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Um idoso de 73 anos foi atropelado por um ônibus em Tremembé, na Zona Norte de São Paulo, nesse domingo (26), após uma discussão com o motorista. O motivo do desentendimento teria sido o uso incorreto da máscara de proteção contra a Covid-19, por parte do condutor, que foi questionado pelo passageiro. 

Em meio à discussão, o idoso tentou pedir parada para descer do coletivo, mas o desembarque foi negado pelo agressor. A vítima conseguiu deixar o veículo no momento em que uma outra passageira solicitou a parada. Imagens de uma câmera de segurança registraram o momento (veja abaixo). O caso ocorreu por volta das 18h, na rua Elias de Almeida. 

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No vídeo, é possível ver que o passageiro ainda está com os braços para o lado de dentro da porta quando o motorista dá partida. O idoso se desequilibra, cai e tem as pernas atingidas pelo veículo, que não para. 

De acordo com a Secretaria da Segurança Pública, a a Polícia Militar foi acionada para atender a ocorrência. Quando os agentes chegaram ao local, a vítima havia sido levada para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Jaçanã. Depois, o idoso foi transferido para o Hospital São Luiz Gonzaga, onde permanece internado. À PM, o motorista relatou que não percebeu o atropelamento e que retornou ao local do incidente após ser avisado. Ele foi submetido ao teste do bafômetro, que resultou negativo. 

A SPtrans informou que a concessionária responsável pelo ônibus não notificou o órgão sobre o ocorrido e que, por isso, será autuada. A empresa afirmou ainda que o motorista foi afastado das funções e que vai colaborar com as investigações. O caso foi registrado como lesão corporal culposa na direção de veículo automotor na 73ª Delegacia de Polícia de Jaçanã.  

 

A longa espera por atendimento médico causou tumulto e depredação na noite de quarta-feira (30) no Hospital Municipal São Luiz Gonzaga, no Jaçanã, zona norte de São Paulo. Familiares de pacientes invadiram o Pronto-Socorro Infantil, quebraram cadeiras e ameaçaram os plantonistas de agressão por causa da demora. Ninguém ficou ferido.

Os médicos interromperam o atendimento por volta das 23 horas e só voltaram a fazer consultas na madrugada de quinta-feira, 30, após a chegada da Polícia Militar. "Eles invadiram os consultórios e queriam entrar na ala de internação. Os médicos ficaram totalmente acuados", contou a dona de casa Paloma Kiseliauskas, de 30 anos, que está com o filho de 2 anos internado no local há 12 dias com bronquiolite, e viu o tumulto.

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Apesar da confusão, a demora no atendimento se repetiu ontem na unidade. No início da noite, a manicure Vanessa Castellon, de 40 anos, já aguardava havia mais de quatro horas por uma consulta para a filha de 4 anos, que tinha tosse e febre alta. "Desde as 16 horas que não chamam ninguém. O pior é que, como quebraram tudo, a gente tem de ficar aqui fora no chão feito animal", afirmou.

A Secretaria Municipal de Saúde e a Irmandade da Santa Casa de Misericórdia, responsável pela gestão do hospital, informaram que a unidade "estava com o quadro de médicos completo" anteontem. "Em razão do período de tempo seco, houve registro de um aumento de cerca de 50% nos atendimentos do pronto-socorro. Os casos graves têm prioridade no atendimento, o que pode elevar ao tempo de espera dos pacientes", informou a Santa Casa.

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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