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Bob Dylan surpreendeu os fãs nesta sexta-feira ao lançar sua primeira canção inédita em oito anos, uma balada de 17 minutos sobre o assassinato de John F. Kennedy.

"Murder Most Foul" relata a história do assassinato do presidente americano e descreve a evolução da contracultura nos anos 60.

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"Esta é uma canção inédita que gravamos há algum tempo que vocês podem achar interessante. Fiquem seguros, permaneçam atentos e que Deus esteja com vocês", escreveu Dylan em seu site oficial, ao lado de uma foto de Kennedy, que foi assassinado em 1963 em Dallas.

A canção está repleta de nomes e referências da cultura pop, incluindo os Beatles, Charlie Parker, Eagles, Stevie Nicks e o festival de Woodstock.

Esta é a primeira música inédita lançada por Bob Dylan desde seu álbum de 2012 "Tempest". Nos últimos anos, no entanto, ele lançou álbuns de covers.

"Murder Most Foul" também é a primeira canção apresentada pelo artista desde que aceitou, de maneira relutante, o prêmio Nobel de Literatura em 2016, o primeiro compositor agraciado com a honraria.

Aos 78 anos, Dylan mantém uma agenda intensa de turnês, mas teve que cancelar uma série de apresentações previstas para abril no Japão devido à pandemia de coronavírus.

O cantor e compositor espera iniciar uma turnê em junho pela América do Norte.

O governo dos Estados Unidos divulgou nesta quinta-feira (26) 2.891 documentos sobre o assassinato do presidente John F. Kennedy no site dos Arquivos Nacionais, mas manteve outros em sigilo por motivos de segurança.

Especialistas aguardavam a divulgação dos 3.100 documentos ainda considerados sigilosos, 50 anos depois da morte do jovem presidente, em 22 de novembro de 1963 em Dallas (Texas). Finalmente, 2.891 foram divulgados on-line

"Por solicitação" de alguns setores do governo e das agências de inteligência, o presidente Donald Trump "autorizou reter temporariamente algumas informações que poderiam atentar contra a segurança nacional", indicou um comunicado dos Arquivos Nacionais.

O presidente informou que "departamentos executivos e agências propuseram que algumas informações continuassem sendo reservadas por razões de segurança nacional, legal e de política externa".

"Não tive outra opção senão aceitar essas edições a fim de não causar um dano potencialmente irreversível à segurança da nossa nação", acrescentou.

Trump concordou em adiar a publicação de alguns documentos vinculados ao assassinato a pedido da CIA, do FBI e de outras agências, anunciaram mais cedo fontes do governo.

O presidente deu seis meses para que esses órgãos exponham as razões que justifiquem a retenção desses documentos, segundo as fontes.

"Há informação sensível nesses arquivos", ressaltou um responsável, está principalmente relacionada a informantes e sua participação nas investigações.

A Comissão Warren, que investigou o assassinato do carismático presidente de 46 anos em 22 de novembro de 1963 em Dallas (Texas), chegou à conclusão de que o mesmo foi cometido por um franco-atirador solitário, o ex-marine Lee Harvey Oswald.

Esse veredito não pôs fim à especulação sobre a existência de um complô para assassinar o 35º presidente dos Estados Unidos.

Centenas de livros e filmes, como "JFK", de Oliver Stone (1991), alimentaram a teoria da conspiração, sugerindo rivais da Guerra Fria como a União Soviética e Cuba, a máfia e até o vice-presidente Lyndon B. Johnson.

A iniciativa de publicar os documentos está de acordo com uma lei do Congresso de 26 de outubro de 1992, que exigiu que os registros sobre o assassinato mantidos no Arquivo Nacional fossem divulgados na íntegra 25 anos depois.

- Teorias de conspiração sobreviverão -

Especialistas sobre o assassinato de Kennedy acreditam que os documentos não irão afastar as teorias sobre uma complô.

Mas a avalanche e variedade de documentos promete manter ocupados os curiosos: de memorandos do diretor do FBI a interrogatórios com testemunhas em Dallas que deram pistas após o assassinato, um fato muito importante na história dos Estados Unidos.

Alguns incluem notas manuscritas difíceis de ler.

"Muitas pessoas pensam que eles (...) conterão uma solução para o caso sobre a qual todos possam concordar, mas isto não vai acontecer", disse Gerald Posner, autor do livro "Case Closed", que concluiu que Oswald realmente agiu sozinho.

"Ninguém vai abandonar sua crença em uma conspiração só porque a liberação dos arquivos não prova isso", acrescentou. "Eles dirão que (a prova) deve ter sido destruída ou escondida".

Larry Sabato, professor de política da Universidade da Virgínia e autor de "The Kennedy Half Century", observou que os documentos retidos vão alimentar as especulações.

"O que quer que eles estejam segurando será chamado de Pedra de Rosetta", disse Sabato à AFP. "Só alimentará mais teorias da conspiração".

Oswald, que desertou para a União Soviética em 1959, mas retornou aos Estados Unidos em 1962, foi preso logo após o assassinato de Kennedy, depois de matar um policial de Dallas.

O assassino foi morto a tiros dois dias depois por um dono de boate, Jack Ruby, quando ele estava sendo transferido da prisão.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou neste sábado (21) que tornará público os milhares de documentos oficiais até agora secretos sobre o assassinato de John F. Kennedy.

"A respeito de novas informações, eu vou permitir, como presidente, a abertura dos arquivos secretos do JKF, bloqueados a um longo tempo", escreveu o republicano em sua conta no Twitter.

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O Arquivo Nacional dos Estados Unidos tem até o dia 26 de outubro para tornar públicos os arquivos. A medida é esperada há 25 anos por historiadores e teóricos da conspiração, que buscam mais informações que poderiam esclarecer a tragédia de 1963.

O documento com milhares de páginas conta com o relato de Lee Harvey Oswald, que deu o tiro fatal em Kennedy. O documento estava previsto para ser liberado em 26 de outubro e, somente Trump tinha autoridade para adiar esse prazo. O Conselho Nacional de Segurança chegou a aconselhar o mandatário a impedir a liberação dos documentos, mas conforme o Trumo publicou em seu Twitter, o arquivo será liberado. No ano de 1992, o Congresso norte-americano determinou que todos os documentos sobre a morte do presidente se tornariam públicos em 25 anos, a menos que o presidente em questão considerasse que a medida iria proejudicar informações de inteligência.

Entre os arquivos, há mais de 3 mil documentos que nunca foram vistos, e mais de 30 mil que já foram revelados, mas com restrições. John Fitzgerald Kennedy nasceu em 29 de maio de 1917. Ele foi eleito em 8 de novembro de 1960, aos 43 anos, à Presidência dos Estados Unidos. Considerado um herói da Guerra do Pacífico (1941-1945) e extremamente carismático, ele foi morto em 22 de novembro de 1963, durante uma carreata em Dallas, no Texas.

O líder norte-americano estava em carro aberto e foi baleado por Lee Harvey Oswald, morto a tiros por um transeunte dois dias depois enquanto era transferido de cadeia.

O crime e o consequente assassinato de seu autor viraram tema de diversas teorias conspiratórias ao longo dos anos, apontando para um suposto complô para matar Kennedy e para a inocência de Oswald, que seria apenas um bode expiatório.

O vestido que Marilyn Monroe usava ao cantar "Feliz Aniversário" ao presidente John F. Kennedy quando ele completou 45 anos foi leiloado na quinta-feira por 4,8 milhões de dólares, quantia que superou todas as expectativas.

A expectativa era de que o deslumbrante vestido nude com 2.500 cristais bordados à mão atingisse o preço de entre US$ 2 milhões e US$ 3 milhões, segundo a casa Julien's Auctions de Los Ángeles.

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O vestido foi adquirido pela 'Ripley's Believe it or not', um grupo de mídia americano especializado em itens curiosos e significativos que possui uma rede de museus, incluindou um em Hollywood.

O vestido estava tão justo no corpo de Marilyn - que não usava roupa íntima - que precisou ser costurado à mão minutos antes da atriz caminhar pelo Madison Square Garden, em 1962, para cantar "Happy Birthday, Mr. President" (Feliz aniversário, senhor presidente), com sua voz sensual, a JFK.

Em seu primeiro leilão pela Christie's em 1999, o vestido foi comprado pelo magnata Martin Zewig por US$ 1,3 milhão.

"Marilyn Monroe cantando 'Happy Birthday Mr. President' é certamente uma das atuações improvisadas mais famosas da história americana", afirmou Darren Julien, presidente da Julien's Autions.

"Esta noite foi um dos momentos mais importantes de nossa história como empresa. Fomos incrivelmente privilegiados de ter a oportunidade de oferecer este vestido maravilhoso da estrela mais lendária dp cinema de todos os tempos", completou.

Marilyn Monroe morreu de overdose menos de três meses depois da apresentação no Madison Square Garden. Kennedy foi assassinado no ano seguinte.

Outras peças de destaque do primeiro dos três dias de leilões de itens que pertenciam a Marilyn Monroe foram um vestido utilizado no clássico "Quanto Mais Quente Melhor (1959), vendido por 450.000 dólares, e um traje do filme "Rose Tattoo" (1955), que alcançou o preço de US$ 125.000.

Um par de sapatos Ferragamo foi vendido por 34.000 dólares, enquanto o negligé do filme "Torrente de Paixão" (1953) foi leiloado por US$ 59.000.

A popularidade do vestido que Marilyn usou para cantar "Happy Birthday Mr. President" é tamanha que uma cópia produzida pelo estilista Bob Mackie foi vendida por 10.000 dólares.

Mais de 1.000 lotes de objetos que pertenceram à estrela - a maior coleção já leiloada - serão vendidos em três dias.

Muitos deles estavam entre os bens do professor de interpretação Lee Strasberg, que morreu em 1982.

Considerado o pai do que é conhecido como "O Método" de atuação, Strasberg trabalhou com astros como James Dean, Richard Harris, Dustin Hoffman, Jack Nicholson, Al Pacino, Jane Fonda e Robert De Niro.

Eroni Kumana, um habitante das Ilhas Salomão que na Segunda Guerra Mundial resgatou o então futuro presidente John F. Kennedy depois do naufrágio de seu barco, morreu em 2 de agosto passado, aos 93 anos.

"Sem os atos heroicos de homens como Eroni Kumana, o presidente Kennedy e sua tripulação não teriam conseguido se salvos e depois ele não se converteria no chefe do mundo livre", informou a Biblioteca e Museu Presidencial de John F. Kennedy em Boston, ao anunciar a morte de Kumana.

Kumana morreu exatamente 71 anos depois do dia em que o pequeno navio torpedeiro com 12 tripulantes sob o comando do então tenente Kennedy, de 26 anos, foi atingido por um destróier japonês que o afundou enquanto patrulhava o Estreito de Blackett, perto das Ilhas Salomão, em 2 de agosto de 1943.

No naufrágio morreram dois tripulantes e os demais - entre eles Keneddy - nadaram durante várias horas até chegar a uma pequena ilha onde se refugiaram.

"Durante os três dias seguintes, Kennedy e os outros sobreviventes se alimentaram de cocos e Kennedy nadava durante horas em águas infestadas de tubarões em busca de barcos amigos", relata o museu.

Quatro dias depois do naufrágio, os homens receberam ajuda de dois guias locais que trabalhavam para os americanos. Os jovens eram o falecido Eroni Kumana e Biuku Gasa, que morreu em 2005.

Kennedy escreveu uma mensagem em um coco e deu aos guias, que remaram por 60 km numa canoa para levar à base aliada mais próxima. Graças a este ato, os 11 marinheiros foram finalmente resgatados em 8 de agosto de 1943.

Mais tarde, quando já era presidente, Keneddy usou o emblemático coco como peso de papéis em seu gabinete na Casa Branca.

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Os Estados Unidos lembraram, nessa sexta-feira (22), o aniversário de 50 anos da morte do ex-presidente John F. Kennedy, em Arlington, na periferia de Washington. Uma cerimônia funebre foi organizada onde os restos de JFK estão enterrados.

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O atual presidente Barack Obama decretou o dia 22 de novembro como jornada de recordação ao líder assasinado. Com missas, minuto de silêncio e leituras, o país inteiro recordou o trágico incidente que ficou guardado na memória dos americanos.

Um médico legista disse nesta quinta-feira que a ex-esposa de Robert Kennedy Jr. morreu por asfixia provocada por enforcamento. O corpo de Mary Richardson Kennedy, de 52 anos, foi descoberto na quarta-feira na propriedade da família em Bedford, Estado de Nova York. Mary Kennedy tinha problemas com o abuso de drogas e álcool. A autópsia do corpo foi feita na manhã desta quinta-feira.

Mary Richardson Kennedy era arquiteta e designer. Ela se casou com Robert Kennedy Jr., advogado e filho do senador Robert F. Kennedy e sobrinho do presidente americano John F. Kennedy, em 1994. O casal tinha quatro filhos e estava separado desde 2010, quando Robert júnior pediu o divórcio.

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As informações são da Associated Press.

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