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O Afoxé Filhos de Gandhi, tradicional bloco de embalo do Rio de Janeiro, celebra 70 anos de existência com várias atividades programadas para esta quinta-feira (27).

Por conta da pandemia de Covid-19, o bloco teve suas atividades interrompidas, mas a festa vai agitar o Rio com eventos que prometem encantar os amantes da cultura afro-brasileira, a partir das 14h, na sede do Museu de História e Cultura Afrobrasileira (Muchab), no bairro da Gamboa, zona portuária da cidade.

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O bairro é um tradicional centro da cultura afro-brasileira, por causa da chegada de navios trazendo escravos que desembarcavam no porto do Rio, conhecido como Pequena África.

O Afoxé Filhos de Gandhi foi inspirado no Ijexá Filhos de Gandhy, bloco carnavalesco criado dois anos antes em Salvador e que se apresentava recreativamente tocando o ijexá, cantando em iorubá e dançando coreografias dos orixás. O termo afoxé foi adotado em alusão às saídas religiosas onde filhos de santo dispostos em cortejo depositavam oferendas no mar, rios e matas, sendo o bloco também chamado de candomblé de rua.

Seus integrantes moravam majoritariamente em bairros afastados da área central da cidade, eram das camadas populares e trabalhavam como autônomos ou prestadores de serviços. Era através da articulação de suas casas de candomblé que eles movimentavam uma intensa troca de dádivas com orixás, governantes, comerciantes, movimentos sociais e a população em geral.

Depois de passar anos sem sede social, usando o espaço de outras agremiações, em 1997 a diretoria passou a ocupar um velho casarão abandonado na rua Camerino, sopé do Morro da Conceição, na região central da cidade.

Sem telhado, com vegetação alta e lotado de entulho, os integrantes do Gandhi limparam o terreno, pintaram as paredes e afixaram uma placa de identificação na fachada. No interior, abrigavam atabaques, vasos de plantas, bichos de estimação, roupas, mesas e cadeiras. Ali, eles participavam de atividades religiosas e recreativas. O sobrado se tornou um espaço habitado por humanos, orixás, plantas, animais e objetos.

Documentário

Para marcar a festa, o projeto apresenta um documentário que conta a trajetória da agremiação, incluindo eventos marcantes como a Lavagem do Monumento de Zumbi dos Palmares, o Balaio das Yabás, o Dia Nacional do Samba e a Procissão de Yemanjá, entre outros.

Também foram realizadas pesquisas nos arquivos públicos e privados da cidade para reunir todo tipo de material referente ao bloco no passado. O objetivo é transformar o site da instituição em um verdadeiro acervo da memória dos Filhos de Gandhi, disponibilizando informações e conteúdos históricos para o público.

Dentre as principais ações do projeto, destacam-se a exibição do longa-metragem que conta a história do bloco, a modernização do site com a inclusão dos materiais de arquivo e a realização de quatro apresentações presenciais no Museu de História e Cultura Afrobrasileira.

A apresentação final será precedida por uma mesa de debate que discutirá a importância dos blocos de embalo no carnaval carioca. A mesa de debate e a apresentação serão registradas em vídeo e disponibilizadas no YouTube. A programação dos eventos paralelos já está definida e promete atrair uma multidão de foliões e apreciadores da cultura afro-brasileira.

A idealização do projeto é do diretor Rodrigo Moraes que, nos últimos anos, realizou diversos trabalhos relacionados com a cultura popular, com especial atenção à zona portuária do Rio de Janeiro.

O cineasta lançou no ano passado o longa-metragem Okutá Ió em um evento que também contou com uma exposição de fotografias do diretor e do fotógrafo do Morro da Providência, Maurício Hora.

Em 2023, a partir de material extra do documentário lançado em 2022, ele idealizou o filme inédito sobre o grupo de Afoxé mais antigo do Rio, o Afoxé Filhos de Gandhi – 70 anos de carnaval. A celebração dos 70 anos dos Filhos de Gandhi promete resgatar a memória dessa agremiação tão importante para a cultura carioca.

Com uma programação diversificada e envolvente, os eventos paralelos garantem momentos de muita música, dança, devoção e reflexão sobre a contribuição dos blocos de embalo para o carnaval carioca. A cidade se prepara para viver uma experiência repleta de emoção ao som dos tambores do afoxé.

Filme

O diretor Rodrigo Moraes explica que o filme traz como novidade a abordagem de eventos do bloco que vão além do carnaval. "O que eu acho legal é que a gente gravou os Filhos de Gandhi em diversos outros eventos que acontecem na região portuária que não são eventos exatamente do Gandhi, mas que o Gandhi em forma de parceria estava junto, como o Balaio das Yobás, que ocorre em dezembro em homenagem a Oxum, esse seria um exemplo. A gente gravou também a Feijoada do Gandhi, que é uma coisa mais interna, para saber como é uma feijoada, como é uma festa interna do bloco", argumenta. 

O Muchab situa-se na rua Pedro Ernesto, 80, na Gamboa. A festa começa com a apresentação do novo site do bloco e da estreia do documentário Afoxé Filhos de Gandhi – 70 anos de carnaval, com um debate que terá tradução simultânea em libras. Em seguida, haverá apresentação do bloco, com a degustação de cachaça com rapadura durante um coquetel.

Os dias que precederam a data natalícia do maior jogador da história do Flamengo impuseram ao senhor Arthur Antunes Coimbra, o Zico, um fôlego de garoto. Foi tema do bloco Fla-Master em pleno carnaval carioca, ganhou camisa temática do time do coração e ainda teve a carreira passada em revista no telão do Maracanã, antes da final da Recopa Sul-Americana, contra o Independiente del Valle.

A chegada ao clube dos setentões, no entanto, é um divisor de águas na vida pessoal do ex-atleta. Há um ano, ele foi submetido a uma cirurgia de prótese no quadril e, por algum tempo, precisou ficar preso às muletas nesta fase de recuperação. Atualmente, além de voltar a aprontar das suas nas peladas com os amigos, o ex-camisa dez tem se mostrado inquieto nas atividades profissionais: é apresentador de um programa de entrevistas na TV, roda o País para divulgar o livro que conta a história dos seus gols, atua como palestrante, visita as franquias das escolinhas que carregam o seu nome e ainda administra um canal no Youtube com mais de um milhão de seguidores.

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Thiago Coimbra, 40 anos, caçula de uma família de três irmãos, falou do ano difícil que toda a família passou em 2022 e festeja a volta por cima que o pai deu em mais um exemplo de força de vontade. "Deu susto na gente com o problema do quadril né. Ele estava muito triste por causa do problema, mas se dedicou como nunca para conseguir melhorar. Agora, chega aos 70 anos como um vovô-garoto. Muito lúcido e cheio de energia. Poder voltar a jogar as peladas já faz um bem danado", afirmou o filho mais novo ao Estadão.

O episódio causou tanta consternação à época, que o próprio Zico se apressou em postar um vídeo nas redes sociais, logo após o procedimento cirúrgico. Com o auxílio de muletas, ele falou da necessidade do descanso e adiantou que tudo estava correndo dentro do previsto. "Está tudo bem, eu fiz a cirurgia do quadril, coloquei a prótese, e agora vou ficar um pouquinho de molho. Recuperar bem, fazer uma boa fisioterapia para voltar zerado. Obrigado a todos pelo carinho e pelas mensagens", afirmou o jogador, na ocasião, pelas redes sociais.

Ídolo maior de um clube que neste ano só vem colecionando decepções nos gramados, Zico marcou presença na final da Recopa Sul-Americana. Se o final foi melancólico com a perda de mais um título, antes de a bola rolar o ambiente foi de homenagens. Diante de um público superior aos 71 mil torcedores, o ex-jogador teve o seu coração testado ao ser exaltado pelo presidente Rodolfo Landim. No telão, lances do atleta embalaram os sonhos de muitos rubro-negros. "Só tenho a agradecer por tudo que aconteceu na minha vida, ao Flamengo por ter aberto as portas para mim e pela oportunidade de ter grandes conquistas pelo meu clube de coração. O meu muito obrigado", afirmou o Galinho.

Mandatário do CFZ, Thiago Coimbra testemunhou, em pleno sábado de carnaval, mais homenagens a seu pai. Idealizador da iniciativa, o ex-jogador Adílio comandou um trio elétrico onde integrantes do bloco da Fla-Master festejaram os 70 anos de Zico. Artistas como Dudu Nobre e Neguinho da Beija-Flor, engrossaram a turma de foliões que saudaram a proximidade do aniversário do ex-camisa dez.

Em foto ao lado do ex-companheiro Júnior, Zico agradeceu nas redes sociais pela festa. "Obrigado pela presença de tantas pessoas importantes na minha vida. Amigos da vida, da bola e da música", disse em postagem.

Homenagens prestadas, e com a saúde física em dia, o que o ano de 2023 pode esperar de Zico é muita atividade. E quem adianta isso é o próprio Thiago Coimbra. "Meu pai ainda tem um contrato com o Kashima Antlers e viaja duas vezes por ano ao Japão para cumprir as obrigações de marketing".

No Brasil, os compromissos não param de surgir. Um dos projetos recentes que mostram a faceta de homem de mídia é realizado na sede do clube do CFZ, localizado no Recreio dos Bandeirantes, na zona oeste do Rio. Ali, em um espaço chamado "Bar do Galinho", Zico vem trazendo profissionais do futebol desde outubro do ano passado para participar da "Resenha do Galinho".

Acostumado a comandar entrevistas em seu canal do Youtube, Zico falou desse seu novo desafio. "Não é tão difícil. Tenho muita experiência nesses papos. Já fiz vários programas parecidos. É uma resenha, é falar de futebol. Fico feliz também por ter muita receptividade das pessoas que convido. Ideia é sempre deixar o entrevistado à vontade", disse Zico.

A chegada de 2023 vem servindo também para tirar o Galinho de Quintino de casa para apresentar ao Brasil, o seu currículo de artilheiro ao longo da carreira. O livro traz detalhes históricos e enumera todos os 826 gols marcados na escolinha, no juvenil e no profissional, além de trazer informações e estatísticas do ex-meia.

HERDEIRO DA FAMÍLIA

Idealizador de um evento que já faz parte do calendário esportivo do Rio de Janeiro, o "Jogo das Estrelas" caminha para sua 19ª edição. Com o intuito de angariar fundos e mantimentos para entidades beneficentes, a reunião de jogadores, ex-atletas e artistas sempre chamou a atenção do público para as partidas com caráter festivo no fim do ano.

Na última edição, no entanto, um adolescente de 14 anos acabou roubando a cena ao marcar dois belos gols no Maracanã. Neto de Zico, o canhoto Felipe ganhou elogios do avô e fez despertar nos torcedores a possibilidade de uma continuidade da dinastia Coimbra nos gramados em um futuro próximo.

Thiago Coimbra, tio de Felipe, falou da relação do avô Zico com o neto. "Ele agora procura aproveitar ao máximo o tempo que tem para ficar com os filhos e netos. E o carinho é igual para todos. Quando era jogador, ele não podia estar tão presente, então, isso pode até ser uma espécie de compensação", disse.

Sobre a expectativa em cima do que o menino apresentou no Maracanã, Thiago falou que Zico não coloca nenhum tipo de pressão. No entanto, antes do jogo festivo, fez questão de fazer um treininho com o neto. "Ah, ele ficou muito feliz com os dois gols né. Comemorou muito e até bateu uma bola antes do jogo com ele. Mas a preocupação agora é mesmo a de avô. É curtir bastante os netos e deixar as coisas acontecerem", encerrou Thiago.

O Atelier Coletivo está completando 70 anos de arte e resistência. Para celebrar a história do movimento, influenciada pelo escultor Abelardo da Hora, o Museu de Arte Moderna Aloisio Magalhães (MAMAM) vai abrir suas portas para um evento especial. Nos dias 15 e 16 de setembro, o espaço exaltará a importância do modernismo por meio de seminário.

Abordando o tema 70 anos do Atelier Coletivo: Memória e Mmaginação da Arte Pernambucana, a conferência terá mesas redondas para debates. Daniel da Hora, neto de Abelardo, e o pintor José Claudio são alguns dos nomes que irão discutir a importância do movimento. As pessoas que desejarem comparecer à cerimônia deverão se inscrever através de um link disponível no perfil do Instagram do museu.

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O evento é uma realização do REC Cultural, em parceria com o Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães (MAMAM), com a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab) e Universidade Federal do Agreste de Pernambuco (UFAPE).

Programação:

15 de setembro

Abertura: Casa, oficina e escola: Memórias do Atelier Coletivo

Das 10h às 12h

Convidado: José Claudio

Mediação: Júlio Cavani – Autor da biografia José Cláudio: Aventuras à Mão Livre

Mesa 1

Entre o individual e o coletivo: As experimentações artísticas no Atelier Coletivo

Das 14h às 17h

Palestrantes: Flávio Weinstein (UFPE), Laura Alves de Sousa (UFPE), Raissa Alves Colaço Paz (UFRPE)

16 de setembro

Mesa 2

A Audácia do Recife: Engajamento, modernismo e interpretação da cultura brasileira

Das 9h30 às 12h30

Palestrantes: Daniel da Hora (UFPB), José Brito (UFAPE), Paulo Marcondes (UFPE)

Mesa 3

O Atelier Coletivo e suas ressonâncias: Os ateliês coletivos da contemporaneidade

Das 14h às 17h30

Palestrantes: Joana D´Arc (UNILAB), Maurício Castro, Iara Izidoro (Coletivo Carni)

Serviço

Seminário 70 anos do Atelier Coletivo: Memória e imaginação da arte Pernambucana

15 e 16 de setembro | Das 9h às 17h30

Museu de Arte Moderna Aloisio Magalhães (MAMAM) - Rua da Aurora, nº 265, Boa Vista

Cem salvas de canhão ressoaram em Londres nesta segunda-feira (7), diante de uma multidão de curiosos, em homenagem à rainha Elizabeth II, para comemorar seus 70 anos no trono britânico.

Ao meio-dia, a King's Troop Royal Horse Artillery - ou Tropa Real de Artilharia a Cavalo do Rei, unidade militar que leva o nome do pai da soberana, falecido rei George VI - disparou 41 tiros de canhão no Green Park, perto do Palácio de Buckingham, diante de centenas de pessoas.

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Uma hora depois, na famosa Torre de Londres, onde estão guardadas as joias da coroa, mais 62 salvas foram disparadas.

As salvas reais costumam ser compostas de 21 disparos, subindo para 41, se for de um parque, ou da residência real. Quando a salva é executada de um monumento na capital, como é o caso da Torre de Londres, passam a ser 62 tiros de canhão, ou seja, 41 somados a outros 21.

A cerimônia foi realizada um dia depois do aniversário, em 6 de fevereiro, da ascensão de Elizabeth II ao trono. No domingo, em uma mensagem transmitida por ocasião de seu Jubileu de Platina, a soberana, de 95 anos, renovou seu compromisso de servir ao povo britânico.

Ela também expressou seu desejo de que, após sua morte, sua nora Camilla, esposa do príncipe Charles, torne-se rainha consorte.

Elizabeth II subiu ao trono aos 25 anos, em 6 de fevereiro de 1952, no mesmo dia em que seu pai faleceu de câncer de pulmão, aos 56.

Para celebrar seu Jubileu de Platina - 70 anos de reinado -, estão previstos quatro dias de festejos: de 2 de junho (dia de sua coroação, em 1953) a 5 de junho, que incluirá um desfile militar, um grande concerto e milhares de almoços populares.

Pompa, esplendor e um concurso de sobremesas protagonizarão as festividades, previstas para 2 a 5 de junho, para celebrar o jubileu de platina, ou seja, os 70 anos de reinado, de Elizabeth II, anunciou o Palácio de Buckingham nesta segunda-feira (10).

Elizabeth Alexandra Mary Windsor foi nomeada rainha em 6 de fevereiro de 1952, com apenas 25 anos, após a morte de seu pai George VI.

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Nesta data de 2022, a soberana de 95 anos se tornará a primeira monarca britânica a alcançar os 70 anos de reinado, agora à frente de 15 países da Commonwealth, depois que Barbados se declarou república em novembro.

Para celebrar a ocasião, o Palácio de Buckingham anunciou quatro dias de festas que começarão em 2 de junho, aniversário da coroação de Elizabeth II em 1953 na Abadia de Westminster, na primeira e até agora única cerimônia deste tipo televisionada no Reino Unido.

Entre as iniciativas anunciadas há duas que buscam marcar este dia histórico na memória.

Uma delas, nomeada "Jubilee Green Canopy", permitirá plantar 60.000 árvores em todo o país em 2022.

A outra consistirá em um concurso nacional, aberto a todos os profissionais e fãs de confeitarias maiores de oito anos, "para criar uma nova sobremesa dedicada à rainha".

Os cinco finalistas vão elaborar sua receita para um júri, que contará com o chefe de cozinha do palácio.

A receita ganhadora será disponibilizada ao público para ser reproduzida em festas de bairro e percorrer "as gerações futuras".

Com essa celebração pomposa, a monarquia britânica, recentemente ofuscada pela degradação da saúde da monarca, que soma-se a vários escândalos dentro da família real, espera gerar notícias positivas e melhorar sua imagem.

Lançando um fim de semana de quatro dias, com quinta e sexta-feira declarados feriados para a ocasião, as celebrações começarão com um desfile pelo centro de Londres.

Mais de 1.000 soldados, cavalos e músicos marcharão no tradicional Trooping the Colour, que costuma comemorar anualmente o aniversário da rainha, mas não é realizado desde o início da pandemia após ser cancelado em 2020 e 2021.

Depois, perpetuando uma tradição centenar, 1.500 povoados e cidades do país, os territórios ultramarinos e os países da Commonwealth acenderão um 'caldeirão' para celebrar o jubileu.

Em 3 de junho acontecerá uma cerimônia religiosa na Catedral St Paul de Londres.

No dia seguinte, o Palácio de Buckingham receberá um grande show no qual participarão "as maiores estrelas do mundo para celebrar alguns dos momentos mais importantes do reinado".

E em 5 de junho estão previstas mais de 200.000 "festas de bairro" organizadas por voluntários em todo o país.

As festividades serão encerradas com um grande desfile em Londres que contará com "teatro, circo, música e arte de rua".

A agremiação carnavalesca Elefante de Olinda anunciou sua camisa para 2022, ano em que comemora 70 anos de fundação. As vendas se iniciam neste sábado (20), já na sede do bloco e chegam em breve nos pontos de venda licenciados. O valor é de R$ 45 reais e os tamanhos disponíveis vão de PP ao XXG. Com o vermelho predominante, a camisa foi desenvolvida pelo designer Julio Klenker. Confira os detalhes:

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Com a chegada de sete mil doses de imunizantes para o município,  a Secretaria de Saúde do Paulista inicia a vacinação de idosos com idade a partir de 70 anos, na próxima terça (23). A imunização ocorrerá em sete pontos e é necessário fazer um agendamento prévio, através da internet.

Para atender a essa faixa da população, o município dispõe de sete mil doses da vacina CoronaVac, recebidas no último sábado (20). A vacinação acontece em sete pontos diferentes, no horário das 8h às 13h. 

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O agendamento dos idosos pode ser feito através do site www.agendamentovacinapaulista.com.br. Aqueles que tiverem mobilidade reduzida precisam que algum responsável se dirija a Unidade Básica de Saúde solicitando imunização domiciliar. A solicitação também pode ser feita através de um Agente Comunitário de Saúde.

Pontos de vacinação

Policlínica Adolfo Speck

R. Mimoso, 35, Artur Lundgren I.

Pátio da Igreja Nossa Senhora do Ó

Av. Dr. Cláudio José Gueiros Leite, 7113 - Nossa Sra. do Ó

Praça  João  Pessoa

Centro de Paulista

Clube Municipal do Nobre

R. do Nobre, s/n - Nobre, Paulista

Centro Administrativo

Av. Prefeito Geraldo Pinho Alves, 222, Maranguape I

USF Ana Nery

Rua José Pereira de Amorim, 120 - Maria Farinha

Clube Municipal de Paratibe

Rua Doutor José Mariano, sn - Paratibe

 

 

De uns anos para cá, Ozzy Osbourne tem estado com a saúde debilitada. O líder do Black Sabbath, aos 70 anos de idade, já sofreu com a bronquite e, mais recentemente, caiu em casa, teve que operar o pescoço e ainda cancelar o restante de uma turnê que estava realizando ao lado de sua banda. Agora, em entrevista para a Rolling Stone, o músico abriu o jogo sobre sua recuperação, após os recentes acontecimentos:

- Pelos primeiros, digamos, quatro meses, eu estava em absoluta agonia. Eu estava agonizando além de qualquer coisa que eu já tenha experienciado antes em minha vida. Foi horrível. Estou fazendo aulas de fisioterapia e terapia ocupacional, mas o progresso é muito lento. Eles dizem que vai demorar pelo menos um ano. Estou torcendo para estar bem e começar em janeiro [mês em que a nova turnê se inicia]. Estou realmente com os meus dedos cruzados.

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Da última vez em que esteve internado no hospital, justamente para operar o pescoço e a coluna, Ozzy passou por dificuldades:

- Não posso descrever para você a sensação de desamparo que tive. Eu tive que usar [um andador] para fazer xixi. Eu tive que ter enfermeiros, dia e noite. Só de estar no hospital já é o suficiente para te deixar louco. Eu agradeço a Deus por não ter ficado paralisado quando sofri o acidente. Eu não estaria aqui agora. Eu teria pulado do telhado - ou caído do telhado, o que seja.

O músico percebe que sua recuperação está mais lenta quando não consegue mais fazer exercícios físicos por muito mais tempo. Antes, ele praticava em uma máquina de elíptico por uma ou duas horas, mas agora só consegue, no máximo, por meia hora. Além disso, Ozzy percebeu que está com coágulos de sangue na perna e que agora o cuidado tem que ser redobrado, para que ele não se machuque:

- É assustador... Dos 40 [anos de idade] para os 70 foi ok e de repente você chega aos 70 e tudo desmoronou em mim.

Além disso, acrescentou:

- Eu não gosto de estar na cama por mais de um dia e tem durado seis meses. Então você pode imaginar como a minha cabeça está agora, disse, informando que tem assistido muitos programas na televisão e até mesmo se tornou viciado em documentários sobre extraterrestres!

Por fim, agradece o apoio de sua esposa, Sharon Osbourne, e seus filhos:

- São em tempos como esse que a família é importante, eu presumo.

Nesta segunda (10) a Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH), documento-norma que norteia os direitos humanos básicos elaborados por diferentes países e adotado pela Organização das Nações Unidas (ONU), completa 70 anos. Para celebrar a data, um grupo de artistas visuais do Recife, do coletivo Mutirão, desenvolveu um projeto no qual os 30 artigos da DUDH são ilustrados em uma ação que pretende divulgá-los ao grande público de maneira mais leve e acessível. O lançamento de um livro contendo todas as ilustrações será na próxima quinta (13), no Bairro do Recife.

O Mutirão nasceu em 2016, idealizado por Celso Hartkopf e Raul Souza. Para este projeto que celebra os 70 anos da DUDH, produzido em parceria com a Revista Continente, o coletivo convidou 30 ilustradores da capital pernambucana e sorteou entre cada um deles um dos artigos da Declaração. A ideia era disseminar o instrumento que apregoa direitos básicos dos cidadãos de todo o mundo - como o direito à liberdade de expressão, à liberdade e à vida, por exemplo - de maneira direta se valendo do poder da imagem e da diversidade de linguagens estéticas dos diferentes artistas.

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As ilustrações foram publicadas no Instagram do Mutirão e em um site; nos quais as obras são seguidas do direito a qual se refere escrito por extenso. Em seu perfil pessoal, Celso, que ilustrou o 24º direito (ao repouso e lazer), comemorou o trabalho: "Estou muito emocionado de ver esse projeto finalmente ganhando o mundo". Os demais artistas que integraram o projeto foram Catarina Dee Jah, Silvano Mello, João Lin, Raul Luna, Clara Moreira, Eduardo Nóbrega, Clara Nogueira, Raul Souza, Hana Luzia, Felipe Vaz, Simone Mendes, Guilherme Moraes, Laura Pascoal, Raoni Assis, Joana Liberal, Isabella Alves, Biarritzzz, Maurício Nunes, Wictor Outro, Ianah, Thales Molina, Clara Simas, Bia Melo, Roger Vieira, Isabela Stampanoni, Priscila Lins, Marília Feldhues, Rodrigo Gafa e Mascaro.

Serviço

Lançamento do catálogo de ilustrações do Mutirão sobre a DUDH

Quinta (13) | 19h

Apolo 235 (Rua do Apolo, 235 - Bairro do Recife)

Gratuito

Raimundo Carrero, um dos mais respeitados escritores brasileiros, será homenageado com uma exposição que celebra seus 70 anos de vida. A abertura acontece nesta terça-feira (13), a partir das 20h, no Museu do Estado de Pernambuco – MEPE.  

A mostra irá ocupar a sala da galeria Lula Cardoso Ayres, e será dividida em quatro espaços: Beleza, Loucura, Paixão e Fé. Os visitantes poderão conferir fotos, vídeos e objetos pessoais do autor, além de participar de oficinas, leituras e debates com escritores.

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O evento conta ainda com uma programação pedagógica, na qual estudantes do ensino médio de escolas públicas estaduais e municipais, farão leituras de obras do artista.

O aniversariante irá participar ativamente de todo o projeto e autografa o livro “Condenados à vida” na abertura, terça-feira(13), e no encerramento, no domingo(16) de dezembro. O evento é gratuito, aberto ao público, e as visitações começam a partir da quarta-feira(14).

Serviço

Exposição Condenados à Vida - 70 anos de Raimundo Carrero

Quando:Terça-feira(13), a partir das 20h, visitação a

Onde: Museu do Estado de Pernambuco - MEPE, localizado na Av. Rui Barbosa, 960, Graças

 

Depois da Ralph Lauren, que festejou seus 50 anos na sexta-feira, a casa francesa Longchamp comemorou neste sábado seus 70 anos com um desfile inédito na Semana de Moda de Nova York, para marcar suas ambições no prêt-à-porter dos Estados Unidos.

Kate Moss, que foi embaixadora da Longchamp durante oito anos, e Kendall Jenner, a nova cara da marca de luxo, estiveram na primeira fila desta iniciativa da companhia familiar, que até agora se limitava a organizar desfiles para sua própria rede.

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A diretora artística, Sophie Delafontaine, neta do fundador, buscou aliar "espírito californiano e elegância francesa".

Entre as 40 modelos sobressaiu a disputada Kaia Gerber, de 17 anos, filha de Cindy Crawford.

Longchamp, que ficou famosa com sua bolsa Pliage de náilon, lançada nos anos 1970, começou a se interessar pelo prêt-à-porter e pelos calçados há 10 anos, lembrou seu diretor-geral, Jean Cassegrain, neto do fundador.

"Foi necessário implementar uma cadeia de provedores (...), ampliar os comércios (...). Somos uma casa familiar, independente, fizemos isso no nosso ritmo", afirmou. "Só nos faltava o desfile".

A marca escolheu Nova York para destacar seu "lado cosmopolita", embora a maior parte de suas vendas e de seus 1.500 locais estejam na Europa, disse Cassegrain.

Em comemoração aos 70 anos de funcionamento, a Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) promove uma programação especial que se inicia neste sábado (21). Entre as ações estão exibições de filmes e exposição.

O primeiro dia do evento contará com uma sessão da produção Veneza Americana no Cinema Museu, Campus Gilberto Freyre, localizado no bairro de Casa Forte, Zona Norte da cidade. O longa contém registros raros da cidade do Recife na década de 1920. O filme terá audiodescrição e música ao vivo com o cantor e compositor Alex Mono.

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No mesmo dia, às 17h30, haverá a inauguração da Sala Mauro Mota, no mesmo campus, com a exposição 'Um real, um real, uma real expressão'. A instalação é formada por objetos antigos ligados à atividade ambulante e fotografias das décadas de 1960, 1970 e dos dias atuais.

“A Fundaj tem muito a contribuir para a sociedade. É necessário que a gente entregue um ano de comemoração para mostrar o que o Muhne e o Cinema têm, o que a Editora Massangana, os funcionários e pesquisadores oferecem”, afirma a presidente da Fundaj Ivete Lacerda.

Na próxima terça-feira (24), haverá uma solenidade, a partir das 9 h, na Sala Gilberto Freyre. Na ocasião o bisneto de Joaquim Nabuco, Pedro Nabuco, repassará à instituição o demais itens do acervo do abolicionista.

Neste mesmo dia, às 15h, no Campus Ulysses Pernambucano, no Derby, será aberta pelo Centro de Estudos da História Brasileira (Cehibra) e pela Biblioteca Central Blanche Knopf a mostra de publicações sobre a Fundaj e seu acervo ao longo dos 70 anos. Além disso, a Coordenação de Artes da Fundaj (COART) exibirá trabalhos pertencentes à coleção de videoarte da Casa, formada por mais de 150 títulos nacionais e internacionais.

Serviço

70 anos da Fundação Joaquim Nabuco

Sábado (21) a Terça (24)

Cinema Museu (Av. Dezessete de Agosto, 2187, Casa Forte)

Fundação Joaquim Nabuco (R. Henrique Dias, 609, Derby)

Israel se prepara para festejar seu 70º aniversário, exibindo sua potência militar e seu improvável sucesso econômico frente às ameaças regionais renovadas e às incertezas domésticas.

Depois do recolhimento, desde terça-feira, em memória de seus compatriotas mortos a serviço do país, ou em atentados, os israelenses se dedicam até a noite de quinta-feira às celebrações que marcam a criação de seu Estado proclamado em 14 de maio de 1948. A data é festejada agora em função do calendário hebraico.

Em meio aos preparativos, Israel vive sob o espectro de um ataque do Irã, seu inimigo ferrenho.

O medo de um atentado, nos moldes da ofensiva surpresa de uma coalizão árabe durante as celebrações do Yom Kippour (Dia do Perdão) em 1973, foi aventado após um ataque lançado em 9 de abril contra uma base aérea na Síria. O governo Bashar al-Assad e seus aliados Rússia e Irã responsabilizam Israel pelo ataque.

"O ataque do regime sionista na Síria não ficará sem resposta", declarou Ali Akbar Velayati, conselheiro do guia supremo iraniano, aiatolá Ali Khamenei, depois que sete iranianos morreram no episódio.

Desde o início da guerra na Síria, em 2011, dezenas de ataques remotos a esse país têm sido atribuídos a Israel, que não confirma, mas também não nega sua autoria.

Esses atos têm como alvo posições sírias e arsenais do Hezbollah libanês, grupo que também atua militarmente no conflito ao lado de Assad, assim como Moscou e Teerã.

- Os 'conselhos' de Lieberman -

Em fevereiro, Israel admitiu pela primeira vez ter atingido alvos iranianos, após a intrusão de um "drone" do inimigo em seu espaço aéreo. Foi a primeira confrontação abertamente declarada entre Israel e Irã na Síria.

Israel insiste em que não permitirá a Teerã se entranhar militarmente na Síria.

Nesta quarta-feira (18), jornais israelenses publicavam matérias sobre elementos específicos da presença, na Síria, dos Guarda Revolucionária, unidade de elite iraniana.

A publicação combinada de imagens de satélite de bases aéreas e de aparelhos civis suspeitos de conterem armas, assim como mapas e até nomes de autoridades militares iranianas, representa um alerta, de acordo com analistas militares: Israel sabe onde e quem retaliar, se necessário.

Por precaução, o Exército decidiu não enviar caças F-15 para as manobras previstas para acontecerem em maio nos Estados Unidos.

Sem evocar uma ameaça iraniana imediata, o ministro da Defesa, Avigdor Lieberman, advertiu: "não procuramos problema", mas "aconselho nossos vizinhos ao norte (Líbano e Síria) e ao sul (Faixa de Gaza) a levarem seriamente em consideração" a determinação de autodefesa de Israel.

"Com a ajuda de Deus, esse Estado continuará a existir por 7.000 anos. Os que querem nos matar não vencerão", frisou o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.

- A busca de um lar -

Para Israel, o festejo por seu 70º aniversário é a data para - nas palavras de Netanyahu - "construir o escudo e pegar a espada em mãos", celebrar o "milagre" de sua existência, sua força militar, a prosperidade da "nação start-up" e seu modelo democrático.

Com mais de 8,8 milhões de habitantes, a população se decuplicou desde 1948, segundo estatísticas oficiais. O crescimento atingiu 4,1% no quarto trimestre de 2017, e o país reivindica uma dúzia de Prêmios Nobel.

Israel registra, porém, os maiores índices de desigualdade entre os países desenvolvidos, e o futuro de seu premiê, envolvido em escândalos de corrupção, é incerto.

Para além de Egito e Jordânia e apesar dos sinais de convergência, Israel nunca estabeleceu a paz com seus vizinhos árabes. Uma solução para o conflito entre israelenses e palestinos nunca pareceu tão distante.

O aniversário de Israel coincide com "a Marcha do Retorno", um movimento organizado desde 30 de março na Faixa de Gaza,território palestino sujeito do bloco israelense. Após quase três semanas de episódios violentos ao longo da fronteira que deixaram 34 palestinos mortos, novas manifestações são esperadas para esta sexta (20).

"Israel foi estabelecida para que o povo judeu, que nunca se sentiu em casa em parte alguma do mundo, tenha, enfim, um lar", declarou o escritor David Grossman, em uma cerimônia na terça à noite em uma Tel-Aviv agitada pelos militantes de direita que protestam contra a presença de famílias palestinas.

"Hoje, após 70 anos de conquistas impressionantes em tantas áreas, Israel, com toda sua força, é, talvez, uma fortaleza. Mas ainda não é um lar. Os israelenses nunca terão um lar, enquanto os palestinos não tiverem o seu", vaticinou.

Para celebrar os 70º aniversário de casamento da rainha Elizabeth II e do príncipe Philip, um novo retrato do casal foi divulgado neste domingo (19) em todo o mundo.

O casal celebrará a data nesta segunda-feira (20). A expectativa é que ocorra um jantar particular na companhia da família e de amigos no Castelo de Windsor.

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O retrato do fotógrafo britânico Matt Holyoak foi feito no início de novembro. Nele o casal aparece sorridente, um ao lado do outro, ladeado pelas pinturas de Thomas Gainsborough do rei George III e da rainha Charlotte, de 1781.

Os sinos da Abadia de Westminster, o templo no qual a monarca britânica, de 91 anos, e o duque de Edimburgo, de 96, se casaram em 1947, também soarão para lembrar a data.

Além disso, seis novos selos comemorativos foram lançados pelo serviço de Correios, Royal Mail.

Da Ansa

Os 70 anos de fundação do Partido Socialista Brasileiro (PSB) serão homenageados, nesta quarta-feira (9), durante uma sessão solene na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). O evento ocorre às 18h e foi proposto pela deputada estadual Laura Gomes (PSB), com a subscrição da bancada pessebista na Casa. Na ocasião, também serão lembrados os dez anos da legenda à frente do Governo do Estado.

De acordo com a deputada Laura Gomes, o evento será marcado pelo reconhecimento a um roteiro que se iniciou com Miguel Arraes, passando por Eduardo Campos e, agora, por Paulo Câmara. 

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“A Casa Joaquim Nabuco é um pedaço da História de Pernambuco. É uma instituição capacitada a ver o presente com os olhos de quem conhece o passado do nosso povo, suas lutas, esperanças e anseios. Por isso, será valioso para os deputados repassar essa década de liderança estadual socialista, com o senso crítico aguçado dos que fazem a Alepe”, destacou.

Para a sessão, que acontece um dia antes do seminário nacional do PSB em comemoração ao aniversário, são esperados o governador de Pernambuco, Paulo Câmara; o presidente Nacional do PSB, Carlos Siqueira; e o presidente do diretório estadual do partido, Sileno Guedes, além de filiados e militantes históricos.

A bancada do PSB na Alepe é composta pelos deputados Adalto Santos, Aluísio Lessa, Clodoaldo Magalhães, Diogo Moraes, Francismar Pontes, Isaltino Nascimento, Lucas Ramos, Roberta Arraes, Simone Santana, Vinícius Labanca, Waldemar Borges e Marcantônio Dourado.

O Partido Socialista Brasileiro (PSB) celebra, na próxima quinta (10) e sexta-feira (11), os 70 anos de fundação da legenda com shows, seminário e homenagem ao ex-governador de Pernambuco e ex-presidente do partido, Eduardo Campos. O evento será em Brasília, no Hotel Nacional. 

A homenagem a Campos, que morreu em um acidente aéreo em agosto de 2014 enquanto fazia campanha presidencial, será na quarta, dia em que ele faria 51 anos. Já a conferência magna Desafios da Esquerda Democrática no Brasil e no Mundo será às 19h e terá como convidados o deputado do Partido Socialista Obrero Espanhol (PSOE), Ignácio Sánchez Amor, e o pós-doutor em Ciência Política pela Universidade de Oxford (Inglaterra), Oscar Vilhena Vieira.

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Já na sexta, o cientista político, jornalista e secretário municipal de Educação do Rio de Janeiro, César Benjamim, e o pesquisador e presidente do Instituto Locomotiva, Renato Meirelles, falarão sobre a realidade e a perspectiva atual e política do país pela manhã. À tarde, a discussão será sobre os partidos políticos e os excluídos do Brasil. A conferência terá o comando do sociólogo e professor da Universidade Federal Fluminense, Jessé José Freire de Souza.

O ato cultural de encerramento do evento está marcado para às 20h, e contará com apresentações do cantor, violinista e compositor João Bosco e do MPB 4.

Paris apresenta a maior exposição já realizada da marca francesa Dior, cujos 70 anos de história estão intrinsecamente ligados a seu fundador, Christian Dior, para quem a base da alta-costura era a arte.

Trezentos vestidos confeccionados entre 1947 até a presente data, mil documentos e dezenas de obras de arte serão exibidos a partir desta quarta-feira (5) no Museu de Artes Decorativas.

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Nascido em uma família de industriais franceses, Christian Dior (1905-1957) foi um homem de grande cultura, que trabalhou em uma galeria antes de se transformar em um dos estilistas mais celebrados da moda.

"Não foi alguém que se interessasse pela arte depois de fazer fortuna. Dior partiu da arte para a alta-costura", lembrou Olivier Gabet, diretor do museu e curador da exposição junto com a historiadora Florence Müller.

Amigo de artistas, como Jean Cocteau, Max Jacob e Picasso, abriu uma galeria em Paris com um grupo de sócios, defendendo "a arte moderna e contemporânea mais vanguardista", contou Gabet.

"Foi quem apresentou pela primeira vez em uma galeria gente como Alberto Giacometti e Salvador Dalí", acrescentou.

- O New Look

Na exposição, como não poderia deixar de ser, homenageia-se o "New Look", o estilo que Dior concebeu em 1947, depois da Segunda Guerra Mundial. Esse estilo deu um "novo ar" à mulher, com cinturas ajustadas, saias longas e rodadas e ombros naturais.

O "New Look" influenciou não apenas os estilistas contemporâneos de Dior, como continua inspirando os estilistas atuais, assim como os seis diretores artísticos que lhe sucederam na direção de sua maison.

- Saint Laurent, o sucessor

Depois da morte de Christian Dior, aos 52 anos, o jovem Yves Saint Laurent assumiu as rédeas. Sua primeira coleção, "Trapézio", valeu a ele o apelido de "O Pequeno Príncipe da moda".

Também foi determinante sua coleção "Beatnik", inspirada nos motoqueiros e em suas jaquetas de couro, que chocaram as clientes da época.

- Marc Bohan e o 'Slim Look'

Apesar de ficar 29 anos - um recorde - à frente da direção artística da Dior, o francês Marc Bohan parece ter caído um pouco no esquecimento.

"A extravagância de seus sucessores ofuscou um pouco seu período, mas ele teve muito êxito na época", afirma Müller.

Com Bohan, as saias ficaram mais curtas, e ele foi o inventor do "Slim Look", uma silhueta adolescente e mignon, muito em sintonia com os anos 1960. Entre suas clientes, destacou-se, por exemplo, Grace Kelly.

- Ferré e Galliano, a exuberância

Sob a batuta do italiano Gianfranco Ferré, o marca voltou às origens, com vestidos elegantes e finamente bordados, além de plumas e flores.

John Galliano irrompeu no mundo da alta-costura com sua excentricidade à inglesa e também foi fiel ao fundador da Dior, com "uma visão da feminilidade muito exacerbada: a cintura estreita, os quadris amplos, o busto em destaque", segundo a curadora.

- Raf Simons, o minimalista

O belga Raf Simons tinha fama de ser minimalista, mas a exposição é a ocasião para desmentir isso, ressalta Müller.

"Pode dar a sensação de que é muito simples, mas, de perto, pode-se observar a complexidade do trabalho", enfatizou, mostrando um bordado em três dimensões e um vestido confeccionado inteiramente com pequenas plumas.

- Maria Grazia Chiuri, a 'prima donna'

Nomeada em 2016, a italiana Maria Grazia Chiuri é a primeira mulher a chefiar a criação artística da Dior. Os vestidos expostos mostram uma visão delicada da mulher, com muitos bordados recobertos por tule.

"Esta exposição não fala apenas da maison Dior. Fala de cada época e de suas mulheres. É isso que me fascina", conclui a diretora artística.

Por ocasião do 70º aniversário do Festival de Cannes, personalidades do mundo do cinema recordam sua primeira experiência na Croisette e sua melhor lembrança.

- A atriz e cantora britânica Jane Birkin

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"A primeira lembrança que me vem à cabeça é... quando estava no colo de Jack Nicholson [risos]. Foi divertido! Não lembro o contexto exato. (...) É a frivolidade de Cannes! Devia ter 25 anos.

Minha melhor recordação é ter ido defender 'La Pirate', o filme do [seu então companheiro] Jacques Doillon que estava competindo. Foi um momento muito bonito".

- A diretora de cinema americana Sofia Coppola:

"Me recordo de ter ido a Cannes com meu pai nos anos 1970 por 'Apocalypse now' (Palma de Ouro em 1979). O Festival coincide com a época do meu aniversário, ou seja, tenho boas lembranças. Sempre adorei Cannes e gostei de estar no júri, foi fascinante".

- O diretor de cinema francês Costa-Gavras:

"Meu primeiro festival foi com 'Crime no carro dormitório'. Fomos com Simone Signoret e Yves Montand. Apresentamos o filme, demos uma pequena coletiva de imprensa. Me lembro muito bem das palavras de Simone Signoret. Havia uma multidão de jornalistas por causa de Signoret e Montand. Disse: 'Fizemos um filme. Não fizemos 'O encouraçado Potemkin'. E estamos todos muito felizes'.

Uma das minhas melhores lembranças é sem dúvida a Palma de Ouro (por 'Desaparecido - um grande mistério', em 1982) que compartilhei com o diretor turco Yilmaz Güney ('O caminho'). Houve um grande silêncio na sala. Não sei se as pessoas se perguntavam o que ia acontecer entre um grego e um turco. Depois nos beijamos, foi um grande momento".

- O diretor mexicano Alfonso Cuarón:

"Me lembro da apresentação de 'O labirinto do fauno', em 2006, que eu tinha produzido. Foi um filme muito difícil para (o diretor) Guillermo del Toro. Me comoveu vê-lo no meio da sala de projeção, onde o público começou a aplaudir e não parava, as palmas duraram 15 minutos. Ele fez piadas, mas as pessoas não paravam de aplaudir. Não sabia o que fazer, se devia se esconder. Eu lhe disse: 'Memo, é o seu momento, aproveita, eles te amam'".

- O cineasta francês Jacques Doillon:

"Fui três vezes a Cannes, duas competindo - por 'La Drôlesse', em 1979, e depois por 'La Pirate', em 1984. Fora isso, nunca vi nada de Cannes, porque quando você está dentro dessas seleções, é um pouco como em uma fábrica, de oito da manhã até uma da madrugada. Você sai sem muito cérebro e com bastante cansaço".

- A atriz americana Kirsten Dunst:

"Vir com 'Maria Antonieta' (de Sofia Coppola, em 2006) foi especial. Fizemos uma festa realmente incrível depois do filme. Foi a melhor festa que já fui em Cannes. Havia fogos de artifício, foi extraordinário".

- O diretor de cinema canadense Atom Egoyan:

"Minha primeira lembrança de Cannes é um quarto minúsculo em um beco onde eu acordei ao som de uma harpa no pátio, que uma mulher estava tocando iluminada pela Lua.

Me lembro quando, em 1999, fui barrado na entrada da festa na praia em frente ao Majestic depois da apresentação oficial do meu filme 'O fio da inocência'. Ele foi coproduzido por Mel Gibson, que estava cercado pela segurança. Eu tinha que ficar com ele, mas me atrasei. E quando cheguei havia uma multidão esperando para entrar. Ninguém acreditou em mim quando eu disse que eu era o diretor. Foi surreal. Finalmente um produtor me viu e me fez entrar".

As atrizes são as rainhas indiscutíveis de Cannes: sua beleza já provocou brigas entre os fotógrafos e seus caprichos e rivalidades estão na boca de todos.

- "A guerra dos bustos" -

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No fim dos anos 1950, duas italianas sensuais disputavam os olhares dos cinéfilos: Gina Lollobrigida e Sophia Loren.

Na "guerra dos bustos", Cannes era, a cada ano, um campo de batalha. "La" Loren ganhou muitos pontos em 1961, quando venceu o prêmio de melhor atriz por seu papel de viúva em "Duas Mulheres", de Vittorio de Sica.

Outras estrelas italianas da época, Claudia Cardinale, Monica Vitti e Silvana Mangano, também fizeram sucesso na Croisette.

- Brigitte Bardot e a histeria coletiva -

Brigitte Bardot era uma completa desconhecida quando participou pela primeira vez no Festival em 1953, mas já causou grande sensação. De biquíni na praia, ela encontra o ator Kirk Douglas, que faz uma trança em seu cabelo.

Ela retornou 14 anos depois, já transformada em "sex symbol" planetário. Ao entrar no Palácio dos Festivais para o encerramento do evento, muitos jornalistas e fotógrafos brigavam para tentar observar a atriz. Os policiais tentavam abrir passagem, enquanto o marido da atriz, o alemão Gunther Sachs, gritava "Não a esmaguem".

- "Na cama com Madonna" -

Em 1991, no auge da carreira, a cantora americana apresentou no festival o documentário "Na cama com Madonna". Para sua corrida diária de 15 km, ao lado de 15 seguranças, ela paralisava o trânsito nas pequenas ruas sinuosas de Cap d'Antibes, perto de Cannes.

Na noite da exibição do filme, quase 10.000 fãs se reuniram diante do Palácio dos Festivais: sua limusine mal conseguia avançar entre a maré humana. Ao redor de Madonna, que usava o famoso sutiã cônico criado por Jean Paul Gaultier, reinava a confusão. Uma repórter de televisão caiu no chão durante uma entrada ao vivo, assim como outros jornalistas.

- Sharon Stone no paraíso -

Em 1992, o festival começou com a exibição do "thriller" erótico "Instinto Selvagem", de Paul Verhoeven. Sua protagonista - uma escritora bissexual suspeita de matar os amantes com um furador de gelo - era a americana Sharon Stone.

Até então uma atriz de papéis coadjuvantes, Stone provocou uma pequena confusão entre cinegrafistas e fotógrafos ao chegar à escadaria do Palácio dos Festivais. Naquele momento, virou uma estrela mundial.

- O seio de Sophie Marceau -

Em 2005, quando subia os degraus do palácio, o vestido pregou uma peça em Sophie Marceau: um alça caiu e deixou um seio descoberto. A atriz francesa tentou correr, mas a imagem foi capturada pelos fotógrafos e rodou o mundo.

- Os pés descalços de Julia Roberts -

Julia Roberts subiu pela primeira vez a escadaria de Cannes no ano passado. A "namoradinha da América" usava um vestido preto com grande decote. Mas chamou a atenção mesmo por subir os 24 degraus descalça, um hábito da atriz, mas um fato inédito em Cannes, que aconteceu um ano depois de uma edição na qual circularam boatos de que algumas mulheres teriam sido proibidas de entrar no Palácio dos Festivais por não usarem saltos altos.

Susan Sarandon abriu o jogo e surpreendeu ao falar de sua orientação sexual durante uma entrevista ao site LGBT Pride Source. De acordo com o jornal The Independent, a atriz, que é uma das estrelas mais renomadas de Hollywood, se revelou bissexual.

- Sim, estou aberta. Minha orientação sexual está em disputa, se é que posso dizer assim, disse.

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No auge de seus 70 anos de idade, ela aproveitou para falar sobre a monogamia. Afinal, já teve longos relacionamentos em sua vida, já que foi casada com os atores Chris Sarandon, de 1967 a 1979, e Tim Robbins, de 1988 a 2010. Segundo Susan, que está escalada para estrelar o seriado Feud ao lado de Jessica Lange, ela não descarta ter um longo relacionamento com uma mulher.

- Sou uma monogâmica convicta, então nunca tive uma longa lista de relacionamentos. Nunca estive disponível às ofertas de qualquer tipo, finalizou Susan.

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