Tópicos | Jordan Peele

Por Matheus Maio

O cineasta Jordan Peele vem construindo sua reputação no meio dos filmes de terror nos últimos anos de uma maneira sólida. Em seu currículo, Peele tem longas como Corra! (2017) e Nós (2019), porém, Jordan aparentemente não se importa com o título de melhor diretor do gênero de terror e suspense.

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Voltando aos cinemas com Não! Não Olhe!, que chega aos cinemas do Brasil em agosto, Peele respondeu com bom humor ao elogio de um fã, mas deixou bem claro sua opinião quanto ao melhor cineasta de terror.

No Twitter, Jordan Peele disse: “Senhor, por favor, guarde o celular. Eu imploro. Amo seu entusiasmo, mas não tolero calúnia contra John Carpenter!”

Carpenter foi o diretor de clássicos do terror como Halloween (1978), O Enigma de Outro Mundo (1982) e Christine, O Carro Assassino (1983), entre outros clássicos. Diversos fãs no Twitter reconheceram o bom gosto e humildade de Jordan Peele ao apontar suas influências.

Não! Não Olhe! conta com Daniel Kaluuya no elenco, revivendo sua parceria com Peele após Corra. Steven Yeun e Keke Palmer completam o elenco principal. O novo longa estreia em julho nos EUA, porém, o filme chegará ao Brasil somente no dia 18 de agosto.

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Homens e mulheres que escrevem os roteiros cinematográficos nos Estados Unidos elegeram "Corra!", thriller racial de Jordan Peele, como o melhor filme do século XXI.

Os membros do Sindicato dos Escritores da América votaram no filme de 2017 como o melhor dos últimos 21 anos, situando-o como o de número um em uma lista de 101 produções.

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O romance "Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças", protagonizado por Jim Carrey e Kate Winslet, ficou em segundo lugar, enquanto a fita que narra os primórdios do Facebook, "A Rede Social", e o sucesso sul-coreano "Parasita", situaram-se em terceiro e quarto, respectivamente.

A lista eclética reconheceu filmes tão variados quanto a animação de aventura "Os Incríveis", a ação "Onze Homens e um Segredo", o falso documentário "Borat", e o intrincado "A Origem", dirigido por Christopher Nolan.

"O conceito de 'escrever para a tela' é uma crise existencial", explica em artigo o Sindicato de Escritores da América.

"O sistema dos estúdios deu lugar ao streaming, onde tudo, não importa a fonte, disputa a atenção. Esta (...) democratização do conteúdo também mudou muito as regras", acrescenta o texto.

"A profundidade do personagem, antes restrita apenas ao gênero dramático, ou o conteúdo não estão fora de lugar em filmes de super-heróis ou de damas-de-honra excêntricas".

Ainda segundo o comunicado, os roteiros podem misturar vários gêneros e não se restringir a um exclusivamente.

A lista dos melhores filmes do século dá continuidade a outra lançada há 15 anos, que coroou o suspense "Casablanca" como o melhor roteiro de todos os tempos, seguido da produção sobre a máfia italiana nos Estados Unidos "O Poderoso Chefão".

Candyman, remake do terror de 1992, baseado na obra de Clive Barker, ganhou seu primeiro trailer nessa quinta-feira (27). O filme é produzido por Jordan Peele, diretor de Corra e Nós, que também escreveu o roteiro ao lado de Win Rosenfeld (Infiltrado na Klan). Nia DaCosta (Little Woods) dirige.

Na história, assim como no primeiro longa, um assassino com um gancho no lugar da mão direita aparece sempre que alguém fala cinco vezes seu nome na frente de um espelho. A estreia da nova versão será em 12 de junho.

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O cineasta Jordan Peele, diretor do recém lançado Nós, estrelado por Lupita Nyon'go revelou, em entrevista, uma restrição para seus filmes. Ele garantiu que não escala atores ou atrizes brancos para os papéis principais. O diretor também falou sobre a sensação de conseguir estimular e promover a presença de artistas negros nas produções hollywoodianas.

A entrevista foi dada no Upright Citizens Brigade Theatre. "Não consigo me ver escalando um cara branco para o papel principal em nenhum dos meus filmes. Não é que eu não goste de caras brancos, eu só sinto que já vi esse filme antes", explicou.

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O diretor também falou sobre como se sente por emplacar atores e atrizes negros e, assim, tentar driblar uma situação que predomina na indústria do cinema: "Eu me sinto em uma posição de privilégio por poder dizer para Universal que eu quero fazer um filme de terror de US$ 20 milhões sobre uma família negra. E os investidores dizem sim".

Para Peele, o mercado atual está passando por uma mudança e apostando em uma nova perspectiva de lucratividade e representatividade e citou como exemplos os filmes Pantera Negra e Moonlight, recentes sucessos.

O filme 'Corra!' (2017), de Jordan Peele, concorre em quatro das cinco categorias consideradas principais do Oscar. A obra poderá derrubar tabus, além de estar enfrentando o histórico de vencedores da premiação. 

'Corra!' concorre em melhor ator, com Daniel Kaluuya; melhor roteiro; melhor diretor; e melhor filme. A história de terror faz uma crítica ao racismo ao contar a história de um jovem negro que vai conhecer a família de sua namorada.

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O último filme de terror a ganhar um Oscar de melhor filme foi ‘O Silêncio dos Inocentes’, em 1992. Antes dele, a obra ‘Rebecca’, em 1941. Uma das estratégias da Universal Pictures na divulgação do filme foi chamar a atenção para o lado social do enredo, e não apenas para o terror.

Com o seu primeiro filme dirigido, Jordan Peele se tornou o quinto homem negro a concorrer como melhor diretor. Os quatro anteriores foram John Singleton, com ‘Os Donos da Rua’; Lee Daniels, com ‘Preciosa’; Steve McQueen, com ‘12 anos de Escravidão’; e Barry Jenkins, com ‘Moonlight’.

A campanha #OscarSoWhite (OscarTãoBranco) contabilizou que, entre 1929 e 2000, 95,7% dos concorrentes a melhor ator eram brancos. A marca chega em 97,3% no quesito atrizes. 

Se 'Corra!' vencer alcançará as seguintes marcas: primeiro Oscar de melhor diretor para um negro; primeiro Oscar de roteiro original para uma pessoa negra; segundo melhor filme para um negro; e quinto Oscar de melhor ator para um negro.

A premiação do Oscar será realizada no próximo domingo (4) em Los Angelis, nos Estados Unidos.

O Sindicato de Diretores da América (DGA, sigla em inglês) e a Associação Internacional de Animações (ASIFA, sigla em inglês) divulgaram os vencedores de suas respectivas premiações. Ambas são consideradas “termômetros” para o Oscar e costumam prever os vencedores da grande festa do cinema que acontece em 4 de março.

Entre os vencedores do DGA Awards 2018 o destaque foi para o filme de fantasia “A Forma da Água”, que concedeu o prêmio de Melhor Direção a Guillermo del Toro. Deixando de lado grandes nomes como Christopher Nolan por “Dunkirk” e Greta Gerwig por “Lady Bird: É Hora de Voar”. Jordan Peele, que dirigiu o terror “Corra!”, levou o prêmio de Melhor Diretor Estreante. Peele disputava o prêmio com Aaron Sorkin por “A Grande Jogada”, Taylor Sheridan por “Terra Selvagem”, entre outros.  

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Já no Annie Awards, prêmio entregue pela ASIFA, a animação da Pixar “Viva: A Vida é uma Festa” foi o vencedor da categoria principal de Melhor Longa Animado, deixando para trás grandes sucessos de 2017 como “O Poderoso Chefinho”, “Meu Malvado Favorito 3” e “Carros 3”, que também foi produzido pela Pixar. A co-produção Canadá, Irlanda e Luxemburgo “The Breadwinner” venceu na categoria de Melhor Longa Animado Independente, onde disputava com o também indicado ao Oscar “Com Amor, Van Gogh”.

A vitória de “A Forma da Água” e de “Viva: A Vida é uma Festa” confirmam o favoritismo de ambos os longas para o Oscar 2018. “A Forma da Água” concorre em 13 categorias, incluindo Melhor filme e Melhor Direção. “Viva: A Vida é uma Festa” disputa a estatueta de Melhor Animação e Melhor Canção Original pela música “Remember Me”, composta por Kristen Anderson-Lopez e Robert Lopez. 

Vale lembrar que os dois filmes estão em cartaz nos cinemas brasileiros.

 

Lista de vencedores do DGA Awards 2018:

Melhor Direção:

Guillermo del Toro - A Forma da Água

 

Melhor Direção de Estreante:

Jordan Peele - Corra!

 

Melhor Direção em Documentário:

Matthew Heineman- City of Ghosts

 

Melhor Direção em Série Dramática:

Reed Moreno- The Handmaid’s Tale- Episódio “Offred”

 

Melhor Direção em Série Cômica:

Beth Mccarthymiller- Veep- Episódio “Chicklet”

 

Melhor Direção de Filme para Televisão ou Minissérie:

Jeanmarc Vallée- Big Little Lies

 

Melhor Direção de Programa de Variedades, Entrevistas, Notícias e Esporte- Especial:

Glenn Weiss- 89ª Premiação Anual da Academia (Oscar 2017)

 

Melhor Direção de Programa de Variedades, Entrevistas, Notícias e Esporte- Programação Regular:

Don Roy King- Saturday Night Live- Episódio “Host: Jimmy Fallon”

 

Melhor Direção de Reality Show:

Brian Smith- MasterChef- Episódio “Vegas Deluxe & Oyster Shucks”

 

Melhor Direção de Programa Infantil:

Niki Caro- Anne with na E- Episódio “Your Will Shall Decide Your Destiny”

 

Melhor Direção de Comercial:

Martin de Thurah-  Epoch Films

 

 

Lista de Vencedores do Annie Awards 2018:

Melhor Longa Animado:

Viva: A Vida é uma Festa

 

Melhor Longa Animado Independente:

The Breadwinner

 

Melhor Curta Animado:

Dear Basketball

 

Melhor Série Animada:

Rick and Morty

 

Melhor Série Animada Infantil:

We Bare Bears

 

Melhor Direção em Longa Animado:

Lee Unkrich e Adrian Molina - Viva: A Vida é uma Festa

 

Melhor Trilha Sonora em Animação:

Viva - A Vida é uma Festa

 

Melhor Dublagem:

Anthony Gonzalez como Miguel - Viva - A Vida é uma Festa

 

Melhor Roteiro:

Viva - A Vida é uma Festa 

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