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As tarifas de energia elétrica ficaram 1,91% mais caras no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) de julho, reflexo de reajustes nas regiões metropolitanas de Curitiba e São Paulo, informou nesta quarta-feira, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com isso, o item exerceu o principal impacto individual sobre o índice (0,07 ponto porcentual), que avançou 0,59% neste mês.

De acordo com o IBGE, a alta na tarifa de energia foi influenciada pela região metropolitana de Curitiba, onde a variação de 8,44% refletiu a maior parte do reajuste de 14,39%, em vigência desde 24 de junho. A região metropolitana de São Paulo também pesou. Por lá, houve aumento de 3,84% este mês, devido ao reajuste de 17,00% aplicados nas tarifas de uma das empresas de abastecimento a partir do dia 04 de julho.

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No acumulado deste ano, a energia elétrica já registrou aumento médio de 44,75%. As altas foram ainda mais elevadas em Curitiba (62,46%), Porto Alegre (57,50%) e São Paulo (55,46%) no período.

Mas não foi só a energia elétrica que pressionou o grupo Habitação em julho. As taxas de água e esgoto subiram 4,10% e figuraram como o segundo principal impacto no IPCA-15 deste mês (0,06 ponto porcentual). Os reajustes ocorreram em São Paulo, Goiânia, Salvador, Curitiba, Recife, Porto Alegre e Rio de Janeiro.

Diante desses resultados, o grupo Habitação acelerou de 1,03% em junho para uma elevação de 1,15% no IPCA-15 de julho, apontou o IBGE. Os artigos de limpeza, 1,46% mais caros, também se destacaram no grupo.

O analista de inflação da Tendências Consultoria Integrada Marcio Milan afirmou nesta sexta-feira, 19, que a alta de 0,99% no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) em junho "surpreendeu bastante" e pode até fazer com que a consultoria revise o indicador fechado do mês, até agora em alta de 0,70%. "A expectativa é de 0,70%, mas com o resultado talvez revisemos para próximo de 0,75% e 0,80%", disse Milan.

Segundo ele, o IPCA-15 de junho foi puxado pelas altas intensas nos grupos Transporte e Despesas Pessoais. No grupo Transportes, com alta de 0,85% no IPCA-15 de junho - ante recuo de 0,45% em maio - a alta expressiva das passagens aéreas, de 29,54%, "reverteu todas as quedas ocorridas nos indicadores passados", afirmou. Já o item Despesas Pessoais foi puxado pelos reajustes das loterias, de 37,77%. "A expectativa é que esse indicador desacelere para o resultado fechado de junho", completou Milan.

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Por outro lado, segundo o analista, a alimentação fora do domicílio segue desacelerando, de 0,77% no IPCA-15 de maio para 0,67% no indicador de junho, e pode contribuir para segurar a inflação no IPCA fechado. (Gustavo Porto - gustavo.porto@estadao.com)

Os alimentos ficaram ainda mais caros no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) de junho. O grupo acelerou a 1,21%, de 1,05% em maio, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com isso, os alimentos adicionaram 0,30 ponto porcentual à alta de 0,99% registrada pelo índice neste mês.

Segundo o IBGE, só a cebola ficou 40,29% mais cara, enquanto o tomate subiu 13,00%. Também puxaram a alta de alimentos a cenoura (5,59%), batata-inglesa (4,42%), carnes (1,63%), leite longa vida (1,24%), lanche (1,07%), pão francês (0,98%), além de outros.

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Considerando as regiões pesquisadas, foi na região metropolitana do Recife que os preços dos alimentos subiram mais (1,84%). A alta menos intensa, por sua vez, foi registrada em Porto Alegre (0,43%).

Água e esgoto

A taxa de água e esgoto registrou aumento de 3,76% no IPCA-15 de junho. A alta expressiva decorre de reajustes ocorridos em cinco regiões, segundo o órgão. Em Belo Horizonte, a alta de 13,93% foi a maior entre os locais, impulsionada por um reajuste de 15,03% em vigor desde 13 de maio. Já em São Paulo, o avanço de 4,38% é resultado do reajuste de 15,64%, praticado desde 04 de junho.

Também tiveram aumentos Rio de Janeiro (3,37%), em função do reajuste de 4,05% em vigor desde 22 de maio; Curitiba (2,20%), por conta do aumento de 5,64% nas contas desde 01 de junho; e Salvador (2,14%), impulsionada por um reajuste de 9,98% desde 06 de junho. Além das contas de água, subiram em junho a energia elétrica (1,12%), diante de reajustes em quatro regiões; artigos de limpeza (1,05%); e condomínio (0,93%). Com isso, o grupo Habitação voltou a ganhar força, de 0,85% no IPCA-15 de maio para alta de 1,03% no índice de junho.

Passagens aéreas

As passagens aéreas ficaram 29,54% mais caras no âmbito do IPCA-15 de junho. Com isso, o grupo Transportes acelerou a uma alta de 0,85% neste mês, contra queda de 0,45% no mesmo índice de maio. Além das passagens, os combustíveis e as tarifas de ônibus exerceram pressão sobre o grupo. Só a gasolina subiu 0,65% neste mês, enquanto as tarifas de ônibus urbano ficaram 0,65% mais caras, refletindo o reajuste de 12,50% em vigor na região metropolitana de Belém desde o dia 16 de maio.

Jogos de Azar

Os jogos de azar subiram 37,77% e responderam, sozinhos, por 0,14 ponto porcentual da alta de 0,99% no IPCA-15 de junho, informou há pouco o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O aumento decorre de reajustes vigentes desde 18 de maio.

Com isso, o grupo Despesas Pessoais acelerou de 0,18% no IPCA-15 de maio para 1,79% em junho e teve o segundo maior impacto no índice do mês (0,19 ponto porcentual), atrás apenas de Alimentação e Bebidas.

Além dos jogos de azar, outros itens exerceram influência sobre o resultado do grupo, destacou o IBGE, entre eles empregado doméstico, que ficou 0,65% mais caro.

A desaceleração de preços administrados como gasolina e energia elétrica deu uma trégua ao bolso do consumidor em abril. A segunda prévia do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) mostra que a inflação varejista subiu 0,67%, quase metade do resultado da segunda prévia de março (1,36%), informou a Fundação Getulio Vargas (FGV). Ao todo, seis das oito classes de despesa perderam força na passagem do mês.

A principal contribuição partiu do grupo Transportes (1,93% para 0,12%), com destaque para a gasolina. O item subiu 0,41% no índice anunciado hoje, após ter ficado 6,73% mais caro no mês passado.

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Outra fonte recorrente de pressão neste início de ano, o grupo Habitação (2,43% para 1,38%) desacelerou na esteira do menor impacto do reajuste extraordinário nas contas de energia elétrica em março. Nesta segunda prévia de abril, a tarifa avançou 6,03%, enquanto no mês passado a alta foi de 12,89%.

Em bom momento, os alimentos também ajudam a dar uma pequena folga ao orçamento. As hortaliças e legumes avançaram 0,31% no índice anunciado hoje, contra elevação de 7,28% em março. Com isso, houve desaceleração no grupo Alimentação (1,01% para 0,73%).

Também perderam força as classes Educação, Leitura e Recreação (0,93% para 0,21%), Vestuário (-0,08% para -0,40%) e Despesas Diversas (0,81% para 0,58%). As maiores contribuições para estes movimentos partiram dos itens passagem aérea (21,61% para -5,17%), calçados (0,34% para -1,23%) e cigarros (0,58% para 0,00%), respectivamente.

No sentido contrário, aceleraram Saúde e Cuidados Pessoais (0,72% para 0,92%) e Comunicação (-0,10% para -0,05%). Nestas classes de despesa, os destaques partiram dos itens: medicamentos em geral (0,10% para 1,40%) e mensalidade para tevê por assinatura (0,23% para 0,50%), respectivamente.

A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) registrou alta de 0,79% em dezembro, após subir 0,38% em novembro, informou nesta sexta-feira, 19, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado na leitura mensal ficou dentro do intervalo de estimativas dos analistas do mercado financeiro consultados pelo AE-Projeções, que esperavam inflação entre 0,60% e 0,85%, com mediana de 0,75%. Com o resultado anunciado hoje, o índice acumulou alta de 6,46% em 2014.

Em dezembro, os grupos Alimentação e Bebidas (+0,94% em dezembro) e Transportes (de +1,59%) exerceram forte pressão sobre o índice, sendo responsáveis por 66% do indicador, visto que, juntos, tiveram impacto de 0,52 ponto porcentual, com os alimentos em 0,23 ponto porcentual e os transportes, em 0,29 ponto porcentual.

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O item passagens aéreas foi destaque no grupo Transportes, com aumento de 42,42% e 0,19 ponto porcentual, o principal impacto do mês. A gasolina (2,15% e contribuição de 0,08 ponto porcentual) foi outro destaque. O aumento de 3% do combustível nas bombas foi feito em 7 de novembro.

A energia elétrica (+1,54%) foi o item que exerceu a maior pressão no grupo Habitação, que subiu 0,71%. O resultado decorreu, principalmente, do aumento de 9,85% registrado na região metropolitana do Rio de Janeiro, tendo em vista o reajuste de 17,75% em uma das concessionárias, em vigor desde 7 de novembro. No ano, a energia subiu 17,14%, e as despesas com Habitação subiram 8,76%, a mais elevada variação de grupo.

A alta de 0,39% no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15), acima do teto das estimativas coletadas pela Agência Estado (0,25% a 0,38%), foi determinada pela aceleração em seis dos nove grupos pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Ao todo, quatro grupos deixaram deflações para trás e passaram a exibir aumentos de preços, entre eles Alimentação e Bebidas (de -0,32% para 0,28%), influenciado por carnes, leite e refeições fora de casa, além de Vestuário (de -0,18% para 0,17%) e Comunicação (de -0,84% para 0,56%).

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Em Despesas Pessoais (-0,67% para 0,31%), as diárias de hotéis haviam sido as principais responsáveis pelo resultado do grupo em agosto, com redução de 23,54%, mas agora ficaram praticamente estáveis. A queda foi de 0,09% em setembro. Isso contribuiu para a aceleração do grupo.

Além disso, as despesas pessoais foram puxadas pela alta de 0,78% em empregados domésticos. Em função da indisponibilidade das informações da Pesquisa Mensal de Emprego (PME) para Salvador e Porto Alegre com referência aos meses de maio, junho e julho, estas duas regiões tiveram sua metodologia de cálculo adaptada. Foram estimados os rendimentos cinco meses à frente a partir de abril, em vez de dois como é a metodologia corrente adotada.

Também houve aceleração nos grupos Artigos de Residência (de 0,41% para 0,43%) e Transportes (0,20% para 0,45%), este influenciado pelas passagens aéreas, que ficaram 17,58% mais caras.

No sentido contrário, perderam força os grupos Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,55% para 0,30%), Educação (de 0,42% para 0,20%) e Habitação (de 1,44% para 0,72%), este devido a uma alta menor nas tarifas de energia elétrica e a uma queda na taxa de água e esgoto.

Quatro dos nove grupos investigados no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) registraram deflação em agosto, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). As famílias gastaram menos com alimentação e bebidas (de -0,03% em julho para -0,32% em agosto), vestuário (de 0% para -0,18%), comunicação (-0,10% para -0,84%) e despesas pessoais (de 1,74% para -0,67%).

Na direção oposta, houve aumento de preços nos grupos habitação (de 0,48% em julho para 1,44% em agosto), artigos de residência (de 0,66% para 0,41%), transportes (de -0,85% para 0,20%), saúde e cuidados pessoais (de 0,52% para 0,55%) e educação (de -0,07% para 0,42%).

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Passada a Copa do Mundo, as diárias de hotéis voltaram a ficar mais baratas. Os preços baixaram 23,54% no IPCA-15 de agosto, segundo o IBGE. O item exerceu o principal impacto para baixo na inflação do mês, uma contribuição de -0,13 ponto porcentual para a taxa de 0,14% do IPCA-15 no período. Como resultado, o grupo despesas pessoais passou de alta de 1,74% em julho para recuo de 0,67% em agosto.

A deflação no grupo só não foi maior porque os gastos com empregados domésticos aumentaram 1,28%, o segundo item de maior pressão para a inflação do mês, uma contribuição positiva de 0,05 ponto porcentual.

Já o terceiro maior impacto para cima no IPCA-15 de agosto foi das passagens aéreas, que subiram 10,27%, o equivalente a 0,04 ponto porcentual. O item exerceu ainda a maior pressão sobre os gastos com o grupo transportes, que saíram de queda de 0,85% em julho para aumento de 0,20% em agosto.

Os reajustes nas tarifas de energia elétrica fizeram a conta de luz ficar 4,25% mais cara aos consumidores no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) de agosto, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O item teve o maior impacto na inflação de 0,14% no mês, uma contribuição de 0,12 ponto porcentual.

Houve aumento nas tarifas de energia nas regiões metropolitanas de Curitiba (23,85%), devido ao reajuste de 24,86% autorizado em 22 de julho e retroativo a 24 de junho; São Paulo (9,55%), decorrente do reajuste de 18% a partir de 4 de julho; e Belém (6,80%), com reajuste de 34,41% em 7 de agosto.

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Como resultado, as despesas com habitação aceleraram de 0,48% em julho para 1,44% em agosto, a maior variação e também maior impacto de grupo no IPCA-15 do mês, com uma contribuição de 0,20 ponto porcentual para a inflação.

Houve pressão ainda dos itens artigos de limpeza (1,47%), taxa de água e esgoto (1,37%), condomínio (1,36%), aluguel residencial (0,66%) e mão-de-obra para pequenos reparos (0,66%). A taxa de água e esgoto aumentou nas regiões metropolitanas de Fortaleza (5,49%), devido ao reajuste de 7,30% em 6 de julho, Rio de Janeiro (2,92%), com reajuste de 6,75% a partir de 1º de agosto, e São Paulo (3,24%), onde houve menor intensidade do alcance do Programa de Incentivo à Redução de Consumo de Água, que concede 30% de desconto aos usuários que reduzirem em 20% o consumo mensal.

O grupo alimentação e bebidas aprofundou o ritmo de queda nos preços na passagem de julho para agosto, dentro do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15). A deflação aumentou de 0,03% para 0,32%, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Como resultado, as despesas com alimentação e bebidas passaram de um impacto de -0,01 ponto porcentual no IPCA-15 de julho para -0,08 ponto porcentual no IPCA-15 de agosto. O grupo foi o maior responsável por conter o aumento da inflação medida pelo indicador no mês. Em agosto, houve queda nos preços da batata-inglesa (-20,42%), tomate (-16,47%), feijão-carioca (-5,49%), hortaliças (-5,13%), óleo de soja (-3,17%) e feijão-preto (-3,11%).

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Quatro entre os nove grupos que compõem o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) registraram aceleração no ritmo de aumento nos preços na passagem de maio para junho, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O grupo Transportes saiu de deflação de 0,33% em maio para alta de 0,50% em junho, puxado pelo aumento nas tarifas aéreas devido à demanda de torcedores para a Copa do Mundo. No grupo Despesas Pessoais, que passou de 0,51% em maio para 1,09% em junho, o mundial de futebol também pode ter influenciado os preços. Houve pressão das altas de excursão (5,30%) e hotel (4,12%), além de jogos de azar (7,80%, devido ao reajuste médio de 26% em vigor desde 11 de maio).

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Já no grupo Artigos de residência, que passou de 0,29% em maio para 1% em junho, houve impacto do encarecimento de eletrodomésticos (2,43%). Os gastos com Educação subiram de 0,08% em maio para 0,13% em junho.

Na direção oposta, houve alívio dos grupos Alimentação e Bebidas (de 0,88% em maio para 0,21% em junho), Habitação (de 1,19% para 0,29%), e Saúde e Cuidados Pessoais (de 1,20% para 0,67%). O grupo Vestuário repetiu em junho a variação positiva de 0,67% já vista em maio, enquanto Comunicação ficou estável (0,0%), após alta de 0,17% em maio.

Os juros futuros fecharam o dia em queda, a uma semana da próxima reunião do Copom. O movimento teve início logo após a abertura, na esteira da divulgação do IPCA-15 confirmando a desaceleração da inflação em maio. À tarde, a geração líquida de empregos em abril, a pior em 15 anos para o mês, reforçou essa visão de que a atividade econômica segue enfraquecida no segundo trimestre, praticamente consolidando as apostas de que o Banco Central não deve mexer na Selic na reunião da próxima quarta-feira.

No fim da sessão regular na BM&FBovespa, o DI para julho de 2014 (3.530 contratos) terminou com taxa de 10,837%, ante 10,839% ontem; o DI para janeiro de 2015 (127.755 contratos) tinha taxa de 10,92%, ante 10,94% no ajuste de ontem; o DI para janeiro de 2017 (255.510 contratos) projetava taxa de 11,91%, ante 12,01% na véspera, e o DI para janeiro de 2021 (47.440 contratos) tinha taxa de 12,21%, ante 12,32% na terça-feira.

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Durante a primeira parte da sessão, as taxas de juros futuras operaram em baixa pela perspectiva de inflação menos pressionada. A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) subiu 0,58% em maio, após avançar 0,78% em abril, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado veio dentro das estimativas dos analistas do mercado financeiro (0,45% e 0,62%), mas acima da mediana de 0,55%.

À tarde, o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) divulgou que o saldo da geração de empregos formais em abril deste ano foi de 105.384 vagas, de acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Foi o pior número para meses de abril em 15 anos e ficou abaixo do piso do intervalo das previsões dos economistas do mercado financeiro ouvidos pelo AE Projeções, que ia de +130 mil a +208 mil vagas.

Hoje também foi conhecida a aguardada ata do Federal Reserve, mas o documento trouxe pouca novidade e o mercado mostrou reação discreta num primeiro momento. Os juros dos Treasuries chegaram a avançar, mas de maneira modesta, da casa de 2,54% para a de 2,55%, no contrato de 10 anos, recuando em seguida, enquanto as bolsas em Nova York ampliaram ligeiramente os ganhos da manhã.

De acordo com a ata do Fed, os membros da instituição voltaram sua atenção para as questões de longo prazo durante a reunião de política monetária realizada em abril, embora tenham concluído que a perspectiva de uma melhora gradual da economia não mudou muito nas semanas anteriores e que não haverá nenhuma mudança na política da instituição.

Os membros do Fed discutiram sobre economia dos EUA, que está melhorando lentamente, e um eventual aperto da política monetária, mas não mostraram planos para aumentar as taxas de juros em breve.

Os juros futuros operam com viés de baixa, reagindo à desaceleração do IPCA-15 de maio para 0,58%, ante 0,78% em abril. O indicador ficou dentro das projeções dos agentes financeiros (de 0,45% a 0,62%), mas acima da mediana (0,55%) apurada pelo AE Projeções. No IPCA-15, o índice de difusão veio melhor, com queda para 67,4%, de 72,9% em abril. A média dos núcleos, no entanto, piorou, com alta de 0,58%, acima do 0,53%, na mesma base de comparação.

Os agentes financeiros tendem a rumar para um consenso de que a taxa Selic poderá ficar estável em 11% na reunião do Copom da próxima semana. Na terça-feira, 20, 80% dos investidores já apostavam nessa possibilidade. Agora, os investidores estão aguardando a ata da última reunião do Federal Reserve, que será divulgada nesta quarta-feira à tarde.

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Por volta das 10h07, a taxa do DI para janeiro de 2015 marcava 10,92%, na mínima, de 10,94% no ajuste de ontem. O DI para janeiro de 2017 indicava 11,97%, de 12,01%; e o DI para janeiro de 2021 também estava na máxima, em 12,29%, de 12,32% no ajuste anterior.

A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) subiu 0,58% em maio, após avançar 0,78% em abril. O resultado, divulgado nesta quarta-feira, 21, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ficou dentro das estimativas dos analistas do mercado financeiro consultados pelo AE Projeções, que esperavam inflação entre 0,45% e 0,62%, mas abaixo da mediana de 0,55%. Com o resultado anunciado hoje, o IPCA-15 acumula taxas de 3,51% no ano e de 6,31% nos últimos 12 meses até maio.

A aceleração da inflação dos alimentos está apenas no começo, afirmou o economista-chefe da Concórdia Corretora, Flávio Combat. O impacto da estiagem sobre os preços deste grupo deve durar, pelo menos, até abril, segundo o especialista. "Os alimentos estão refletindo a aceleração percebida no atacado, já que a safra de alguns produtos está sendo prejudicada pela estiagem", afirmou.

No resultado do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) de março, o grupo Alimentação e Bebidas acelerou de 0,52% para 1,11%. O índice geral registrou alta de 0,73%, em linha com o estimado pela corretora. Mas, segundo Combat, a projeção para o IPCA fechado do mês foi revisada de 0,77% para 0,79% após o resultado, tendo em vista as crescentes pressões sobre os alimentos.

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Segundo Combat, a repercussão do clima deve ir além dos produtos in natura. Preços de soja e milho, que já vinham subindo, devem influenciar outros itens. "É provável que alguns alimentos reflitam isso um pouco mais à frente, como o preço da carne", observou. "Estamos assistindo ao começo de uma inflação de alimentos mais alta. Ainda não é o topo", acrescentou.

O problema, de acordo com o economista, é que a inflação em 12 meses saltou para 5,90% e deixa menos espaço para acomodar outras altas, como a de tarifas de energia elétrica. Além disso, caso a estiagem persista, ele não descarta que o teto da meta (que é de 6,5%) seja rompido em meados do ano.

"Vemos muitas fontes de pressão em um momento em que o BC desacelerou o ritmo de alta da Selic. A previsão dele não se confirmou. E isso deixa uma preocupação", ressaltou. Para Combat, reduzir o ritmo de ajuste de 0,50 ponto porcentual para 0,25 ponto porcentual na última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) foi um erro, mas ele considera pouco provável que o BC volte atrás e acelere o passo no aumento de juros.

"Acredito que ele vá estender o ciclo", disse Combat, que projeta Selic a 11,5% no fim de 2014, embora ele acredite que a autoridade monetária deveria chegar aos 12% "o quanto antes". "O aumento não é mais econômico, mas sim preponderantemente político", disse.

Para este ano, Combat projeta inflação de 6,1% (estimativa revisada na última quarta-feira, de 5,9%). As passagens aéreas, que foram destaque no IPCA-15 de março, devem continuar no topo das influências positivas até o meio do ano, segundo o economista. "Daqui para frente, será um item intermitente de pressão inflacionária. Pode ser que as companhias aproveitem o crescimento abrupto da demanda para fazer repasses (de custo)", disse.

Apesar de o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo -15 (IPCA-15) ter avançado ligeiramente abaixo do esperado pelo mercado em março, o economista da LCA Étore Sanchez destacou nesta sexta-feira, 21, que houve aceleração na comparação com o resultado do mês anterior, movimento que deve se repetir no fechamento do mês. "A perspectiva é de que o IPCA continue avançando. Ainda que bem pouco, o IPCA-15 acelerou com relação ao IPCA-15 anterior e com relação ao IPCA fechado de fevereiro", ressalta o economista.

A previsão é de alta ao redor de 0,80% no resultado do final do IPCA do mês, diz o economista, ressaltando que a projeção ainda não está fechada. Em fevereiro, a alta foi de 0,69% no índice fechado, ante 0,55% em janeiro.

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Alimentação e Transportes, os destaques do IPCA-15 de março, devem seguir puxando o resultado no fechamento do mês. "O etanol vem acelerando bastante por conta da perspectiva de problemas na safra, que alavancam o preço do etanol e consequentemente, com uma pequena defasagem, sentiremos também na gasolina", destaca Sanchez, sobre a pressão dos combustíveis no grupo Transportes. No IPCA-15 de março, a variação de Transportes foi de 1,22%, ante -0,09% em fevereiro.

"Sazonalmente o meio do ano tem uma inflação mais baixa, contudo cabe ressaltar que não vai ser tão baixa neste ano em virtude dos grandes eventos", observa o economista. "No final do ano, a aceleração não será tao intensa neste ano. Será aquém do que se observou nos outros anos em virtude do nível de preço já estar majorado no meio do ano", complementa.

A alta de 0,73% registrada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo -15 (IPCA-15) neste mês é a maior para meses de março desde 2003, quando o indicador subiu 1,14%, de acordo com a série histórica divulgada no site do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Quando considerados todos os meses, a taxa este mês é a mais elevada desde dezembro de 2013, quando atingiu 0,75%.

Os juros futuros abriram em queda nesta quinta-feira (23), após a divulgação da ata do Copom e da inflação pelo IPCA-15 em janeiro abaixo do piso das estimativas dos analistas. O recuo do CDI também estaria influenciando as taxas. Com relação à ata, alguns participantes do mercado avaliaram que o documento reafirma apostas em uma elevação de 0,50 ponto porcentual da Selic no mês que vem. Porém, o documento foi incapaz de criar um consenso até o momento.

Para um experiente gestor, a ata é mais "dovish". "O principal destaque é o parágrafo 21, no qual o BC aponta um cenário mais benigno para a inflação tanto pelo lado da demanda como da oferta agregada", disse. O economista-sênior do Besi Brasil, Flávio Serrano, afirmou mais cedo que a ata veio mais firme do que ele esperava, "mas o BC manteve a porta aberta para qualquer decisão".

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Por volta das 10h15, a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para abril de 2014 marcava 10,479%, de 10,492% no ajuste de ontem. A taxa do DI para janeiro de 2015 estava em 10,99%, de 11,07% no ajuste da véspera. Na ponta mais longa da curva a termo, o DI para janeiro de 2017 apontava 12,40%, de 12,49%. O DI para janeiro de 2021 mostrava 13,06%, de 13,10%.

Na ata do Copom, o Banco Central afirmou que as projeções para o IPCA subiram em 2014 e permanecem acima de 4,5%, tanto no cenário de mercado quanto no de referência. O BC também citou a resistência da inflação ligeiramente acima do esperado e elevou a projeção para o câmbio no cenário de referência, que passou de R$ 2,30 para R$ 2,40. Apesar disso, a autoridade monetária manteve a expressão "neste momento" ao falar sobre o aumento de 0,5 ponto porcentual adotado na Selic em janeiro, e manteve a projeção para a alta dos preços administrados este ano em 4,5%. Além disso, o documento cita que o aumento dos salários em 2014 deve ser menor do que observado nos últimos anos.

Enquanto isso, a taxa CDI, que permaneceu em um nível elevado nos últimos dias, caiu para 10,27% de terça para quarta-feira, o que pode provoca correções nas taxas negociadas na BM&FBovespa.

Já o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou há pouco que a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) registrou alta de 0,67% em janeiro, após subir 0,75% em dezembro de 2013. O resultado ficou abaixo do piso das estimativas dos analistas do mercado financeiro consultados pelo AE Projeções (0,75%).

Os preços dos alimentos aceleraram o ritmo de alta na passagem de dezembro para janeiro. As despesas com o grupo Alimentação e Bebidas passaram de um aumento de 0,59% em dezembro para 0,96% em janeiro, o que fez o grupo ter o maior impacto sobre a inflação medida pelo IPCA-15 no mês, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O impacto do grupo para a taxa de inflação cresceu de 0,14 ponto porcentual para 0,24 ponto porcentual no período.

Em janeiro, as carnes ficaram 3,91% mais caras, o segundo item com maior contribuição para o IPCA-15 do mês, com impacto de 0,10 ponto porcentual. Apenas a gasolina contribuiu mais para a inflação no período, com impacto de 0,11 ponto porcentual.

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No grupo Alimentação e Bebidas, as carnes também foram destaque, seguidas por elevações de preços em outros itens importantes para o orçamento das famílias, como cenoura (16,30%), cebola (14,33%), frutas (4,34%), hortaliças (4,57%), arroz (1,49%), pão francês (1,04%), refeição fora (0,94%) e lanche fora (0,95%).

Transportes

O grupo Transportes foi o principal responsável pela desaceleração no IPCA-15 na passagem de dezembro para janeiro. A variação do grupo passou de 1,17% em dezembro para 0,43% em janeiro. No mesmo período, o IPCA-15 passou de uma taxa de 0,75% para 0,67%. Os preços das passagens aéreas tiveram uma queda de 16,32% em janeiro, o que resultou na maior contribuição negativa para o IPCA-15 do mês, de -0,10 ponto porcentual.

Além de desacelerar o grupo Transportes, a redução nas tarifas aéreas praticamente compensou a alta nos preços da gasolina em janeiro. O litro de gasolina ficou 2,90% mais caro, resultando na maior contribuição positiva para a inflação do mês, de 0,11 ponto porcentual. Também pesaram mais no bolso do consumidor em janeiro o etanol, que subiu 4,34%, e o óleo diesel, que aumentou 3,52%.

Serviços

A taxa do grupo Serviços de janeiro apresentou desaceleração significativa em relação a dezembro. É o que mostram cálculos da Votorantim Corretora. Os preços de Serviços registraram inflação de 0,50% em janeiro, depois de um aumento de 1,10% no IPCA-15 de dezembro. O resultado contrariou as expectativas dos analistas que participaram da pesquisa do AE Projeções, que esperavam entre alta de ,61% a 0,93%, o levou à mediana de 0,74%.

Quanto aos preços administrados, a Votorantim informou que houve aceleração, com a taxa ficando em 0,73% no IPCA-15 de janeiro, ante 0,64%. O número calculado pela corretora ficou abaixo da mediana de 0,74% (previsões de 0,60% a 0,83%).

Em relação aos preços livres, a taxa divulgada de 0,65% no IPCA-15 deste mês ficou menor que a apurada em dezembro, de 0,78%, de acordo com a Votorantim. Na pesquisa do AE Projeções, as previsões iam de 0,77% a 0,87%, com mediana de 0,84%.

A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) registrou alta de 0,67% em janeiro, após subir 0,75% em dezembro de 2013.

O resultado, divulgado nesta quinta-feira (23), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ficou abaixo do piso das estimativas dos analistas do mercado financeiro consultados pelo AE Projeções, que esperavam inflação entre 0,75% e 0,85%, com mediana de 0,80%. Com o resultado anunciado hoje, o IPCA-15 acumula alta de 5,63% em 12 meses até janeiro.

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A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) registrou alta de 0,57% em novembro, após subir 0,48% em outubro. O resultado, divulgado nesta terça-feira, 19, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ficou dentro das estimativas dos analistas do mercado financeiro consultados pelo AE Projeções, que esperavam inflação entre 0,52% e 0,68%, com mediana de 0,65%. Com o resultado anunciado hoje, o IPCA-15 acumula alta de 5,06% no ano e de 5,78% em 12 meses até novembro.

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