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O Índice Nacional da Construção Civil (INCC/Sinapi), divulgado nesta quarta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), subiu 0,29% em julho, após uma alta de 0,70% em junho. Até o mês passado, o índice acumula altas de 3,56% em 2012 e de 4,81% em 12 meses.

Segundo o IBGE, o custo nacional da construção alcançou R$ 838,46 por metro quadrado em julho, acima dos R$ 836,06 por metro quadrado em junho. A parcela dos materiais subiu 0,07%, enquanto o custo da mão de obra avançou 0,54% em julho, ante 1,32% em junho.

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O Índice de Gerentes de Compras PMI HSBC do Setor de Serviços no Brasil recuou de 53 pontos em junho para 48,9 pontos em julho. Em maio, o índice havia apresentado um recuo de três pontos porcentuais sobre abril, para 49,7 pontos, mas mostrou recuperação em junho, antes de cair novamente no mês passado. A redução na atividade do setor de serviços verificada em julho é a mais alta desde maio de 2009.

De acordo com a instituição financeira, o resultado de julho mostra que a redução da atividade no setor de serviços refletiu uma demanda fraca por parte dos clientes. "O alívio proporcionado pela leitura de 53,0 em junho, após o índice cair para abaixo de 50,0 em maio, teve curta duração", afirma o economista-chefe do HSBC para Brasil e América Latina, André Loes, no comunicado divulgado nesta sexta-feira.

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O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a inflação da cidade de São Paulo, registrou 0,13% em julho. O número representa uma desaceleração em relação à terceira prévia do mês, quando apresentou 0,19%. Também significa uma desaceleração sobre o fechamento de junho, quando teve inflação de 0,23%.

O resultado apurado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) ficou ainda abaixo das estimativas de 30 instituições do mercado financeiro consultadas pelo AE Projeções, cujas previsões oscilavam entre 0,18% e 0,28%, com mediana projetada de 0,21%.

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O grupo Habitação teve pequena aceleração. De uma inflação de 0,03% em junho, passou para 0,04% na terceira prévia de julho e fechou o mês com 0,09%. O grupo Alimentação apresentou desaceleração. De uma inflação de 1,03% em junho, recuou para 0,95% na terceira parcial de julho e encerrou o levantamento mensal com 0,53% - mesmo assim, foi novamente o item que, na variação ponderada, mais contribuiu para o IPC no período.

Por outro lado, Transportes continuou no campo negativo. Porém, o subíndice saiu de uma deflação de 0,73% no mês de junho para uma deflação de 0,42% na terceira quadrissemana de julho e fechou o sétimo mês de 2012 com uma deflação de 0,36% - foi novamente o item que, na variação ponderada, menos contribuiu para a inflação.

Já o item Despesas Pessoais apresentou inflação de 0,48% em junho, recuou para 0,22% na terceira prévia de julho e subiu para 0,33% neste fechamento mensal. O índice Saúde teve a mesma característica. Depois de fechar junho com 0,57%, reduziu para 0,28% na terceira parcial de julho e avançou para 0,39% nesta pesquisa final.

O segmento Vestuário continuou em aceleração no campo deflacionário. De uma inflação de 0,17% em junho, passou para uma deflação de 0,44% no terceiro levantamento de julho e agora fechou o mês com uma deflação de 0,63%. Por fim, o segmento Educação passou de uma inflação de 0,11% em junho para 0,31% na terceira quadrissemana de julho, porcentual que foi mantido nesta prévia final.

Veja como ficaram os itens que compõem o IPC no mês de julho:

Habitação: 0,09%

Alimentação: 0,53%

Transportes: -0,36%

Despesas Pessoais: 0,33%

Saúde: 0,39%

Vestuário: -0,63%

Educação: 0,31%

Índice Geral: 0,13%

Apesar dos esforços do governo para reativar a economia, as vendas no varejo registraram desaceleração em julho. Conforme dados divulgados nesta quarta-feira pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP), o Indicador de Movimento do Comércio (IMC), que mede as vendas a prazo, subiu 2% em julho ante o mesmo mês de 2011. No mês de junho a expansão havia sido de 5,4% na mesma base comparativa. Na passagem de junho para julho deste ano houve alta foi de 1,1%.

As vendas à vista medidas pelo Indicador de Consultas de Cheque (ICH) subiram 1,5% em julho ante igual mês do ano passado. Comparado a junho deste ano, o indicador apontou alta de 0,5%.

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Segundo a entidade, o consumidor antecipou suas compras em junho, acreditando que a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para a linha branca e os móveis seria suspensa. "Apesar das medidas tomadas pelo governo para estimular o nível de atividade da economia, a crise internacional, a queda da produção industrial e o endividamento das famílias estão retardando uma retomada mais expressiva das vendas", diz Rogério Amato, presidente da entidade, em nota distribuída à imprensa.

Ao mesmo tempo, o inverno com temperaturas altas frustrou a expectativa de vendas mais fortes de sapatos e roupas de frio na primeira quinzena de julho deste ano. O movimento foi parcialmente compensado com aumento de vendas à vista no setor de variedades e farmácia, diz a entidade.

Inadimplência

O Indicador de Registro de Inadimplentes (IRI) subiu 9,4% em julho de 2012, na comparação com igual período em 2011. Entre junho e julho houve queda de 4,5%. As renegociações de dívida, medidas pelo Indicador de Recuperação de Crédito (IRC), também subiram 9,7% na mesma comparação, sob influência das campanhas de renegociação da última semana de julho. Perante junho deste ano houve aumento de 0,6% nas renegociações.

A secretária de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Tatiana Prazeres, disse nesta quarta-feira que o resultado da balança comercial em julho foi afetado pela greve da Receita Federal e da Anvisa. "Os resultados deste mês precisam levar em conta estes aspectos", afirmou em entrevista para comentar os dados. Ela acredita que a média diária do comércio exterior deve melhorar no próximo mês, ao final da greve. No entanto, Tatiana não espera uma melhora expressiva nos dados globais, já que o cenário externo tem levado à retração dos mercados.

Segundo Tatiana, tem ocorrido embarques sem regularização, como de minério de ferro e outras commodities. A secretária explicou que a averbação do registro das exportações é feita pela Receita e somente após esse processo é que o embarque passa a ser contabilizado na estatística de comércio exterior.

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O secretário executivo do MDIC, Alessandro Teixeira, disse que a paralisação afeta o registro tanto de exportações quanto de importações. Segundo ele, no entanto, é difícil mensurar o impacto. "Se reduziu muito ou pouco, se as importações foram mais atingidas do que exportações, não dá pra dizer e separar o efeito", afirmou, embora admita que as importações possam ser as mais atingidas.

Na semana passada, a Receita disse que não haveria impacto nas exportações. Teixeira afirmou que o MDIC irá esperar o fim da greve para avaliar se terá que rever, para baixo, a meta de exportações para este ano.

O volume de exportações da indústria brasileira de celulose apresentou forte recuperação em julho, pelo segundo mês consecutivo, com base em dados divulgados nesta quarta-feira pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex), ligada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

Foram exportadas 748,2 mil toneladas no mês passado, resultado 10,9% superior ao registrado em julho de 2011. Em junho, o indicador já havia crescido 8,1% ante igual mês do ano passado, para 730 mil toneladas. O resultado do mês passado, além de ser 2,5% superior ao de junho deste ano, representa o maior nível de vendas do setor desde março passado.

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A expansão do volume vendido compensou o preço médio mais baixo do produto e com isso a receita brasileira com exportações alcançou US$ 402,4 milhões (preço FOB) em julho, número 0,7% superior ao verificado em julho do ano passado. O preço médio da tonelada comercializada teve queda de 9,2% em igual base comparativa, alcançando R$ 537,8 por tonelada em julho.

Na comparação entre julho e junho deste ano, a receita cresceu 1,6%, a despeito da queda de 0,9% no preço médio da tonelada vendida. A leve oscilação no preço médio reflete a trajetória de queda dos valores aplicados à celulose vendida no mercado spot internacional ao longo das últimas semanas.

Minério de ferro

As vendas externas de minério de ferro no mês de julho somaram 27,251 milhões de toneladas, volume que representa um crescimento de 5,3% em relação ao registrado no mês imediatamente anterior. Na comparação com julho de 2011 o volume ficou praticamente estável (-0,26%).

Ainda de acordo com dados da Secex, o preço do minério de ferro no período foi de US$ 104,3 a tonelada, abaixo da média negociada em junho, de US$ 106,2. Na relação com o preço de julho de 2011 houve uma queda de 23,9%.

As exportações de laminados planos em julho atingiram 148,6 mil toneladas, um recuo de 12% ante o verificado no mês anterior. O preço da tonelada do produto negociado somou US$ 906,8, crescimento de 3,55% em relação a junho.

O Custo Unitário Básico (CUB) do setor de construção civil no Estado de São Paulo cresceu 0,48% em julho ante junho. Calculado pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP) e pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), o CUB é o índice oficial que reflete a variação dos custos do setor para a utilização nos reajustes dos contratos de obras.

No mês passado, os custos das construtoras com materiais de construção subiram 0,43% frente a junho, enquanto que os custos com mão de obra apontaram alta de 0,55%. Os custos administrativos (salários dos engenheiros) ficaram estáveis na mesma base de comparação. A média ponderada entre os três itens resultou na variação de 0,48% do CUB representativo da construção paulista, que neste mês ficou em R$ 1.018,37 por metro quadrado.

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No acumulado de 2012, o CUB registra alta de 6,62%, com alta de 9,67% nos custos com mão de obra, avanço de 2,66% nos custos com materiais e acréscimo de 7,68% nos custos administrativos. Nos últimos 12 meses encerrados em julho, a variação do CUB é de 6,99%.

No mês de julho, seis dos 41 insumos da construção pesquisados aumentaram acima do IGP-M do mês, que registrou alta de 1,34%. Entre os que tiveram os maiores reajustes no mês, estão registro de pressão cromado (+2,45%); impermeabilizante normal tipo vedacit 18l (+2,19%); janela de correr 2 folhas 1,2m x 1,2m(+1,83%); alimentação tipo marmitex nº8 (+1,72%); tubo de PVC rígido rosca água (+1,71%) e placa cerâmica (azulejo) 15cm x 15 cm (+1,43%).

Levantamento distribuído nesta quarta-feira pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) à Agência Estado mostrou que a relação entre o preço médio do etanol e o valor médio da gasolina atingiu o nível de 67,47% na terceira semana de julho na cidade de São Paulo. O número apurado representou alta ante o verificado na segunda semana do mesmo mês, quando a relação havia sido de 66,74%. Na terceira semana de julho de 2011, a relação estava em 68,94%.

Para especialistas, o uso do etanol deixa de ser vantajoso em relação à gasolina quando o preço do derivado da cana-de-açúcar representa mais de 70% do valor da gasolina. A vantagem é calculada considerando que o poder calorífico do motor ao etanol é de 70% do poder dos motores à gasolina.

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De acordo com o coordenador do Índice de Preços ao Consumidor (IPC), Rafael Costa Lima, a relação atual pode até ter mostrado um ligeiro aumento ante a semana passada, mas continua indicando que o etanol é mais vantajoso que a gasolina no município. "A safra de cana demorou para entrar este ano. Ela não é boa, mas as notícias recentes de que os preços do açúcar estão caindo no mercado internacional, podem gerar alívio também para os combustíveis", opinou Costa Lima, para quem, tal informação pode incentivar os usineiros na produção de etanol.

Numa pesquisa mais ampla da Fipe, referente à terceira quadrissemana do mês (período de 30 dias terminado em 23 de julho) e que tem como base o IPC, o preço do etanol apresentou baixa de 2,57%, um pouco menos expressiva que a de 2,90% da segunda quadrissemana (período de 30 dias encerrado em 15 de julho). A gasolina, por sua vez mostrou redução de 0,29% em seu valor na terceira quadrissemana ante baixa de 0,19% na segunda medição do mês.

O nível de endividamento do consumidor com financiamento de veículo caiu mais uma vez em julho, o que pode aumentar a margem das famílias para tomar novamente esse tipo de crédito, segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

De acordo com a Pesquisa Nacional de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), entre as famílias endividadas que recebem acima de dez salários mínimos, a fatia que possui financiamento de veículos recuou para 19,7% em julho, após ter ficado em 20,5% em junho. Esse porcentual tinha sido ainda maior em maio, de 26,8%, após o ápice verificado em abril, quando 29,8% das famílias tinham dívidas em financiamento de carro.

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"Ainda é um tipo de dívida interessante, o segundo maior entre as famílias que recebem mais de dez salários mínimos. Só perde para o cartão de crédito. Mas, como já atingiu um patamar bem mais alto, há sim espaço para aumentar esse tipo de endividamento", avaliou Marianne Hanson, economista da CNC.

Entre as famílias que recebem até dez salários, o comprometimento da renda com financiamento de veículo é consideravelmente menor, apenas 8% das famílias endividadas declaram possuir esse tipo de dívida.

O resultado da pesquisa mostrou um aumento geral no endividamento, acompanhado de um recuo na inadimplência, o que pode sinalizar que os consumidores estão, aos poucos, voltando às compras.

"Por ter sido acompanhada pela redução do número de famílias inadimplentes, acho que essa alta modesta no porcentual de famílias endividadas é uma boa notícia", afirma Marianne. Isso porque, segundo ela, a cautela das famílias em relação ao endividamento elevado e à tomada de novos empréstimos está impedindo uma recuperação mais forte da demanda e da atividade econômica no Brasil.

No entanto, a economista alerta que ainda não é possível precisar se já houve uma retomada da demanda. "(Os consumidores) Voltaram a consumir, mas é cedo para dizer se vai ser uma tendência. É apenas a segunda alta consecutiva, mas ainda está abaixo do que a gente observou em 2011", contou.

O porcentual de famílias com dívidas subiu de 57,3% em junho para 57,6% em julho. No entanto, em julho do ano passado, essa fatia era de 63,5%.

O endividamento no mês de julho atinge 60,6% dos recifenses entrevistados, segundo a Pesquisa Mensal de Expectativa de Consumo do Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau. O maior responsável é o cartão de crédito, com 70,1% do total de dívidas.

No entanto, de acordo com o economista Djalma Silva, do Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau, o endividamento não consiste em um problema em si. “O que preocupa é quando a renda mensal compromete mais que 35% do salário O que avaliamos éque as pessoas estão comprando alguns sonhos de consumo,” explicou. 

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Conforme Djalma o grande erro dos consumidores é colocar no cartão as despesas que já deveriam ser lançadas no orçamento mensal. “Alimentação, lazer e vestuário devem ser inseridas no orçamento e não no cartão, pois isso causa o descontrole. O cartão se usa quando se quer adquirir um bem e não tem dinheiro para pagar à vista,” esclareceu. 

Segundo o economista, o percentual de famílias com uma dívida igual ou superior a sua renda total tem oscilado ao longo do ano - em janeiro o percentual era de 25,6% e este mês atingiu 23,4%. O percentual de consumidores que se declararam inadimplentes em julho atingiu 35%, percentual 0,54% superior a junho, sendo 64,7% da classe C e da classe D 38,9%.

O fluxo de dólares para o Brasil mudou de tendência e voltou a ficar negativo. Dados apresentados nesta quarta-feira pelo Banco Central mostram que US$ 609 milhões deixaram o País na semana passada, entre os dias 9 e 13. Com esse movimento, o acumulado de julho - que era positivo até então - virou e passou a registrar saída líquida de US$ 212 milhões até a última sexta-feira.

A saída de dólares tem ocorrido exclusivamente pela via comercial. Na segunda semana do mês, US$ 1,020 bilhão deixou o Brasil por essa via, já que as transferências para o exterior para pagar importados somou US$ 3,865 bilhões e superou a receita de US$ 2,845 bilhões obtida com a venda de produtos e serviços brasileiros a outros países. Com o resultado, o fluxo comercial do mês também mudou de sinal e passou a amargar saída líquida de US$ 1,010 bilhão nas duas semanas do mês.

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Nas transações financeiras, os números seguem no azul. Na semana passada, operações de câmbio para a compra de ações e títulos de renda fixa, empréstimos, remessa de lucros e investimentos produtivos, entre outras, trouxeram US$ 412 milhões ao Brasil. O valor é resultado da entrada total de US$ 4,744 bilhões, maior que as saídas de US$ 4,332 bilhões. No acumulado do mês, há entrada líquida de US$ 798 milhões pelo fluxo financeiro.

No acumulado do ano até a última sexta, o Brasil registra entrada líquida de US$ 22,731 bilhões, sendo US$ 19,124 bilhões pela via comercial e US$ 3,607 bilhões pelo segmento financeiro.

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a inflação da cidade de São Paulo, registrou 0,20% na segunda quadrissemana de julho. O número representa uma ligeira alta em relação à primeira prévia do mês, quando apresentou 0,19%. Mas significa uma desaceleração sobre a segunda quadrissemana de junho, quando teve inflação de 0,25%.

O resultado apurado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) ficou dentro das estimativas de 21 instituições do mercado financeiro consultadas pelo AE Projeções, cujas previsões oscilavam entre 0,16% e 0,26%, e foi exatamente igual à mediana projetada de 0,20%.

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O grupo Habitação aumentou o ritmo de queda na segunda prévia de julho, com deflação de 0,10%, ante uma deflação de 0,03% no primeiro levantamento mensal. O grupo Alimentação voltou a acelerar, conforme a previsão dos analistas. De uma inflação de 0,99% na primeira parcial, passou para 1,12% neste segundo levantamento de julho - foi novamente o item que, na variação ponderada, mais contribuiu para o IPC no período.

Por outro lado, Transportes continuou no campo negativo. O subíndice saiu de uma deflação de 0,69% na primeira quadrissemana de julho para uma deflação de 0,56% nesta parcial - foi novamente o item que, na variação ponderada, menos contribuiu para a inflação.

Já o item Despesas Pessoais apresentou desaceleração. De 0,48% na primeira prévia de julho, recuou para 0,34% na segunda quadrissemana. O índice Saúde seguiu em desaceleração. Depois de apresentar 0,45% na primeira parcial do mês, baixou para 0,40% nesta segunda pesquisa.

O segmento Vestuário continuou no campo deflacionário. De uma deflação de 0,05% no primeiro levantamento, passou agora para uma deflação de 0,14% na segunda parcial mensal. Por fim, o segmento Educação permaneceu estável em 0,19% no comparativo entre a primeira e a segunda quadrissemana de julho.

Veja como ficaram os itens que compõem o IPC na segunda quadrissemana de julho:

Habitação: -0,10%

Alimentação: 1,12%

Transportes: -0,56%

Despesas Pessoais: 0,34%

Saúde: 0,40%

Vestuário: -0,14%

Educação: 0,19%

Índice Geral: 0,20%

A partir da próxima quarta-feira (11), o projeto Receita de Samba entra na reta final, promovendo seis apresentações em julho. Herbert Lucena é o convidado do primeiro dia, na quarta (11), no Teatro Arraial. Os anfitriões Gonzaga Leal e Dalva Torres ainda recebem Karyna Spinelli, na quinta (12); Jussara Silveira, no sábado (14); Cláudia Beija, no domingo (15); Lucinha Guerra, na quarta (18); e Déa Trancoso, na quinta (19).

Os shows propõem, desde o início, mostrar um panorama do que é feito em samba no Brasil e, mais especificamente, em Pernambuco. A última apresentação, no dia 19, vai homenagear dois grandes nomes do samba e da música popular brasileira: Marlene e Assis Valente. Segundo Gonzaga Leal, Assis Valente é um dos mais modernos sambistas e compositores brasileiros, já tendo sido homenageado no primeiro show do projeto. "Era um homem de uma tristeza profunda, que fez uma obra linda. Carmem Miranda não seria Carmem Miranda sem as músicas de Assis Valente. Agora queremos homenagear também Marlene, que está completando 90 anos. Ela cantou Luiz Gonzaga, Capiba, Nelson Ferreira, veio várias vezes ao Recife e, assim como Maria Bethânia, encarava o palco de forma muito cênica. Afinal, era uma atriz”, relembra Leal.

Marlene, uma das estrelas da época de ouro do rádio, não virá ao Recife devido a problemas de saúde. Hoje, a cantora está numa cadeira de rodas. Marlene também será lembrada na cenografia do show, que será composto por figurinos que usou em vários de suas apresentações. A convidada para a homenagem é a mineira Déa Trancoso, que também cantará suas composições. Além de cantora, Déa é pesquisadora da música popular brasileira e da tradição oral, principalmente das músicas do Vale do Jequitinhonha.

Artistas que participaram da segunda edição do Receita de Samba, como Sérgio Cassiano, Josildo Sá, Mônica Feijó, Xico de Assis, Geraldo Maia, entre outros, já têm presença confirmada na homenagem. O show acontece no Teatro Apolo, às 20h30.

Serviço:

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Herbert Lucena

Quarta-feira (11), 18h30

Teatro Arraial (rua da Aurora, 457, Boa Vista)

R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia)


Karina Spinelli

Quinta (12), 18h30

Teatro Arraial (rua da Aurora, 457, Boa Vista)

R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia)


Jussara Silveira

Sábado (14), 18h30

Teatro Arraial (rua da Aurora, 457, Boa Vista)

R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia)


Cláudia Beija

Domingo (15), 18h30

Teatro Arraial (rua da Aurora, 457, Boa Vista)

R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia)


Lucinha Guerra

Quarta (18), 18h30

Teatro Arraial (rua da Aurora, 457, Boa Vista)

R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia)


Homenagem a Assis Valente, com Déa Trancoso e artistas convidados

Quinta (19), 20h30

Teatro Apolo (rua do Apolo, 121, Bairro do Recife)

R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia) 

A partir desta quarta-feira (4), o novo reduto de baladas da Zona Sul, o DOC Gastropub, passa a ter programação todas as quarta-feiras do mês de julho. Quem estreia a temporada são as bandas Faringes da Paixão e Só na Marosidade.

Grandes clássicos do brega brasileiro compõem o repertório da Faringes de Paixão, que além de dar uma roupagem moderna a grandes sucessos de Reginaldo Rossi, Paulo Diniz, Sidney Magal e Zé Augusto, também embala o público com canções de artistas contemporâneos do brega como Conde do Brega, Labaredas, Lairton e seus teclados, entre outros. A banda é uma das responsáveis pelo novo conceito em torno da música romântica brasileira, o "Brega Universitário".

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O samba e o pagode da Só na Marosidade agitam o público com um repertório que vai de Raça Negra e Revelação até revival dos pagodes dos anos 90. A banda emplacou seu hit próprio intitulado Selinho não é gaia, que ganhou bloco, chamou atenção da Secretaria de Turismo de Pernambuco e chegou a ser a segunda música mais tocada nas rádios do Recife. Atualmente, o grupo apresenta nos shows o repertório do DVD que será gravado ainda este ano.

Serviço
Só na Marosidade, Faringes da Paixão e DJ Sardinha
Quarta-feira (4), 21h
DOC Gastropub (Avenida Boa Viagem, 618, Boa )
R$ 50
Informações: 3039 2075

Um acervo que reúne obras dos mais variados artistas pernambucanos abre as atividades da Arte Plural Galeria no mês de julho. Nomes como Nino Ferreira, Derlon Almeida, Álvaro Caldas, Gabriel Petribú e Rinaldo Silva tem suas pinturas, grafites, desenhos, cerâmicas e porcelanas expostos no local até o dia 2 de agosto.

A exposição, aberta ao público, é mais um evento cultural de qualidade promovido pela Arte Plural Galeria, que se consolidou como um espaço de convergência para profissionais e amantes das artes plásticas e visuais, ambientação, arquitetura, decoração e literatura.

Serviço

Acervo Galeria

Até dia 2 de agosto - terça a sexta, das 13h às 19h; sábados e domingos, das 16h às 20h;

Arte Plural Galeria (Rua da Moeda, 140, Bairro do Recife)

Gratuito

Informações: 3424 4431

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A UK Pub volta a abrir as portas durante as quartas-feiras de julho. A casa vai receber nesta quarta-feira (4) a banda cearense Cidadão Instigado, um dos nomes mais interessantes do cenário indie brasileiro atual, além do setlist do DJ Salvador.

Liderado pelo renomado músico Fernando Catatau (voz, guitarra, teclado, autoria e coautoria das músicas) Cidadão Instigado promete um repertório com canções dos seus três álbuns: O Ciclo da Decadência (2002), Cidadão Instigado e o método tufo de experiências (2005) e Uhuu!(2009), além de músicas do EP lançado em 1999, quatro anos antes da formação do grupo. O quinteto ainda conta com Regis Damasceno (guitarra, guitarra sintetizada, violão e vocal), Rian Batista (baixo e vocal), Clayton Martin (bateria) e Kalil Alaia (técnico de som e efeitos). Os ingressos custam R$ 25.







Serviço



Quarta Férias no UK Pub - com Cidadão Instigado e DJ Salvador



Quarta-feira (4), 18h



UK Pub (Rua Francisco da Cunha, 165, Boa Viagem)



R$ 25,00



Informações: 81 3465 1088

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Parte do calendário mensal de eventos do Paço Alfândega, a Feira de Antiguidades Precioso Mascate acontece no próximo domingo (1), a partir das 12h. A exposição de objetos antigos é mais uma opção de lazer para quem já está pensando nos passeios das férias de julho.

A Precioso Mascate traz objetos de renomados expositores como Thereza Brennand, Carlos Benevides, Vera Costa, Fernando Vila Chan, entre outros. A feira é famosa por atrair não só colecionadores e amantes das artes, mas também aqueles que apreciam o passado e a história em forma de peças e objetos antigos. São expostas mais de 500 peças de séculos passados provenientes de diversos lugares do mundo, entre elas lustres, quadros, louças e pratarias.  O acesso é gratuito.

Serviço

Precioso Mascate

Domingo (1), 12h às 21h

Praça Central do Paço Alfândega (Rua da Alfândega, 35, Bairro do Recife)

Gratuito

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