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O técnico Jürgen Klopp surpreendeu nesta sexta-feira ao anunciar que deixará o comando do Liverpool ao fim da atual temporada europeia, que se encerra em junho. Considerado um dos melhores treinadores de sua geração, o alemão está há nove anos na equipe inglesa e é tido como um dos maiores da história do tradicional clube inglês. Sob o comando do alemão, o Liverpool saiu da fila e conquistou o Campeonato Inglês após 30 anos, na temporada 2019/20, e também faturou a Liga dos Campeões em 2018/19.

"Vou deixar o clube no final desta temporada. Posso entender que é um choque para muitas pessoas neste momento quando você ouve isso pela primeira vez, mas obviamente posso explicar ou pelo menos tentar explicar", disse o técnico de 56 anos, que chegou ao clube em outubro de 2015.

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"Eu amo tudo o que está ligado a este clube. Eu amo os torcedores, o time, o estafe, eu amo a cidade, amo tudo. Isso mostra que estou convencido que é a decisão que devo tomar. Como posso dizer? Estou ficando sem energia", afirmou Klopp, em vídeo divulgado pelo Liverpool. "Não tenho nenhum problema agora. Obviamente, eu já sabia há muito tempo que teria que anunciar a minha saída em algum momento, mas estou absolutamente bem agora. Eu sei que não posso fazer o trabalho de novo e de novo e de novo e de novo."

A decisão surpreende não somente pelo histórico vitorioso do alemão no clube, mas também em razão do bom momento vivido pelo time na atual temporada. O Liverpool vem de fraca campanha na temporada passada, quando sequer obteve a vaga para disputar a Liga dos Campeões.

Mas, após uma sólida reformulação no elenco, Klopp fez os ajustes necessários para o time voltar a brilhar em campo. O Liverpool é o líder do Campeonato Inglês, avançou à final da Copa da Liga Inglesa na quarta-feira e ainda está disputando a Copa da Inglaterra e a Liga Europa, com chances razoáveis de título em ambos os torneios.

O técnico afirmou que espera que o anúncio não se transforme numa distração para o time nesta metade final da temporada. "Vamos agora com tudo em frente. O mundo exterior quer usar isso - esta decisão - para rir de nós, "blá blá blá". Quer nos perturbar. Somos o Liverpool. Vamos fazer disso uma força. Isso seria legal. Vamos aproveitar tudo nesta temporada e ter outros motivos para sorrir quando olharmos para o futuro."

Sob o comando de Klopp, o Liverpool voltou a brigar pelos torneios mais importantes do mundo e também voltou a ser temido nos principais gramados da Europa. Foram sete troféus em sua passagem pelo time até agora: um título do Campeonato Inglês, um da Liga dos Campeões, um Mundial de Clubes, uma Copa da Inglaterra, uma Copa da Liga Inglesa, uma Supercopa da Inglaterra e uma Supercopa da Europa. Foram ainda três vice-campeonatos de peso: duas vezes na Liga dos Campeões, nas temporadas 2017/18 e 2021/22, e uma vez na Liga Europa, em 2015/2016.

A direção do Liverpool confirmou também que Klopp deixará o clube na companhia de sua comissão técnica, formada pelos auxiliares Pepijn Lijndes, Peter Krawietz e Vitor Matos. Lijndes já anunciou que tentará a carreira de técnico. Klopp tinha contrato com o clube inglês até 2026.

FUTURO

Klopp não indicou qual será o seu futuro. Apenas afirmou que buscará algo novo. "Uma temporada começa e você já planeja praticamente a próxima temporada. Quando estávamos sentados juntos conversando sobre possíveis contratações, a próxima pré-temporada e se podemos ir a qualquer lugar, surgiu o pensamento: 'Não tenho mais certeza se estou mais aqui' e fiquei surpreso com isso. Obviamente comecei a pensar nisso", comentou.

"E é claro que a temporada passada foi super difícil e houve momentos em que em outros clubes provavelmente a decisão seria: 'Vamos, muito obrigado por tudo, mas provavelmente deveríamos nos separar aqui ou terminar aqui'. Isso não aconteceu aqui, obviamente", completou.

Ele só revelou que deverá ficar longe dos gramados por ao menos uma temporada. "Trabalhar de novo? Eu não sei, possivelmente. Mas não comandarei nenhum clube ou seleção por pelo menos um ano. O que tenho certeza é que não treinarei nenhum clube na Inglaterra que não seja o Liverpool. Não será possível. Meu amor por este clube e meu respeito pelos torcedores é muito grande", garantiu.

O técnico Jürgen Klopp, do Liverpool, lamentou nesta sexta-feira a lesão sofrida por Mohamed Salah em partida da Copa Africana de Nações. Na quinta, o atacante reclamou de dores musculares e foi substituído ainda no primeiro tempo da partida entre a seleção do Egito e a equipe de Gana.

Klopp admitiu estar preocupado com as condições físicas que Salah apresentará em seu retorno ao clube inglês, que lidera o Campeonato Inglês e que também está na disputa da Copa da Inglaterra, da Copa da Liga Inglesa e da Liga Europa.

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A maior preocupação do técnico está na falta de informação sobre a situação do atleta egípcio. "Não sabemos de nada. Falei ontem à noite com ele sobre como está a lesão, era preciso uma avaliação mais aprofundada. É isso que eles estão fazendo agora e então saberemos mais. Claro, naquele momento foi um choque: 'Meu Deus, o que é isso?'", disse o alemão.

"Do jeito que dava para ver na partida, era como se tivesse sido atingido por algo com muita intensidade. Esse tipo de lesão gera vários tipos de reação. E todos nós sabemos como Salah raramente sai de campo por causa de dores. Então, se isso aconteceu é porque há algo (preocupante). Mas não tenho mais informações no momento", disse Klopp.

Klopp não descartou enviar profissionais do departamento médico do Liverpool. "Vamos ver, isso depende do diagnóstico. Haverá um ultrassom e eles farão uma ressonância magnética e então saberemos o que é e veremos o que o Egito planeja fazer. Mas é muito cedo ainda", comentou.

Juntar os cacos da derrota de 4 a 1 para Manchester City no último sábado e buscar um caminho para colocar novamente a casa em ordem. Esse é o pensamento do técnico alemão Jürgen Klopp que negou, nesta segunda-feira, que esteja pensando em pedir demissão do Liverpool.

O treinador afirmou estar comprometido com o clube inglês e falou que continua o seu trabalho apesar do momento conturbado. "Tenho consciência de que, se ainda estou aqui, é pelo passado, e não pelo que fizemos nesta temporada", afirmou o treinador em entrevista coletiva.

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No clube desde 2015, o treinador atravessa o seu pior momento à frente do Liverpool. Eliminado da Liga dos Campeões já na fase de oitavas de final e ocupando apenas a parte intermediária da tabela do Campeonato Inglês (oitavo lugar), a equipe chega ao final da temporada tendo como principal objetivo buscar uma vaga para os torneios europeus do ano que vem.

Ele admite o mau momento, mas garante ter forças para mudar esse cenário nos jogos que restam do Inglês. "Estou 100% comprometido. Não há dúvida sobre isso. Temos que resolver essa situação. Não podemos jogar como se estivéssemos brincando. Isso não é permitido", afirmou.

A derrota de 4 a 1 para o time do técnico Pep Guardiola deixou Klopp bastante insatisfeito. Ele manifestou o seu descontentamento e cobrou uma reação de seus comandados.

"Estou desapontado, mas já aconteceu e agora temos que encontrar uma saída. Precisamos focar nesse sentido para poder voltar a conquistar vitórias e nossos objetivos", afirmou o comandante.

O ônibus do Liverpool foi atacado por torcedores do Manchester City após a partida entre os dois clubes no Etihad Stadium, em Manchester, neste sábado, 1. Durante o ataque, o técnico alemão Jürgen Klopp foi atingido por um objeto e se feriu. De acordo com o jornal inglês The Athletic, o objeto teria sido um tijolo. A gravidade da lesão ainda não foi divulgada, mas acredita-se que não seja nada grave.

Em seu site oficial, o clube comandado por Pep Guardiola se posicionou e condenou as atitudes de seus torcedores. O clube também se colocou a disposição para ajudar a polícia nas investigações para identificar os autores do ataque.

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"Incidentes dessa natureza são completamente inaceitáveis, e nós condenamos de maneira efusiva as ações dos indivíduos responsáveis", afirmou o time em nota. O clube ainda se posicionou contra os cânticos entoados pela torcida dos Citizens contra Klopp.

"Lamentamos qualquer ofensa que esses cânticos possam ter causado e continuaremos a trabalhar com grupos de torcedores e dirigentes de ambos os clubes para erradicar cantos de ódio deste jogo", disse o comunicado.

Em um jogo emocionante, com direito a um belo gol nos acréscimos, o Brighton derrotou o Liverpool por 2 a 1, de virada, neste domingo, e conseguiu garantir a classificação para as oitavas de final da Copa da Inglaterra. O herói do jogo foi o japonês Mitoma, que decretou a vitória ao balançar as redes nos acréscimos do segundo tempo. Após o triunfo, o time do técnico Roberto De Zerbi aguarda a definição do sorteio para saber quem vai ser seu adversário no torneio.

A eliminação aumenta a pressão sobre o técnico Jürgen Klopp à frente do Liverpool. Longe da briga pelo título do Campeonato Inglês, onde ocupa apenas a posição intermediária da tabela com 29 pontos, a equipe segue sem conseguir vencer na temporada 2023.

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O Liverpool tenta agora esboçar uma retomada no torneio nacional e visita o Wolverhampton no sábado em busca de uma reabilitação para amenizar a tensão com a torcida. No mesmo dia, o Brighton recebe o Bournemouth.

O primeiro tempo foi movimentado, com as duas equipes buscando o gol e oferecendo espaços em seu campo de defesa Os dois goleiros tiveram trabalho na etapa inicial. Aos dois minutos, o brasileiro Alisson teve trabalho em finalização de Mitoma.

Porém, foi o Liverpool que esteve mais perto de abrir o placar com Salah. Foi dele a primeira boa oportunidade aos 24 minutos. Mais constante, a equipe do técnico alemão Jürgen Klopp acabou balançando a rede logo depois. Elliot penetrou no momento certo para receber assistência pela direita e finalizar rasteiro: 1 a 0.

Os donos da casa descontaram aos 38 minutos. Lamptey recebeu escanteio curto e bateu de longe. A bola desviou na zaga, enganou o goleiro brasileiro, e entrou no meio do gol: 1 a 1.

O segundo tempo teve início com Brigthon botando pressão. Aos dois minutos da etapa final, foi dele o chute que raspou o travessão. Pelo lado da equipe vermelha, Salah seguiu como principal referência ofensiva. Aos 15min, o egípcio entrou em velocidade pela direita e, quase na pequena área, tocou por elevação para a defesa do goleiro Steele.

Aos 35 minutos, Ferguson desperdiçou ótima chance após um corte mal feito da zaga do Liverpool. O atacante do Brighton encheu o pé quase na linha da pequena área, mas Konaté se atirou na direção do gol e desviou a bola para a linha de fundo.

Mais intenso na procura pela vitória, o Brighton obteve a virada em grande estilo. Em um cruzamento da esquerda, Mitoma dominou, tirou o zagueiro da jogada e completou para as redes definindo a vitória de 2 a 1 e a classificação.

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Apesar de toda badalação pela contratação de Haaland e ser considerado por muitos como a melhor equipe do mundo, o Manchester City não foi páreo para o Liverpool, que venceu por 1 a 0, na tarde deste domingo, no Anfield, pela 11ª rodada do Campeonato Inglês. O gol solitário foi marcado por Salah, após uma linda assistência do goleiro Alisson.

A vitória faz o Liverpool reagir na competição após quatro tropeços consecutivos e impede que o Manchester City dispare na tabela de classificação. O time de Salah e companhia tem 13 pontos, na oitava posição, contra 23 dos comandados de Pep Guardiola. O líder é o Arsenal, com 27.

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O que se viu neste domingo foi um jogo nervoso e muito disputado. Durante toda a semana, Klopp tentou explicar como parar Haaland, e conseguiu. O atacante não teve muito espaço no primeiro tempo e foi criar a melhor chance aos 39 minutos. De Bruyne cruzou e o camisa 9 cabeceou para a defesa de Alisson.

O goleiro e o atacante travaram bons duelos, mas o titular da seleção brasileira levou a melhor. O Liverpool foi mais cauteloso nos primeiros 45 minutos e assustou em chegadas surpresas de seus laterais, principalmente com Robertson. Mas Ederson, outro que também estará na Copa do Mundo, também fez boas intervenções.

No segundo tempo, os times começaram a se arriscar e mais chances foram criadas. Aos 18 minutos, Gündogan fez grande jogada e deixou com Haaland. O atacante exigiu um milagre de Alisson. Antes, o City teve um gol anulado marcado por Foden. O árbitro assinalou falta de ataque.

No entanto, o que todos menos esperavam aconteceu aos 30 minutos. Alisson foi sair jogando, escorregou, mas mandou a bola nos pés de Salah. O atacante girou caprichosamente em cima de Cancelo, saiu na cara de Ederson e chutou com perfeição para confirmar a vitória do Liverpool. Antes do apito final, ainda deu tempo de Klopp ser expulso por reclamação.

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ARSENAL LÍDER

Realizando a melhor campanha de sua história, com nove vitórias em dez jogos, o Arsenal se aproveitou da derrota do City para disparar na liderança do Inglês. Com gol de Saka, derrotou o Leeds United por 1 a 0, no Elland Road.

Fatos inusitados chamaram a atenção durante a vitória do Arsenal. Aos dez minutos do primeiro tempo, o árbitro chegou a interromper a partida e mandar os times para os vestiários até que uma falha no VAR fosse resolvida.

Com Gabriel Jesus e Martinelli entre os titulares, o Arsenal foi melhor até abrir o placar com Saka, que fez um gol meio sem ângulo. A partir daí o Leeds dominou, chegou a empatar, mas teve o gol anulado após o árbitro marcar falta de Bamford no brasileiro Gabriel Magalhães.

Apesar disso, o Leeds não desistiu e teve nos pés do próprio Bamford a chance de igualar o marcador de pênalti. Ele, no entanto, cobrou para fora. Nos minutos finais, o camisa 9 se envolveu em uma confusão com Gabriel Magalhães, que chegou a ser expulso, mas voltou a campo após análise do VAR. Nada que impedisse a vitória do Arsenal.

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Se não conseguiu desbancar o Manchester City no Campeonato Inglês, Jürgen Klopp pelo menos pode comemorar o prêmio de melhor treinador da competição. Ele superou o rival Pep Guardiola tanto na premiação da Premier League, a liga que organiza o Inglês, quanto na da Associação dos Treinadores.

O treinador alemão, de 54 anos, levou a melhor sobre Guardiola numa combinação de votação popular com votos de especialistas. Os outros finalistas eram foram Eddie Howe, do Newcastle, Patrick Vieira, do Crystal Palace, e Thomas Frank, do Brentford. Foi a segunda vez que Klopp conquistou este prêmio.

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O técnico do Liverpool superou Guardiola por conta da campanha de superação da sua equipe ao longo do Inglês. Após um fraco início de competição, o Liverpool anulou a vantagem de 14 pontos do City na liderança e terminou o Inglês com 92 pontos, apenas um atrás do rival, que acabou ficando com o título numa rodada final emocionante, decidida somente nos últimos minutos.

Klopp também foi reconhecido pela Associação dos Treinadores (LMA, na sigla em inglês), por sua performance ao longo do Campeonato Inglês, encerrado no fim de semana. Antes do vice, 0 treinador conquistou a Copa da Inglaterra e a Copa da Liga Inglesa.

No sábado, poderá obter nova conquista. O Liverpool decide a Liga dos Campeões da Europa contra o Real Madrid, em Paris. Será a terceira final do time na competição sob o comando do alemão. Nas anteriores, perdeu uma, justamente para o adversário espanhol, e venceu outra, sobre o Tottenham.

O técnico Jürgen Klopp, do Liverpool, reagiu com sorrisos e ironia às declarações recentes de Mohamed Salah sobre o seu futuro. O atacante egípcio disse em entrevista ao jornal espanhol AS que poderia defender Barcelona ou Real Madrid no futuro e que ficou insatisfeito por não ter recebido a braçadeira de capitão do Liverpool.

"O Real Madrid e o Barcelona são clubes de topo. Quem sabe o que vai acontecer no futuro. Atualmente estou concentrado em voltar a ganhar a Premier League e a Liga dos Campeões com o Liverpool", disse Salah, ao ser questionado pelo jornal sobre o seu futuro.

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Klopp não demonstrou surpresa com as declarações e garantiu que o atacante está feliz no Liverpool. "Mo está de bom humor e em grande momento e em boa forma e isso é o mais importante. Você teria visto ele rindo muito", disse o treinador, ao responder uma pergunta em entrevista coletiva.

O atacante tem contrato com o clube inglês até junho de 2023. Klopp afirmou que ainda não conversa com o atleta sobre a renovação. "Nunca falamos (sobre contratos). O resto é bom para você (imprensa) escrever, mas internamente, não tenho nada realmente a dizer (sobre o futuro dele)", complementou o treinador.

Líder isolado do Campeonato Inglês, o Liverpool volta a campo no domingo, quando enfrentará o West Bromwich, no Anfield.

Pela primeira vez em quase nove meses, o Liverpool vai se apresentar em campo diante de torcedores. A partida contra o Wolverhampton, pelo Campeonato Inglês, terá a presença de 2 mil fãs do tradicional time inglês nas arquibancadas do Anfield, no domingo (6). E o técnico Jürgen Klopp se diz ansioso para voltar a ter contato com os torcedores, ainda que a certa distância.

"Depois de um intervalo tão grande, acho que nossos torcedores vão estar na melhor forma possível. Como sempre dissemos, quando você vai ao Anfield, não é importante quantos serão, mas quão grande pode ser a sua influência lá dentro", comentou o treinador, nesta sexta-feira.

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Klopp, contudo, admitiu receio por eventuais cobranças da torcida. "Eu espero que seja uma grande experiência para todos nós, mas não sei. Quando eu era jogador, joguei muitas vezes diante de apenas 2 mil pessoas. E eles nem sempre estavam no melhor dos humores. Dois mil podem criar um clima ruim no estádio, lembro disso muito bem."

Por outro lado, o treinador disse que, se este grupo estiver bem motivado, poderá ajudar muito a equipe, que não joga com torcida desde o dia 11 de março. "Espero que dois mil possam ter muita influência em campo, que eles possam nos ajudar. Espero que possam curtir o jogo e estou muito feliz por tê-los aqui e vamos dar o nosso melhor."

O técnico do Liverpool afirmou também que os jogadores sentem falta da atmosfera criada pela torcida. "Tudo tem sido mais difícil sem torcedores, absolutamente tudo. Mas em algum momento nós paramos de pensar nisso porque você não pode mudar isso. Então, não faz sentido entrar toda vez num estádio vazio e pensar: 'oh, meu Deus, ainda vazio!"

Na quinta-feira, o Arsenal protagonizou o primeiro evento oficial esportivo de alto nível na Inglaterra a contar com torcida desde 11 de março, quando a Organização Mundial da Saúde (OMS) decretou oficialmente a pandemia. No total, os fãs do Arsenal precisaram esperar 271 dias para poderem rever seu time in loco, em jogo da Liga Europa - vitória sobre o Rapid Viena por 4 a 1.

A Grã-Bretanha é o local com maior número de mortes por covid-19 na Europa, superando 60 mil. Foram 414 óbitos somente na quinta. Nas arquibancadas do Emirates Stadium, os torcedores se posicionaram com distanciamento social, com intervalos de dois a três assentos entre eles, formando algo parecido com um mosaico.

SUBSTITUIÇÕES - Na mesma entrevista coletiva pré-jogo desta sexta, Klopp criticou a organização do Campeonato Inglês por não ter mantido as cinco substituições que os times vinham fazendo a cada jogo, na temporada passada. O aumento de três para cinco trocas havia sido motivado pela pandemia, uma vez que os jogadores estariam voltando de um período longo sem jogos, o que poderia gerar mais lesões. Além disso, as equipes passaram a enfrentar uma "maratona" de partidas porque o calendário ficou atrasado.

"Não vamos parar de lutar por isso (cinco substituições) porque é o correto. Quando ouvimos críticas de que não fazemos trocas suficientes nos jogos é porque temos apenas três substituições e alguém sempre pode se machucar no fim de uma partida. Não podemos fazer todas as trocas de uma vez porque corremos o risco de terminar o jogo com dez ou nove jogadores em campo. As cinco mudanças são a opção correta."

O técnico do Liverpool, Jürgen Klopp, ironizou Tite, treinador da seleção brasileira, após a lesão sofrida pelo volante Fabinho em jogo da Liga dos Campeões. Ao ser questionado sobre se o jogador faria falta à seleção brasileira, o alemão disse que Tite "nunca o coloca para jogar".

"Não sei se o Tite está tão preocupado, porque ele nunca o coloca para jogar. Então, provavelmente ele só não vai ficar sentado no banco nos próximos três jogos da seleção", afirmou Klopp, em entrevista ao canal Esporte Interativo.

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As declarações do treinador do Liverpool foram feitas logo após a vitória por 2 a 0 sobre o Midtjylland, da Dinamarca, pela fase de grupos da Liga dos Campeões. Fabinho deixou a partida ainda no primeiro tempo, lesionado. O volante vinha atuando improvisado na zaga devido a outros problemas de contusão no time.

O jogador ainda será avaliado pelo departamento médico do Liverpool. Mas deve virar desfalque para as próximas partidas da equipe inglesa e pode se tornar baixa também na seleção brasileira. Ele foi convocado por Tite na sexta-feira passada para os jogos contra Venezuela e Uruguai, nos dias 13 e 17 de novembro, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2022.

Fabinho soma 12 jogos pela seleção brasileira, sendo oito deles sob o comando de Tite. Com o treinador, o volante foi titular em apenas três partidas. Nas outras cinco, entrou no decorrer dos confrontos.

O técnico Jürgen Klopp afirmou nesta quarta-feira, primeiro dia de treinos na retomada dos trabalhos no Liverpool, que nenhum jogador será obrigado a voltar às atividades neste momento, em razão da pandemia do novo coronavírus. Os times estão voltando aos treinamentos nesta semana após a flexibilização de algumas regras do isolamento social na Inglaterra.

"Deixei claro que é uma escolha deles. Antes do treino, eu disse: 'você estão aqui por livre arbítrio. Geralmente, o jogador assina um contrato e precisa estar aqui quando eu decido. Mas, neste caso, se você não se sente seguro, não precisa estar aqui agora", declarou o treinador, em entrevista ao canal Sky Sports.

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Klopp deu as declarações logo após o primeiro treino da equipe em pouco mais de dois meses. "Não há nenhuma restrição, nenhuma punição, nada. É apenas a decisão deles e vamos respeitar isso 100%", disse o treinador. "Todos estão bem. Nós nunca colocaríamos ninguém em perigo. Sim, nós amamos futebol, sim, este é o nosso trabalho. Mas não é mais importante que nossas vidas ou as vidas das outras pessoas."

O primeiro treino do Liverpool em nove semanas foi diferente, com o elenco sendo dividido em grupos de cinco jogadores. Como vem acontecendo em times brasileiros, não foi permitido tomar banho ou usar o vestiário do clube ao fim da atividade.

O Campeonato Inglês foi paralisado no dia 13 de março em razão da pandemia. Com amplo favoritismo, o líder Liverpool está perto do título. Ostenta uma vantagem de 25 pontos sobre o vice-líder Manchester City.

No entanto, ainda não há data certa para o retorno da competição. Autoridades e dirigentes esportivos ainda negociam a volta, provavelmente para meados do mês de junho.

Lionel Messi faturou mais um prêmio por conta das grandes atuações dos últimos meses. Neste sábado, o jogador do Barcelona fechou a "tríplice coroa" das premiações ao ser eleito o melhor do mundo do ano pela revista britânica World Soccer. Antes, já havia sido considerado o melhor na premiação da Fifa e também pela revista France Football, pela qual levou mais uma Bola de Ouro.

Desta vez, o maior rival do atacante argentino na disputa foi o zagueiro holandês Virgil van Dijk, do Liverpool. Numa das disputas mais apertadas dos últimos anos, Messi levou a melhor pelo placar geral de 613 a 602.

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O argentino já havia levado o prêmio em 2009, 2011, 2012 e 2015, empatando no número de conquistas a Cristiano Ronaldo, vencedor em 2008, 2013, 2014, 2016 e 2017. Neste ano, o atacante português foi o quarto colocado, atrás também do atacante senegalês Sadio Mané, outro jogador do Liverpool. O vencedor de 2018 havia sido o meia croata Luka Modric, que não ficou nem entre os 40 melhores deste ano.

O melhor brasileiro da lista foi o goleiro Alisson, também do Liverpool. Ele ficou no sétimo lugar geral. Ficou atrás do atacante egípcio Mohamed Salah, seu companheiro de time, em sexto, e do atacante francês Kylian Mbappé, do Paris Saint-Germain, quinto colocado.

O Top 10 teve ainda o atacante polonês Robert Lewandowski, do Bayern de Munique; o meia holandês Frenkie De Jong, do Barcelona; e o meia belga Eden Hazard, do Real Madrid, no décimo posto.

Outros brasileiros bem colocados no ranking da revista são: Roberto Firmino (17º), Everton Cebolinha (25º), Ederson (26º), Bruno Henrique (30º) e Gabriel Barbosa (33º). O atacante Neymar foi apenas o 44º, empatado com o compatriota Fabinho, do Liverpool.

O time inglês ainda comemorou dois troféus importantes na disputa. O time foi eleito a melhor equipe do ano, desbancando com ampla vantagem o Manchester City. E Jürgen Klopp foi escolhido o melhor treinador, também com boa distância do segundo colocado, Josep Guardiola, do City.

O técnico do Liverpool, Jurgen Klopp, falou sobre a decisão de manter o volante Fabinho no banco de reservas por um algum tempo. Em entrevista para a revista inglesa 442, o treinador alemão avaliou como necessária a escolha de deixar o meio-campista brasileiro se adaptar por alguns meses.

“Não tem um tempo definido, mas vai acontecer. Os jogos são rápidos e intensos, tem que ser algo natural. Não é sobre mudar esses jogadores, nós queremos suas personalidades futebolísticas. Eles estão aqui por conta do que já jogaram. Três ou cinco semanas parece ser muito tempo no futebol, mas para realmente se aperfeiçoar, você precisa de seis meses para dar o próximo passo”, argumentou Klopp.

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“Não é diferente em relação a ele com outros jogadores. Não é complicado, ele só precisa se adaptar. É sobre posicionamento, reação, espaços defensivos. O Liverpool é um clube com um jeito específico de jogo. Necessita tempo”, completou.

O Liverpool faturou sete vitórias nos sete jogos que disputou. Entre elas, a única que Fabinho pôde participar foi na vitória contra o PSG, pela Champions League, quando o volante entrou em campo por alguns minutos.

Por Thiago Herminio

 

O técnico Jürgen Klopp minimizou a derrota do Liverpool para a Roma, por 4 a 2, nesta quarta-feira, e valorizou a classificação à final da Liga dos Campeões. Na avaliação do treinador, o time inglês "mereceu 100%" a vaga na grande decisão, contra o Real Madrid, no dia 26 de maio.

"Merecemos 100%. É verdade que perdemos o jogo hoje, mas o Real precisou de sorte ontem e também contra a Juventus, na rodada anterior. Agora temos duas semanas para nos preparar para a final. Vamos dar o nosso melhor", disse o treinador, ao comparar as duas semifinais da competição.

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Na terça, o Bayern de Munique reclamou de ao menos dois pênaltis não marcados em favor dos alemães, contra o Real. Nas quartas, um outro lance polêmico no fim do jogo levou o time espanhol a eliminar a Juventus. Nesta quarta-feira, a Roma reclamou de um impedimento marcado incorretamente, que geraria uma penalidade. E de um pênalti claro também ignorado pelo árbitro.

Klopp, porém, preferiu dar maior atenção ao desempenho dos seus jogadores. "O começo de jogo foi louco. Há espaço para melhorarmos. Não nos defendemos bem no segundo tempo. Foi a primeira semifinal de muitos da equipe e é completamente normal ter dificuldade para conter os nervos em situações assim", disse o técnico, satisfeito com sua equipe.

"A campanha que estes garotos estão fazendo, o caráter que estão exibindo, a mentalidade que estão mostrando, o futebol que estão jogando... é simplesmente louco", declarou Klopp.

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