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O Cine PE em parceria com o Portomídia abre inscrições, a partir desta segunda-feira (14), para o Workshop de Ilustração Digital Aplicada ao Ambiente Cinematográfico. Os interessados devem preencher o formulário de inscrição até o dia 24 de maio.

A atividade será desenvolvida pelo professor Erick Frantto. O conteúdo programático inclui os assuntos de introdução (aplicabilidade da ilustração ao Cinema), desenho básico (esboço e traço), transferência (desenho direto na tela) e aplicações de pintura digital e vetorial.

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As aulas acontecem entre os dias 2 e 3 de junho, das 14h às 18h, no Hotel Nobile Suites Executive, localizado na Avenida Boa Viagem, 344 – Pina, Recife.

O resultado será divulgado no dia 25 de maio, nas fanpages do Portomídia e Cine PE. Os selecionados devem para as aulas um notebook com os programas Adobe Illustrator e Photoshop instalados.

 

A iniciativa faz parte da  XXII Cine PE Festival Audiovisual que acontece entre 29 de maio a 04 de junho, no Cinema São Luiz.

Interessados em participar da primeira edição do Laboratório Fernando Spencer de Roteiros têm até o próximo domingo (24) para realizar sua inscrição. A atividade será facilitada pelo roteirista e diretor de cinema Hilton Lacerda e acontecerá entre os dias nove e 13 de outubro, no Portomídia, localizado no Bairro do Recife.

Com o objetivo de capacitar os participantes e formar profissionais especializados em roteiro, a atividade selecionará 20 pessoas. Dentre as vagas, 10 são exclusivas para mulheres, negros(as), indígenas e profissionais que vivem no interior do Estado. O projeto de formação terá 30 horas/aula, abordando questões como estruturação e consultoria de roteiros para cinema.

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O facilitador Hilton Lacerda, é roteirista e iniciou sua carreira com o filme Baile Perfumado (1996). Ele também assina os roteiros de Amarelo Manga (2002), Baixio das Bestas (2006) e Febre do Rato (2011), além da direção de Tatuagem (2013) e Big Jato (2015).

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Representantes das áreas de tecnologia, arte e produção cultural se juntaram para discutir como essas três áreas estão se interligando cada vez mais e quais os impactos dessa união em cada um destes segmentos. O projeto Estesia: Arte e Tecnologia está promovendo encontros quinzenais, na galeria de Artes Digitais do Portomídia para estimular esse debate, também através de apresentações. A entrada é gratuita. 

Até o dia 28 de setembro, os debates serão mediados pelos integrantes do Estesia - Carlos Filho, Cleison Ramos, Miguel Mendes e Tomás Brandão. O grupo se juntou em 2016 para criar o projeto artístico que explora a canção regional, a música eletrônica, a tecnologia da performance e a iluminação cênica. No ano seguinte eles decidiram utilizar o espetáculo como plataforma de discussão. 

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Além deles, os encontros contarão também com profissionais da produção cultural, artistas e desenvolvedores de tecnologia como o grupo Magiluth, Mabuse (C.E.S.A.R) e Paulo André (ABril pro Rock), explorando temas como formação de público, economia criativa, produção independente e circulação de espetáculos artísticos. Para o próximo encontro, no dia 28 de setembro, estão convidados Ana Garcia (Coquetel Molotov), Carlinhos Borges (Estúdios Carranca) e Gabriel Furtado.

Serviço

Estesia: Arte e Tecnologia

28 de setembro | 19h30

Portomídia (Rua do Apolo, 181 - Bairro do Recife)  

Gratuito  

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O Portomídia recebe, nesta terça (7), o diretor de fotografia mexicano Diego garcia, para a primeira edição da Sessão Aberta. O projeto vai promover uma série de encontros e conversas com produtores e realizadores que desenvolvem projetos nos laboratórios do centro de empreendedorismo e tecnologias de economia criativa. O objetivo é ligar estes profissionais ao público interessado. 

A Sessão Aberta é gratuita e as vagas serão preenchidas por ordem de chegada. Quebrando o formato engessado de palestra, os bate-papos acontecerão sempre no horário do happy hour. Neles, os realizadores apresentarão seus trabalhos e conversarão de forma mais informal com os participantes sobre as linguagens trabalhadas pelo Portomídia como cinema, fotografia, música, games e projetos multimídia.

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Primeiro a participar do projeto, o diretor de fotografia Diego Garcia, do México, está atualmente trabalhando na pós produção do longa Valeu Boi, do cineasta pernambucano Gabriel Mascaro. Ele também participou de outros projetos que lhe renderam reconhecimento internacional, como a direção de fotografia de Love in Khon Kaen, do diretor Apichatpong Weerasethaku, e Tio Boonmee, que pode recordar suas vidas passadas, vencedor da palma de ouro em Cannes, em 2010. 

Serviço

Sessão Aberta com o diretor de fotografia Diego Garcia (México)

Terça (7) | 18h30

Portomídia (Rua do Apolo, 181 - Bairro do Recife)

Gratuito

A Portomídia, em parceria com o Centro Cultural B_arco, está com inscrições abertas para quatro novos cursos. São eles o curso de criação e direção de formatos televisivos de não ficção, formatação e apresentação de projetos audiovisuais para TV, roteiro de série de ficção para TV e outro de efeitos visuais para cinema com Nuke X. 

O curso de criação e direção de formatos televisivos de não ficção vai acontecer do dia 3 ao dia 7 de novembro próximo, das 18h às 22h. As aulas tem foco na produção de conteúdos. As inscrições devem ser realizadas até dia 22 no link do curso.

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Já para formatação e apresentação de projetos audiovisuais para TV, as aulas estão marcadas para o dia 10 ao dia 14 de novembro, das 18h às 22h. O curso pretende preparar os produtores independentes de audiovisual.  Os candidatos têm até o próximo dia 29 para se inscrever, no site da Portomídia

Para quem é interessado na criação e direção de séries de ficção, o curso de roteiro de série de ficção para tv, deve acontecer do dia 24 ao dia 28 de novembro, das 18h às 22h. As inscrições devem ser feitas até o dia 12 de novembro, no link da instituição

O curso Nuke X vai acontecer do dia 10 ao dia 21 de novembro, das 18:30 às 22h30. Temas como a área de composição de efeitos visuais, e software de composição digital baseada em nodes serão usados. As inscrições para este curso estão abertas até o próximo dia 24, no link. Todas as aulas irão ser realizadas no Centro Cultural B_arco, que fica na rua Dr. Virgílio de Carvalho Pinto, 426, Pinheiros, São Paulo. Para outras informações, acesse o portal da Portomídia.  

O Portomídia, em parceria com o Centro Cultural B_arco, de São Paulo, está promovendo quatro cursos na área de audiovisual. Três voltados para a TV e um voltado exclusivamente para efeitos visuais para cinema com Nuke X. As inscrições já estão abertas e podem ser feitas no site do Portomídia.  

O curso de Criação e Direção de Formatos Televisivos de Não Ficção tem como proposta aproximar os participantes das dinâmicas profissionais de realização de formatos televisivos de não ficção. As aulas acontecem do dia 3 ao 7 de novembro, das 18h às 22h, e serão ministradas pelo diretor e produtor de conteúdos audiovisuais, jornalista e professor Sebastián Gadea, do Centro Cultural B_arco. Inscrições abertas até o dia 22 de outubro.

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Para os produtores independentes, o curso Formatação e Apresentação de  Projetos Audiovisuais para TV pretende mostrar como transformar uma ideia em um projeto para este nicho de mercado. Acontece do dia 10 ao dia 14 de novembro, das 18h às 22h, ministrado por Mariana Brasil, também do Centro Cultural B_arco. As inscrições podem ser feitas até o dia 29 de outubro.

E, para os roteiristas e escritores interessados na criação de séries de ficção, Roteiro de Série de Ficção para TV, ministrado por Aleksei Abib, explora o ponto de vista narrativo e suas possibilidades. Acontece do dia 24 ao dia 28 de novembro, das 18h às 22h. Inscrições até o dia 12 de novembro.

Por fim, voltado para a área de composições e efeitos visuais para cinema, o curso Nuke X, ministrado por Magno Borgo, da Boundary VFX, tem como objetivo capacitar o aluno utilizando o software Nuke X - software de composição digital utilizado em cinema e televisão. As aulas acontecem dos dias 10 a 21 de novembro, das 18h30 às 22h30. As inscrições estão abertas até o dia 24 de outubro.  

Uma programação cinematográfica diversa e instigante toma conta dos principais cinemas do Recife entre os dias 24 de outubro e 2 de novembro. É quando será realizado o Festival Janela Internacional de Cinema, criado em 2008 por Kleber Mendonça Filho e Emilie Lesclaux. 

Com uma programação formada por mais de 130 filmes, com mostra de clássicos, de curtas-metragem, longas especiais, oficinas e palestras, o Janela ocupa os Cinemas São Luiz e da Fundação e mais dois novos espaços: Portomídia e Museu Cais do Sertão.

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São 11 longas de 6 países na mostra competitiva; sessão especial formada por 10 longas; sessão Bossa Jovem, com filmes exibidos nas manhãs de sábado e domingo no São Luiz; Recife em Super 8, com três títulos pernambucanos da década de 1980 restaurados em resolução 2K; 43 curtas-metragem de doze países (23 brasileiros e 4 pernambucanos); uma mostra especial Pós-Nouvelle Vague, com oito filmes das décadas de 1970 e 1980 selecionados pela revista Cahiers du Cinéma; sessão de clássicos do Janela, com filmes que fizeram história no cinema nacional e internacional; além dos programas convidados: Panorama Alemão, Cachaça Cinema Clube, Cineclube Dissenso e Toca o Terror.

Entre os destaques, estão os filmes A Tribo (Ucrânia), O Turista (Suécia), A misteriosa morte de Pérola (Ceará), Björk: Biophilia Live (Inglaterra), Os Caçadores da Arca Perdida, Alien - o oitavo passageiro e Paris Texas. “Criamos a programação para trazer ao público filmes para serem descobertos”, contou Kleber Mendonça, criador do festival, em coletiva para a imprensa realizada na manhã desta terça (14).

Segundo Emilie Lesclaux, há também a vontade de levar o Janela para outras salas de cinema, mas isso esbarra em problemas como orçamento e também com o equipamento inadequado para o festival. No caso do São Luiz, processador e material de áudio são trazidos de fora pela organização. “Temos uma preocupação em fazer um festival com qualidade internacional, sempre se preocupando em promover uma interação com o cinema de rua”, afirmou a produtora.

Novos espaços de exibição

Nesta edição, o festival alcança dois novos espaços: O Porto Mídia e o Museu Cais do Sertão. No primeiro haverá o workshop Cinematografia como Design, com o fotógrafo Affonso Beato; a oficina Janela Crítica, com interessados em cinema escrevendo críticas sobre o filme no site do festival, além do lançamento do livro Utopias da frivolidade - ensaios sobre cultura pop e cinema, de Angela Prysthon, editado pela Cesárea. No espaço, também estão programados uma mesa sobre Arte e Mídia, além do Encontros do Janela, com debates entre realizadores convidados e o público. 

A mostra infantil será exibida no Museu Cais do Sertão, com dois programas infantis e também uma sessão da Mostra Competitiva de Curtas Internacionais, incluindo filmes que dialogam com o espaço do museu. O Festival também anunciou a criação do Prêmio João Sampaio para Filmes Finíssimos que Celebram a Vida, homenagem permanente ao crítico baiano falecido no mês de abril deste ano. O prêmio será destinado a um filme contemporâneo ou de arquivo, seja longa ou curta.

Primeiro dia

A sessão de abertura do Janela será no dia 24 de outubro, no Cinema São Luiz. Na ocasião serão exibidos dois filmes pernambucanos: o curta Sem Coração, de Nara Normande e Tião, vencedor do Prix illy du court métrage na Quinzena dos Realizadores (Cannes) e o longa-metragem Brasil S/A, de Marcelo Pedroso, que abre a mostra competitiva e estreia em Pernambuco. O filme recebeu cinco prêmios no último Festival de Brasília, incluindo melhor direção. Logo após a exibição, às 23h, tem início a quinta edição do Clássicos do Janela, com a exibição do filme O Massacre da Serra Elétrica.

O festival também será uma oportunidade de o público conferir de perto filmes pernambucanos que vêm fazendo carreira em festivais no Brasil e no mundo. Entre eles Sangue Azul, de Lírio Ferreira, Prometo Um Dia Deixar essa Cidade, de Daniel Aragão, e Ventos de Agosto, de Gabriel Mascaro.

Os ingressos custam R$ 4 (inteira) e R$ 2 (meia). Para a programação no Cais do Sertão, a entrada custa R$ 8 (inteira) e R$ 4 (meia). Na terça-feira, a entrada no espaço cultural é gratuita. O horário de exibição dos filmes será divulgado na próxima terça-feira (21).

Confira a programação completa:

Competição de longas:

Jauja (Argentina/França, 2014, 108 min, de Lisandro Alonso
A Professora do Jardim da Infância / The Kindergarten Teacher (Haganenet , Israel/França, 2014, 120 min), de Nadav Lapid
A Tribo / The Tribe (Plemya, Ucrânia, 2014, 130 min), de Miroslav Slaboshpitsky
Turista / Tourist (Force Majeure, Suécia/Noruega/Dinamarca/França, 2014, 118 min), de Ruben Östlund
O Bobo / The Fool (Durak, Rússia, 2014, 116 min), de Yuriy Bykov
A Misteriosa Morte de Pérola (Brasil, 2014, 62 min), de Guto Parente e Ticiana Augusto Lima
Sinfonia da Necrópole (Brasil, 2014, 84 min), de Juliana Rojas
Brasil S/A (PE, 2014, 72 min), de Marcelo Pedroso
Ventos de Agosto (PE, 2014, 77 min), de Gabriel Mascaro
Casa Grande (RJ, 2014, 114 min), de Fellipe Barbosa
Prometo Um Dia Deixar Essa Cidade (PE, 2014, 90 min), de Daniel Aragão

Competição de curtas brasileiros:

A Era de Ouro (CE), de Leonardo Mouramateus e Miguel Antunes RamosDia Branco (SP), de Thiago Ricarte
Estátua! (SP), de Gabriela Amaral Almeida
Gigante (RJ), de Rafael Spínola
História Natural (PE), de Júlio Cavani
João Heleno dos Brito (PE), de Neco Tabosa
Kyoto (SP), de Deborah Viegas
La Llamada (SP), de Gustavo Vinagre
Loja de Répteis (PE), de Pedro Severien
Malha (PB), de Paulo Roberto
Noites traiçoeiras (PE), de João Lucas Melo Medeiros
Nua por dentro do couro (MA), de Lucas Sá
O Arquipélago (RJ), de Gustavo Beck
O Bom Comportamento (RJ), de Eva Randolph
Ocaso (RJ), de Bruno Roger
O Clube (RJ), de Allan Ribeiro
O Lugar mais Frio do Rio (RJ), de Madiano Marcheti
Quinze (MG), de Maurilio Martins
Sandra Espera (MG), de Leonardo Amaral
Si no se puede bailar, esta no es mi revolución (SP/Cuba), de Lillah Halla
Tejo Mar (RJ), de Bernard Lessa
Vailamideus (CE), de Ticiana Augusto Lima
Verona (SP), de Marcelo Caetano

Competição de curtas internacionais:

A Caça Revoluções/ The Revolution Hunter (Portugal), de Margarida Rego (com presença da diretora)
Abandoned Goods (Inglaterra), de Ed Lawrenson
An Der Tür / At the Door (Alemanha), de Miriam Bliese
Cambodia 2099 (França), de Davy Chou
En Août/ In August (Suíça), de Jenna Hassej
La Reina/ The Queen (Argentina), de Manuel Abramovich 
Me Tube (Áustria), de Daniel Moshel 
Nevermind (Canadá), de Jean-Marc E. Roy
Oh Lucy (Japão), de Atsuko Hirayagi
Person to Person (Estados Unidos), de Dustin Guy
Ponto Morto/ Idle Road (Portugal), de Pedro Peralta 
Redemption (Portugal), de Miguel Gomes
Rio-me porque és da aldeia e vieste de burro ao baile (Portugal), de Stealing Orchestra & Rafael Dionísio
Tant qu'il nous reste des fusils à pompe/ As long as shotguns remain (França), de Caroline Poggi e Jonathan Vinel
The Chicken (Alemanha), de Una Gunjak
The Dark, Krystle (Estados Unidos), de Michael Robinson
Tornistan/ Backward Run (Turquia), de Ayce Kartal
Triângulo Dourado/The Golden Triangle (Portugal), de Miguel Clara Vasconcelos
Washingtonia (Grécia), de Konstantina Kotzamani
Wind (Alemanha), de Robert Löbel

Sessões especiais

Sem Coração (PE, 2014, 25 min), de Nara Normande e Tião
Maindan (Holanda/Ucrânia, 130 min), de Sergei Losnitza
Permanência (PE/SP, 2014, 90 min), de Leonardo Lacca
Obra (SP, 2014, 80 min), de Gregorio Graziosi
Björk: Biophilia Live (UK, 2014, 97 min), de Peter Strickland e Nick Fenton
Sangue Azul (PE/SP, 2014, 114 min), de Lírio Ferreira
A História Da Eternidade (PE, 2014, 120 min), de Camilo Cavalcante
Sete Corações (PE, 2014, 96 min), de Andrea Ferraz
Branco Sai Preto Fica (DF), de Adirley Queirós
Batalhas De Amor (Mes séances de lutte, França, 2013, 103 min), de Jacques Doillon
ElaA Volta Na Quinta (MG, 2014, 108 min), de André Novais

“Cinematografia como Design”. Esse é o nome do workshop que será realizado de 27 a 30 deste mês, durante a 7º Janela Internacional de Cinema do Recife. Ministrada pelo fotógrafo de cinema, Affonso Beato, a atividade recebe inscrições até o próximo dia 14, por meio do endereço virtual do evento. O investimento é de R$ 100.

Luz, cor, visão humana e sistema fotoquímico são alguns dos assuntos que serão abordados no workshop. Sobre Affonso Beato, o fotógrafo tem mais de 50 anos de carreira e ainda é professor e cineasta. Ele estudou na Escola Nacional de Belas Artes e há mais de 30 anos se divide entre o Brasil e os Estados Unidos, tendo fotografado mais de 50 longas, 60 curtas e 300 comerciais.

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O curso será realizado das 9h às 13h, no espaço do Portomídia, na Rua do Apolo, 181 – Bairro do Recife. Outras informações sobre a qualificação podem ser conseguidas na página virtual da Janela Internacional de Cinema.

 

 

Um novo circuito de salas de cinema, com programação focada nos filmes de arte, está prestes a se formar no Recife. A capital, cuja relação com a sétima arte não comercial é de dar inveja a outras cidades do Brasil, deve ganhar três espaços de exibição até o fim do próximo. “Acredito que em 2015 teremos o melhor cenário de distribuição de filmes que Recife já teve. A rede daqui será melhor do que a de cidades como Belo Horizonte e Salvador”, explica Paulo Cunha, professor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e responsável pela implantação de um cinema no campus da UFPE, na Cidade Universitária.

Paulo Cunha tem motivos para tanto otimismo. Se em 2014 a capital pernambucana acolhe apenas dois equipamentos culturais do tipo - o Cinema São Luiz, na Boa Vista, e o Cinema da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), no Derby -, a expectativa é que no ano que vem o Recife conte ao todo com cinco cinemas de arte. Além do Cinema da UFPE, na Cidade Universitária, as novidades são o Cinema do Museu, em Casa Forte, e o Cinema do Porto, no Bairro do Recife. Neste novo cenário, apenas a Zona Sul do Recife não será atendida diretamente por um cinema alternativo.

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Sétima Arte no campus da universidade

O primeiro a ser instalado na Zona Oeste do Recife, o Cinema da UFPE é um projeto com mais de dois anos de existência e orçado em R$ 2 milhões. O equipamento será implantado num dos galpões do Centro de Convenções da UFPE, e a previsão é que seja inaugurado entre setembro e outubro deste ano. Além disso, a proposta é o valor das entradas ser abaixo do que cobram os cinemas comerciais.


De acordo com Paulo Cunha, o projeto já conta com a parte física, faltando apenas a instalação dos pisos, alguns ajustes na estrutura e a implantação dos equipamentos. “O prédio tem condições adequadas para receber um equipamento do porte, com boa altura, largura e tamanho e fundo da tela. O projeto surgiu de uma decisão, representada pelo reitor Anísio Brasileiro. A UFPE, que já ocupou um papel preponderante na cultura local, tem feito uma reformulação de suas políticas culturais”, ressalta o professor. 

O Cinema da UFPE contará com um café na entrada, equipamento de projeção DCP 4K, som Dolby 7.1, 230 poltronas e uma tela com 7m de largura. “O pé direito do Cine UFPE terá uma inclinação excelente, ou seja, as pessoas da frente não atrapalham as que estão atrás. Estamos também tendo cuidado com as questões de acessibilidade. Neste sentido, posso adiantar que teremos sessões com audiodescrição e sinalização em braile, entre outras coisas”, revela Paulo Cunha.

No que diz respeito à integração do equipamento neste novo circuito de cinema no Recife, a UFPE está em diálogo com outras instituições. “Já conversei tanto com o Luiz Joaquim como com o Kleber Mendonça, curadores do Cinema da Fundaj, para que possamos participar dos próximos festivais. Nada impede que façamos parte da Janela Internacional de Cinema, por exemplo. Mas também estamos em diálogo com o Governo do Estado, sobre o Cinema São Luiz, e com o Porto Digital, que vai implantar em breve uma sala do Portomídia. Futuramente, vamos conversar também com a Prefeitura de Olinda, a respeito do Cine Olinda”, explica o professor.

Ainda segundo o professor da UFPE, alguns detalhes da gestão do equipamento já foram resolvidos, mas ainda assim será necessário um investimento em profissionalização de mão de obra. “Teremos que realizar treinamento técnico de projeção, som, gestão financeira, cursos de curadoria. Vamos contratar curadores profissionais, mas também colocaremos pessoas novas para montar a programação. Vamos também treinar as pessoas daqui da universidade porque a mão de obra voltada para operacionalização de cinemas está bastante escassa”, adianta Cunha.

Cinema de arte em Casa Forte

Também integrante desta nova leva de cinemas no Recife, o Cinema do Museu, que está em construção do Museu do Homem do Nordeste, faz parte de uma iniciativa da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) para dar vazão ao Cinema da Fundaj, instalado no Derby. Orçada em R$ 950 mil e com recursos do Ministério da Cultura, a obra no bairro de Casa Forte envolve compra de equipamentos e readequação do auditório do Museu do Homem do Nordeste para receber a telona. 

Segundo Luiz Joaquim, responsável pelo Cinema da Fundaj ao lado de Kleber Mendonça Filho, a inauguração deste equipamento cultural é uma das prioridades da Fundação Joaquim Nabuco. “A gente quer acreditar que a inauguração será realizada entre novembro e dezembro deste ano. A ideia é que a sala seja uma referência, e não digo apenas a nível estadual, mas uma referência em todo o Brasil”, comenta Luiz Joaquim, dando pistas de que haverá de fato uma rede colaborativa entre os cinemas alternativos do Recife. “Extraoficialmente houve uma conversa preliminar entre a UFPE e a Diretoria de Memória, Educação e Arte (MECA) da Fundaj. Agora é aguardar que os termos de colaboração sejam assinados”, revela.

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A sala terá 180 poltronas, projetor DCP 4k, som Douby 7.1, projetor 33mm e possivelmente um projetor 16mm. “A inclinação obedece a legislação para auditórios de cinema e a tela será um pouco maior que a sala do Derby, que tem 6,5m de largura e 2,80m de altura” explica o responsável pelo equipamento. A cabine de projeção conta com um detalhe especial, um vidro que transparece o trabalho do projecionista – profissão pouco conhecida pelo público em geral. 

O modelo de gestão do Cinema do Museu é um tema em estudo pela Fundaj, mas possivelmente será o mesmo em uso no Derby, onde uma terceirizada é responsável pela operacionalização do espaço. Em relação à programação, o diferencial deste equipamento é a exibição de trabalhos voltados à memória e história, o que não o impede de receber outros títulos. 

Cinema high tech no Bairro do Recife

Como parte da estruturação do Portomídia, o Porto Digital vai implantar o Cinema do Porto no 16° andar do Edifício Vasco Rodrigues, um dos prédios do parque tecnológico no Bairro do Recife. Segundo Francisco Saboya, presidente do Porto Digital, os investimentos giram em torno de R$ 1,5 milhão, com recursos do FINEP, Ministério da Ciência e Tecnologia, Ministério da Comunicação e Governo de Pernambuco. Além disso, a previsão é de que o espaço seja inaugurado no segundo semestre de 2015.

“Do nada ou do muito pouco criamos um circuito de cinema, excetuando a Zona Sul, que pra mim poderia ser atendida pelo Parque Dona Lindu. É transformar aquele teatro (Luiz Mendonça) em cinema para poder atender aquela região”, opina Saboya. “Estão acontecendo várias coisas que não envolvem ações do governo. Acho que a Prefeitura é moralmente obrigada a pegar um espaço como aquele e transformar em cinema”, conclui.

De acordo com o presidente do Porto Digital, a experiência de uso híbrido de equipamentos culturais já deu bons resultados. “O Teatro Ribeira, por exemplo, funcionava como cinema de arte durante boa parte da década de 90. Era onde se via filmes que não estavam no circuito comercial”, pontua Saboya. Segundo ele, o Cinema do Porto terá uso híbrido e poderá também ser utilizado como auditório. “Vamos utilizar a experiência do Teatro Ribeira aqui. Será definido posteriormente como será este calendário”, explica.

Da parte técnica, já está certo que o espaço terá 185 poltronas e um projetor DCP 4k. Em relação ao som, o Porto Digital contratou um consultor para saber qual o melhor equipamento a ser adquirido. O tamanho da tela também é outro detalhe que será definido posteriormente. Seguindo a linha das iniciativas do Porto Digital, não haverá venda física de ingressos. “A entrada será comprada através de um sistema eletrônico, por um site ou aplicativo”, revela Saboya.

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E o Cinema do Porto também vai buscar um diálogo com as outras novas salas de cinema não comerciais. “Já que o Recife passa a ter cinco cinemas, eles precisam conversar. O que eu vejo no mapa é que teremos um circuito de cinema que atende metade da cidade, faltando a Zona Sul. Vamos buscar a integração com as demais salas e nos esforçar pra ter um diálogo com a Fundaj, com a UFPE, com o Governo do Estado, para criar um circuito que compartilhe de uma programação minimamente consensuada”, comenta o presidente do Porto Digital.

No que diz respeito à profissionalização neste campo, o Portomídia continuará investindo em pós-produção. “Não vamos investir em operação. Uma coisa é ser um iluminador, e outra coisa é ser um corretor de cor. Nossos cursos são realmente muito avançados. Este é o papel que o Porto Digital trouxe pra si. Trazer coisas mais sofisticadas para ajudar a puxar o setor para cima. Em novembro, por exemplo, começamos a implantar um estúdio de produção que atenderá quatro áreas: Cinema e televisão, música (gravação), stop motion e motion capture”, conclui Saboya.

De 4 a 6 de agosto, o Portomídia promoverá o curso de Pós-produção Sonora, cujo objetivo é aprimorar o conhecimento dos profissionais participantes, por meio da concepção do som do roteiro à mixagem. As inscrições podem ser feitas até 11 de julho.

De acordo com o Portomídia, quem conduzirá a qualificação é o sound designer e editor de som e mixador, Luiz Adelmo.O educador já trabalhou com filmes e atualmente é coordenador do estúdio Casablanca Sound.

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Os interessados em participar do curso passarão por uma seleção com base na análise de currículos. As aulas serão realizadas nos horários das 9h30 às 13h30 e das 15h30 às 19h30.  O Portomídia fica na Rua do Apolo, 181, no Bairro do Recife. 

O Portomídia será palco do Curso de Sound Design para Filmes e Jogos Digitais, do dia 26 a 30 deste mês. O objetivo da qualificação é expandir e atualizar as habilidades e conhecimentos de profissionais e estudantes com experiência em produção de áudio. As aulas também são direcionadas para quem pretende se especializar na pós-produção de áudio e em áudio para cinema e jogos digitais.

O professor do Berklee College of Music, de Boston, e da New York University, Jean-Luc Sinclair, vai conduzir o Curso. Os interessados em participar devem se inscrever por meio do site do Portomídia, até o próximo dia 15. Os alunos devem ter experiência com Pro Tools e áudio digital, bem como é interessante ter interesse em desenvolver habilidades em sound disign, entre outras orientações.

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As aulas serão realizadas no horário das 9h às 18h. O Portomídia fica na Rua do Apolo, 181, no Bairro do Recife. Outras informações sobre o Curso podem ser conseguidas pela internet.

A Portomídia está com inscrições abertas para o curso de Sound Design para Filmes e Jogos Digitais, que terá como instrutor Jean-Luc Sinclair, professor do Berklee College of Music, de Boston, e da New York University. As aulas vão acontecer entre os dias 26 a 30 de maio próximo, das 9h às 18h, na sede da incubadora. As inscrições, entretanto, devem ser realizadas somente até a próxima quinta-feira (15), através deste link. O investimento é de R$ 350.

O curso pretende expandir e atualizar as habilidades e conhecimentos de profissionais e estudantes com experiência em produção de áudio e que tenham interesse em se especializar no campo da pós-produção de áudio e em áudio para cinema e jogos digitais.

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Durante o curso, os participantes trabalharão com ferramentas usadas nas indústrias de áudio e games, como Pro Tools, FMOD Studio e Unity. O conteúdo abordado pelo instrutor Jean-Luc Sinclair incluirá a produção de sessões para filmes e programas de TV, gerenciamento de mídia, técnicas de sound design, áudio interativo e áudio para jogos digitais. 

PROGRAMAR - 1º DE MAIO - 10H30

A pré-estreia do curta-metragem O Gaivota, animação em 2D de Raoni Assis, será realizada nesta quinta-feira (1º), às 20h, na Casa do Cachorro Preto, em Olinda, e contará com exibição de outros curtas. O filme conta com recursos do Funcultura Audiovisual e tem entre os apoiadores o Portomídia, o Estúdio Base e a produtora Contratempo. A entrada é gratuita.

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O filme de Raoni Assis foi concluído e está em finalização em DCP para iniciar sua distribuição em festivais. A história trata da relação de um trabalhador e do seu apego, das suas frustrações e das suas nostálgicas. Um dos destaques da obra é a trilha sonora. Uma das músicas foi composta por Raoni Assis e Juliano Holanda, e é cantada por Expedito Baracho, e outra é da banda Variant.

O curta foi concebido, elaborado, produzido e animado por artistas e produtores que fazem parte da Casa do Cachorro Preto. O Gaivota tem roteiro de direção de Raoni Assis, produção executiva de Manuela Andrade, direção de arte e animação de Ayodê França, edição de Paulo Leonardo e edição de som de Ravi Moreno. 

Serviço

Pré estreia do curta O Gaivota, de Raoni Assis

Quinta-feira (1º), às 20h

A Casa do Cachorro Preto (Rua 13 de maio, 99 – Cidade Alta de Olinda)

Gratuito

(81) 3493 2443

Curtas que serão exibidos:

Expresso, de Paulo Leonardo

Somos somos, de Paulo Leonardo

Reminiscências, de Clarissa Machado

O Papa-figo, de Paulo Leonardo

Hotel do coração partido, de Raoni Assis

Abrupto, de Ayodê França e Paulo Leonardo

O Gaivota, de Raoni Assis

 

O Portomídia está com inscrições abertas para a segunda rodada do curso Design Thinking para Gestão e Inovação. A qualificação tem o objetivo de desenvolver nos participantes habilidades básicas conforme o pensamento dos designers, com foco em soluções inovadoras.

De acordo com o Porto Digital, o curso iniciará no dia 30 deste mês, com aulas as terças, quartas e quintas feiras, até o dia 29 de maio. O horário dos encontros  é das 19h às 22h.

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Os interessados em participar da capacitação devem se inscrever por meio do site do Portomídia. Pelo mesmo endereço virtual é possível encontrar outras informações sobre o curso. O Porto Digital fica na Rua do Apolo, 181, no Bairro do Recife.

Serviço:

Vagas: 20

Carga horária: 37 horas

Investimento total: R$ 1 mil

 

O evento 'Recife: The Playable City' durou apenas três dias. Mas para os que não puderam conferir as intervenções em prol de uma cidade mais sustentável e livre de velhos problemas, há ainda uma chance. Em cartaz no Portomídia, uma exposição do evento apresenta uma modelagem tridimensional do Recife Antigo. Produzida pela DPI Studio, empresa pernambucana especializada na criação de imagens em 3D, ela apresenta o espaço urbano modificado de acordo com as intervenções propostas pelo projeto.

Com a ajuda de tablets, o público consegue interagir com os objetos usando as mãos e observar com bastante fidelidade cada detalhe do projeto executado pela Watershed em parceria com o British Council e o Porto Digital. A mostra pode ser conferida na Rua do Apolo, 181, no Bairro do Recife. Os horários são de terça a domingo, das 15h às 21h. A entrada é gratuita.

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Playable City - O Recife se tornou uma “cidade jogável, brincável”, um ambiente urbano mais descontraído e repleto de possibilidades de interação entre as pessoas, nos últimos dias 11 e 12 de abril. O evento foi sediado no Porto Digital,  no Bairro do Recife. A ideia principal era que a partir de determinadas ações, as pessoas podessem se inspirar a fazer mais projetos e iniciativas sustentáveis abrindo ainda o leque de possibilidades de parcerias e colaborações entre gente de diversas áreas.

O Porto Digital lançou o edital para o processo seletivo das incubadoras Cais do Porto e Portomídia. O encaminhamento das propostas pode ser realizado até este domingo (13), por meio do preenchimento do formulário eletrônico. 

As propostas poderão ser apresentadas por pessoas física ou jurídica, em equipes de no mínimo duas pessoas, sendo que uma delas deverá necessariamente ter formação ou experiência profissional comprovada em tecnologia da informação e comunicação. Os projetos aprovados passarão, inicialmente, por uma fase de pré-incubação, com duração de quatro meses.

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Nesta etapa, os selecionados receberão infraestrutura básica, capacitação e mentoria para a modelagem do negócio. Durante a pré-incubação, as startups deverão desenvolver e validar seu Mínimo Produto Viável (MPV).

Após essa etapa, os projetos serão avaliados por uma comissão julgadora. Os selecionados desta segunda etapa poderão participar do processo completo de incubação, que terá a duração de 14 meses. Clique AQUI para ter acesso ao edital 2014 das Incubadoras do Porto Digital. Submeta sua proposta aqui.

Com informações da assessoria. 

O Recife está prestes a se tornar uma “Playable City”, ou seja, uma “cidade jogável, brincável”, um ambiente urbano mais descontraído e repleto de possibilidades de interação entre as pessoas. O Recife Playble City acontece entre os dias 11 e 12 de abril. O evento será no Porto Digital no Bairro do Recife e terá sua abertura dia 11, às 19h, no Portomídia. A ideia principal é que a partir de determinadas ações, as pessoas possam se inspirar a fazer mais projetos e iniciativas sustentáveis abrindo ainda o leque de possibilidades de parcerias e colaborações entre gente de diversas áreas.

Todas as atividades serão abertas ao público e seguem até o dia 12 de abril à noite, com exceção da exposição que fica exposta até o dia 11 de maio, funcionando de terça à domingo, das 15h às 21h. “Será uma oportunidade para testar as intervenções playable que os profissionais selecionados criaram e ouvir as ideias de um leque de palestrantes engajados com esse conceito. Tudo isso vai transformar o Recife na segunda playable city do mundo, um lugar onde os cidadãos têm voz e onde há permissão para brincar em público”, anima-se Victoria Tillotson, do Watershed.

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Antes dessa série de atividades, entre 4 e 10 de abril, a programação do Recife será dedicada à segunda residência do programa. A cidade e seus empreendimentos criativos e tecnológicos serão apresentados aos visitantes britânicos, a exemplo do Portomídia, C.E.S.A.R., Marco Pernambucano da Moda, Cais do Sertão Luiz Gonzaga e incubadoras instaladas no Porto Digital. Em seguida, os participantes brasileiros e britânicos se reunirão novamente para finalizar os protótipos/intervenções a serem apresentados na cidade.

O presidente do Porto Digital, Francisco Saboya, afirma que aposta no evento porque acredita na força transformadora da inovação. "Finalmente as cidades serão olhadas sob uma nova perspectiva. Engenheiros, arquitetos, urbanistas, economistas e políticos já não são capazes sozinhos de entender as cidades do século 21. Nós damos as boas vindas aos artistas, tecnólogos e criativos do Recife e Bristol e esperamos que através do conceito de Playable City, eles tragam novas ideias para as cidades e reiventem esse espaço genial que o homem criou e que ele mesmo cuidou de inviabilizar”, analisa

Playable City - Criar pontes entre artistas, produtores e organizações do Brasil e do Reino Unido é a missão do programa de artes Transform, que vai até 2016. O Recife: The Playable City tem como ideia fortalecer conexões, gerando ideias e soluções que surgem da união do potencial criativo dos países.

Nesta quinta-feira (13), às 18h30, será realizado no Portomídia, Bairro do Recife, uma edição do Creative Spot com o tema Diversão e Negócios e a participação de vários produtores culturais. O encontro faz parte da programação do Recife Summer School 2014 (RSS) e a inscrição, que custa R$ 40, deve ser feita através do site do RSS.

Segundo um dos participantes do evento, Guilherme Calheiros, organizador do Bloco Eu Acho é Pouco e diretor de Inovação e Competitividade Empresarial do Porto Digital, esta edição do Creative Spot será uma conversa entre Lula Queiroga, um dos idealizadores do Quanta Ladeira, Allana Marques e Lucas Logiovine, do Golarrolê, e os sócios Leonardo Salazar e Juliano Ribeiro, da startup Meucachê.com.

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“É um encontro que já roda o Porto Digital e conta principalmente com a participação de startups, que de uma maneira informal debatem assuntos relacionados ao empreendedorismo e formação de novas empresas. Desta vez o foco é maior na Economia Criativa, mas normalmente o Creative Spot aborda assuntos relacionados ao empreendedorismo de uma forma geral”, revela Guilherme Calheiros, 

Produtor cultural há anos, consultor de negócios e autor do livro Música Ltda: o negócio da música para empreendedores, Leonardo Salazar aproveitará a ocasião para falar um pouco sobre a sua experiência profissional. “Trabalhei durante muito tempo com bandas como a Eddie, Devotos e Fim de Feira. Atualmente sou sócio, ao lado de Juliano Ribeiro e Gabriel Tuliere, do Meucachê.com, um projeto incubado no Portomídia voltado para a gestão de uma carreira artística. A ideia é conversar durante o Creative Spot sobre talento e gestão, duas coisas que não podem faltar num empreendedor”, comenta Leonardo.

Serviço

Creative Spot

Quinta (13) | 18h30

Portomídia (Rua do Apolo, 181 - Bairro do Recife)

R$ 40

(81) 3419 8081

Um senhor ruivo de sorriso simpático, vestindo roupas elegantes e portando uma cartola. Este é Bita, personagem que encabeça os projetos da startup incubada na Potomídia, a Mr. Plot. No universo de Bita, crianças podem visitar cenários coloridos e alegres, tudo ao som de músicas didáticas. E é graças ao senhorzinho de riso fácil que o empreendimento, regido por quatro jovens, ganhará espaço nas TVs de milhares de pessoas da América Latina.

É que a Mr. Plot irá distribuir, através da Discovery Kids, sua mais nova série: Bita e os Animais. A composição, que possui 11 clipes, leva as crianças a cenários onde animais se divertem em seus habitats e divertem os pequenos através de músicas. O case ainda será lançado em DVD no dia 7 de dezembro, em evento que acontece na Livraria Cultura do Shopping RioMar, a partir das 14h. Para o presidente do Porto Digital, Francisco Saboya, este é um projeto pioneiro.

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“Para nós sempre será relevante todo processo que partindo de uma ideia leve os incubados a criarem projetos que se transformem em produtos e estes prosperem. O negócio está associado à capacidade de penetração no mercado, e é isso que tentamos fazer aqui na Portomídia, cases como o do Mr. Plot, por exemplo”, ressalta Saboya.

A produtora, que hoje possui um contrato de pelo menos três anos com a Discovery Kids, iniciou suas atividades criando jogos e livros interativos para dispositivos Android e iOS. E desde sua fase embrionária, o Bita é o personagem que rege os projetos. Agora, inseridos no nicho da economia criativa, o foco da Mr. Plot são cases audiovisuais. De acordo com o diretor de criação, Chaps Melo, o mercado deste tipo de produção no Nordeste ainda é escasso.

“Se tratando de Nordeste, não temos nenhuma produtora que veicula programação infantil em uma emissora deste porte. No Brasil, temos apenas três. Nosso mote é utilizar técnicas de animação 2D apostando na musicalidade. Nosso projeto, inclusive, possui composição de autoria própria. Além disso, o fato de o Bita estar presente tanto na TV, como no DVD e nos smartphones e tablets já caracteriza a série como transmídia”, complementa.

E o aporte da Portomídia foi essencial, segundo o diretor de planejamento do empreendimento João Henrique Souza. “A incubadora abre as portas para a gente ter acesso a consultorias que empresas que se sustentam sozinhas não podem arcar ou muitas vezes não conseguem enxergar a importância desse suporte”, finaliza o diretor do empreendimento.

Apesar da repercussão que a série ganhou, a Mr. Plot não pretende cessar seus projetos. Em 2014 será lançado o primeiro filme curta-metragem o personagem Bita: O Circo Mágico de Bita I, aprovado dentro do edital estadual Pernambuco para o Audiovisual/Funcultura. O filme terá duração de 10 minutos e contará com roteiros que fabulam o mundo de um circo mágico. Além disso, a startup também planeja a criação de especiais para serem vinculados na grade televisiva com a temática de festas típicas brasileiras, como Carnaval e o São João. 

Confira um dos clipes da série Bita e os Animais:









 

Nesta sexta-feira (27), às 10h30, o Porto Digital, o British Council e o Watershed anunciam os aprovados para o programa de colaboração internacional Recife: The Playable City. Ontem e nesta quinta-feira (26), artistas, produtores e tecnólogos de Pernambuco passaram por entrevistas e quem for selecionado participará da residência criativa do projeto, que será realizado na capital pernambucana e em terras inglesas. O anúncio será feito no Portomídia, no bairro do Recife.

Os selecionados atuarão com outros profissionais da Inglaterra. Todas as despesas dos participantes serão pagas e eles ainda receberão uma bolsa no valor de 2 mil libras, equivalendo a mais ou menos R$ 6,8 mil. De acordo com o Porto Digital, o projeto faz parte do Transform, programa do British Council que pretende conectar o Brasil e o Reino Unido por meio das artes entre os anos de 2012 e 2016.

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“É importante aliar o potencial criativo e tecnológico do Brasil e do Reino Unido, por meio de parceiros que são referência na área, como o Porto Digital, em Recife e o Watershed, em Bristol, estreitando os laços de cooperação entre essas organizações para a criação de soluções inovadoras que possam servir para os dois países”, frisa o Diretor de Artes do British Council, Luiz Coradazzi, conforme informações da assessoria de comunicação do Porto Digital.

A residência criativa será realizada em duas fases no próximo ano, em que a primeira ocorrerá do dia 5 a 19 de janeiro, quando dez profissionais brasileiros aprovados irão viajar para Bristol, no Reino Unido. Lá, eles encontrarão os ingleses no laboratório de inovação do Watershed, Pervasive Media Studio, dando início assim as atividades conjuntas. A segunda fase será do dia 12 a 20 de abril, também de 2014. No período, os profissionais ingleses vêm ao Recife para reencontrar os brasileiros que estiveram na Inglaterra. O objetivo é finalizar os protótipos criados em Bristol.

No mesmo mês de abril, os protótipos feitos serão apresentados em um festival no Portomídia. Todas as ações serão abertas ao público, com foco principal nos empreendedores criativos locais. De acordo com o Porto Digital, ainda será realizada uma série de debates e workshops ministrados por convidados brasileiros e britânicos. Outras informações sobre o programa podem ser conseguidas pela grande rede.

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