Tópicos | jambu

[@#galeria#@]

Valorizar a cultura amazônica e o trabalho de fazedoras e fazedores de cultura da região estão entre os principais objetivos do Festival Jambu Live. Este ano, pela primeira vez, o festival ocorre de maneira presencial, garantindo uma opção gratuita de entretenimento e acesso à cultura para quem mora em Belém.

##RECOMENDA##

A terceira edição do festival ocorre entre os dias 16 e 20 de novembro em dois espaços e terá mais de 20 atrações, entre bandas, DJs e espetáculos cênicos. A programação também será transmitida na internet.

O festival reúne mais de 20 espetáculos em diferentes estilos, ritmos e linguagens. A programação busca ser uma vitrine para artistas locais, sejam eles novos nomes ou que já estão na estrada há algum tempo. “O festival é esse espaço de visibilidade. Temos muitos artistas aqui no Estado que às vezes as pessoas não conhecem. E é sempre uma surpresa muito boa conhecer tantos talentos e tenho certeza que quem vier vai sair daqui encantado”, afirma Regina Lima, docente da Universidade Federal do Pará (UFPA) e coordenadora do Projeto de Extensão que realiza o Festival.

A edição deste ano traz como tema “A Amazônia é arte viva” e a pluralidade cultural da região é um dos pontos principais da programação. Entre os nomes desta edição na parte musical estão Thaís Badu, Arthur da Silva, Bruna BG, Raidol e MC Íra. Já nas artes cênicas, o festival trará uma apresentação da House of Híbrida, coletivo que reúne artistas LGBTI+, também terá a escola Ribalta e um espetáculo exclusivo de Jothan Netto.

A programação ocorre em dois espaços, em Belém. Entre os dias 16 e 18, o Festival Jambu Live estará rodeado pelo Rio Guamá no Campus Guamá da UFPA. A programação começa às 17 horas. Já nos dias 19 e 20 o Festival aterrissa na Fundação Cultural do Pará, no Centur, numa parceria inédita com o Festival Amazônia FIDOC. Todos os dias do festival serão transmitidos ao vivo no canal do YouTube do Jambu Live.

Aposta Jambu

Desde a sua primeira edição, em 2020, o Festival Jambu Live busca ser um espaço de ampliação da visibilidade do trabalho de fazedores e fazedoras de cultura da música e das artes cênicas da Região Amazônica. Em 2020, a Aposta Jambu levou ao palco do Festival, que foi transmitido ao vivo, os cantores João Daibes e Renan Andrade, que tiveram a oportunidade de apresentar suas canções e participar de um festival com outros grandes nomes da música.

Este ano, o Festival abriu uma seleção entre estudantes da UFPA para escolher uma voz para compor a programação. A vencedora da seleção foi a estudante Luize Liz, do curso técnico em canto popular pela UFPA. A estudante tem 20 anos e canta desde os 13, por influência do pai.

Luize é natural do município de Igarapé-Miri, no Pará, mas veio morar em Belém para concluir os estudos. Luize lançou sua primeira canção em 2018, intitulada “Pra Ser Feliz”, dos autores Moisés e Renato Sinimbú. Agora, a cantora sobe ao palco do Jambu Live como uma aposta da nova geração da música paraense.

O Circuito Jambu Multicultural

O Circuito Jambu Multicultural é um projeto de extensão da Universidade Federal do Pará (UFPA), coordenado pela Profa. Dra. Regina Lima, docente da Faculdade de Comunicação. Ele tem como objetivo ampliar a visibilidade do trabalho de fazedores e fazedoras de cultura da região amazônica, garantindo a permanente presença de produções periféricas e de pessoas pretas, indígenas, quilombolas, LGBTI+, Pessoas com Deficiência, entre outros recortes que historicamente não costumavam ser incluídos em circuitos culturais, diminuindo sua visibilidade.

O projeto busca realizar uma série de atividades, aqui intituladas multiculturais, nas diversas modalidades artísticas e culturais, sempre com foco na produção cultural da Amazônia. O Circuito Jambu Multicultural é um dos desdobramentos do projeto de extensão Jambu Festival: Conexões Periferia, realizado entre 2019 e 2021.

Entre suas atividades, está o Festival Jambu Live 2022. A programação completa do Circuito e do Festival está nas redes sociais oficiais do projeto.

O Circuito Jambu Multicultural é financiado por emenda parlamentar do deputado federal Airton Faleiro, do Partido dos Trabalhadores (PT). O CJM tem apoio da Faculdade de Comunicação, do Instituto de Letras e Comunicação, da Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa e da Pró-Reitoria de Extensão da UFPA. Tem como parceiros o Festival Amazônia FIDOC, o Na Figueredo, a ADUFPA, a ONG Olivia, o CAOC/UFPA e o CACO/UFPA.

Serviço

Festival Jambu Live 2022.

16 a 20 de novembro.

Programação gratuita.

Na UFPA e na Fundação Cultural do Pará.

Mais informações em @jambulive nas redes sociais.


Por Marcos Melo, da Assessoria de Comunicação do Circuito Jambu Multicultural.

[@#galeria#@]

Produtores regionais participaram na Estação das Docas, em Belém, de evento comemorativo ao Dia Nacional da Cachaça, 13 de setembro. A 1ª Mostra de Cachaça Paraense teve degustação gratuita de cachaça de jambu, bacuri e açaí, para maiores de 18 anos, e exposição.

##RECOMENDA##

A cachaça também é conhecida por outros nomes: pinga, aguardente, marvada, branquinha, dependendo de cada região. No Pará, uma das mais conhecidas é a cachaça de jambu, planta consumida na culinária paraense, como no tacacá e pato no tucupi, e que agora faz sucesso misturada com o álcool.

O paraense Leandro Augusto Alves Marques, advogado de 40 anos, é sócio proprietário de uma empresa que produz a famosa cachaça. “Na minha infância eu sempre viajava com meu avô, que era do interior do Estado. Tive as primeiras impressões com produtos tradicionais da nossa culinária quando íamos para o município Santarém Novo, que fica a 200 quilômetros de Belém”, conta o empreendedor.

Leandro revela que sempre teve interesse em fazer alguma coisa com o jambu. Em 2008, ele teve seu primeiro contato com a bebida. “A primeira impressão que tive do jambu em bebida foi quando provei um licor, muito ruim por sinal. Nunca esqueci deste momento”, revela.

Apesar do gosto nada agradável da bebida, Leonardo não desistiu do produto. “Não saía da minha cabeça a vontade de fazer algo com o jambu. Em 2012 passei a produzir a cachaça com jambu comercialmente para amigos”, comentou. A cachaça tem um grande diferencial em relação a outras bebidas pela sensação de tremor que a planta causa na boca.

Em 2013, saiu a primeira garrafa de cachaça de jambu da produção de Leandro. Hoje em dia, ele fabrica, além da cachaça, licor de jambu, licor de açaí e jambu, doce de cupuaçu, azeite aromatizado com pimenta, molho de pimenta com tucupi, camarão, pata de caranguejo empanado e castanha do Pará. A última novidade da sua empresa e o lançamento da vodka com jambu.

O empresário informa que todos os produtos usam matérias-primas orgânicas e sustentáveis. “Nas cidades próximas a Belém encontramos quase todos os nossos insumos orgânicos e sustentáveis. De agricultura familiar, onde todos da família trabalham para a horta. Quando tive a ideia de fazer os produtos, sempre pensei na seguinte situação: quero fazer o cliente se transportar para Belém e sentir o verdadeiro gosto da nossa terra e sem conservantes”, observa.

Com reportagem de Sandy Brito.

 

Na semana que antecede o Círio de Nossa Senhora de Nazaré, a Centrais de Abastecimento do Pará (Ceasa) acrescentou os produtos típicos desta época do ano aos projetos realizados pela instituição. Esta semana, o Quitanda do Parque funciona todos os dias no Parque Shopping, e nesta quarta-feira (4) a Ceasa perto de Casa estará na Unama Alcindo Cacela a partir das 16 horas.

Além dos produtos já conhecidos do público dos dois projetos, como tubérculos, frutas, hortaliças, folhagens, peixes, camarões, ovos, temperos, dentre outros, os consumidores poderão adquirir alimentos utilizados no almoço do Círio, como o tucupi, que está sendo comercializado em média a R$ 2,50, o litro, o jambu, que pode ser encontrado a R$ 2,00, e o quilo da maniva, a R$ 4,00. Nesta quarta-feira, apenas no Quitanda do Parque, também será comercializado o pato resfriado. No sábado (7), véspera do Círio, o mercado da Ceasa funcionará normalmente com horário estendido até 10 horas, para facilitar o varejo, como mais uma opção para as compras do almoço de domingo.

##RECOMENDA##

“Este ano optamos por já aproveitar os espaços que já temos de comercialização para oferecer os produtos típicos do Círio. É uma forma de agregar ainda mais os locais, incentivar mais os produtores e valorizar os consumidores já fidelizados, facilitando a vida de ambos nesta época do ano, na qual a cidade fica cheia e todo mundo está atrás da maniçoba, do pato, do tucupi, e outros produtos, e que ainda quer economizar”, diz a presidente da Ceasa, Bianca Piedade.

Tanto o Quitanda do Parque quanto o Ceasa perto de Casa visam incentivar a agricultura familiar e o consumo mais saudável de alimentos. Participam produtores de municípios paraenses como Marituba, Belém, Bragança, Vigia, Santa Bárbara, Irituia, Concórdia do Pará e Santa Izabel do Pará.

Os dois projetos são uma parceria da Centrais de Abastecimento do Pará (Ceasa-Pa), Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater), Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), Federação da Agricultura e Pecuária do Pará (Faepa) e Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia (Sedeme).

Serviço

Ceasa perto de Casa – Quarta-feira, 04, de 16h às 21h. Endereço: Unama Alcindo Cacela – Av. Alcinco Cacela, 278.

Quitanda do Parque – até sábado, 07, de 14h às 21h. Endereço: Parque Shopping Belém – Rodovia Augusto Montenegro, 4300 - Parque Verde.

Ceasa – Sábado, 07, de 00h às 08h. Endereço: Estrada do Murutucum, km 04, s/n - Curió.

Da assessoria de comunicação da Ceasa.

 

 

 

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando