As tarifas de energia elétrica ficaram 1,91% mais caras no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) de julho, reflexo de reajustes nas regiões metropolitanas de Curitiba e São Paulo, informou nesta quarta-feira, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com isso, o item exerceu o principal impacto individual sobre o índice (0,07 ponto porcentual), que avançou 0,59% neste mês.
De acordo com o IBGE, a alta na tarifa de energia foi influenciada pela região metropolitana de Curitiba, onde a variação de 8,44% refletiu a maior parte do reajuste de 14,39%, em vigência desde 24 de junho. A região metropolitana de São Paulo também pesou. Por lá, houve aumento de 3,84% este mês, devido ao reajuste de 17,00% aplicados nas tarifas de uma das empresas de abastecimento a partir do dia 04 de julho.
##RECOMENDA##No acumulado deste ano, a energia elétrica já registrou aumento médio de 44,75%. As altas foram ainda mais elevadas em Curitiba (62,46%), Porto Alegre (57,50%) e São Paulo (55,46%) no período.
Mas não foi só a energia elétrica que pressionou o grupo Habitação em julho. As taxas de água e esgoto subiram 4,10% e figuraram como o segundo principal impacto no IPCA-15 deste mês (0,06 ponto porcentual). Os reajustes ocorreram em São Paulo, Goiânia, Salvador, Curitiba, Recife, Porto Alegre e Rio de Janeiro.
Diante desses resultados, o grupo Habitação acelerou de 1,03% em junho para uma elevação de 1,15% no IPCA-15 de julho, apontou o IBGE. Os artigos de limpeza, 1,46% mais caros, também se destacaram no grupo.