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A chegada do Cinema do Porto, terceira sala administrada pela Fundação Joaquim Nabuco, para além de intensificar a movimentação cultural no coração do Recife, também é representativa das ações de décadas da instituição em prol do audiovisual local e nacional. As portas que serão abertas neste domingo (19), com a exibição do longa A Viagem de Pedro, de Laís Bodanzky, se somam a outras portas abertas nos eixos da difusão, produção e preservação cinematográfica que vêm se intensificando a cada ano nas ações e projetos da Fundaj.

 “A missão institucional da Fundação Joaquim Nabuco, de luta pela cultura, arte e história, precisa passar necessariamente pelo cinema, elemento importante da identidade brasileira. A abertura do Cinema do Porto, em um momento de retomada cultural e em uma localidade que pulsa memória e arte, acaba sendo um grande símbolo desse nosso empenho em promover e difundir a sétima arte, formando públicos e abrindo espaço para as mais diversas formas de expressão que o cinema abarca”, afirma Antônio Campos, presidente da Fundaj. 

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A parceria com o Porto Digital dá seguimento à política da Fundaj de se aliar com outras instituições em prol da circulação cultural feita de forma acessível, sobretudo em um momento no qual o público volta a frequentar esses equipamentos após tanto tempo afastados. “A Fundaj é uma instituição que cuida de valorizar a cultura e a preservação do mais importante da memória e da história. E ao mesmo tempo promove e divulga a arte de qualidade, no que se inclui o cinema. Agora, associada ao mais importante centro de desenvolvimento da tecnologia no Nordeste colabora para o fortalecimento do bairro do Recife”, afirma Mario Helio, diretor de Memória, Educação, Cultura e Arte da Fundaj.

De acordo com o  presidente do Porto Digital, Pierre Lucena, a retomada gradual das atividades culturais reforça a importância de oferecer novas opções para a população do Recife e Região Metropolitana. “Nada mais adequado e com a nossa cara do que oferecer mais uma sala de cinema, afinal, Pernambuco é destaque nacional na produção de filmes de grande qualidade. Por isso, essa parceria entre o Porto Digital e a Fundaj veio numa hora importante para retornarmos o incentivo à economia criativa, atividade que compõe também o nosso parque tecnológico”, complementa.

O novo cinema da Fundaj contará com a já conhecida curadoria que sempre constrói uma programação plural e prestigiada do cinema nacional e global nas salas irmãs do Derby e do Museu. Neste começo de atividades, enquanto o Cinema do Porto recebe pré-estreia de A Viagem de Pedro, já anunciando a programação de celebração do bicentenário da Independência, a sala do Museu contará com a pré-estreia do longa do Baile do Menino Deus, que adapta o renomado espetáculo natalino local para as telonas.

“A abertura da terceira sala do Cinema da Fundação é uma enorme conquista para o Recife, e sobretudo para o nosso público, que conhece bem a excelência técnica dos nossos equipamentos e a alta qualidade dos filmes que selecionamos. O Cinema do Porto/Fundação se somará às salas do Derby e do Museu, com uma audiência qualificada e uma curadoria de alto nível, além de nossas sessões especiais e das mostras e festivais que já fazem parte do calendário cultural do Recife, oferecendo o melhor da expressão audiovisual a preços populares. Uma nova sala de cinema melhora a vida da cidade”, declara Ana Farache, coordenadora do Cinema da Fundação e da Cinemateca Pernambucana. 

Os últimos anos foram de intensas movimentações na criação e expansão de equipamentos da Fundação voltados ao cinema, passando desde a inauguração da sala de exibição no Museu do Homem do Nordeste, em 2015, até a criação da Cinemateca Pernambucana, em 2018. Esta última ganhou uma sede própria neste ano no Complexo Cultural Gilberto Freyre, no campus Casa Forte.  A iniciativa abriga mais de 1600 materiais em acervos digitais e físicos, entre  longas, curtas, trailers, roteiros, figurinos, cartazes, objetos cênicos e equipamentos.

O espaço também se empenha em  promover uma preservação ativa, com diversas ações que colocam esse acervo para circular por meio dos mais diversos caminhos, das exibições do material de forma remota e presencial, à circulação de ideias, em especial com o livros publicados na Coleção Cinemateca Pernambucana, pela Editora Massangana. A instituição também coloca seu material humano à disposição de atividades formativas, à exemplo do curso “O Cinema Pernambucano na História: Uma Formação para Formadores”, ministrado por Paulo Cunha, pesquisador e consultor da Cinemateca, voltado para professores e com início previsto para 2022. 

“O curso surgiu a partir da experiência da Cinemateca Pernambucana: recebemos muitos estudantes do ensino público com seus professores e achamos interessantes preparar uma formação que tivesse a ver com esse público. Nosso objetivo é melhorar o nível de informação desses professores de educação de jovens para que eles possam, a partir de filmes do acervo da Cinemateca, fazer uma experiência em sala de aula produtiva para eles e para os alunos”, explica Cunha

A exibição de A Viagem de Pedro na inauguração do Cinema do Porto, no próximo domingo, contará com uma exibição aberta ao público, às 19h.  Os ingressos são gratuitos, adquiridos pelo Sympla, com a lotação da sala em 110 lugares. Já a pré-estreia do Baile do Menino Deus será realizada no próximo dia 23, no Cinema do Museu, com três sessões, às 18h, 19h30 e  21h, também com entrada gratuita pelo Sympla, com 30 assentos disponíveis para o público em cada sessão.

Da assessoria

Na tarde desta terça-feira (3) o Porto Digital inaugurou o Cinema do Porto, nova sala de exibição localizada no edifício Vasco Rodrigues, na avenida Cais do Apolo, nº 222, no Bairro do Recife. O equipamento cultural, que tem 511 m² e 138 lugares com estrutura para acessibilidade de pessoas com deficiência, será administrado pela Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) e é aberto ao público. O evento contou com a presença do atual ministro da Educação, Milton Ribeiro.

Com a concessão do espaço, a Fundaj se torna responsável pela manutenção de todo o 16º andar, o que inclui elevadores, eletricidade e trabalhadores terceirizados, como seguranças e bilheteiros. Em contrapartida, o Porto Digital destinará parte dos ingressos a moradores da Comunidade do Pilar, que fica no Recife Antigo, além de realizar sessões especiais acessíveis para os projetos Alumiar e Indigo, voltados a pessoas autistas, cegas, surdas, ensurdecidas e com síndrome de down.

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A reforma do espaço, onde antes funcionavam empresas de tecnologia e o Núcleo de Gestão do Porto Digital, começou em 2019 e custou R$ 1,3 milhão nas obras e R$ 500 mil para a aquisição de equipamentos, como um telão com 7x3 metros, um projetor e som Dolby 7.1. Até o momento, ainda não há previsão de data para a abertura da sala ao público.

O termo de colaboração foi assinado pelos presidentes da Fundaj, Antônio Campos, e do Porto Digital, Pierre Lucena, em uma cerimônia que reuniu 20 convidados e a imprensa. Em sua fala, Antônio Campos disse que a Fundação tratará o Cinema do Porto com “extremo carinho”. 

“Nós estamos num momento de grande aceleração, de muitas mudanças, mas sem dúvida a tecnologia, o conhecimento e a educação estão dando um salto nessa crise da pandemia da Covid-19. Sem dúvida a Fundação Joaquim Nabuco, integrante do Ministério da Educação vê nessa parceria, hoje, aqui nessa tarde, um momento importante. Não só na assinatura da administração de um cinema de um estado que tem uma cena de cinema e cultural tão importante mas vejo estrategicamente uma aproximação entre pesquisa, cultura, conhecimento e colocando isso com tecnologia”, disse o presidente da Fundaj. 

Por sua vez, Pierre Lucena agradeceu pela parceria e disse que diversas obras do cinema pernambucano passam pelo Porto Digital, através de uma iniciativa chamada Portomídia, braço do Porto Digital na economia criativa. “Poucas pessoas sabem, mas Aquarius foi finalizado aqui, recentemente Bacurau também foi finalizado lá no Portomídia e é um equipamento que nos orgulha, o cinema pernambucano nos orgulha. Essa parceria com a Fundação Joaquim Nabuco, que é o melhor parceiro que poderíamos ter em Pernambuco para fazer o Cinema do Porto”, afirmou o presidente do Porto Digital. 

Gilson Machado Neto, presidente da Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur), afirmou que o Porto Digital é o maior berço de tecnologia da América Latina “e exemplo para o mundo da criatividade e de como o pernambucano consegue fazer, com poucos recursos comparado com o que outros países têm, algo excelente”.

“Educação e Cultura têm partido”

Milton Ribeiro, atual ministro da Educação do governo Bolsonaro, iniciou sua fala durante a cerimônia de inauguração da nova sala de cinema “dizendo que cultura e educação têm partido”. Sem explicar ou contextualizar sua afirmação, ele continuou sua participação na solenidade afirmando que “unanimemente nós concordamos que são colunas essenciais de uma sociedade que possa progredir”. 

Após saudar os demais presentes no evento, o pastor e ministro elogiou a iniciativa de inaugurar a sala de cinema prometendo apoio federal à Fundaj e ao Porto Digital. “Essa iniciativa de estarmos aqui com o MEC, com o Governo Federal para estendermos a mão ao povo pernambucano que tem sua marca preponderante na história do Brasil para mim é uma alegria. No que depender de mim como tenho feito, tudo que a gente puder fazer dentro do governo federal, dentro do MEC para apoiar esse projeto, nós vamos fazer”, disse o ministro.

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O Recife acaba de ganhar mais uma sala de cinema. O Porto Digital, em parceria com a Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), está abrindo uma sala de exibição no 16º andar do Edifício Vasco Rodrigues, localizado no Cais do Apolo, prédio que abrigava o antigo Banco do Estado de Pernambuco, o Bandepe. O lançamento será na próxima terça (3), para convidados. 

A nova sala ficará em um espaço de 511 metros quadrados, dotado de um foyer e capacidade para 138 lugares. Além disso, haverá outros quatro espaços acessíveis e reservados a cadeirantes.  O Cinema do Porto conta também com  um telão de 7x3 metros, projetor da marca Christie modelo CP 2208 e som Dolby 7.1. A administração do cinema ficará sob responsabilidade da Fundação Joaquim Nabuco. 

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Uma parte dos bilhetes das sessões do Cinema do Porto será destinada aos moradores da Comunidade do Pilar, localizada no Bairro do Recife. A programação também contará com sessões exclusivas para crianças da área e exibições acessíveis dos projetos Alumiar e Índigo — voltadas a pessoas cegas, surdas e ensurdecidas, autistas ou com síndrome de Down. 



 

Um novo circuito de salas de cinema, com programação focada nos filmes de arte, está prestes a se formar no Recife. A capital, cuja relação com a sétima arte não comercial é de dar inveja a outras cidades do Brasil, deve ganhar três espaços de exibição até o fim do próximo. “Acredito que em 2015 teremos o melhor cenário de distribuição de filmes que Recife já teve. A rede daqui será melhor do que a de cidades como Belo Horizonte e Salvador”, explica Paulo Cunha, professor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e responsável pela implantação de um cinema no campus da UFPE, na Cidade Universitária.

Paulo Cunha tem motivos para tanto otimismo. Se em 2014 a capital pernambucana acolhe apenas dois equipamentos culturais do tipo - o Cinema São Luiz, na Boa Vista, e o Cinema da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), no Derby -, a expectativa é que no ano que vem o Recife conte ao todo com cinco cinemas de arte. Além do Cinema da UFPE, na Cidade Universitária, as novidades são o Cinema do Museu, em Casa Forte, e o Cinema do Porto, no Bairro do Recife. Neste novo cenário, apenas a Zona Sul do Recife não será atendida diretamente por um cinema alternativo.

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Sétima Arte no campus da universidade

O primeiro a ser instalado na Zona Oeste do Recife, o Cinema da UFPE é um projeto com mais de dois anos de existência e orçado em R$ 2 milhões. O equipamento será implantado num dos galpões do Centro de Convenções da UFPE, e a previsão é que seja inaugurado entre setembro e outubro deste ano. Além disso, a proposta é o valor das entradas ser abaixo do que cobram os cinemas comerciais.


De acordo com Paulo Cunha, o projeto já conta com a parte física, faltando apenas a instalação dos pisos, alguns ajustes na estrutura e a implantação dos equipamentos. “O prédio tem condições adequadas para receber um equipamento do porte, com boa altura, largura e tamanho e fundo da tela. O projeto surgiu de uma decisão, representada pelo reitor Anísio Brasileiro. A UFPE, que já ocupou um papel preponderante na cultura local, tem feito uma reformulação de suas políticas culturais”, ressalta o professor. 

O Cinema da UFPE contará com um café na entrada, equipamento de projeção DCP 4K, som Dolby 7.1, 230 poltronas e uma tela com 7m de largura. “O pé direito do Cine UFPE terá uma inclinação excelente, ou seja, as pessoas da frente não atrapalham as que estão atrás. Estamos também tendo cuidado com as questões de acessibilidade. Neste sentido, posso adiantar que teremos sessões com audiodescrição e sinalização em braile, entre outras coisas”, revela Paulo Cunha.

No que diz respeito à integração do equipamento neste novo circuito de cinema no Recife, a UFPE está em diálogo com outras instituições. “Já conversei tanto com o Luiz Joaquim como com o Kleber Mendonça, curadores do Cinema da Fundaj, para que possamos participar dos próximos festivais. Nada impede que façamos parte da Janela Internacional de Cinema, por exemplo. Mas também estamos em diálogo com o Governo do Estado, sobre o Cinema São Luiz, e com o Porto Digital, que vai implantar em breve uma sala do Portomídia. Futuramente, vamos conversar também com a Prefeitura de Olinda, a respeito do Cine Olinda”, explica o professor.

Ainda segundo o professor da UFPE, alguns detalhes da gestão do equipamento já foram resolvidos, mas ainda assim será necessário um investimento em profissionalização de mão de obra. “Teremos que realizar treinamento técnico de projeção, som, gestão financeira, cursos de curadoria. Vamos contratar curadores profissionais, mas também colocaremos pessoas novas para montar a programação. Vamos também treinar as pessoas daqui da universidade porque a mão de obra voltada para operacionalização de cinemas está bastante escassa”, adianta Cunha.

Cinema de arte em Casa Forte

Também integrante desta nova leva de cinemas no Recife, o Cinema do Museu, que está em construção do Museu do Homem do Nordeste, faz parte de uma iniciativa da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) para dar vazão ao Cinema da Fundaj, instalado no Derby. Orçada em R$ 950 mil e com recursos do Ministério da Cultura, a obra no bairro de Casa Forte envolve compra de equipamentos e readequação do auditório do Museu do Homem do Nordeste para receber a telona. 

Segundo Luiz Joaquim, responsável pelo Cinema da Fundaj ao lado de Kleber Mendonça Filho, a inauguração deste equipamento cultural é uma das prioridades da Fundação Joaquim Nabuco. “A gente quer acreditar que a inauguração será realizada entre novembro e dezembro deste ano. A ideia é que a sala seja uma referência, e não digo apenas a nível estadual, mas uma referência em todo o Brasil”, comenta Luiz Joaquim, dando pistas de que haverá de fato uma rede colaborativa entre os cinemas alternativos do Recife. “Extraoficialmente houve uma conversa preliminar entre a UFPE e a Diretoria de Memória, Educação e Arte (MECA) da Fundaj. Agora é aguardar que os termos de colaboração sejam assinados”, revela.

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A sala terá 180 poltronas, projetor DCP 4k, som Douby 7.1, projetor 33mm e possivelmente um projetor 16mm. “A inclinação obedece a legislação para auditórios de cinema e a tela será um pouco maior que a sala do Derby, que tem 6,5m de largura e 2,80m de altura” explica o responsável pelo equipamento. A cabine de projeção conta com um detalhe especial, um vidro que transparece o trabalho do projecionista – profissão pouco conhecida pelo público em geral. 

O modelo de gestão do Cinema do Museu é um tema em estudo pela Fundaj, mas possivelmente será o mesmo em uso no Derby, onde uma terceirizada é responsável pela operacionalização do espaço. Em relação à programação, o diferencial deste equipamento é a exibição de trabalhos voltados à memória e história, o que não o impede de receber outros títulos. 

Cinema high tech no Bairro do Recife

Como parte da estruturação do Portomídia, o Porto Digital vai implantar o Cinema do Porto no 16° andar do Edifício Vasco Rodrigues, um dos prédios do parque tecnológico no Bairro do Recife. Segundo Francisco Saboya, presidente do Porto Digital, os investimentos giram em torno de R$ 1,5 milhão, com recursos do FINEP, Ministério da Ciência e Tecnologia, Ministério da Comunicação e Governo de Pernambuco. Além disso, a previsão é de que o espaço seja inaugurado no segundo semestre de 2015.

“Do nada ou do muito pouco criamos um circuito de cinema, excetuando a Zona Sul, que pra mim poderia ser atendida pelo Parque Dona Lindu. É transformar aquele teatro (Luiz Mendonça) em cinema para poder atender aquela região”, opina Saboya. “Estão acontecendo várias coisas que não envolvem ações do governo. Acho que a Prefeitura é moralmente obrigada a pegar um espaço como aquele e transformar em cinema”, conclui.

De acordo com o presidente do Porto Digital, a experiência de uso híbrido de equipamentos culturais já deu bons resultados. “O Teatro Ribeira, por exemplo, funcionava como cinema de arte durante boa parte da década de 90. Era onde se via filmes que não estavam no circuito comercial”, pontua Saboya. Segundo ele, o Cinema do Porto terá uso híbrido e poderá também ser utilizado como auditório. “Vamos utilizar a experiência do Teatro Ribeira aqui. Será definido posteriormente como será este calendário”, explica.

Da parte técnica, já está certo que o espaço terá 185 poltronas e um projetor DCP 4k. Em relação ao som, o Porto Digital contratou um consultor para saber qual o melhor equipamento a ser adquirido. O tamanho da tela também é outro detalhe que será definido posteriormente. Seguindo a linha das iniciativas do Porto Digital, não haverá venda física de ingressos. “A entrada será comprada através de um sistema eletrônico, por um site ou aplicativo”, revela Saboya.

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E o Cinema do Porto também vai buscar um diálogo com as outras novas salas de cinema não comerciais. “Já que o Recife passa a ter cinco cinemas, eles precisam conversar. O que eu vejo no mapa é que teremos um circuito de cinema que atende metade da cidade, faltando a Zona Sul. Vamos buscar a integração com as demais salas e nos esforçar pra ter um diálogo com a Fundaj, com a UFPE, com o Governo do Estado, para criar um circuito que compartilhe de uma programação minimamente consensuada”, comenta o presidente do Porto Digital.

No que diz respeito à profissionalização neste campo, o Portomídia continuará investindo em pós-produção. “Não vamos investir em operação. Uma coisa é ser um iluminador, e outra coisa é ser um corretor de cor. Nossos cursos são realmente muito avançados. Este é o papel que o Porto Digital trouxe pra si. Trazer coisas mais sofisticadas para ajudar a puxar o setor para cima. Em novembro, por exemplo, começamos a implantar um estúdio de produção que atenderá quatro áreas: Cinema e televisão, música (gravação), stop motion e motion capture”, conclui Saboya.

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