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A maior pressão para a aceleração do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) em setembro, que ficou em 0,27% ante 0,16% em agosto, veio do grupo de transportes. Com o fim do ciclo de reduções nas tarifas de ônibus urbanos, que ficaram estáveis neste mês após queda em julho e agosto, os preços do segmento tiveram alta de 0,30%, ante deflação de 0,30% em agosto, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A aceleração ocorre mesmo com a redução de custos em itens importantes, como etanol (-1,31%) e gasolina (-0,26%), destaca o IBGE. A alta das passagens aéreas também foi uma influência para o avanço do índice. A elevação das tarifas chegou a 16,08%, de acordo com o instituto. O setor de vestuário também registrou forte aceleração, para alta de 0,37% em setembro, ante -0,12% em agosto. A entrada de novas coleções nas lojas foi o principal motivo para o avanço, informa o IBGE, com destaque para a alta nos preços de roupas femininas (+0,65%).

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Nos alimentos, também houve aceleração, de -0,09% em agosto para 0,04% em setembro. As principais altas, de acordo com o instituto, foram os derivados de trigo: pão francês (+2,80%), farinha de trigo (+2,68%), pão doce (+1,94%) e macarrão (+1,46%). Na formação do índice, também exerceram pressão as despesas com habitação (+0,53%) e com saúde e cuidados pessoais (+0,56%).

Entre os setores que registraram desaceleração, os artigos de residência tiveram alta de 0,52% em setembro, ante 0,62% em agosto; despesas pessoais, com alta de 0,16%, ante 0,51% em agosto; educação, com avanço de 0,12%, ante 0,69% no mês passado; e comunicação, que teve deflação de 0,07%, ante alta de 0,07% no resultado do mês anterior.

O IPCA-15, prévia do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ficará fora da maior abrangência geográfica dos índices de preços ao consumidor por questões operacionais. Ainda assim, segundo o gerente de Projetos Especiais do IBGE, José Fernando Pereira Gonçalves, o IPCA-15 seguirá cumprindo seu papel. "O IPCA-15 continua sendo um bom sinalizador para a inflação. Se você perceber, o peso dessas duas áreas é pequeno", disse Gonçalves ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado.

Segundo nota técnica divulgada na manhã desta terça-feira, 27, pelo IBGE, a região metropolitana de Vitória (ES) entrará com peso de 1,78% no IPCA nacional e o município de Campo Grande (MS), com 1,51%. Além disso, não mudam as ponderações de cada uma das cinco grandes regiões. Ou seja, a entrada de Vitória mudará a distribuição interna dos pesos no Sudeste e a inclusão de Campo Grande, no Centro-Oeste.

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As equipes de coleta de preços estão em campo. Em Vitória, atuam chefe de equipe, três supervisores e 21 entrevistadores. Em Campo Grande, a equipe é formada pelo chefe mais dois supervisores e 12 entrevistadores. Os preços começaram a ser coletados em 2009, quando a ampliação da abrangência geográfica começou a ser planejada.

A questão operacional destacada por Gonçalves, porém, está localizada nas equipes de análise sediadas no Rio. Como os períodos de coleta do IPCA-15, do IPCA e do INPC são diferentes, exigem uma análise para cada.

Dessa forma, aplicar, nos cálculos, as mudanças para incluir os dados referentes às duas cidades exigiria o dobro do trabalho. Gonçalves calcula que dez analistas trabalhem nos cálculos dos índices de preços ao consumidor. "Estabilizando-se o processo de incorporação de novas áreas, o IBGE estará avaliando a relevância em incorporá-las ao IPCA-15", diz o IBGE no comunicado.

Ainda de acordo com Gonçalves, o IBGE tem um planejamento de médio prazo para incluir outras áreas nos cálculos dos indicadores.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que a taxa de 0,16% do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) de agosto é explicada em parte pela alta de itens de Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,20% para 0,45%) e de Educação (de 0,11% para 0,68%). Também contribuíram as menores quedas dos grupos Alimentação e Bebidas (de -0,18% em julho para -0,09% em agosto) e Transporte (de -0,55% para -0,30%).

No grupo Alimentos o destaque, segundo o IBGE, ficou com o leite longa vida (5,46%), que liderou o ranking dos principais impactos individuais do mês, com 0,06 ponto porcentual. Outros itens também se destacaram com resultados em alta, como: feijão preto (5,35%), cerveja consumida no domicílio (3,33%), cerveja consumida fora do domicílio (1,17%), lanche (de 0,96%) e refeição (0,36%).

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Vários alimentos, porém, continuaram a apresentar resultados em queda. O destaque é o tomate (-22,96%), vilão da inflação há poucos meses. Também caíram cebola (-20,09%), feijão carioca (-6,03%), batata inglesa (-4,81%) e frutas (-1,99%).

Os ônibus urbanos continuaram a refletir as desonerações iniciadas em junho. Saíram de um recuo de 1,02% em julho para queda de 1,69% em agosto. Ônibus intermunicipais passaram de -0,91% para -0,70%, trens de -1,15% para -1,96% e metrô de -2,02% para -2,24% A gasolina, ao passar de -0,69% para 0,03%, e o etanol, que passou de -3,71% para -0,22%, fizeram com que o grupo Transporte (de -0,55% para -0,30%) apresentasse queda menor de um mês para o outro, de acordo com o IBGE.

"O grupo Educação, que passou de 0,11% para 0,68%, refletiu os resultados apurados na coleta feita no mês de agosto, a fim de obter a realidade do segundo semestre do ano letivo. Os cursos regulares variaram 0,56%, enquanto os cursos diversos (informática, idioma, etc.) apresentaram alta de 1,71%", informou o IBGE.

Quanto à Saúde e Cuidados Pessoais, que acelerou de 0,20% em julho para 0,45% em agosto, a alta foi decorrente dos resultados de serviços médicos e dentários (1,12%) e de produtos de higiene pessoal (0,42%), ainda segundo o instituto. Os preços dos remédios, porém, continuam em queda (-0,21%).

A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) ficou em 0,16% em agosto, ante 0,07% em julho, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado veio dentro do intervalo de estimativas dos analistas ouvidos pelo AE Projeções, que esperavam uma taxa entre 0,07% e 0,23%, e ligeiramente acima da mediana, de 0,15%.

Até agosto, o IPCA-15 acumula altas de 3,69% no ano e de 6,15% em 12 meses.

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A desaceleração do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) em julho foi puxada pela queda nos itens de Transporte (-0,55%) e Alimentos (-0,18%), segundo o IBGE. O Instituto divulgou nesta sexta-feira, 18, que o índice ficou em 0,07%, ante 0,38% de junho.

A revogação do aumento da tarifa de transporte em diversas cidades contribuiu para a desaceleração da inflação. O item transporte teve queda de 0,55% em julho. Em junho, o índice havia ficado em +0,10%. Nos alimentos, também houve queda no índice de preços. Em julho, o item registrou em -0,18%, ante +0,27% em junho.

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No grupo Alimentação e Bebidas, registraram deflação itens como tomate (-16,78%), feijão carioca (-3,86%), óleo de soja (-3,13%).

Outros itens que registraram impacto para baixo no IPCA-15 foram o etanol (-3,17%) e gasolina (-0,69%). Também registraram queda os itens Artigos de Residência (-0,06% em julho, ante +0,68% em junho) e Vestuário (-0,17% em julho, contra +0,72% em junho).

Também contribuíram para a desaceleração o item de Saúde e Cuidados Pessoais, que registrou alta de 0,20% em julho, ante 0,72% em junho, a principal desaceleração do IPCA-15. Já o item Educação teve alta de 0,11%, ante 0,17% em junho.

A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) ficou em 0,07% em julho, ante 0,38% em junho, divulgou nesta sexta-feira, 19, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado veio dentro do intervalo das estimativas dos analistas ouvidos pela Agência Estado, que esperavam uma taxa entre 0,02% e 0,24%, com mediana de 0,09%. No ano, o IPCA-15 acumula alta de 3,52% e, em 12 meses, a variação é de 6,40%.

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Remédios e alimentos foram os itens que mais contribuíram para a desaceleração do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) em junho, que registrou alta de 0,38% ante 0,46% de maio, informou nesta sexta-feira (21), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Os preços dos remédios subiram 0,65% em junho, após terem aumentado 2,94% em maio, "refletindo reajuste vigente desde 4 de abril". No ano, o item acumula alta de 4,85%. Nos alimentos, o aumento nos preços em junho ficou em 0,27% ante 0,47% em maio. No ano, a variação acumulada é de 6,49%.

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No grupo Alimentação e Bebidas, registraram deflação itens como açaí (-12,43%), cebola (-6,01%), tomate (-5,02%), óleo de soja (-3,69%), frango inteiro (-3,45%), farinha de mandioca (-3,41%), hortaliças (-3,35%) e pescados (-2,70%).

Os itens que registraram impacto para baixo no IPCA-15 foram a gasolina (-0,93% em junho contra -0,36% em maio) e o etanol (-4,40% contra aumento de 0,38% em maio), com -0,04 ponto porcentual cada um no índice cheio

A desaceleração da inflação observada na divulgação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), de 0,51% em abril para 0,46% em maio, tira um pouco da pressão sobre a política monetária no que se refere ao comportamento da inflação no curto prazo, avaliou o economista-sênior do Espírito Santo Investment Bank (Besi Brasil), Flávio Serrano.

No entanto, segundo ele, o Comitê de Política Monetária (Copom) não deve alterar seu planejamento, uma vez que o presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, falando a parlamentares na terça-feira (21), em Brasília, deixou claro que a condução da política monetária está focada no combate da inflação no médio e longo prazos.

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Serrano esperava uma variação de 0,49% para o IPCA-15 de maio e atribuiu a diferença de 0,03 ponto porcentual, em relação ao índice efetivo de 0,46% do indicador, à maior desaceleração dos preços dos alimentos. Serrano espera um IPCA fechado deste mês entre 0,30% e 0,40%.

Serviços

O grupo Serviços apresentou alta de 0,52% no IPCA-15 de maio, segundo o Besi. No IPCA-15 de abril, a taxa atingiu 0,51%. O comportamento do grupo veio exatamente como mostrava a mediana das expectativas dos economistas consultados pelo AE Projeções, obtida a partir do intervalo de estimativas que iam de 0,42% a 0,62%.

O item remédios foi destacado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) como o que liderou os principais impactos na inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) de maio. A alta de 2,94%, após 0,93% em abril, refletiu o reajuste vigente desde 4 de abril, de 2,70% a 6,31%. Com isso, "os remédios levaram saúde e cuidados pessoais ao mais elevado resultado de grupo, atingindo 1,30% contra 0,63% do mês anterior", informou o IBGE.

Já os alimentos e bebidas desaceleraram de 1,00%, em abril, para 0,47%, em maio. Este foi o grupo que mais contribuiu para a desaceleração do IPCA-15 na passagem do mês. O impacto do grupo passou de 0,24 ponto porcentual para 0,12 ponto porcentual.

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Vários produtos apresentaram desaceleração. Entre os destaques estão o açúcar refinado (-6,46%) e o cristal (-2,37%), além do óleo de soja (-2,23%), café (-1,92%), arroz (-1,78%), frango (-1,72%) e carnes (-0,75%).

O IBGE ainda deu destaque ao tomate, "cujos preços chegaram a cair 12,42% no mês". Em contrapartida, outros produtos importantes no orçamento tiveram aumentos significativos, como o feijão carioca (10,13%), cebola (5,63%), batata inglesa (5,45%), leite em pó (3,32%), leite longa vida (3,14%), frutas (2,33%) e pão francês (1,50%).

A queda de 9,20% nos preços das passagens aéreas em abril foi o terceiro resultado negativo consecutivo do item dentro do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15), divulgado nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Segundo o IBGE, as passagens aéreas costumam aumentar em meses em que há feriados, grandes eventos e temporada de férias. Embora tenha registrado valorização nos meses de setembro (4,93%), outubro (1,66%), novembro (11,80%), dezembro (17,08%) e janeiro (5,18%), as tarifas voltaram a cair em fevereiro (-10,01%), logo após o carnaval, com o início do ano letivo. Em março, houve nova redução de preços, dessa vez de -16,41%.

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As passagens aéreas têm um peso de 0,48% na formação do indicador. O item contribuiu para a ligeira queda de 0,01% no resultado do grupo Transportes este mês. Apenas em 2013, as tarifas já ficaram 28,16% mais baratas, de acordo com os dados do IPCA-15. Já nos últimos 12 meses encerrados em abril, as passagens aéreas acumulam uma redução de 13,21% nos preços.

Embora a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) tenha acelerado em abril, com alta de 0,51% ante resultado positivo de 0,49% em março, a maioria dos nove grupos que compõem o indicador registrou taxas menores neste mês, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Apenas dois grupos tiveram expansão no ritmo de aumento de preços, no período.

Em abril, houve redução na taxa de variação de preços em Alimentação e Bebidas (de 1,40% em março para 1,00% em abril); Artigos de residência (de 0,40% para 0,39%); Vestuário (de 0,48% para 0,44%); Transportes (0,32% para -0,01%); Despesas pessoais (de 0,51% para 0,48%); Educação (de 0,50% para 0,10%) e Comunicação (de 0,27% para -0,09%).

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Na direção contrária, a aceleração no ritmo de aumento de preços foi verificada em Habitação, que reverteu a queda de 0,70% em março para uma alta de 0,68% em abril, e Saúde e cuidados pessoais (de 0,42% para 0,63%), com influência da alta de 0,93% nos preços dos remédios.

A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) registrou alta de 0,51% em abril, após subir 0,49% em março. O resultado, divulgado nesta sexta-feira, 19, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ficou dentro das estimativas dos analistas do mercado financeiro consultados pelo AE Projeções, que esperavam inflação entre 0,38% e 0,53%, com mediana de 0,46%.

Com o resultado anunciado nesta sexta-feira, 19, o IPCA-15 acumula taxas de 2,58% no ano e de 6,51% em 12 meses até abril.

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Domésticos e tomate

Os aumentos nas despesas com empregado doméstico e tomate foram os principais impactos sobre a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) em abril. Cada item contribuiu com 0,05 ponto porcentual para a taxa de 0,51% do IPCA-15 do mês.

O tomate aumentou o ritmo de alta de preços, subindo de 9,99% em março para 16,62% em abril. Já o item empregado doméstico registrou desaceleração, mas ainda veio com taxa de variação alta: passou de um aumento de 1,53% em março para 1,25% em abril.

Os cigarros registraram um aumento de preços de 5,70% no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) de fevereiro, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O movimento foi resultado do aumento do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) sobre o item.

Outros destaques no IPCA-15 do mês foram os itens artigos de higiene pessoal (1,71%), eletrodomésticos (1,58%), empregado doméstico (1,12%) e automóvel novo (0,90%).

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Em fevereiro, cinco dos nove grupos que compõem o IPCA-15 registraram aceleração em suas taxas de variação: Alimentação e Bebidas (de 1,45% em janeiro para 1,74% em fevereiro), Artigos de residência (de 0,45% para 0,82%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,61% para 0,78%), Educação (de 0,33% para 5,49%) e Comunicação (de -0,06% para 0,08%).

Houve desaceleração em Vestuário (de 0,12% para 0,01%), Transportes (de 0,68% para 0,46%) e Despesas pessoais (de 1,80% para 1,15%). Já o grupo Habitação teve deflação (de 0,74% para -2,17%).

As contas de energia elétrica ficaram 13,45% mais baratas na passagem de janeiro para fevereiro, segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O movimento refletiu parte da redução de 18% no valor das tarifas de energia em vigor desde 24 de janeiro, informou o instituto. Como resultado, o item deu a maior contribuição negativa para o IPCA-15 do mês, com um impacto de -0,45 ponto porcentual.

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O peso da energia elétrica no indicador é de 3,32%. O movimento fez o grupo Habitação registrar deflação de 2,17% em fevereiro, apesar dos aumentos expressivos nos gastos com aluguel (2,26%) e condomínio (1,33%).

Educação

Já o movimento sazonal de aumento nas mensalidades escolares em fevereiro levou a uma alta de 5,49% nos gastos com Educação. O grupo ficou atrás apenas de Alimentação e Bebidas entre os principais impactos para a inflação do mês.

As despesas com Educação contribuíram com 0,24 ponto porcentual do índice (a contribuição de Alimentação e Bebidas foi de 0,42 ponto porcentual). O resultado reflete os reajustes do início do ano letivo, sobretudo nos cursos regulares. O item subiu 6,92%, o maior impacto individual no IPCA-15 do mês, o equivalente a 0,19 ponto porcentual. As mensalidades dos cursos diversos registraram aumento de 5,62%.

 

A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15(IPCA-15) registrou alta de 0,68% em fevereiro, após subir 0,88% em janeiro. O resultado, divulgado nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ficou dentro das estimativas dos analistas do mercado financeiro consultados pelo AE Projeções, que esperavam inflação entre 0,53% e 0,73%, com mediana de 0,61%. Com o resultado anunciado nesta sexta, a taxa acumulada no ano ficou em 1,57%, e, em 12 meses, de 6,18%.

Caso a estimativa média do mercado para o IPCA-15, de variação de 0,61%, se confirme na próxima sexta-feira (22), o índice acumulado em 12 meses subirá de 6,02% para 6,10%. Este é um dos destaques apontados no Informativo Semanal de Economia Bancária (Iseb) da Federação Brasileira de Bancos (Febraban).

Além de trazer a análise sobre o próximo resultado do IPCA-15, o informativo da instituição também ressalta que, "apesar de toda a movimentação registrada no mercado de juros na semana passada, a pesquisa Focus desta segunda-feira praticamente não trouxe alterações relevantes nas principais variáveis coletadas". A Febraban reforça que a pesquisa mantém a projeção para a Selic de 7,25% ao ano para 2013 e de 8,25% ao ano no final de 2014.

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A instituição destaca ainda o estudo elaborado pelo Grupo dos 30, "que reúne as maiores autoridades e especialistas mundiais em Economia e Finanças", sobre questões referentes formas de prover fontes estáveis de financiamento de longo prazo visando assegurar um crescimento econômico sustentado, tanto em economias desenvolvidas como em emergentes.

Para a Febraban, o estudo final, divulgado na última semana, "traz uma análise interessante" da situação atual e dos modelos adotados. O texto é uma leitura "indispensável" em todos os países, segundo a Febraban, e em especial para a economia brasileira, "na qual a retomada dos investimentos é uma das questões econômicas mais importantes da conjuntura atual". De acordo com a instituição, a análise aponta "princípios que deveriam ser seguidos e propostas para endereçar os desafios identificados".

Os preços do grupo Alimentação e Bebidas subiram mais em dezembro, dentro do IPCA-15. A alta passou de 0,83% em novembro para 0,97% em dezembro. O aumento foi puxado pelo encarecimento de produtos como o frango (de 1,43% em novembro para 4,16% em dezembro), leite (1,39% para 2,03%) e frutas (de 0,43% para 1,27%). No ano, os alimentos registraram avanço de 9,84%. Entre as maiores pressões sobre o IPCA-15 do período estão a farinha de mandioca (84,90%), o arroz (37,00%) e o feijão carioca (37,74%).

Despesas Pessoais

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Os preços do grupo Despesas Pessoais aceleraram de 0,30% em novembro para 1,10% em dezembro, dentro do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15), informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O grupo apresentou o maior resultado no mês, puxado pela alta nos salários dos empregados domésticos, que passaram de 0,66% em novembro para 0,82% em dezembro. O aumento de 12,75% nos salários dos empregados domésticos em 2012 foi destaque na lista dos principais impactos no IPCA-15 no ano.

Em dezembro, tiveram grande influência ainda sobre as Despesas Pessoais os itens excursão (de 0,40% em novembro para 12,15% em dezembro) e cigarro (de 0% para 2,66%). No ano, o grupo Despesas Pessoais registrou alta de 9,40%, a segunda maior variação verificada no IPCA-15 no período, atrás apenas do grupo Alimentação e Bebidas.

Na passagem de outubro para novembro, os aumentos nas despesas com habitação perderam força e contribuíram para a desaceleração na inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) no período, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Assim como na taxa do grupo Alimentação e Bebidas, que passou de uma alta de 1,56% em outubro para 0,83% em novembro, houve desaceleração no grupo Habitação: de 0,72% para 0,33%. Os principais destaques foram os itens taxa de água e esgoto (de 1,32% em outubro para 0,00% em novembro), aluguel residencial (de 0,51% para 0,30%) e energia elétrica (de 0,67% para 0,09%).

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O grupo Saúde e Cuidados Pessoais também registrou inflação menor, de 0,42% em outubro para 0,36% em novembro.

Na direção oposta, o grupo Transportes passou de uma alta de 0,11% em outubro para um aumento de 0,47% em novembro, puxado pelo encarecimento da gasolina (de 0,06% para 1,37%) e das passagens aéreas (de 1,66% para 11,80%).

O grupo Vestuário aumentou a variação positiva de 1,05% para 1,40%, devido à entrada nas lojas da nova coleção. Outros grupos com aceleração nas taxas foram Artigos de Residência (de 0,26% para 0,58%), puxados pelos eletrodomésticos (de 0,11% para 0,60%) e Artigos TV, som e informática (de -1,48% para 0,23%); Comunicação (de 0,18% para 0,30%); Educação (de 0,02% para 0,04%); e Despesas pessoais (de 0,15% para 0,30%), causada pelo aumento dos salários dos empregados domésticos (de 0,17% para 0,66%).

A maioria das medidas de núcleos do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) de novembro acelerou na comparação com os dados de outubro, segundo cálculos feitos pelo Besi Brasil. As taxas, contudo, ficaram dentro das estimativas dos analistas consultados pelo AE Projeções, levando-se em conta as respectivas medianas. Com base na alta de 0,54% do índice de inflação do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o IPCA-EX, ficou em 0,58%, de 0,52% do núcleo que teve como base o IPCA-15 de outubro (0,65%). A variação esperada para este núcleo era de elevação de 0,46% a 0,63%, com mediana de 0,52%. O IPCA-EX exclui do cálculo preços de alimentos com comportamentos mais voláteis e combustíveis.

O IPCA-DP, abreviação de Índice de Preços ao Consumidor Amplo - Dupla Ponderação, ficou em 0,57% em novembro, ante 0,56% no mês anterior, segundo o banco. Pesquisa AE Projeções indicava alta entre 0,49% e 0,61%. Com base neste intervalo de previsões, a mediana ficou em 0,55%. O IPCA-DP pondera novamente os pesos de alguns itens, dando menor peso aos que apresentaram maior volatilidade em um período de 48 meses passados.

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IPCA-MS

Quanto ao IPCA-MS, que é o tradicional núcleo de médias aparadas com suavização, o Besi Brasil informou que houve desaceleração e a taxa ficou em 0,50% em novembro, após variação de 0,55% observada na leitura do IPCA-15 de outubro. Neste caso específico, as previsões dos economistas consultados pelo serviço especializado da Agência Estado mostravam aumento entre 0,46% e 0,54%, o que gerou mediana de 0,49%.

As medidas de núcleos do IPCA são calculadas tradicionalmente pelas instituições do mercado financeiro logo que o IBGE divulga o indicador, uma vez que são acompanhadas de perto pelo Banco Central, que tem como um dos seus principais objetivos o cumprimento das metas de inflação. Os resultados encontrados podem variar ligeiramente de instituição para instituição, mas sempre indicam o caminho que os núcleos estão tomando, auxiliando o mercado e o próprio BC no monitoramento da inflação.

 

Índice de difusão

O indicador de difusão do IPCA-15 de novembro atingiu a marca de 63,8%, segundo o cálculo do Besi. O resultado do indicador de difusão, que representa o porcentual de preços de itens em alta do IPCA-15 do penúltimo mês de 2012, ficou abaixo da taxa registrada em outubro, de 66%.

Serviços

A inflação do grupo Serviços no IPCA-15 do mês acelerou. O grupo ficou em 0,71% no penúltimo mês de 2012, contra alta de 0,43% registrada em outubro, diz o Besi. O resultado desse conjunto de preços veio dentro do intervalo das expectativas dos economistas consultados pelo AE Projeções, que ia de 0,53% a 0,86%, mas ficou acima da mediana (0,62%).

Preços livres

Os preços livres desaceleraram no âmbito do IPCA-15 de novembro. Segundo cálculos do Besi Brasil, esse conjunto de despesa teve alta de 0,60% neste mês, ante elevação de 0,76% em outubro. O resultado veio dentro das previsões dos analistas consultados pelo AE Projeções. As estimativas iam de 0,49% a 0,66%. A taxa, contudo, ficou acima da mediana de 0,57% encontrada na pesquisa.

Quanto aos preços administrados houve aceleração. Segundo o Besi Brasil, o grupo avançou a 0,36% no mês em questão, contra 0,31% em outubro. O número veio em linha com a mediana do levantamento do serviço especializado da Agência Estado, obtida a partir das projeções que indicavam aumento entre 0,25% e 0,47%.

Os aumentos menores nos preços dos alimentos foram responsáveis pela desaceleração na inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) na passagem de outubro para novembro, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O grupo alimentos saiu de uma taxa de 1,56% em outubro para uma variação de 0,83% em novembro. No mesmo período, o IPCA-15 desacelerou a alta de 0,65% para 0,54%.

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Produtos importantes no orçamento das famílias tiveram aumentos menores, como o arroz (de 11,91% em outubro para 6,63%, em novembro), o óleo de soja (de 3,01% para 2,21%), o frango (de 4,13% para 1,43%), o pão francês (de 2,43% para 1,11%) e as carnes (de 2,92% para 0,54%).

As mesmo tempo, ficaram mais baratos para o consumidor a cebola (de 9,97% para -8,79%), a batata inglesa (de 19,23% para -4,45%), o feijão carioca (de 4,66% para -2,36%), o tomate (de -18,44% para - 20,66%), a cenoura (de -9,59% para -15,63%) e o açúcar cristal (de -0,42% para -2,97%).

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