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Chega a sua terceira rodada a pesquisa encomendada pelo Portal LeiaJá ao Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN), intitulada “Os sentimentos do eleitor recifense”, registrada no Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TER-PE), sob o número 00009/2012. Os 816 entrevistados pelo IPMN, entre os dias 12 e 13 deste mês, responderam a questionamentos tais como, qual dos políticos pode ser considerado o mais preparado para ser prefeito da cidade do Recife? Qual o eleitor acredita que, sendo eleito, cumpriria as promessas de campanha? Qual deles merecia ser eleito e se João da Costa (PT) merece ser reeleito? Qual dos possíveis pré-candidatos é o mais admirado e qual despertaria medo, caso fosse eleito? 

Coordenada pelo cientista político Adriano Oliveira, pelo economista Maurício Romão e pelo estatístico Carlos Gadelha a pesquisa tem um nível de confiança de 95% e uma margem de erro estimada em 3,5 pontos percentuais, para mais ou para menos. Os entrevistados têm a partir de 16 anos de idade. Sendo 54,7% do sexo feminino e 45,3% do sexo masculino.

Como novidade, a pesquisa trouxe nesta edição três novas questões. A primeira delas é se o eleitor tem preferência por algum partido político? E questiona, qual? A segunda novidade é que os entrevistados puderam avaliar a administração da presidente Dilma Rousseff (PT), além do nome dela também aparecer entre os eleitores mais fortes. A terceira novidade desta mostra foi questionar se os entrevistados recordavam votaram nas eleições municipais de 2008 e o nome do candidato.

O resultado apontou o percentual que 70,8% dos entrevistados votaram no atual gestor da cidade. O segundo mais votado foi o democrata Mendonça Filho, com 11,3%. 

Os candidatos petista e democrata permanecem entre as opções de voto do Recifense nos três cenários os nomes dos dois estão postos. Entretanto, João da Costa lidera as intenções de voto sobre Mendonça nos três cenários e ainda lidera na disputa contra Raul Henry (PMDB).  O democrata tem situação ainda mais desconfortável quando disputa com o ex-prefeito e atual deputado federal, João Paulo (PT). O ex-prefeito lidera com 41%, contra 15% das intenções de voto de Mendonça.  João Paulo também permanece como o candidato preferido pelo voto espontâneo do recifense.

 

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Sentimento - A crença de que a vida no Recife “melhorou muito” é o sentimento partilhado por 25% (homens) e 20% (mulheres). Os que acreditam que a vida na cidade “melhorou pouco” são 35% (homens) e 32% (mulheres). A porcentagem de quem diz que “Continua do mesmo jeito” é de 28% (homens) e 33% (mulheres). Os descrentes, que acreditam em uma piora representam 13% (homens) e 12% (mulheres). Segurança (23,%), saúde (18,8%), trânsito (15,9%), saneamento (12%), desemprego (5,9%) e educação (5,1%) estão entre os principais problemas que o recifense enxerga na cidade.

 

Desanimado com os problemas da cidade, o recifense também acredita que a atual gestão não decolou. A avaliação da administração do prefeito João da Costa é apontada como regular para 31% (homens) e 27% (mulheres). Ela é ruim 24% (homens) e 19% (mulheres). Péssima 23% (homens) e 25% (mulheres).

Outro cenário e sentimento do recifense em relação ao prefeito João da Costa é o medo dele ser reeleito.  Situação que vem se repetindo desde a primeira mostra, que foi publicada em dezembro de 2011 com exclusividade pelo Portal LeiaJá. Porém, se o governador Eduardo Campos apoiar o prefeito, suas chances de subir nas pesquisas podem aumentar, já que o governador aparece como um dos eleitores mais fortes, junto a João Paulo e a presidente Dilma Rousseff.

Confira o comentário, em vídeo, do economista Maurício Romão.

 

Confira a pesquisa completa.

 

Pesquisa eleitoral 2012 - 3a. Rodada

O PT está atrapalhado para definir seu candidato para as eleições municipais do Recife este ano. A indecisão se deve, em parte, à falta de unidade da Frente Popular em torno da candidatura do prefeito à reeleição e especialmente a briga travada entre o prefeito João da Costa e o ex-prefeito João Paulo.

No entanto, maior parte dos entrevistados pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN), continua afirmando que se João Paulo sair como candidato este ano pretende votar nele, 65% entre os homens e 57% entre as mulheres. O percentual de intenções de voto para o ex-prefeito fica ainda maior entre os eleitores mais jovens. Quando observado por faixa etária, os eleitores com idade entre 16 e 24 anos representam 70% dos que desejam votar em João Paulo.

Se o pleito municipal fosse hoje, a escolha dos ouvidos pelo IPMN seria João Paulo, com 33% (homens) e 25%(mulheres); seguido por João da Costa, com 13% e 11% e logo atrás Mendonça, com 7% e 9%. Apesar de liderar a preferência espontânea dos recifenses, não é de João Paulo o maior percentual. Os votos branco/nulo, os que não souberam ou não responderam, somados, podem chegar a 48%.

 

Se a eleição para prefeito do Recife fosse hoje,
em quem você votaria?

 

 

João Paulo leva vantagem, também, no quesito sobre, em qual político o eleitor votaria? 43% escolheram o ex-prefeito, 21% optaram pelo atual gestor da cidade, 20% preferiram Mendonça (DEM), 9% assinalaram o nome de Raul Henry (PMDB), enquanto que Raul Jungmann e Daniel Coelho conquistaram o mesmo percentual, 7%. João Paulo ainda figura como o candidato que mais merece ser eleito, o mais preparado para assumir a gestão municipal, o que cumprirá com as promessas de campanha, além de ser o político mais admirado.

Tabela Comparativa: Cenários e Pesquisas

PolíticoVotaria com certezaPoderia votarNão votaria de maneira nenhuma
João Paulo43%17%40%100%
João da Costa21%7%71%100%
Mendonça Filho20%19%62%100%
Raul Henry9%13%78%100%
Raul Jungmann7%12%81%100%
Daniel Coelho7%12%81%100%
Cadoca6%17%77%100%
Silvio Costa Filho5%9%86%100%
Eduardo da Fonte4%9%87%100%
Fernando Bezerra Coelho3%4%93%100%
André de Paula2%6%92%100%
Paulo Rubem Santiago2%6%93%100%
Jair Pedro1%2%97%100%
Noélia Brito0%2%98%100%
Roberto Numeriano0%2%98%100%

No ranking dos políticos que a população mais conhece, o nome do ex-prefeito está no topo, 67%. Neste ponto, João da Costa aparece com 60% e Mendonça Filho atinge os 54%. No rol dos “desconhecidos”, estão nomes como o de Noélia Brito, Roberto Numeriano, Jair Pedro e André de Paula. O percentual dos que afirmam “conhecer muito” Noélia é de 1%, já o dos que responderam “nunca ter ouvido falar” na política é de 75%. Roberto é conhecido por 1% dos eleitores e desconhecido por 62%. Os que conhecem Jair Pedro são 2%, mas ele é desconhecido de 73% dos entrevistados. O nome de André de Paula é conhecido por 3% dos que participaram do levantamento e desconhecido por 39% deles.

O maior percentual de aprovação que o ex-prefeito atinge é apresentado no item gestão. Isto porque, 52,4% dos entrevistados apontam João Paulo como o melhor prefeito do Recife nos últimos anos. O senador Jarbas Vasconcelos tem a segunda colocação, com 13%. João da Costa fica em terceiro, com 6,4%. Confira a pesquisa completa

O recifense não está nem um pouco satisfeito com reajuste de 62% de salário que os vereadores da capital pernambucana aprovaram nas vésperas do recesso parlamentar, no final do ano passado.  É o que revela o levantamento do Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN), que ouviu 624 pessoas entre os dias 06 e 07 deste mês. A folia dos parlamentares é reprovada por 96% dos entrevistados.

O aumento foi votado no dia 19 de dezembro. Na pauta do dia, na Câmara Municipal do Recife, estavam previstos apenas a análise de temas como requerimentos de homenagens e votos de aplausos de iniciativa dos vereadores. Entretanto, em caráter extra-pauta, os vereadores votaram o aumento de 62% do salário, que valerá a partir de 2013, para quem ocupar as 39 cadeiras da Casa. A decisão foi publica no Diário Oficial do município no dia 27. Com o decreto, o salário dos parlamentares será elevado de R$ 9.287,57 para R$ 15.031,76.

O reajuste é legal uma vez que, pela Lei Orgânica do município, os vereadores têm direito a receber até 75% do valor pago aos integrantes da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). Contudo, a medida gerou repercussão na imprensa, nas redes sociais e rendeu um protesto dos estudantes de Direito em frente à sede da Câmara na volta ao trabalho dos vereadores.

Na época, o presidente da Câmara Municipal, Jurandir Liberal, disse que o reajuste do subsídio dos vereadores para a próxima legislatura não acarretará em novos custos aos cofres municipais, já que o orçamento da Câmara permanecerá em 4,5% da receita tributária do município, mas que o aumento não será revogado. Já a vereadora Priscila Krause (DEM), líder da oposição, em seu primeiro discurso (1° de fevereiro) no plenário, se desculpou por ter votado a favor do aumento e sugeriu que os políticos “refletissem” sobre a medida.

A opinião do recifense, porém, está refletida no levantamento feito pelo IPMN. O percentual dos que afirmam ter conhecimento do reajuste é ironicamente o mesmo escolhido pelos vereadores para o aumento, 62%.  A quase totalidade dos entrevistados respondeu que não aprova o aumento salarial, 96%, contra 4% dos que apoiam a decisão.

Entretanto, nem a folia da votação dos benéficos parou por aí, tampouco a indignação da população. Isto porque no dia seguinte à votação do reajuste de salário, os vereadores aprovaram o reajuste de 60,8%, na verba destinada para combustível. Com a aprovação, o valor do benefício saltava de R$ 2.300 para R$ 3.700, a partir do dia 1° de fevereiro. Neste caso, os protestos da sociedade civil, através das redes sociais e a repercussão da imprensa surtiram efeito e os vereadores voltaram atrás da decisão. Porém, a insatisfação com mais esta medida também foi revelada na pesquisa do IPMN, sendo em um percentual ainda maior, com 97% contra o aumento da verba de combustível.

Um estudo realizado pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN) nos dias 06 e 07 de fevereiro deste ano, revelou as preferências da população recifense quanto ao carnaval de 2012. Nesse período, foram entrevistadas 624 pessoas em várias áreas do município, com faixa etária de idade a cima de 16 anos e de ambos os sexos. Desse montante, a pesquisa pontuou que 55,8% dos entrevistados pretendem participar das festas carnavalescas deste ano, no entanto, 42,6% não possuem interesse em participar dos festejos e outros 1,6% não souberam responder.

Entre os destinos preferidos pelos foliões da capital do Estado, 55,5% deles disseram que irão permanecer na cidade, enquanto, 27,9% revelaram que pretendem brincar no Município de Olinda. Na terceira opção apareceu o carnaval da cidade da Ilha de Itamaracá, também no Grande Recife, com 5,7% Das preferências. Em seguida, aparecem o carnaval de Bezerros, na Mata Sul de Pernambuco, e o de Salvador no estado da Bahia, com 3,2% e 0,9%, respectivamente. Sendo assim, os principais focos de folia no Estado pernambucano representam aproximadamente 84% do total de destinos preferidos. 

De acordo com Djalma Guimarães, Economista do IPMN, esse percentual representa um quantitativo significante de foliões na capital do Estado. “Se levarmos em consideração o contingente populacional que existe no Recife é um número muito grande de pessoas dispondo de alguns recursos durante os festejos. Isso porque, nesse período, há um aumento no comércio informal com vendas de bebidas e comidas”, afirmou. Ainda segundo Djalma, esse efeito é visto como ponto positivo já que aquece o setor da economia da cidade.

Consumo - Já em termos de consumo, a cerveja teve destaque entre os entrevistados. A bebida ficou em primeiro lugar com 21,5%, ultrapassando a água mineral que teve 18,9% na expectativa de consumo neste período. O popular espetinho apareceu em quarto lugar na pesquisa com 11,0%, seguido pelo cachorro-quente, que ocupou a sexta posição.

Um dos pontos importantes registrados na pesquisa foi a média de gastos dos recifenses no período de Carnaval. Aproximadamente 15,4% dos entrevistados almejam ter despesas de R$ 200,00 nos dias de festejos. Um valor considerável, levando em conta que a maioria dos cidadãos do Recife são assalariados. “Mais da metade da população recifense recebe de um a dois salários mínimos por mês e gastar uma quantia de R$ 200 para brincar nos dias de carnaval é um fator significativo. Agora, é bom advertir o folião que tenha cuidado com os gastos para não se endividar e se complicar com as contas no período pós-carnaval”, ressaltou o economista.

O desfile do Galo da Madrugada, que arrasta multidões no sábado de Zé Pereira, foi apontado como o bloco preferido por cerca de 1/3 dos entrevistados que pretendem seguir blocos de carnaval, ou seja, 32,1%. Ao todo, 82% manifestaram o desejo de acompanhar os blocos carnavalescos, enquanto, 17,5% dos questionados disseram que não irão seguir nenhum bloco.

Ritmos - Já entre os gêneros musicais do recifense para o carnaval 2012, a preferência pelo ritmo do frevo teve a maior pontuação dentre as escolhas, alcançando 36,1%. Seguido do Axé com 15,6%, dos que não tem preferência musical, marcando 11,6% e do Brega que apresentou 9,8%. As músicas tradicionais de carnaval foram lembradas na sexta posição com 5,5%.

Segundo a estudante de Enfermagem, Rafaella Farias, 27 anos, que pretende ir ao bloco do Galo da madrugada no próximo sábado (18) um dos ritmos que não pode faltar no desfile é Frevo e o Axé. “São os ritmos que marcam o carnaval do Recife e principalmente o Galo da Madrugada. É tradição”, pontuou. Ela revela ainda espera gastar uma média de R$ 60 nos dias de folia.

A pesquisa foi definida com base nas fontes oficiais de dados do Instituo Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e do Tribunal Regional Eleitoral (TRE). O número de entrevistas foi estabelecido com base em uma amostragem aleatória simples com um nível estimado de 95% de confiança e uma margem de erro estimada de 4,0 pontos percentuais para mais ou para menos.   

O senador Armando Monteiro Neto (PTB) comentou, no início da tarde desta segunda-feira (23), a segunda rodada da pesquisa eleitoral “os sentimentos do eleitor recifense”, contratada pelo LeiaJá ao Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN). De acordo com o petebista, o resultado do levantamento reforça sua tese de múltiplas candidaturas para a Frente Popular de Pernambuco, nas eleições municipais deste ano.

“O resultado da segunda rodada da pesquisa coloca a necessidade de reflexão para as lideranças da Frente Popular, e esta é uma espécie de sinal amarelo para nós. Quer dizer, nós temos que buscar alternativas, porque o processo que está identificado na pesquisa coloca riscos para a nossa frente. Acho que esse é um sinal para buscar alternativas, que é um pouco do que eu tenho defendido, que é uma tese de múltiplas candidaturas no nosso campo, governista”, assinalou.

Armando Monteiro acredita que, caso a Frente Popular não apresente mais um candidato governista, poderá correr riscos. “A pesquisa só reforça essa minha compreensão de que se saírmos só com uma candidatura e, sobretudo, com uma que esteja dando sinais de que não aglutina muito, nós teremos um risco para a própria frente”, apontou.

O petebista ainda ponderou que, embora esta pesquisa seja uma “fotografia” momentânea da corrida eleitoral, ela impõe a necessidade da Frente Popular de se fortalecer. “Na pesquisa, o percentual da oposição somado é quase o dobro do percentual do prefeito”, lembrou. A pesquisa revela que somado o percentual de intenção de voto da oposição chega a 36%, enquanto o percentual de João da Costa é de 19%.

Segundo o senador, a Frente ainda está se articulando para definir qual candidato será apresentado ao eleitor, que deve acontecer até o início do mês de março. 

O presidente estadual do PPS, Raul Jungmann, em entrevista exclusiva ao LeiaJá, na manhã desta segunda-feira (23), comemora os resultados da segunda rodada pesquisa contratada pelo LeiaJá e realizada pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau. No levantamento, o nome do dirigente está posto nos seis cenários formulados pelo IPMN. O dirigente também faz avaliação crítica da avaliação da atual gestão do Recife. 

“O resulto é excelente, além de que eu venho crescendo da primeira para segunda pesquisa. Eu fiquei em segundo em dois dos seis cenários, em três eu fiquei em terceiro e apenas no último eu fiquei em quarto”. O dirigente fez questão de reforçar que para um pré-candidato sem mandatos e que está em um partido pequeno, em relação aos demais, a sua colocação é bastante confortável. “Outra coisa importante é que nos quatro cenários a oposição tem mais de 50% da intenção de voto”, explicou. Jungmann também comemorou o desempenho da oposição de uma maneira geral. “É uma pesquisa excelente para oposição, comemoro a pesquisa e de fato essa foi uma proposta muito importante para nós reafirmarmos a nossa candidatura”, declarou. 

Raul Jungmann informou ainda que pretende conquistar os votos dos eleitores indecisos. “Há mais de 40% de pessoas que não decidiram seu voto, parte porque o pleito está longe e parte porque rejeita João da Costa claramente. Mas isto se deve também ao fato de que ainda não apareceu alguém da oposição para disparar e obter um grande resultado de intenção dos que estão indecisos ou indefinidos. O cenário é também uma grande vitória da oposição”, afrimou. 

Governo - Para o oposicionista, o resultado da pesquisa também revela a má administração do prefeito João da Costa (PT). “Os 75% que rejeitam a reeleição de João da Costa são a contrapartida da péssima gestão. Na verdade o Recife não tem governo, o Recife hoje não tem prefeito. O Recife é um caso grave de descaso e desgoverno, de falta de rumo”. De acordo com Raul Jungmann, o Recife está precisando de uma virada e de um gestor que ponha ordem na cidade. “Alguém que cuide da manutenção da cidade e que enfim resolva os problemas que o recifense já não aguenta mais enfrentar e que em grande medida são fruto do governo João da Costa”, destacou. 

Jungmann confirmou que até o final de fevereiro devem ser decididos os nomes de dois ou três candidatos que entrarão na disputa contra João da Costa.

Os resultados da pesquisa sobre “os sentimentos do eleitor recifense” sobre a corrida eleitoral 2012, contratada pelo Portal LeiaJá ao Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN) tem deixado a oposição animada. Prova disto é que o Deputado Federal Mendonça Filho (DEM) pode confirmar seu nome na disputada eleitoral logo depois do carnaval, segundo ele mesmo afirmou em entrevista ao LeiaJá, na manhã desta segunda-feira (23). 

“Estou feliz e satisfeito com o resultado da pesquisa porque mostra que meu nome tem uma receptividade muito boa junto ao eleitorado recifense. Eu fui o deputado federal mais votado da oposição na capital e tive um resultado positivo nas últimas eleições, pois metade dos votos conquistados pela oposição foram meus.  Então, meu nome continua bem na avaliação popular o que é uma coisa muito boa”, comentou.  

Quando perguntado se sairia candidato o ex-governador responde: “Esse é um processo que vai passar necessariamente pelas articulações oposicionistas da cidade. Então, nós estamos vivendo um momento preliminar de articulação, temos conversado muito com os partidos que compõem a Mesa da Unidade e nós devemos chegar a uma conclusão, eu espero, o mais rápido possível”, revelou.  E complementou “Eu acho que até logo depois do carnaval teremos um resultado final sobre o assunto”. Ele ainda pontuou que trabalhará para reforçar ainda mais o apoio popular ao seu nome.

João da Costa – Em relação à avaliação dos entrevistados pelo IPMN, Mendonça Filho afirma que esta é uma análise da gestão e não pessoal. “A população na verdade rejeita o atual prefeito, de forma esmagadora. Quando mais de 52% avaliam o governo dele como ruim e péssimo e 75% dizem que não querem vê-lo reeleito, então mostra um quadro de uma prefeitura distante da vontade popular. Isso não é uma questão pessoal, esta é a avaliação da gestão dele que vai muito mal, pois não cuida das pessoas e da cidade”, conclui.

O Portal LeiaJá divulgará, neste sábado (21), a segunda rodada da pesquisa eleitoral realizada pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN), intitulada "O sentimento do eleitor recifense". O levantamento do Instituto, que tem como número de registro de protocolo o 00001/2012, na Justiça Eleitoral/TER-PE, ouviu 816 pessoas, com idade a partir de 16 anos, entre os dias 16 e 17 deste mês.

A pesquisa aborda as principais questões referentes às especulações eleitorais e a relação que pode ser estabelecida entre a sociedade pernambucana e os prefeituráveis, a partir de prognósticos vindos do sentimento do eleitor em relação aos possíveis candidatos.

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Conforme o calendário do IPMN será realizado uma pesquisa a cada mês, até as convenções partidárias. A partir de julho, quando não haverá mais “pré-candidatos” e sim “candidatos” estabelecidos, terá início oficialmente o período da campanha política - o instituto realizará mais de uma pesquisa por mês, fechando com a que será publicada no dia 7 de outubro, data do primeiro turno das eleições municipais de 2012.

A equipe de pesquisadores do Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN) lançará, no próximo sábado (21), os resultados da segunda rodada de pesquisa eleitoral para a prefeitura da cidade do Recife, encomendada pelo Portal LeiaJá e intitulada "o sentimento do eleitor recifense". Na pesquisa, são abordadas as principais questões referentes às especulações eleitorais - a partir de uma metodologia inédita proposta pelo instituto - e a relação que pode ser estabelecida entre a sociedade pernambucana e os candidatos, a partir de prognósticos vindos do sentimento do eleitor em relação aos possíveis candidatos.

Confira as especulações do coordenador do Instituto de Pesquisas Maurício de Nassau (IPFMN) e cientista político, Adriano Oliveira, sobre as principais nuances da segunda rodada das pesquisas eleitorais 2012.

Confira notícias sobre as Eleições 2012 e sobre as pesquisas eleitorais do IPMN.

A aproximação do final de ano trás consigo diversos aspectos positivos. As pessoas tendem a se relacionar mais, estreitam os laços de amizade, projetam sonhos para o ano que chega e passam a refletir sobre o ano que passou. O período natalino em especial, é um momento em que buscamos ser ainda mais felizes. Segundo o criador da psicanálise, Sigmund Freud, todo ser humano é movido pela busca da felicidade. Para ele “a felicidade é um problema individual... onde cada um deve procurar, por si, tornar-se feliz”.

Mas será que a satisfação dos moradores da capital pernambucana já entrou no clima natalino? No mês de novembro, o Índice de Felicidade do Recifense (IFR), realizado pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN), conseguiu se recuperar em relação à forte queda de outubro, mas revelou algo preocupante, que foi queda de contentamento com a família. O economista do IPMN, Djalma Guimarães, acredita que essa retração pode ter sido ocasionada pelo excesso de trabalho nessa temporada festiva. “Com a jornada alterada as famílias passam há ter menos tempo para se relacionar”, explicou.

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Cautelosa, a cientista social, Ivania Porto, alega que a família é o núcleo mais próximo de nossa convivência social e do qual estamos ligados de forma profunda biologicamente, e nos sentimentos traduzidos pela alegria e pela dificuldade. Segundo ela,  ainda é cedo para se fazer uma análise mais profunda sobre tal redução. “Como a queda foi pequena e dentro de um espaço também pequeno de tempo, podemos considerar como uma variável discreta. É preciso que acompanhemos as próximas pesquisas para poder analisar mais apuradamente” justificou.

Entrando no cruzamento do estado civil com o grau de satisfação com a família o IFR revelou mais uma surpresa: os casados ocuparam a terceira posição. Em primeiro estão os solteiros, seguidos pelos divorciados/separados. Segundo Ivania, este percentual pode ser resultado do grau de dificuldade que o casamento tem no seu dia a dia. “Diversos fatores podem influenciar o índice muito satisfeito. Por exemplo, a situação econômica para o sustento e o desenvolvimento dos filhos, entre outros, e que acabam interferindo nas preocupações e dificuldades do casamento. Em contrapartida os solteiros e divorciados têm preocupação muito mais limitada”, concluiu.

Para a estudante de medicina, Luiza Andrade, 20 anos, o fato dos solteiros ocuparem a primeira posição no contentamento com a família pode ter uma explicação. “Para nós solteiros viver apenas com os pais é muito mais fácil. Não precisamos abrir mão de algumas coisas”, explicou. Já o estudante de biomedicina, Matheus Filgueira, 20, aponta que a vida está mudando a estrutura familiar. “Hoje as mães não cuidam apenas da casa, elas também estão na rua, batalhando para sustentar os filhos”, declarou. Matheus acredita que nesta pesquisas os solteiros ocuparam uma posição justa, mas a surpresa maior foi o percentual dos casados felizes ter caído.

A estudante de psicologia, Maria Socorro, 31, passou a dar mais valor à família depois do casamento. “Sou casada há dez anos e amo muito minha família. As dificuldades existem, mas é preciso saber ultrapassá-las”, reforçou. De acordo com a estudante, a falta de planejamento familiar por ter refletido no índice do IPMN. “Viver em família não é fácil, e depois que chegam os filhos fica ainda mais complicado. Muitos maridos não ajudam e não compreendem. Pra completar passamos muito tempo fora, e os filhos ficam sozinhos. Pra tentar suprir essa ausência, sempre que podemos saímos um pouco com o nosso filho”, ressaltou.

Maria Socorro aproveita os momentos de folga para sair com o marido (Wellington Paz) e o filho (Arthur Grabiel)

 

Casados há 26 anos, a funcionária pública Ana Murim, 50, e o aposentado Valter Ferreira, 52, se surpreenderam com o resultado da pesquisa. “Fico muito surpresa com a posição dos casais. Eu estou muito satisfeita com o meu casamento, com tudo que conseguimos juntos e com os nossos filhos”, afirmou Ana. Segundo ela, durante a convivência a preocupação e as dificuldades aumentam, mas a felicidade também. Para Valter, o contentamento dos solteiros pode não ser verdadeiro. “Esse índice alto pode não ser real. Talvez eles não sejam felizes de verdade. A falta de responsabilidade não é sinônimo de felicidade. Acho que eles se dizem contentes, mas na realidade não são tão satisfeitos assim”, finalizou.

 

Índices

Os dados do IFR de novembro também apontam o contentamento dos entrevistados em relação aos serviços públicos oferecidos na cidade. A variável cresceu 17%, em relação ao mês passado. Outra elevação expressiva foi à satisfação com o trabalho, registrando um aumento de 5%. Para Guimarães, essa elevação pode estar relacionada às contratações dos empregos temporários para o final do ano. “No mês de outubro muitas pessoas que participaram da pesquisa ainda estavam desempregadas, com as novas ofertas de trabalho algumas delas conseguiram ser contratadas”, afirmou.

Com a chegada do período festivo as contratações temporárias no comercio do Recife sempre tendem a aumentar. De acordo com o superintendente da Câmara de Dirigentes Lojistas do Recife (CDL-Recife), Hugo Philippsen, no ano passado 12 mil vagas foram abertas na temporada natalina, já este ano o número saltou para 15 mil. Estima-se que no final de dezembro 20% desses trabalhadores possam ser efetivados. Segundo Philippsen, existem algumas formas do contratado tornar o serviço temporário em definitivo. “É preciso ter bastante dedicação, aptidão para o cargo, disponibilidade e entusiasmo. Durante este período tudo isso é analisado”, finalizou.

 

Escolaridade x satisfação financeira

Além dos indicadores analisados mensalmente pelo IFR como satisfação com trabalho, com a família, convivência com o próximo, a pesquisa trouxe algumas inovações em novembro. O IPMN incorporou a pesquisa um comparativo entre o grau de escolaridade e a satisfação com a vida financeira. O resultado sugere que quanto maior o nível de escolaridade os indivíduos, mais satisfeitos eles estão com a sua vida financeira. Segundo o economista “quanto mais educação, mais o ser humano tende a se planejar financeiramente”.

No entanto, dentre os indivíduos satisfeitos com sua vida financeira, os entrevistados com o ensino fundamental incompleto são os mais felizes. O percentual do contentamento com o dinheiro cai consideravelmente dentre os indivíduos com o ensino fundamental III e se recupera com a elevação da escolaridade.

 

Outras novidades da pesquisa são o cruzamento das classes sociais e o contentamento com o local onde mora. O IFR revelou que a classe A é a mais satisfeita com o lugar onde mora. Em seguida estão às classes B, C e D, respectivamente. Já as demais variáveis (saúde e modo de viver com o próximo) tiveram uma oscilação pequena.

Para as pesquisas dos primeiros meses de 2012, o economista acredita que o índice geral pode registrar uma retração. “Caso a crise econômica se agrave, o IFR tende a cair. O índice dos próximos meses vai depender muito dos reflexos e impactos da crise no Brasil”, concluiu.

 

O 13° salário é sempre muito aguardado pelas pessoas que trabalham com carteira assinada. A primeira parcela dele já foi paga aos trabalhadores (para quem não recebeu antecipação nas férias), a segunda será liquidada pelas empresas até o próximo dia 20. Segundo o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos), o salário extra injetará cerca de R$ 118 bilhões na economia brasileira. O montante representa quase 2,9% do PIB do país.

Mas, o que fazer com o 13° salário? Há quem já tenha destino certo para a gratificação de Natal antes mesmo de chegar ao bolso. Um levantamento do Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN), divulgado no último sábado (10) mostra de que maneira os recifenses pretendem usar o 13°. Dos entrevistados, 17% responderam que usariam o dinheiro para saldar suas dívidas, enquanto outros 12,1% pretendem comprar bens e 9% planejam uma viagem. Contudo, 21,1% não sabem o que fazer com o pagamento ou não responderam. 

Para os especialistas, é prudente que a remuneração seja usada para saldar dívidas. Mesmo que o valor não seja suficiente para quitar a dívida, deve ser usado para pagar uma parte dela. O economista do IPMN, Djalma Guimarães, explica que é indicado o consumidor negociar a dívida caso não tenha o dinheiro para pagar o valor total.  Quando é com uma administradora de cartão de crédito, Guimarães aconselha o consumidor tomar um empréstimo de menor custo, junto a um banco e quitar o pagamento integralmente. “Os juros cobrados pelos bancos são menores do que os praticados pelas administradoras dos cartões de crédito, observa o economista.

A pedagoga Edna Santos, 37 anos, é um dos consumidores endividados que usará o 13° para efetuar o pagamento de parte das dívidas, que segundo ela são muitas.  “Em 2008 contraí inúmeras dívidas com um empréstimo que fiz, com dois cartões de crédito e com a conta bancária que eu tinha”, conta. As dívidas da pedagoga se tornaram bolas de neve quando ela foi demitida do emprego. “Eu tinha um bom salário e perdi o emprego. Seis meses depois voltei a trabalhar, mas o meu salário atual não dá para quitar essas dívidas, que são altíssimas. Hoje, elas estão em torno de R$ 6 mil a R$ 8 mil. Já cheguei a fazer acordo com as empresas que devo, mas acabava não conseguindo sequer pagar as parcelas das negociações”, afirma. Edna ainda disse que espera em 2012 conseguir um novo emprego e finalmente renegociar e acabar de vez com as contas.

Metas

Assim como Edna, a pesquisa do IPMN também revelou que 32,9% dos recifenses planejam o ano que está para chegar. E mais. Que 70,1% deles cumprem os objetivos estabelecidos. Entre os desejos para 2012 está no topo da lista o sonho da casa própria com 14,6%, seguida do desejo de conseguir uma vaga no mercado de trabalho com 9,6% e na terceira colocação está a compra de um automóvel. 



“Sempre estabeleço metas e um período para cumpri-las”, garante a secretária Nayara Lopes, 20. Para 2012, a principal meta da secretária é o casamento. “Pretendo casar em agosto ou setembro do ano que vem. Em janeiro já começarei a procurar uma casa para comprar”, conta sorridente. Nayara também comenta que não costuma fazer dívidas muito altas ou dividir as compras em várias parcelas. “Eu planejo. Por exemplo, se vou comprar uma cama e uma geladeira, eu dou uma entrada e divido no cartão de crédito em até três vezes. Quando termino de pagar essa dívida é que planejo outra”, garantiu.

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Com o objetivo de mensurar o grau de satisfação da população da capital pernambucana, desde abril/2011, o Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN) vem realizando o Índice de Felicidade do Consumidor Recifense (IFCR). No mês de outubro, 624 pessoas participaram da pesquisa.

Dentre os entrevistados, 45,7% eram homens e 54,3% mulheres, de classes sociais, grau de instrução, estado civil e situação empregatícia distintas. Cada participante foi questionado sobre o seu grau de felicidade em relação a sete aspectos: convívio com a família; saúde; trabalho; vida financeira; lugar onde mora; serviços públicos e o modo de viver com o próximo.

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No mês de outubro o IPMN registrou o patamar mais baixo de satisfação da população da capital pernambucana. De acordo com o economista Djalma Guimarães, um dos responsáveis pela pesquisa, a variável que mais contribuiu para a redução foi à satisfação do recifense com o seu trabalho, apresentando a maior retração da pesquisa.

O economista acredita que o aumento da jornada de trabalho, nos últimos meses do ano, pode ter contribuído para a queda. “No final do ano o nível da atividade produtiva, tanto nas indústrias como no setor de serviços e no comércio, se eleva. Muitas vezes, pra expandir a produção e o atendimento, o empresário ao invés de contratar novos funcionários faz uso de horas extras” afirmou.

Comparando a pesquisa do mês de outubro com o índice de setembro, percebe-se que todas as variáveis caíram nesta última edição, exceto a satisfação com as finanças pessoais. Esse fator pode ser explicado pelo aumento da renda, já que a primeira parcela do 13° salário foi paga em algumas categorias.

Para os 624 entrevistados a satisfação com a família e o convívio com o próximo continuam sendo a maior razão para a felicidade. O contentamento com os serviços públicos é o mais baixo dentre as variáveis observadas. Esta se manteve constante nos últimos dois meses. A satisfação dos recifenses em relação a saúde também registrou uma queda na pesquisa de outubro.

Segundo Djalma, o IPMN pretende inovar nas análises dos meses seguintes. “Nas próximas pesquisas nós vamos medir essa satisfação fazendo um cruzamento com as classes sociais. Queremos verificar qual o grupo social está mais satisfeito com os serviços públicos, com a família, com a vida financeira”, concluiu.

 

 

Brasileiros chegam ao final do ano endividados. De acordo com um levantamento do Banco do Brasil (BC), o grau de endividamento das pessoas saltou de 25% em 2006 para 41% este ano. Os dados apontam ainda que as famílias brasileiras têm em média 4,5 contratos de crédito e até nove pendências financeiras. No Recife, o índice de endividamento também apresentou uma elevação de 3,9 pontos de outubro para novembro. Eles representam 41,7% dos consumidores, destes 7,6% estão em situação mais crítica, ou seja, em atraso com todos os seus compromissos financeiros. Esta elevação foi detectada pelo estudo sobre Endividamento e Inadimplência do Consumidor do município de Recife do Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN).

Este panorama pode estar associado ao aumento das compras a crédito nos últimos dois meses do ano.  A tendência ao endividamento via cartão de crédito apresenta trajetória de crescimento, desde setembro, quando o percentual era de 61,20%. Em outubro subiu para 63,30% e no mês de novembro chegou a 66,40%. O aumento no número de cartões emitidos e as facilidades de pagamento, ajuda a entender tal crescimento.

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“O recifense não estava habituado a ter crédito com tanta facilidade. Isso aliado aos juros mais altos, praticados pelos agentes financeiros, faz as pessoas que têm renda de um ou dois salários míninos fazer compras parceladas em cartões de crédito e ainda pegar empréstimos consignados. A tendência é isso aumentar, especialmente por causa da cultural ocidental de gastar mais no final do ano”, avaliou o economista Djalma Guimarães do IPMN. 



As facilidades do cartão de crédito e empréstimos consignados são modalidades tanto atraentes quanto perigosas, como afirma e alerta o presidente do Procon-PE, José Rangel. “É perigoso se endividar com o cartão de crédito, pois é uma modalidade que cobra juros altos. A dívida vira uma bola de neve, pois são cobrados juros em cima de juros. O consumidor também deve ficar atento ao pedir um empréstimo, pois há financeiras que cobram juros abusivos. Elas chegam a cobrar de 8% a 10%”, observou. Segundo Rangel, os juros normais variam entre 2,5% e 3%.

O eletricista autônomo, Dídimo Bezerra, 55 anos, é uma das vítimas desse tipo de endividamento. “Minha filha comprou materiais de construção para reformar a casa e não pagou, foi embora morar em São Paulo. A dívida, há dois anos, era de pouco mais de R$ 700 e chegou a mais de R$ 2,5 mil. Eu não paguei porque não tinha esse dinheiro. Agora renegociei e vou ter condições de quitar”, garantiu.

Dicas para sair do endividamento:

Não contrair mais dívidas;
Negociar com a instituição financeira que está em débito;
No caso de precisar de empréstimo pra liquidar a dívida é importante procurar uma instituição financeira séria, que cobre juros entre 2,5% e 3%;
Evite "emprestar" seu nome para que terceiros façam dívidas. Eles provavelmente já estão com problemas de endividamento e não serão bons pagadores.

Planejamento Familiar

Para orientar os consumidores pernambucanos o Procon-PE promoverá a 1° Oficina Do Planejamento Financeiro Familiar. Serão duas edições do curso, a primeira em 28 de novembro e a segunda em dois de dezembro, nos turnos da manhã e tarde. As quatro turmas serão formadas por até 50 pessoas, cada. Caso o número de procura seja superior ao número de vagas, serão formadas novas turmas para o dia 29. A oficina é gratuita e será realizada na sede do Procon-PE, na rua Floriano Peixoto,141, bairro de São José, no Recife.

As inscrições podem ser feitas até o primeiro dia do curso pelos telefones 0800.2821512, 3181.7000 e 3181.7006.

Confira AQUI os endereços das unidades do Procon em Pernambuco

Hoje em dia ter carro ou moto não é mais uma questão de luxo e sim de necessidade. As pessoas estão cada dia mais cheias de compromissos e, consequentemente, cada dia mais apressadas. Esta necessidade de se locomover mais rapidamente, aliada ao maior poder de compra da população, tem sido decisiva para que a indústria automobilística não pare de crescer. Ano a ano. Entretanto, o crescimento da frota de veículos pelas ruas das cidades não é acompanhado pelas condições das estradas, ruas e avenidas. A sobrecarga da infra-estrutura é visível, reflete em congestionamentos, além de se transformar em acidentes e estragos nos veículos.

Em setembro deste ano, duas novidades anunciadas pelo Departamento Estadual de Trânsito (Detran-PE) preocuparam a população da Região Metropolitana do Recife e demais localidades do Estado. Isto porque a frota de Pernambuco chegou a 2 milhões de veículos emplacados e duas semanas depois a RMR atingiu a marca de 1 milhão de veículos. Vale ressaltar que aproximadamente 70% da frota do Estado estão circulando no Recife e região.  Atualmente, o Estado tem emplacado entre 1 mil e 1.300 veículos por dia, cerca de 19 mil veículos por mês. O Recife responde por 50% deste total.

Pesquisa

Uma pesquisa sobre o mercado de veículos do Recife, realizada pelo do Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN), apontou que apesar deste ano os juros estarem mais altos e crédito mais caro, a venda de automóveis e motocicletas tende a ser expressiva neste final de ano.

Para o economista do IPMN, Djlama Guimarães, isto se deve a forte confiança do trabalhador nos fatores emprego e na renda. “Mesmo com a política de desaceleração para a compra de carros. Ainda assim, as vendas em Recife, em Pernambuco e no Brasil se mostraram maiores em 2011 que em 2010, quando as taxas de juros para compra de carros eram mais baixas”, afirma.

Os dados do estudo também revelam que a preferência do consumidor por motos é ainda maior do que pelos automóveis, especialmente pela classe C. Entre os ouvidos no mês de outubro, 3,2% estão interessados em comprar motocicletas contra 2,9% que pretendem adquirir um carro.

Quando abordado o tipo de veículo pretendido e a classe social observa-se que o carro é opção dos indivíduos das classes A e B, (100%) e (55,6%) respectivamente. Enquanto que a motocicleta é preferida pelos indivíduos da classe C, no perfil mais baixo da classe C tal demanda é ainda mais intensa, (47,1%) na classe C1 e (77,8%) na classe C2.

“Sempre gostei muito de moto. Aos 17 dei minha primeira volta na moto do meu irmão. Depois disso comprei minha própria moto e de lá para cá nunca mais fiquei sem uma. Inclusive meu trabalho depende desse veículo”, contou o motoboy Everton Ribeiro Alves, 28, enquanto escolhia uma nova motocicleta em uma concessionária do Recife.  Ele faz parte dos aficionados pelo veículo de duas rodas da classe C.

Em relação ao rendimento dos consumidores, 33,3% dos indivíduos dispostos a adquirir um veículo este mês recebem entre 1 e 2 salários mínimos e 35,9% tem renda mensal entre 3 e 5 salários mínimos. “Cerca de 70% dos potenciais compradores recebem até R$ 2.725,00 reais mensais”, ressaltou Guimarães. Confira o vídeo.

Mercado competitivo
Segundo o supervisor comercial da Maravilha Motos, Fábio Ancelmo de Santana, a expectativa da empresa para o final de ano é aumentar as vendas em 20%. “É nesse período que as pessoas recebem o 13° e, portanto, estão mais dispostas a comprar, além do que as lojas já estão com os modelos do próximo ano”, garantiu. Já a expectativa de acréscimo nas vendas da Via Motos é mais modesto. “Pretendemos atingir 10% de aumento das vendas até o final do ano. A concorrência atualmente é ampla, por isso o aumento das vendas não é tão grande”, garantiu o gerente geral, Fernando Pinto.

Em um mercado competitivo as promoções ajudam a alavancar as vendas. “Na nossa loja sempre promovemos campanhas, algumas em conjunto com a Honda e outras por conta própria. Presenteamos o cliente com o emplacamento do veículo ou com um capacete”, garantiu o supervisor comercial.

Fábio Ancelmo destacou que os períodos em que as vendas caem neste mercado são pontuais. “Em julho as vendas são menores, porque é período de chuva. Já em setembro as vendas diminuem porque as pessoas sabem que no mês seguinte os modelos do próximo ano chegam às concessionárias e preferem esperar”.

Mais motos
De acordo com o relatório parcial Detran-PE de 2011, as motos representam 33% a mais de emplacamentos do que os automóveis de passeio. Até o final de outubro, o órgão já emplacou 89.658 motos, enquanto o número de carros que foram emplacados chegou a 67.199. Agosto foi o mês que contabilizou o maior número do serviço, com registro de 11.186 motocicletas emplacadas. No ano passado, 100.938 proprietários de motos procuraram o Detran para realizar o 1º emplacamento.

Além do valor mais baixo em relação ao carro, a moto tem outra “vantagem” que atrai os consumidores, a praticidade. Para o segurança Isaias Lourenço Nogueira, 43, morador de Paulista, chegar mais rapidamente aos lugares foi decisivo para trocar automóvel pelo veículo de duas rodas. “Eu tinha carro até dois anos atrás, mas vendi e comprei uma moto, troquei para tentar fugir desse trânsito complicado. Sei que a segurança que o carro pode me dar é bem maior que a moto, mas tive que optar pelo veículo que me ajuda a chegar aos lugares sem atrasos”.

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A felicidade pode ser definida em muitas palavras, porém não é tarefa das mais fáceis. Isso porque cada pessoa carrega consigo diferentes significações para esse termo. Para o filósofo Aristóteles, ser feliz e ser útil à comunidade eram dois objetivos sobrepostos, e ambos estavam presentes na atividade pública. O melhor governo, dizia ele, seria “aquele em que cada um melhor encontra o que necessita para ser feliz”.

Neste sentido, Jigme Singye Wangchuck, o rei do Butão, criou há mais de 30 anos um índice de desenvolvimento social baseado em pesquisas que procuram mapear o que pode trazer felicidade para seu povo, o FIB, ou Felicidade Interna Bruta. Tal índice se tornou o fator determinante na aplicação das políticas governamentais do minúsculo reino.

Esse exemplo é seguido por algumas cidades e instituições privadas do mundo (inclusive no Brasil). No Recife, o modelo do reino butanês foi abraçado pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN), definido como Índice de Felicidade do Recifense (IFR), que tem por finalidade mensurar riqueza, crescimento econômico, bem estar e qualidade de vida, a partir de aspectos subjetivos a felicidade do povo da capital pernambucana.

Nele, a satisfação do indivíduo é medida por meio de aspectos materiais - Finanças, qualidade dos serviços públicos, local de morada e contentamento com o trabalho - e emocionais - satisfação com sua saúde, família e convivência social.

No âmbito de tal proposta, o IFR também consegue mensurar o efeito de políticas públicas, políticas econômicas e outros fatores sobre o bem estar da sociedade, bem como pode auxiliar na identificação de novas demandas a partir da percepção da própria sociedade.

O índice do IPMN aponta que, para os 807 entrevistados, a família é o maior razão de felicidade, seguida do modo de viver com o próximo. Os ouvidos ainda revelaram estar muito satisfeitos com a saúde. Porém, a maior descontentamento da população, apontada pelo índice, está relacionada aos serviços públicos da capital pernambucana. “Quando a gente pergunta na pesquisa sobre o serviço público somos bem genéricos, pois o serviço é avaliado nos âmbitos, federal, estadual e municipal. Desde a coleta de lixo, saúde, vacinação e segurança, tudo é avaliado juntamente. Então, no geral a prestação de serviços públicos frente ao recifense não é muito boa”, alertou o economista do IPMN, Djalma Guimarães, um dos responsáveis pela pesquisa - ainda em fase de testes.

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Índice de Felicidade Interna Bruta

Segundo o economista Djalma Guimarães, o fator econômico está de maneira muito forte associada ao contentamento dos indivíduos. ”Como economista vou sempre tender para esse lado econômico, querendo ou não situação econômica é uma variável tem um efeito forte sobre a felicidade das pessoas”. Guimarães também acredita que com a economia aquecida em Pernambuco, a chegada de novos empreendimentos e a proximidade do fim do ano a população esteja mais confiante. “O momento econômico positivo que nosso Estado vive também contribui para essa sensação de confiança. A confiança do ponto de vista financeiro, aumento da renda com o 13° salário, o final de ano chegando e o espírito natalino. Porém a hipótese é que em janeiro com as dívidas do final de ano para pagar, desaquecimento do comércio, material escolar e impostos esse índice venha diminuir”.

Já o olhar da cientista social do IPMN, Ivania Porto, aponta para outra direção. “A satisfação com as coisas que dependem diretamente do indivíduo estão mais bem avaliadas na pesquisa, já nos quesitos que não dependem diretamente dessas pessoas, o percentual cai”, observou. A cientista se refere aos entrevistados apontarem a família como o fator mais importante de felicidade, seguida do modo de conviver com o próximo e com maior rejeição estar os serviços públicos prestados pelo Recife.

Ouritori, ouritori

Para a doutoranda em filosofia, Silvana Pedroza, a felicidade da nossa população é reflexo da herança cultural. “Os índios Tupi Caetés, que viveram em nossa região, costumavam dizer: ouritori, ouritori, que quer dizer seja feliz, seja feliz e nós carregamos essa lição conosco”. A filósofa ainda acrescentou, “Maurício de Nassau também trouxe para nós as artes, a beleza e a alegria. Nosso povo tem um modo peculiar de enxergar a vida, somos mais alegres e, apesar de tantos preconceitos, conseguimos conquistar tudo aquilo que temos vontade.”

Conforme avalia Silvana Pedroza, a felicidade não é construída por fragmentos. “A felicidade não é passageira nem é feita de pequenos momentos. Ela é constante, está na forma como nos enxergamos e será desta forma os outros nos distinguirão, pois isso será externado”.

Neste sentido, o Índice de Felicidade do Recifense passará por constantes mudanças nas variáveis utilizadas, para estar sempre a serviço do bem-estar da população. Porém, o exemplo do Butão seria mais efetivo se copiado, também, pela administração pública da nossa região. O pontapé inicial já foi dado, a direção foi apontada pelo IPMN, basta segui-la.

Os recifenses da classe C são os mais animados para abrir um negócio em 2012. É o que aponta a pesquisa de Mapeamento do Empreendedorismo do Recifense do Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN), que ouviu 623 pessoas, com idade entre 16 e 60 anos na capital pernambucana, nos dias 1 e 2 de setembro. A classe C 56% representa dos mais dispostos, enquanto que a classe B representa 41,7% e as classes A e D, juntas, incidem em apenas 2,3%.

Para o economista do IPMN, Djalma Guimarães, a melhor situação econômica da classe é um dos principais fatores da classe C ter pressa em começar um negócio. “A distribuição de renda nos últimos anos fez com as pessoas da classe C pudessem pensar em abrir seus próprios negócios. Há alguns anos atrás elas abriam um negócio para ter um emprego, mas hoje as pessoas dessa classe encaram um empreendimento como uma opção de acrescentar, elevar a sua renda”, avaliou Guimarães. 

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Porém o economista destacou que para um negócio dar certo é fundamental que haja planejamento. Isso porque apenas 13,8% disseram já ter participado de curso de capacitação. Enquanto que cerca de 50% das pessoas ouvidas pelo IPMN responderam que não sabiam o valor necessário para abrir um negócio.

O ex-bancário João Batista, dono de um restaurante e uma lanchonete que funcionam no mesmo endereço na rua Guilherme Pinto, no Bairro da Madalena, está entre os que não planejaram o negócio antes de começar. “Eu trabalhava em um banco e houve um incentivo para a aposentadoria, foi quando eu abri um restaurante em Olinda, depois desfiz a sociedade e vim montar o meu próprio restaurante. Não planejei nada, comecei e ao longo do tempo fui fazendo as adequações de acordo com o que ia dando certo e readequando dava errado”, disse o comerciante, que recebe diariamente cerca de 500 clientes.

A pesquisa ainda aponta que 54,2% dos entrevistados utilizaram capital próprio para a abertura do negócio. “Em empreendimentos menores é muito comum que as pessoas utilizem um dinheiro que tenha em conta bancária, que tenha juntado. Só em empreendimentos maiores é que as pessoas costumam fazer um financiamento”, garantiu Guimarães.

Outro ponto forte da pesquisa é confiança do recifense no estado de Pernambuco. Aproximadamente 65% disseram que este é um bom lugar para investir - em virtude do crescimento econômico. “As notícias sobre os investimentos na região refletem na confiança desses novos investidores. Nesse cenário ele passa enxergar maiores e melhores oportunidades de investimento. Podendo também estimular o comércio local, já que as pessoas têm uma renda melhor e estão mais dispostas a consumir”, considerou Guimarães. 

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