Tópicos | Jessiquinha

A Copa do Mundo chegou, mas o esportistas que dependem do futebol no Brasil ainda sofrem com as dificuldades de conseguir investimentos e equipamentos, principalmente as mulheres. O público feminino, por exemplo, não consegue encontrar camisas adequadas para a prática profissional.

"O mercado oferece, hoje, muitas camisas, porém para torcedores e não para meninas que tem interesse de jogar", explica a vendedora Daniela Dantas.

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Atualmente, cerca de 5 mil mulheres jogam futebol no país. A falta de investimentos aparece como um dos principais motivos para a fraca expansão do esporte no país. Em 2012, por exemplo, o Santos chegou a finalizar os trabalhos com os times de futsal e futebol femininos para conseguir bancar a permanência do craque Neymar, hoje atacante do Barcelona.

A jogadora de futsal Jessica Spinola, conhecida como Jessiquinha, já foi campeã do mundo três vezes, mas sobre para conseguir patrocínio. Ela explica que tem jogadoras que não recebem nem um salário mínimo, então atletas do futebol masculino ganham milhões. Para aumentar a valorização da categoria, Jessiquinha - junto com o empresário Júnio Videira - criaram a ONG J12.

"Devido ao aumento de meninas na criminalidade e de gravidez precoce, nosso trabalho hoje é focado para ajudar esse problema social que nós temos", explica Videira. Confira outros detalhes no vídeo:

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