Tópicos | IPCA-15

A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) ficou em 0,54% em novembro, após taxa de 0,65% em outubro.

O resultado, divulgado na manhã desta quinta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ficou acima da mediana das estimativas dos analistas do mercado financeiro consultados pelo AE Projeções, de 0,51%. Eles esperavam inflação entre 0,44% e 0,57%.

##RECOMENDA##

Com o resultado anunciado hoje, o IPCA-15 acumula taxas de 5,05% no ano e de 5,64% em 12 meses até novembro.

A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) ficou em 0,48% em setembro, após registrar 0,39% em agosto. O resultado, divulgado nesta quinta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ficou dentro do intervalo das estimativas dos analistas do mercado financeiro consultados pelo AE Projeções, que esperavam inflação entre 0,40% e 0,51%, e levemente acima da mediana, de 0,46%. Até setembro, o IPCA-15 acumula altas de 3,81% no ano e de 5,31% em 12 meses.

As medidas de núcleos do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) de julho aceleraram e ficaram acima das medianas obtidas no levantamento realizado pelo AE Projeções com analistas do mercado financeiro. No acumulado em 12 meses até julho, no entanto, a maioria dos núcleos do índice desacelerou na comparação com as mesmas medidas específicas vista no IPCA-15 de junho.

De acordo com cálculos realizados pela Votorantim Corretora, com base na taxa de 0,33% apresentada pelo índice de inflação calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o IPCA-EX - núcleo que exclui do cálculo geral preços de alimentos com comportamentos mais voláteis e combustíveis - subiu 0,34% neste mês, de +0,17% do núcleo que teve como base o IPCA-15 de junho, de 0,18%. A previsão dos analistas consultados pelo AE Projeções era de uma alta de 0,09% a 0,21%, com mediana de 0,14% para este núcleo.

##RECOMENDA##

No acumulado em 12 meses até julho, o IPCA-EX atingiu variação de 5,33%, frente a uma taxa de 5,38% em igual período terminado em junho, de acordo com cálculos realizados pela CM Capital Markets.

O IPCA-DP, abreviação de Índice de Preços ao Consumidor Amplo - Dupla Ponderação, teve elevação de 0,41%, de acordo com a Votorantim Corretora, depois de um aumento menor, de 0,22% registrada no IPCA-15 do mês passado. As previsões apontavam uma variação de 0,12% a 0,27%. Com base neste intervalo de projeções, a mediana ficou positiva em 0,21%.

No acumulado, o IPCA-DP somou 5,18% em 12 meses até julho, de 5,58% em 12 meses até junho, conforme os cálculos da CM Capital Markets.

Quanto ao IPCA-MS, que é o tradicional núcleo de médias aparadas com suavização, a Votorantim informou que houve aumento de 0,44% ante variação positiva de 0,37% observada na leitura do IPCA-15 de junho. Neste caso específico, as estimativas dos economistas consultados estavam no intervalo de 0,31% e 0,38%, com mediana de 0,34%.

Conforme a CM Capital Markets, no acumulado em 12 meses até julho o IPCA-MS ficou em 5,98%, exatamente a mesma taxa registrada na leitura do IPCA-15 de 12 meses até junho.

As medidas de núcleos do IPCA são calculadas tradicionalmente pelas instituições do mercado financeiro, já que são acompanhadas de perto pelo Banco Central, que tem como um dos seus principais objetivos o cumprimento das metas de inflação. Os resultados encontrados podem variar ligeiramente de instituição para instituição, mas sempre indicam o caminho que os núcleos estão tomando, auxiliando o mercado e o próprio BC no monitoramento da inflação.

Serviços

O grupo Serviços apresentou alta expressiva no âmbito do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) de julho, conforme cálculos da Votorantim Corretora. O grupo avançou 0,76% em julho, ante 0,46% no IPCA-15 de junho. As previsões enviadas pelos economistas indicavam taxa de 0,46% a 0,63%, com mediana de 0,55%.

No acumulado dos últimos 12 meses até julho, os preços dos serviços apresentaram variação positiva de 7,47%, ante aumento de 7,20% no acumulado em 12 meses até junho, segundo os cálculos realizados pela CM Capital Markets,

Os preços livres no IPCA-15 de julho ficaram em 0,41%, acima da mediana de 0,23% obtida no levantamento, cujas estimativas iam de 0,17% a 0,28%. No IPCA-15 de junho, esse conjunto de preços havia subido 0,16%, também conforme cálculos da corretora. Em 12 meses até julho, o item acumulou alta de 5,72%, depois de elevação de 5,43% em 12 meses até junho, segundo a CM Capital Markets.

Quanto aos preços administrados, a Votorantim Corretora calculou uma alta de 0,09% no IPCA-15 de julho ante o resultado de 0,25% visto no IPCA-15 do mês anterior. O intervalo das previsões colhidas pelo AE Projeções era de aumento de 0,07% a 0,28%, com mediana de 0,11%. Em 12 meses, os preços administrados subiram 3,97%, ante acúmulo de 3,92% no IPCA-15 em 12 meses até junho.

Difusão

O indicador de difusão do IPCA-15 de julho alcançou a marca de 61,26%, de acordo com cálculo realizado pela Votorantim Corretora. O resultado do indicador de difusão, que representa o porcentual de preços de itens em alta do indicador calculado pelo IBGE, ficou acima da taxa de 60,44% registrada no IPCA-15 de junho, segundo a corretora.

Apenas a alta de preços do grupo Alimentos, de 0,66% em junho, superou a variação de maio, de 0,62%, entre os grupos que compõem o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15), divulgado nesta quinta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Fatores climáticos favoreceram o aumento de preços dos alimentos, como do tomate (19,48%), da cebola (16,22%), batata inglesa (6,70%), de hortaliças (3,29%), do óleo de soja (3,20%) e arroz (2,02%).

O IBGE destacou como os principais impactos positivos para a formação do IPCA-15 de junho os itens tomate, aluguel residencial (0,68%), refeição em restaurante (0,57%) e taxa de água e esgoto (2,26%). Entre os itens em queda, os destaques foram mobiliário (-0,65%), telefone fixo (-0,54%), gás de botijão (-0,42%) e cigarro (-0,72%).

##RECOMENDA##

Quanto aos índices regionais, a região de Porto Alegre apresentou resultado com sinal negativo (-0,12%), sob influência dos automóveis novos (-5,77%) e usados (-6,26%). O maior índice foi o de Salvador (0,53%), embora inferior a maio (0,80%). No Recife, a variação foi de 0,48%; Belém, de 0,47%; Belo Horizonte, de 0,34%; Goiânia, de 0,33%; Brasília, de 0,12%; Rio de Janeiro, de 0,11%; São Paulo, de 0,10%; Fortaleza, de 0,08% e Curitiba, de 0,04%. Para o cálculo do IPCA-15 os preços foram coletados no período de 15 de maio a 13 junho e comparados aos do período de 14 de abril a 14 de maio.

Não Alimentícios

O grupo dos produtos Não Alimentícios apresentou variação de preços em junho bem abaixo da verificada em maio, passando de 0,48% para 0,04%, segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15), divulgado nesta quinta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Educação, por motivos sazonais, apresentou estabilidade (de 0,00% para 0,05%).

Ainda de maio para junho, a variação dos preços do grupo Habitação passou de 0,81% para 0,53%; Artigos de Residência, de -0,16% para -0,28%; Vestuário, de 0,97% para 0,66%; Transportes, de -0,27% para -0,77%; Saúde e Cuidados Pessoais, de 0,93% para 0,43%; Despesas Pessoais, de 1,32% para 0,34%; e Comunicação, de 0,23% para -0,14%

A principal contribuição para a desaceleração do IPCA-15 de 0,51% em maio para 0,18% em junho veio do grupo Transportes, cuja variação passou de -0,25% para -0,77%. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) considera que, com a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), a partir de 21 de maio, os preços dos automóveis novos caíram 3,50%, com impacto de 0,12 ponto porcentual negativo, o mais baixo no mês.

Com isso, foi influenciando também o mercado de usados, cujos preços ficaram 2,62% menores, com impacto de 0,04 ponto negativo. A redução dos preços de carros novos e usados, juntos, causou impacto de 0,16 ponto porcentual negativo no índice de junho.

##RECOMENDA##

Ainda no grupo Transportes, contribuíram para a desaceleração do IPCA-15 as variações dos preços do etanol (-1,51%), por causa da baixas cotações da cana-de-açúcar, e da gasolina (-0,37%).

O principal impacto negativo na inflação de 0,51% medida pelo IPCA-15 no mês de maio veio das passagens aéreas. As tarifas recuaram 10,83% entre abril e maio, levando o item a uma contribuição negativa de 0,06 ponto porcentual na taxa do índice. As passagens aéreas contribuíram ainda para a deflação do grupo Transportes, que passou de uma variação de 0,05% em abril para -0,27% em maio.

Alimentos e Bebidas

##RECOMENDA##

Produtos típicos da cesta básica dos brasileiros fizeram a inflação dos alimentos e bebidas dobrar na passagem de abril para maio, dentro do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) A taxa passou de 0,31% para 0,62% no período. Houve grande contribuição do feijão carioca (15,30%), porém, ficaram mais caros também o óleo de soja (3,72%), a farinha de mandioca (3,35%), a cerveja (2,72%), o leite em pó (2,27%), o queijo (2,02%), o arroz (1,66%), o pão francês (1,20%) e o biscoito (0,97%).

Na direção oposta, registraram queda os preços do tomate (-2,48%) e das frutas (-2,22%). Se a variação dos produtos alimentícios avançou bastante, os produtos não alimentícios apresentaram baixa variação em relação ao mês anterior, passando de 0,47% em abril para 0,48% em maio.

Os principais responsáveis pela alta de 0,51% do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) de maio, divulgado nesta terça-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) foram os aumentos dos preços do cigarro, dos remédios e do feijão carioca.

O cigarro contribuiu com 0,12 ponto porcentual, a fatia dos remédios foi de 0,06 ponto porcentual e a do feijão carioca, de 0,04 ponto porcentual. Juntos, os três itens responderam por 0,22 ponto porcentual da inflação do mês, o equivalente a 43% do aumento de 0,51% do IPCA-15.

##RECOMENDA##

O item cigarro apresentou uma variação de 14,26% no período em função dos reajustes em vigor desde o dia 6 de abril. Essa variação fez com que o grupo Despesas Pessoais apresentasse a maior variação, para cima, entre todos os que compõem o IPCA-15, de 1,32%. Inferior, no entanto, à variação registrada no mês de abril, de 1,43%.

Nos remédios, o aumento foi de 1,85%, reflexo de parte do reajuste que entrou em vigor em 31 de março. No ano, os remédios acumulam alta de 3,09%. O item puxou a elevação em 0,93% do grupo Saúde e Cuidados Pessoais, após um resultado de 0,62% em abril.

Já os preços do feijão carioca subiram 15,30% no IPCA-15 de maio. No ano, o aumento chegou a 66,53% explicado pela safra menor do produto, prejudicada por problemas climáticos e pela redução da área plantada. O grupo Alimentação e Bebidas saiu de uma alta de 0,31% em abril para 0,62% em maio.

A forte desaceleração no ritmo de alta dos reajustes de mensalidades escolares reduziu a taxa de inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15), na passagem de fevereiro para março. O índice teve alta de 0,25% em março, após uma taxa de 0,53% em fevereiro, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O grupo Educação saiu de uma alta de 5,66% em fevereiro para taxa de 0,51% em março. Como resultado, os itens não alimentícios passaram de 0,60% em fevereiro para 0,26% em março. Os preços dos alimentos também desaceleraram, saindo de 0,29% em fevereiro para 0,22% em março. As carnes tiveram queda de 1,57% e, apesar de menos intensa do que no mês anterior, quando a queda foi de 2,10%, o item teve o maior impacto individual negativo no IPCA-15 do mês: -0,04 ponto porcentual.

##RECOMENDA##

Ficaram mais baratos ainda o tomate (de -3,82% para -16,33%), o açúcar cristal (de -1,82% para -2,57%), o açúcar refinado (de -2,72% para -2,35%) e o queijo (de 0,57% % para -0,85%). Na outra ponta, registraram aumentos de preços a cebola (de 1,13% para 15,36%) e o feijão preto (de 9,76% para 7,68%), além das frutas (de 0,58% para 4,70%).

Os grupos Artigos de Residência (de 0,22% para -0,31%) e Comunicação (de 0,03% para -0,49%), ambos com deflação, também contribuíram para a desaceleração do IPCA-15 do mês, assim como o grupo Despesas Pessoais (de 1,07% para 0,60%), que mostrou alta menor. Neste último, o item empregado doméstico (de 1,78% para 1,38%) apresentou o maior impacto positivo no mês, com 0,05 ponto porcentual, mas a taxa foi mais moderada.

O grupo Habitação (de 0,48% para 0,44%) teve resultado mais baixo do que no mês anterior, tendo em vista a desaceleração no aluguel residencial (de 1,20% para 0,45%) e no condomínio (de 0,68% para 0,48%).

Já os grupos Vestuário (de -0,33% para 0,16%) e Transportes (de -0,05% para 0,11%) ficaram mais elevados em março, enquanto o grupo Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,53% para 0,54%) praticamente repetiu o resultado anterior. Em transportes, contribuíram para a elevação passagens aéreas (de -8,83% para 1,35%), gasolina (de -0,30% para -0,18%), etanol (de -2,38% para -1,48%) e automóvel novo (de -0,45% para -0,04%). Em Vestuário, a elevação é atribuída ao início da entrada da nova estação.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando