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Sophia Loren, atriz italiana de 89 anos de idade, sofreu uma queda em sua casa, na Suíça, e precisou passar por uma cirurgia de emergência no último domingo, dia 24. A ganhadora do Oscar foi diagnosticada com múltiplas fraturas, incluindo uma no fêmur.

Uma fonte próxima disse ao The Hollywood Reporter que Sophia caiu enquanto estava no banheiro e sofreu vários ferimentos no quadril. Devido a sua idade, os médicos estariam cautelosos com os procedimentos realizados, e a atriz deve enfrentar um longo período de recuperação.

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Loren venceu o Oscar em 1962 na categoria de Melhor Atriz por sua performance em Duas Mulheres.

A atriz italiana Sophia Loren, 89 anos, foi submetida a uma cirurgia bem-sucedida após uma fratura no quadril provocada por uma queda em sua casa de Genebra, anunciou nesta segunda-feira (25) a página do Facebook da rede de restaurantes que tem o seu nome.

"Operada com sucesso, agora terá que passar por um curto período de convalescença seguido de fisioterapia. Felizmente, tudo correu bem e a senhora estará de volta muito em breve", afirma o comunicado da empresa.

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Lenda da era de ouro do cinema italiano, Sophia Loren, que completou 89 anos em 20 de setembro, atuou em quase 90 filmes.

Ela venceu o Oscar de melhor atriz e o prêmio de interpretação feminina do Festival de Cannes por "Duas Mulheres" (1960), de Vittorio de Sica.

Em 1991, a italiana recebeu um Oscar de reconhecimento por sua trajetória profissional.

Sophia Loren conheceu em setembro de 1951, durante um concurso de beleza em Roma, o produtor Carlo Ponti, 22 anos mais velho que ela, que virou o homem de sua vida e seu mentor.

A carreira de atriz teve uma ascensão fulgurante com filmes como "Pão, amor e..." (1955) de Dino Risi ou "A Mulher do Rio" (1954) de Mario Soldati.

A partir de 1957, a italiana atuou em filmes de Hollywood com os grandes atores da época, entre eles Anthony Quinn, Clark Gable, Marlon Brando, Cary Grant, Peter Sellers, John Wayne e Frank Sinatra.

"O sex-appeal é 50% o que uma mulher tem e 50% o que as outras pessoas pensam que ela tem", disse a atriz.

Seu filme mais recente foi "Rosa e Momo", de 2020, dirigido por seu filho Edoardo Ponti.

Por sua interpretação, ela recebeu em 2021 o prêmio David de Donatello, o mais prestigioso do cinema italiano, de melhor atriz.

As atrizes são as rainhas indiscutíveis de Cannes: sua beleza já provocou brigas entre os fotógrafos e seus caprichos e rivalidades estão na boca de todos.

- "A guerra dos bustos" -

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No fim dos anos 1950, duas italianas sensuais disputavam os olhares dos cinéfilos: Gina Lollobrigida e Sophia Loren.

Na "guerra dos bustos", Cannes era, a cada ano, um campo de batalha. "La" Loren ganhou muitos pontos em 1961, quando venceu o prêmio de melhor atriz por seu papel de viúva em "Duas Mulheres", de Vittorio de Sica.

Outras estrelas italianas da época, Claudia Cardinale, Monica Vitti e Silvana Mangano, também fizeram sucesso na Croisette.

- Brigitte Bardot e a histeria coletiva -

Brigitte Bardot era uma completa desconhecida quando participou pela primeira vez no Festival em 1953, mas já causou grande sensação. De biquíni na praia, ela encontra o ator Kirk Douglas, que faz uma trança em seu cabelo.

Ela retornou 14 anos depois, já transformada em "sex symbol" planetário. Ao entrar no Palácio dos Festivais para o encerramento do evento, muitos jornalistas e fotógrafos brigavam para tentar observar a atriz. Os policiais tentavam abrir passagem, enquanto o marido da atriz, o alemão Gunther Sachs, gritava "Não a esmaguem".

- "Na cama com Madonna" -

Em 1991, no auge da carreira, a cantora americana apresentou no festival o documentário "Na cama com Madonna". Para sua corrida diária de 15 km, ao lado de 15 seguranças, ela paralisava o trânsito nas pequenas ruas sinuosas de Cap d'Antibes, perto de Cannes.

Na noite da exibição do filme, quase 10.000 fãs se reuniram diante do Palácio dos Festivais: sua limusine mal conseguia avançar entre a maré humana. Ao redor de Madonna, que usava o famoso sutiã cônico criado por Jean Paul Gaultier, reinava a confusão. Uma repórter de televisão caiu no chão durante uma entrada ao vivo, assim como outros jornalistas.

- Sharon Stone no paraíso -

Em 1992, o festival começou com a exibição do "thriller" erótico "Instinto Selvagem", de Paul Verhoeven. Sua protagonista - uma escritora bissexual suspeita de matar os amantes com um furador de gelo - era a americana Sharon Stone.

Até então uma atriz de papéis coadjuvantes, Stone provocou uma pequena confusão entre cinegrafistas e fotógrafos ao chegar à escadaria do Palácio dos Festivais. Naquele momento, virou uma estrela mundial.

- O seio de Sophie Marceau -

Em 2005, quando subia os degraus do palácio, o vestido pregou uma peça em Sophie Marceau: um alça caiu e deixou um seio descoberto. A atriz francesa tentou correr, mas a imagem foi capturada pelos fotógrafos e rodou o mundo.

- Os pés descalços de Julia Roberts -

Julia Roberts subiu pela primeira vez a escadaria de Cannes no ano passado. A "namoradinha da América" usava um vestido preto com grande decote. Mas chamou a atenção mesmo por subir os 24 degraus descalça, um hábito da atriz, mas um fato inédito em Cannes, que aconteceu um ano depois de uma edição na qual circularam boatos de que algumas mulheres teriam sido proibidas de entrar no Palácio dos Festivais por não usarem saltos altos.

Aos 81 anos, Sophia Loren olha para o passado sem arrependimentos: "nunca me perdi de mim", contou a atriz nesta terça-feira (13), durante sessão em sua homenagem no festival Lumière, na cidade francesa de Lyon.

"Nunca me perdi de mim mesma, sempre resisti, lutei", porque "na minha família eu tive uma vida muito dura, não tive pai (...) batalhei muito. E acredito que Deus, digamos assim, me ajudou muito", confessou a diva do cinema italiano. "Sempre fiz as coisas bem, da melhor maneira possível, como uma menina que vai à escola e que tem que fazer bem suas tarefas. E pouco a pouco me tornei, como dizem, alguém", analisou a atriz, acompanhada do filho, Edoardo Ponti.

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Ela falou sobre família, a vida ao lado de Carlo Ponti, produtor italiano 22 anos mais velho do que ela, "o homem da minha vida, aquele que realmente me compreendeu, me acompanhou". E depois, passou a limpo sua carreira.

Segundo Loren, quando Charlie Chaplin "bateu na minha porta, eu me tremia toda". O fato de Chaplin ter oferecido a ela um papel no filme "A condessa de Hong Kong", para ela, "foi realmente mais valioso do que um Oscar".

Ao falar sobre Marlon Brando, tergiversou. "Era um grande ator, mas um pouco...não posso dizer tudo". Marcello Mastroianni, seu parceiro em inúmeros filmes, "era como se fosse da família". "Quando ele morreu, foi-se embora um bom pedaço de mim mesma".

E com muito senso de humor, ao ser perguntada se considera-se uma cinéfila, respondeu: "só vou às estreias dos meus filmes", confessou a diva, levando a plateia ao delírio. "Estou envergonhada", brincou.

Entre seus filmes preferidos, cita "Um dia muito especial", de Ettore Scola e "Duas Mulheres", de Vittorio de Sica, que lhe rendeu o Oscar em 1962, o primeiro de sua carreira e também o primeiro atribuído a um filme não-anglofônico. Dois filmes aclamados nos quais ela incarna a mulher do povo, nua e crua, ecoando sua infância napolitana.

Atendendo aos pedidos de autógrafo de bom grado, Sophia Loren, que hoje em dia mora na Suíça e é presença rara nos eventos da sétima arte, foi embora ovacionada pouco antes da estreia do filme de Vittorio de Sica.

A justiça italiana encerrou nesta semana uma disputa legal de quase 40 anos entre a atriz italiana Sophia Loren e as autoridades fiscais do país.

O processo foi aberto após a declaração de impostos da atriz de 79 anos, que mora na Suíça, de 1974, na qual ela não declarou nenhuma renda.

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Alguns anos mais tarde, Sophia Loren recebeu uma notificação do fisco com a advertência de que deveria pagar 920 milhões de liras da época em impostos.

Depois de ter aceitado pagar 60% do valor em 1980, a atriz considerou que o restante da quantia não poderia ser cobrado em consequência de uma lei de anistia fiscal de 1982.

A Corte de Cassação italiana validou nesta quarta-feira a posição de Loren e aceitou que os 40% restantes não sejam pagos.

"Uma saga que dura quase 40 anos terminou", declarou Sophia Loren ao jornal La Stampa.

Para o advogado Giovanni Desideri, a Corte de Cassação "acabou com um caso kafkiano".

A atriz, que iniciou a carreira em 1950, passou 17 dias na prisão em Caserta em 1982, por outro caso de fraude relacionado aos anos 1970.

Sophia Loren recebeu o Oscar de melhor atriz em 1962 por "Duas Mulheres", de Vittorio De Sica, e em 1991 recebeu um Oscar honorário pela carreira.

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