, em Casa Forte, e o Cinema do Porto, no Bairro do Recife. Neste novo cenário, apenas a Zona Sul do Recife não será atendida diretamente por um cinema alternativo.

##RECOMENDA##

Sétima Arte no campus da universidade

O primeiro a ser instalado na Zona Oeste do Recife, o Cinema da UFPE é um projeto com mais de dois anos de existência e orçado em R$ 2 milhões. O equipamento será implantado num dos galpões do Centro de Convenções da UFPE, e a previsão é que seja inaugurado entre setembro e outubro deste ano. Além disso, a proposta é o valor das entradas ser abaixo do que cobram os cinemas comerciais.


De acordo com Paulo Cunha, o projeto já conta com a parte física, faltando apenas a instalação dos pisos, alguns ajustes na estrutura e a implantação dos equipamentos. “O prédio tem condições adequadas para receber um equipamento do porte, com boa altura, largura e tamanho e fundo da tela. O projeto surgiu de uma decisão, representada pelo reitor Anísio Brasileiro. A UFPE, que já ocupou um papel preponderante na cultura local, tem feito uma reformulação de suas políticas culturais”, ressalta o professor. 

O Cinema da UFPE contará com um café na entrada, equipamento de projeção DCP 4K, som Dolby 7.1, 230 poltronas e uma tela com 7m de largura. “O pé direito do Cine UFPE terá uma inclinação excelente, ou seja, as pessoas da frente não atrapalham as que estão atrás. Estamos também tendo cuidado com as questões de acessibilidade. Neste sentido, posso adiantar que teremos sessões com audiodescrição e sinalização em braile, entre outras coisas”, revela Paulo Cunha.

No que diz respeito à integração do equipamento neste novo circuito de cinema no Recife, a UFPE está em diálogo com outras instituições. “Já conversei tanto com o Luiz Joaquim como com o Kleber Mendonça, curadores do Cinema da Fundaj, para que possamos participar dos próximos festivais. Nada impede que façamos parte da Janela Internacional de Cinema, por exemplo. Mas também estamos em diálogo com o Governo do Estado, sobre o Cinema São Luiz, e com o Porto Digital, que vai implantar em breve uma sala do Portomídia. Futuramente, vamos conversar também com a Prefeitura de Olinda, a respeito do Cine Olinda”, explica o professor.

Ainda segundo o professor da UFPE, alguns detalhes da gestão do equipamento já foram resolvidos, mas ainda assim será necessário um investimento em profissionalização de mão de obra. “Teremos que realizar treinamento técnico de projeção, som, gestão financeira, cursos de curadoria. Vamos contratar curadores profissionais, mas também colocaremos pessoas novas para montar a programação. Vamos também treinar as pessoas daqui da universidade porque a mão de obra voltada para operacionalização de cinemas está bastante escassa”, adianta Cunha.

Cinema de arte em Casa Forte

Também integrante desta nova leva de cinemas no Recife, o Cinema do Museu, que está em construção do Museu do Homem do Nordeste, faz parte de uma iniciativa da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) para dar vazão ao Cinema da Fundaj, instalado no Derby. Orçada em R$ 950 mil e com recursos do Ministério da Cultura, a obra no bairro de Casa Forte envolve compra de equipamentos e readequação do auditório do Museu do Homem do Nordeste para receber a telona. 

Segundo Luiz Joaquim, responsável pelo Cinema da Fundaj ao lado de Kleber Mendonça Filho, a inauguração deste equipamento cultural é uma das prioridades da Fundação Joaquim Nabuco. “A gente quer acreditar que a inauguração será realizada entre novembro e dezembro deste ano. A ideia é que a sala seja uma referência, e não digo apenas a nível estadual, mas uma referência em todo o Brasil”, comenta Luiz Joaquim, dando pistas de que haverá de fato uma rede colaborativa entre os cinemas alternativos do Recife. “Extraoficialmente houve uma conversa preliminar entre a UFPE e a Diretoria de Memória, Educação e Arte (MECA) da Fundaj. Agora é aguardar que os termos de colaboração sejam assinados”, revela.

[@#video#@]

A sala terá 180 poltronas, projetor DCP 4k, som Douby 7.1, projetor 33mm e possivelmente um projetor 16mm. “A inclinação obedece a legislação para auditórios de cinema e a tela será um pouco maior que a sala do Derby, que tem 6,5m de largura e 2,80m de altura” explica o responsável pelo equipamento. A cabine de projeção conta com um detalhe especial, um vidro que transparece o trabalho do projecionista – profissão pouco conhecida pelo público em geral. 

O modelo de gestão do Cinema do Museu é um tema em estudo pela Fundaj, mas possivelmente será o mesmo em uso no Derby, onde uma terceirizada é responsável pela operacionalização do espaço. Em relação à programação, o diferencial deste equipamento é a exibição de trabalhos voltados à memória e história, o que não o impede de receber outros títulos. 

Cinema high tech no Bairro do Recife

Como parte da estruturação do Portomídia, o Porto Digital vai implantar o Cinema do Porto no 16° andar do Edifício Vasco Rodrigues, um dos prédios do parque tecnológico no Bairro do Recife. Segundo Francisco Saboya, presidente do Porto Digital, os investimentos giram em torno de R$ 1,5 milhão, com recursos do FINEP, Ministério da Ciência e Tecnologia, Ministério da Comunicação e Governo de Pernambuco. Além disso, a previsão é de que o espaço seja inaugurado no segundo semestre de 2015.

“Do nada ou do muito pouco criamos um circuito de cinema, excetuando a Zona Sul, que pra mim poderia ser atendida pelo Parque Dona Lindu. É transformar aquele teatro (Luiz Mendonça) em cinema para poder atender aquela região”, opina Saboya. “Estão acontecendo várias coisas que não envolvem ações do governo. Acho que a Prefeitura é moralmente obrigada a pegar um espaço como aquele e transformar em cinema”, conclui.

De acordo com o presidente do Porto Digital, a experiência de uso híbrido de equipamentos culturais já deu bons resultados. “O Teatro Ribeira, por exemplo, funcionava como cinema de arte durante boa parte da década de 90. Era onde se via filmes que não estavam no circuito comercial”, pontua Saboya. Segundo ele, o Cinema do Porto terá uso híbrido e poderá também ser utilizado como auditório. “Vamos utilizar a experiência do Teatro Ribeira aqui. Será definido posteriormente como será este calendário”, explica.

Da parte técnica, já está certo que o espaço terá 185 poltronas e um projetor DCP 4k. Em relação ao som, o Porto Digital contratou um consultor para saber qual o melhor equipamento a ser adquirido. O tamanho da tela também é outro detalhe que será definido posteriormente. Seguindo a linha das iniciativas do Porto Digital, não haverá venda física de ingressos. “A entrada será comprada através de um sistema eletrônico, por um site ou aplicativo”, revela Saboya.

[@#podcast#@]

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

E o Cinema do Porto também vai buscar um diálogo com as outras novas salas de cinema não comerciais. “Já que o Recife passa a ter cinco cinemas, eles precisam conversar. O que eu vejo no mapa é que teremos um circuito de cinema que atende metade da cidade, faltando a Zona Sul. Vamos buscar a integração com as demais salas e nos esforçar pra ter um diálogo com a Fundaj, com a UFPE, com o Governo do Estado, para criar um circuito que compartilhe de uma programação minimamente consensuada”, comenta o presidente do Porto Digital.

No que diz respeito à profissionalização neste campo, o Portomídia continuará investindo em pós-produção. “Não vamos investir em operação. Uma coisa é ser um iluminador, e outra coisa é ser um corretor de cor. Nossos cursos são realmente muito avançados. Este é o papel que o Porto Digital trouxe pra si. Trazer coisas mais sofisticadas para ajudar a puxar o setor para cima. Em novembro, por exemplo, começamos a implantar um estúdio de produção que atenderá quatro áreas: Cinema e televisão, música (gravação), stop motion e motion capture”, conclui Saboya.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando