Tópicos | junho

O Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S), calculado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), recuou em cinco das sete capitais pesquisadas na quarta quadrissemana de junho em relação à terceira. No geral, o IPC-S registrou variação de 0,35% no fechamento do mês ante 0,37% na quadrissemana imediatamente anterior.

Por região, o IPC-S recuou em Brasília (de 0,33% para 0,31%), Belo Horizonte (de 0,07% para -0,10%), Recife (de 0,28% para 0,17%), Porto Alegre (de 0,41% para 0,40%) e São Paulo (de 0,47% para 0,43%). O IPC-S avançou em Salvador (de 0,15% para 0,32%) e teve ligeira alta no Rio de Janeiro (de 0,49% para 0,50%).

##RECOMENDA##

As exportações brasileiras para a Argentina se acentuaram em junho, segundo a secretária de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Tatiana Prazeres. Segundo ela, desde março, vem sendo registrada uma expansão das vendas ao país vizinho a um ritmo "importante" de cerca de 7%. Em junho, destacou, a alta foi de 25% em relação ao mesmo mês do ano passado.

Os produtos que o Brasil mais exportou para a Argentina foram automóveis, caminhões, motores de veículos, bens de informática, resinas plásticas, papel e pneus. Os itens que o Brasil mais comprou dos argentinos foram automóveis, picapes, autopeças, trigo e produtos hortícolas. "O resultado se deve basicamente a automóveis", resumiu a secretária.

##RECOMENDA##

Tatiana relatou que conversou com a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) antes de falar com os jornalistas na tarde desta segunda-feira, 1, e recebeu a informação de que o aumento das vendas ocorreu também para outros países da América do Sul, além de atingir várias montadoras.

Acordo

A secretária comentou ainda que o acordo automotivo entre os dois países não está vencido, pois tem validade final apenas em 2014. O que muda, de acordo com ela, é que a partir desta segunda acaba a obrigação de o Brasil ter que importar da Argentina US$ 1 a cada US$ 1,95 vendido para lá.

Vale lembrar que, toda vez que se extrapolasse a relação, passaria a incidir o imposto cheio de importação, de 35%. Tatiana salientou que essa relação vem sendo mantida e que agora passará a valer o livre comércio. "Há um certo equilíbrio no comércio entre Brasil e Argentina no setor automotivo", comentou. "Nossa expectativa é de que isso continue acontecendo."

Para a secretária, a relação, chamada de flex, não atua como uma restrição ao comércio entre os dois países, mas, a partir de agora, as empresas é que dirão como lidarão com o fim do parâmetro. "Há um diálogo entre Brasil e Argentina sobre esse tema."

Questionada sobre o motivo de uma possível continuidade de um parâmetro entre os dois países no futuro, já que as vendas são equilibradas, ela respondeu: "essa é uma boa pergunta ao governo argentino".

A queda de mais de 6% no preço do minério de ferro no mês passado é motivo de atenção para o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, segundo a secretária de Comércio Exterior do MDIC, Tatiana Prazeres. Apesar da baixa, no acumulado do primeiro semestre do ano, os dados para a commodity ainda são positivos.

Conforme o MDIC, as exportações brasileiras do produto registraram um aumento de 2,3% em valor nos primeiros seis meses do ano, na comparação com o mesmo intervalo de 2012.

##RECOMENDA##

Tatiana citou que a queda de preços das commodities afeta itens importantes, como o minério de ferro, mas a desvalorização do real serve de contraponto a essa baixa, em função de garantir maior rentabilidade às exportações. "É difícil quantificar cada um dos fatores", comentou.

A secretária também disse ser difícil quantificar o impacto da variação cambial para o comércio exterior. Ela lembrou que é necessário um tempo para que a desvalorização surta efeito nas exportações e que, em geral, esse tempo é de seis meses.

"O que é importante é que haja estabilidade, até para o exportador. É importante que haja um mínimo de segurança", ressaltou. A alta do dólar, conforme a secretária, num primeiro momento, tem efeito sobre a rentabilidade das operações já contratadas e, em um segundo momento, é um incentivo ao aumento das vendas. Em contrapartida, afirmou Tatiana, a alta do dólar tende a registrar um efeito maior nas compras de bens de consumo duráveis. "O consumidor é mais sensível à variação de preços."

O Brasil exportou em junho 279,5 milhões de litros de etanol, crescimento de 99,9% na comparação com os 139,8 milhões de litros embarcados em maio e de 103,7% ante os 137,2 milhões de litros apurados em junho de 2012. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

A receita com a venda do combustível somou US$ 188,5 milhões em maio, uma alta de 100,7% ante os US$ 93,9 milhões registrados em maio. Em relação ao mesmo período de 2012, quando os embarques produziram US$ 106,7 milhões, o avanço foi de 76,6%. No primeiro semestre, a receita cambial com exportação de etanol apresenta ganho de 67,6% ante igual período de 2012. O faturamento foi de US$ 772 milhões, em comparação com US$ 468 milhões nos primeiros seis meses de 2012.

##RECOMENDA##

A balança comercial brasileira acumula um déficit de US$ 3 bilhões no primeiro semestre do ano, ante um superávit de US$ 7,061 bilhões no mesmo período do ano passado. Desde 2001, o Brasil não registrava déficit comercial semestral. O resultado divulgado na tarde desta segunda-feira, 1, é o pior desde 1995, quando ficou em US$ 4,227 bilhões.

Segundo os dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), as exportações no acumulado dos seis primeiros meses do ano somaram US$ 114,516 bilhões, com média diária de US$ 931 milhões. Em contrapartida, as importações resultaram em US$ 117,516 bilhões, com média diária de US$ 955,4 milhões.

##RECOMENDA##

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgou nesta sexta-feira, 28, o Índice Nacional de Expectativa do Consumidor (INEC), que caiu 3,5% em junho na comparação com maio e ficou em 110,1 pontos. É o nível mais baixo desde junho de 2009, ressalta a confederação. Em maio, o Inec tinha alcançado 114,1 pontos.

A queda no Inec é resultado, especialmente, do aumento da preocupação dos brasileiros com o desemprego e com a inflação, informa a CNI. No cálculo, a entidade considera um conjunto de seis indicadores: expectativas de inflação, expectativa de desemprego, expectativa de renda pessoal, situação financeira, endividamento e compra de bens de maior valor. Todos os componentes do Inec diminuíram este mês, ressalta a confederação.

##RECOMENDA##

O índice de expectativa de desemprego ficou em 118,3 pontos este mês, o que representa queda de 8,9% em relação aos 129,9 pontos de maio e alcançou o menor valor desde junho de 2009. Na comparação com junho de 2012 (124,6 pontos), a queda foi de 5,1%. Conforme a pesquisa, quanto maior a queda, maior é o pessimismo do consumidor em relação ao indicador. "Mais da metade (52%) dos entrevistados acredita em elevação do desemprego nos próximos meses, ante 41% em maio", informa a pesquisa.

O estudo mostra também que o índice de expectativa de inflação (104,6 pontos em junho) caiu 3,2% em relação a maio (108,1 pontos) e 7% na comparação com o mesmo mês do ano passado (112,5) pontos. "Mais de dois terços dos entrevistados esperam aumento da inflação", cita o INEC.

Além disso, o otimismo com relação à renda caiu 1,1%, e o índice que revela a disposição dos consumidores para comprar bens de maior valor teve queda da 3,6% em junho na comparação com maio. O indicador sobre situação financeira do pesquisa alcançou 109,7 pontos este mês, ante 113,1 em maio. O índice de expectativa de renda pessoal marcou 112,0 pontos em junho, ante 113,3 pontos, em maio.

Também pioraram, portanto, as avaliações do consumidor em relação à situação financeira pessoal e ao endividamento. O índice de situação financeira recuou 3% e o de endividamento, 1,8% em relação a maio. O índice relativo a endividamento marcou 104,4 pontos em junho, ante 106,3 pontos em maio. O indicador de compras de bens de maior valor marcou 111,7 pontos em junho, ante 115,9 pontos, em maio. A pesquisa do INEC foi realizada com 2.002 pessoas entre os dias 8 e 11 de junho.

O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) da Itália subiu em junho 0,3% ante maio e 1,2% na comparação anual, segundo dados preliminares do instituto nacional de estatísticas Istat.

A leitura marcou uma aceleração em relação aos valores do mês anterior, quando o CPI havia ficado estável ante abril e avançado 1,1% na base anual, disse o Istat. Os valores de maio foram revisados para baixo, de 0,1% no mês e 1,2% no ano.

##RECOMENDA##

Por outro lado, a fraca economia italiana e o mercado de trabalho pesaram sobre os preços. O núcleo da inflação, que exclui preços de energia e alimentos, desacelerou para uma taxa anual positiva de 1,2%, de 1,3% em maio, disse o Istat.

Em junho de 2013, o CPI harmonizado para a União Europeia subiu 0,3% ante o mês anterior e 1,4% em comparação com junho de 2012, segundo o Istat. Fonte: Dow Jones Newswires.

Os preços dos produtos agropecuários no atacado subiram 1,01% em junho, depois de registrarem queda de 1,98% em maio, informou Fundação Getulio Vargas (FGV). Os preços de produtos industriais subiram 0,56%, ante alta de 0,34% em maio.

Os preços dos bens intermediários subiram 0,84% em junho ante queda de 0,18% em maio. Os dos bens finais tiveram alta de 0,08% ante variação negativa de 0,05%, na mesma base de comparação. Os preços das matérias-primas brutas subiram 1,23% ante queda de 0,77% em maio.

##RECOMENDA##

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) apresentou alta de 0,68% em junho, após queda de 0,30% em maio. Em 12 meses, o IPA acumula alta de 6,10% e, no primeiro semestre do ano, de 0,59%.

O número de pessoas consideradas desempregadas na Alemanha caiu em 12 mil em junho em comparação com maio, de acordo com dados ajustados sazonalmente da agência que analisa o mercado de trabalho do país. A taxa de desemprego ajustada se manteve em 6,8% em junho, mesmo valor da taxa revisada para baixo de maio.

Economistas consultados pela Dow Jones Newswires haviam previsto um aumento de cinco mil no número de pessoas desempregadas e uma taxa de desemprego de 6,9%.

##RECOMENDA##

Sem os ajustes aos efeitos sazonais, o número total de desempregados caiu para 2,865 milhões de pessoas em junho, levando a taxa de desemprego não ajustada para 6,6%, em relação a taxa revisada para baixo de 6,8% em maio. Fonte: Dow Jones Newswires e Market News International.

O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) acelera para 0,75% no mês de junho na comparação com maio, quando ficou estável, em 0,00%, conforme informações divulgadas nesta quinta-feira, 27, pela Fundação Getulio Vargas (FGV). O resultado do IGP-M de junho ficou levemente acima da mediana prevista pelas casas ouvidas pelo AE Projeções, de alta de 0,74%, mas dentro do intervalo estimado, de alta de 0,62% a alta de 0,93%.

Entre os três indicadores que compõem o IGP-M, o IPA-M subiu 0,68,% em junho, depois de queda de 0,30% em maio. O IPC-M variou +0,39%, contra alta de 0,33% em maio. Já o INCC-M avançou 1,96% em junho ante +1,24% no mês anterior. A variação acumulada em 2013 é de 1,74%, enquanto a taxa acumulada em 12 meses até junho é de 6,31%.

##RECOMENDA##

O Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) adiou os prazos processuais que vencem entre os dias 25 e 28 de junho em virtude da alteração no horário de funcionamento das unidades do órgão durante o recesso junino. Devido à decisão, os vencimentos foram prorrogados para 1º de julho.

A medida está de acordo com o artigo 95, do Regimento do TRE de Pernambuco, que considera prorrogado o prazo, até o primeiro dia útil imediato, se o vencimento cair em feriado, ou em dia em que for determinado o fechamento da secretaria ou o encerramento do expediente antes do horário normal de funcionamento.

##RECOMENDA##

Eleição - A única exceção está relacionada aos prazos dos processos da eleição de Brejo da Madre de Deus, Agreste do Estado, em virtude da realização da nova votação marcada para o dia 7 de julho. De acordo com a resolução das eleições suplementares do município, o Tribunal deverá manter as unidades envolvidas com o pleito abertas, em regime de plantão, aos sábados, domingos e feriados. Caso haja prazos, o expediente deverá ser até às 19 horas. 

Funcionamento - Nos dias 22, 23, 29 e 30 de junho e no feriado da próxima segunda-feira (24), funcionarão, parcialmente, as secretarias Judiciária, de Tecnologia da Informação e Comunicações e Administração, inclusive o Protocolo, em jornada de 5 horas, a ser definida a partir da verificação de prazo a vencer nos mencionados dias.

Já dos dias 25 a 28 de junho, o suporte das unidades envolvidas com o pleito suplementar funcionará no horário de 14 às 18 horas.

Remédios e alimentos foram os itens que mais contribuíram para a desaceleração do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) em junho, que registrou alta de 0,38% ante 0,46% de maio, informou nesta sexta-feira (21), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Os preços dos remédios subiram 0,65% em junho, após terem aumentado 2,94% em maio, "refletindo reajuste vigente desde 4 de abril". No ano, o item acumula alta de 4,85%. Nos alimentos, o aumento nos preços em junho ficou em 0,27% ante 0,47% em maio. No ano, a variação acumulada é de 6,49%.

##RECOMENDA##

No grupo Alimentação e Bebidas, registraram deflação itens como açaí (-12,43%), cebola (-6,01%), tomate (-5,02%), óleo de soja (-3,69%), frango inteiro (-3,45%), farinha de mandioca (-3,41%), hortaliças (-3,35%) e pescados (-2,70%).

Os itens que registraram impacto para baixo no IPCA-15 foram a gasolina (-0,93% em junho contra -0,36% em maio) e o etanol (-4,40% contra aumento de 0,38% em maio), com -0,04 ponto porcentual cada um no índice cheio

Baseado no livro homônimo de Ignácio Loyola Brandão, o espetáculo infantil O Menino que Vendia Palavras chega à Caixa Cultural Recife para curta temporada de três apresentações nos dias 22 e 23 de junho. Vencedor do prêmio Jabuti de 2008 como melhor livro de ficção, o texto fala de maneira divertida sobre a paixão pelos livros e pelo conhecimento.

A peça conta a história de um menino orgulhoso do pai, um homem culto que conhece muito bem as palavras. Quando os amigos querem saber o significado de alguma palavra, é ao pai dele que recorrem. A brincadeira de vender significados para seus amigos ganha uma grande proporção: eles criam uma fábrica de palavras. Mas, durante uma brincadeira, surge a pergunta sobre o significado de uma palavra bem difícil. O menino recorre ao pai, que, surpreendentemente, não sabe responder.

##RECOMENDA##

A peça, que aposta nos recursos visuais e apresenta projeções em vídeo, traz no elenco os atores Eduardo Moscovis, Pablo Sanábio, Letícia Colin, Renato Linhares, Luciana Fróes e Raquel Rocha. Os ingressos custam R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia), à venda na Caixa Cultural a partir das 12h desta quinta (20). Cada pessoa pode comprar até quatro ingressos. 

Serviço

Espetáculo O Menino que vendia palavras 

Sábado (22) e Domingo (23)

Sábado l 10h e 15h

Domingo l 11h 

Caixa Cultural Recife (Avenida Alfredo Lisboa, 505 – Bairro do Recife Antigo)

R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia-entrada para estudantes, professores, funcionários e clientes Caixa e pessoas acima de 60 anos).

(81) 3425 1900

Para quem curte artesanato, esta é a última semana para conferir a feirinha de artesanato que está acontecendo na unidade Tamarineira da Ferreira Costa, das 08h às 20h30. Como parte do Projeto Artesanato como Caminho, a feirinha que é composta por roupas, calçados, bolsas, telas, bijuterias e acessórios juninos e permanece até o sábado (22).

Serviço

##RECOMENDA##

Feirinha de Artesanato na Ferreira Costa  

Até o dia 22 de junho l 08h às 20h30

Ferreira Costa (Rua Cônego Barata, 275 – Tamarineira) 

(81) 3231 9500

A confiança dos empresários da indústria continua caindo, segundo pesquisa divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), nesta quarta-feira (19). O Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei) referente ao mês de junho recuou 0,7 ponto na comparação com o mês anterior e ficou em 54,8 pontos. O resultado é o pior desde agosto de 2012. Na comparação com o mesmo mês do ano passado, a queda do índice foi ainda maior, de 1,3 ponto.

Esse movimento, segundo a CNI, aponta a tendência de "queda moderada" que começou em março deste ano. O índice, que aponta a percepção dos industriais sobre as condições atuais e para os próximos seis meses, varia de zero a cem. Os valores acima de 50 pontos indicam empresários confiantes.

##RECOMENDA##

No relatório da pesquisa, a CNI coloca que "a tendência de queda da confiança do empresário industrial deixa claro as dificuldades de competitividade que a indústria enfrenta no ambiente de negócios e põe em dúvida uma recuperação mais consistente da atividade industrial em 2013".

A indústria de extração foi o único segmento cujo índice aumentou na comparação com maio: passou de 56,4 pontos para 57,5 pontos. Os setores de construção e transformação registraram queda da confiança em junho. O primeiro passou de 55,4 para 55,2 pontos. O segundo, de 54,9 para 54,1 pontos.

A avaliação dos industriais sobre as condições atuais diminuiu de 47,5 pontos para 46,8 pontos. Em relação às expectativas dos empresários para os próximos seis meses, o indicador também caiu, de 59,6 para 58,9 pontos.

Entre as regiões, a Norte foi a única onde o índice cresceu, de 55,1 para 57,2 pontos. Segundo a Confederação, o levantamento foi feito com 2.396 empresas entre 3 e 14 de junho.

Ao contrário do que aconteceu em meses anteriores, o comportamento dos preços no atacado não respondeu sozinho pela aceleração da inflação pelo Índice Geral de Preços 10 (IGP-10) em junho, que subiu 0,63% após uma deflação de 0,09% em maio, mostram os indicadores que compõem o IGP-10. Houve uma contribuição forte da construção civil, cujos preços aceleraram 7,86%, ante alta de 7,01% em maio, puxado pelo reajuste de salários no setor em São Paulo, no Rio de Janeiro e em Brasília.

A valorização dos serviços de construção civil é pontual e não chega a indicar uma tendência na inflação, ao contrário do que ocorre com os alimentos. A alta de preços no atacado de produtos que fazem parte da alimentação típica das famílias brasileiras indica que, em breve, a inflação deverá corroer também o orçamento dos consumidores.

##RECOMENDA##

Estão mais caros, no atacado, os alimentos in natura (de -0,37% para 0,91%), como a batata inglesa (de 8,78% para 16,16%), destaque de aceleração no grupo; assim como a soja (de -0,40% para 9,61%); e o farelo de soja (de 0,75% para 14,12%), por causa de uma perspectiva de safra ruim do grão nos Estados Unidos.

"O trigo (de -2,22% para 1,88%) é o que mais perigo leva para o varejo, por causa da sua capacidade de contaminação de preços pelos seus derivados", destacou o economista do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV) André Braz. E a inflação do arroz passou de -0,30% para 4,02%, devido a problemas com o clima na lavoura da região Sul do País.

A expectativa de Braz é de que, já ao longo deste mês, a alta de preços dos alimentos comece a contaminar o varejo. "Os preços da alimentação podem avançar um pouco mais ao longo do mês. Mas não acredito que irá disparar", disse o economista.

Por enquanto, a inflação dos alimentos para o consumidor final permanece desacelerando (de 0,57% para 0,41%). Após 12 meses ganhando ritmo, a inflação do arroz e do feijão, por exemplo, teve alta menos intensa neste mês, de 1,67%, ante 2,78% em maio. A carne de frango recuou 1,56% em junho, após queda de 1,52% em maio. E a inflação dos óleos e gorduras passaram de -1,79% para -2,58%.

Também contribuiu para a desaceleração do grupo a alimentação fora de casa (de 0,68% para 0,52%), após alta de 7,35% em maio, segundo o Ibre/FGV.

O escritor e crítico literário Silvano Santiago tem uma série de artigos publicados no caderno Sabático, do jornal O Estado de S. Paulo, reunidos e editados na mais nova publicação da editora Rocco, o livro Aos Sábados, pela manhã. Sob a organização de Frederico Coelho, o livro chega as prateleiras das livrarias brasileiras a partir da próxima semana.

Os textos apresentam impressões do escritor sobre diversos assuntos, tentando ressaltar a produção variada do autor. Assuntos como cinema, artes plásticas, política e, principalmente, literatura, ilustram as 320 páginas do compêndio. Segundo informações da assessoria, as colunas de Santiago são como aulas, que passeiam pelos temas promovendo um intercâmbio entre a análise literária e outros campos do saber.

##RECOMENDA##

Um dos principais prêmios da literatura brasileira, o Jabuti encerra as inscrições no próximo dia 15 de junho. São 27 categorias - dentre elas o grupo dos projetos gráficos que compõe pesquisas, ensaios, textos profissionais, acadêmicos ou científicos. Só serão aceitas obras inéditas que foram editadas no Brasil, entre 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2012, inscritas no ISBN e que apresentem ficha catalográfica.

Os laureados em todas as 27 categorias receberão o Troféu Jabuti e o valor de R$ 3,5 mil. Os vencedores do Livro do Ano Ficção e Livro do Ano Não Ficção serão contemplados, individualmente, com o prêmio de R$ 35 mil, além da estatueta dourada. A vencedora do ano passado na categoria Livro do Ano de Não Ficção foi à jornalista Miriam Leitão com a obra Saga brasileira: a longa luta de um povo por sua moeda, pela editora Record. 

##RECOMENDA##

As inscrições para o 55º Prêmio Jabuti devem ser feitas pelo site do prêmio.

A Urban Arts, da rua Oscar Freire, em São Paulo, recebe entre os dias 06 e 15 de junho a exposição Rock’n Colors, do designer Tico Canato. Conhecido por suas diversas criações para marcas conceituadas no mercado, como Opera Rock, Ecko, John John, entre outras, Canato traz uma proposta mista, mesclando todos os elementos que fazem o estilo urbano metropolitano. Em Rock’n Colors, será possível conferir o talento de Tico em telas, shapes de skate, crânios de caveiras, lustres e poltronas. 

Para os interessados, a exposição segue até o dia 15 de junho. De segunda a sexta, das 10h às 19h, e aos sábados, das 10h às 18h. 

##RECOMENDA##

Serviço

Exposição Rock’n Colors 

De 06 a 15 de junho

De segunda a sexta l das 10h às 19h

Sábado l das 10h 18h

Urban Arts (Oscar Freire, 156 - São Paulo)

Devido ao evento da Copa das Confederações, que acontece agora em junho, o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) faz um alerta aos pais ou responsáveis. Crianças que estiverem desacompanhadas dos familiares e forem se deslocar para regiões fora dos limites da cidade que reside, a autorização judicial é obrigatória. Os adolescentes, no entanto, podem viajar sozinhos e sem a permissão judicial no território brasileiro.

Quando a criança estiver acompanhada de um parente - pai e mãe, avós, bisavós, irmãos, tios ou sobrinhos maiores de 18 anos - o laço familiar deverá ser comprovado com documentação original com foto nas viagens no território brasileiro. Caso não haja parentesco, o responsável deve apresentar um documento escrito, assinado pelos pais ou tutores, com firma reconhecida, autorizando a viagem da criança. 

##RECOMENDA##

A autorização judicial para viagens pode ser requerida, por pessoas que residem no Recife, na 1ª Vara da Infância e Juventude, na Boa Vista, de segunda a sexta-feira, das 13 às 17h30; no Aeroporto Internacional dos Guararapes, na Imbiribeira, de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h; e no Fórum Desembargador Rodolfo Aureliano, na Ilha Joana Bezerra, durante o plantão judiciário. 

Entre os dias 14 e 24 de junho, em razão dos jogos da Copa das Confederações, um plantão da Vara da Infância e Juventude funcionará durante 24h no Aeroporto Internacional dos Guararapes, em regime de plantão.

Brasileiros que moram no exterior

Nos casos em que os menores são brasileiros, moram no exterior, vêm ao Brasil temporariamente e retornam ao país de residência, não é necessária a autorização judicial. No entanto, as crianças e adolescentes devem estar acompanhadas dos genitores ou de terceiros maiores e designado pelos pais. Estes também devem munir uma autorização escrita assinada pelos responsáveis do jovem, com firma reconhecida por autenticidade ou semelhança.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando