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O meio-campista croata Ivan Rakitic está de volta ao Sevilla. O Barcelona confirmou nesta terça-feira a venda do jogador de 32 anos, que retorna ao seu ex-clube depois de seis temporadas no time da Catalunha. A equipe de Sevilha pagou 1,5 milhão de euros (R$ 9,7 milhões) e assinou um contrato com o atleta até 30 de junho de 2024.

No Barcelona, Rakitic conquistou 13 títulos entre Liga dos Campeões da Europa, Campeonato Espanhol, Supercopa da Espanha e Mundial de Clubes da Fifa. Em sua despedida, o clube agradeceu ao jogador. "O FC Barcelona expressa publicamente a sua gratidão a Rakitic pelo seu empenho e dedicação e deseja-lhe boa sorte e sucesso no futuro", disse em uma nota oficial.

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Esta é a segunda passagem do jogador pelo Sevilla. O croata havia sido contratado pelo clube da região da Andaluzia em 2010 e permaneceu na equipe por quatro anos, quando decidiu ir para o Barcelona. Nesse período, Rakitic foi campeão da Liga Europa na temporada 2013/2014.

Além do valor de 1,5 milhão de euros pagos pela contratação, o atual campeão da Liga Europa pode ter de pagar mais 9 milhões de euros em despesas variáveis ao Barcelona, que no total dá algo em torno de R$ 68 milhões.

Assim, o Sevilla tem a sua terceira contratação confirmada após a chegada de Suso, que teve a sua opção de compra exercida junto ao Milan, após a classificação à fase de grupos da Liga dos Campeões, e de Óscar Rodríguez, que deixou o Real Madrid.

Rakitic chega ao Sevilla para preencher a lacuna deixada por Banega, que deixou o time e acertou com um clube da Arábia Saudita. A ideia é que o jogador seja uma referência no vestiário do time comandado pelo técnico Julen Lopetegui.

O croata Rakitic, meio campo do Barcelona, polemizou ao declarar que estaria pronto para correr o risco de ser infectado pelo coronavírus para voltar a jogar futebol. A fala foi dita em entrevista ao jornal espanhol Marca, nesta quinta-feira (30). 

Ivan Rakitic disse que tem tem passado esse período de quarentena com "muito cuidado e com respeito" e demonstrou que está confiante em uma solução diante da pandemia do Covid-19.

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O jogador ainda comentou sobre a confirmação de outros países que cancelaram o futebol, caso recente da França e da Holanda. Rakitic afirmou respeitar as decisões, mas ressaltou que não pode ser igual para todos e justificou que em nome de outros profissionais que trabalham em meio a pandemia, o futebol devia dar exemplo. 

"É evidente que devemos voltar com todas as garantias sanitárias, mesmo sem ser 100%. O risco (de contágio) todos os trabalhadores vão ter na volta ao trabalho. Funcionários de supermercados também têm a mesma possibilidade de contágio que nós. Se eles assumem o risco, eu também quero assumir", disse. 

O atleta ainda lembrou que o futebol tem um forte impacto na economia, dando como exemplo a geração de empregos e afirmou que, se perguntado, os torcedores vão querer a volta do futebol.

Eleito o melhor jogador da Copa do Mundo da Rússia, o meia croata Luka Modric não conseguia esconder a sua decepção ao deixar o estádio Luzhniki, em Moscou, após a derrota de sua seleção para a França por 4 a 2. O craque do Mundial não queria falar muito sobre a arbitragem do argentino Néstor Pitana, mas acabou dizendo que a atuação do juiz deixou a desejar.

"Claro que eu gosto do reconhecimento (prêmio de melhor jogador da Copa do Mundo) e muito obrigado a quem me elegeu. Só que eu preferia ter ganhado o Mundial, mas não deu e pronto", afirmou, com a cara fechada ao passar pela zona mista.

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Questionado sobre a arbitragem, Luka Modric disparou. "Não vamos falar do árbitro... não vai mudar nada. A sensação é de orgulho. Podemos estar orgulhosos do que conseguimos, ainda que não seja fácil perder uma final. Demos tudo, lutamos, não baixamos os braços mesmo quando estava 4 a 1, tentamos e não podemos nos reprovar em nada. Temos que ficar de cabeça erguida", disse o jogador do Real Madrid.

Diante da insistência para comentar sobre arbitragem, Luka Modric deixou claro a sua insatisfação com o juiz argentino. "Não vi a situação do pênalti, mas Ivan (Rakitic) e Perisic me disseram que não foi intencional, o primeiro gol deles também não era falta, isso afeta é claro. Tínhamos dominado a França e vem o pênalti e tivemos de lutar tudo de novo. Não podemos mudar o que aconteceu hoje (domingo)".

"Merecíamos mais sorte, mas isso é futebol, acho que merecemos mais, mas assim é futebol, não podemos mudar nada, só temos de ficar orgulhosos, nunca desistimos, lutamos até o final", afirmou o craque da Copa do Mundo, que disse que agora quer férias. "Vamos descansar bem e nos próximos dias celebrar isso porque é muito grande para a Croácia, mas a sensação é agridoce. Estamos orgulhosos, mas tristes por ter perdido".

Na Copa do Mundo de 2022, Luka Modric terá 36 anos. Ele não quis dizer se vai deixar a seleção ou se participará de mais um ciclo junto com a Croácia. "Agora é muito cedo para falar desse tipo de coisa. Vamos ver. Tenho que descansar bem, falar com a minha família", finalizou.

IRRITAÇÃO - Se Luka Modric tentou economizar nas críticas ao árbitro, seu companheiro Ivan Rakitic foi mais incisivo. "Foi uma pena porque não revisaram a falta no primeiro gol da França e isso nos matou", disse o jogador do Barcelona.

Sobre as diferenças de critérios do árbitro de vídeo (VAR, na sigla em inglês), ele também foi duro. "Deve-se perguntar às pessoas que cuidam disso. A primeira falta não foi e o pênalti é muito, mas muito duvidoso. Eles chutaram três vezes e fizeram quatro gols. Entendo que eles querem que tudo melhores com o VAR, mas ainda falta melhorar muito", disse.

"Fomos superiores em muitos aspectos, mas temos que felicitar a França. Temos de ficar orgulhosos, fizemos com que todo mundo prestasse atenção à Croácia. Para um país como o nosso, isso é o mais importante", finalizou Ivan Rakitic.

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