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No mês de agosto, a Lei Antifumo paulista completa 10 anos. Desde então, foram realizadas mais de duas milhões de inspeções e quatro mil autuações em todo o estado de São Paulo. Em uma década da lei, foi registrado 99,7% de cumprimento.

A Lei Antifumo proíbe o consumo de cigarros, cigarrilhas, charutos, cachimbos ou qualquer outro produto fumígeno, derivado ou não de tabaco em locais fechados ou parcialmente fechados. Para os estabelecimentos que descumprem a lei, a multa é de R$ 1.253,50 e o valor dobra em caso de reincidência. Se ainda assim a lei não for cumprida o local é interditado por 48 horas e, no caso da pior punição, o estabelecimento poderá ser fechado por até 30 dias.

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Para a diretora da Vigilância Sanitária de São Paulo, Maria Cristina Magid, a lei ajudou a trazer uma qualidade de vida melhor para os paulistas, além de contribuir para que os ambientes se tornassem mais saudáveis. “Estudos demonstram a diminuição de infartos, acidentes vasculares cerebrais e doenças pneumologicas no estado nesses dez anos, a legislação contribuiu para este feito”, afirma.

Para denunciar eventuais infrações o telefone é 0800 771 3541 ou pelo site da Lei Antifumo.

 

A Lei Antifumo, em São Paulo, completou oito anos. O índice de cumprimento da legislação na cidade é de 99,7% dos estabelecimentos vistoriados desde agosto de 2009, quando a restrição de fumar em ambientes fechados de uso coletivo passou a vigorar.

De acordo com a Secretaria da Saúde, já foram realizados mais de 1,7 milhão de inspeções e aplicadas 3.854 multas em estabelecimentos comerciais para combater o tabagismo passivo, que é considerado a terceira causa de morte evitável, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).

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As regiões que tiveram maior número de infrações são a capital, com 1.056 multas, Baixada Santista, com 339 multas, Grande ABC, com 310 multas, Campinas, com 270 multas, e Araraquara, com 172 multas. O ranking das cinco regiões contabiliza 2.147 autuações, o que representa 55,7% do total de multas aplicadas em todo o Estado desde 2009.

A lei que delimita o consumo de cigarros e seu derivados em ambientes parcialmente ou totalmente fechados no Estado de São Paulo vem trazendo diversos benefícios aos fumantes e não-fumantes.

A tese de trabalho de doutorado da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) constata que, no período de 17 meses, a Lei Antifumo paulista foi responsável por evitar 571 mortes por enfarte e 228 mortes por acidente vascular cerebral.

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Promulgada em 2009, a Lei proíbe o consumo de cigarros, cigarrilhas, charutos, cachimbos ou qualquer outro produto derivado em ambientes fechados. O valor da multa por descumprimento da lei é de R$ 1.253,50 e dobra em caso de reincidência. Na terceira vez, o estabelecimento é interditado por 48 horas, e na quarta, o estabelecimento é fechado por 30 dias.

Um levantamento da Secretaria de Estado da Saúde, publicado este ano indica a aplicação de 3.795 multas, em mais de 1,7 milhão de inspeções realizadas até meados de maio de 2017. A medida visa combater os efeitos do “consumo passivo”, considerado a terceira causa de morte evitável no mundo, dados da Organização Mundial de Saúde (OMS). 

Levantamento do Ministério da Saúde mostra que o número de fumantes passivos no trabalho caiu 34,4% em capitais entre 2011 a 2015. Palmas (50,3%), Belo Horizonte (49%), Porto Velho (48,9%) e Goiânia (47,6%) foram as capitais que apresentaram os maiores percentuais de queda no número de fumantes passivos dentro dos locais de trabalho.

Os dados são da pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel). O número saiu de 12,2% de pessoas expostas à fumaça de cigarros e a outros produtos derivados do tabaco no trabalho para 8% em 2015.

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O número de fumantes passivos em casa caiu menos, uma redução de 22,8%, saindo de 11,8% em 2011  para 9,1% em 2015. A frequência de fumantes passivos no domicílio foi maior entre os mais jovens (18 a 34 anos), em ambos os sexos. Entre as capitais que apresentaram a maior diminuição nesse período estão Fortaleza (52,3%), Boa Vista (51,3%) e Vitória (51.2%).

Um dos fatores responsáveis por essas reduções é a Lei Antifumo (Lei 12.546), que está completando cinco anos de criação, mas que na prática começou a valer com a regulamentação em 2014. Entre outras medidas, a lei proíbe o tabagismo em locais fechados, públicos ou privados, extingue os fumódromos e qualquer tipo de propaganda de cigarro.

Fumante passivo

O fumante passivo é aquele que, apesar de não fumar, inala fumaça de terceiros. Essa fumaça se difunde no ambiente e faz com que as pessoas ao redor inalem a mesma quantidade de poluentes que os fumantes. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2013 o tabagismo passivo foi a terceira maior causa de morte evitável no mundo, perdendo apenas para o tabagismo ativo e para o consumo excessivo de álcool.

Segundo o Ministério da Saúde, estudos comprovam que os efeitos imediatos da poluição ambiental pela fumaça do tabaco estão relacionados ao aumento do risco de câncer de pulmão, de infarto e outras doenças graves, penosas e fatais.

Felipe Pinto, 36 anos, trabalha na área de relações-públicas de um restaurante de alto padrão no centro de Brasília. Ele relata que, nos últimos seis meses, desde que entrou em vigor a chamada Lei Antifumo, dificilmente observou algum cliente desobedecendo as novas regras. “As pessoas parecem mais conscientes. Mesmo antes da lei, elas já buscavam fumar do lado de fora do estabelecimento”, disse.

A Lei 12.546 foi regulamentada há um ano, no Dia Mundial sem Tabaco, comemorado hoje (31), e entrou em vigor em dezembro passado. O texto proíbe fumar cigarrilhas, charutos, cachimbos, narguilés e outros produtos em locais de uso coletivo, públicos ou privados, como halls e corredores de condomínios, restaurantes e clubes – mesmo que o ambiente esteja parcialmente isolado por parede, divisória, teto ou toldo.

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No Distrito Federal (DF), o governo informou que, nos últimos seis meses, algumas visitas a estabelecimentos foram feitas apenas com o intuito de orientar. Desta forma, a fiscalização notifica os locais que não estiverem cumprindo a lei e dão um prazo de dez dias para adequação e orientação do público sobre as mudanças. Os dados mostram que, até o momento, não houve penalização a nunehum estabelecimento.

Brasília foi a primeira cidade brasileira a proibir o cigarro em locais fechados, em 2003. A forte aceitação popular motivou o Ministério da Saúde e outros estados a seguirem o exemplo. No ano em que a proibição distrital entrou em vigor, o índice de fumantes maiores de 18 anos no DF era 21%. Atualmente, caiu para 10,7%.

Dono de um restaurante também no centro da capital federal, Abel Amaro, 45 anos, concorda que a lei, até o momento, trouxe benefícios tanto pra quem fuma quanto para quem não fuma. “Venho percebendo que as pessoas estão se conscientizando cada vez mais e respeitando as regras. Fiquei surpreso com o fato de respeitarem um ambiente onde há concentração de pessoas deixando pra fumar do lado de fora do restaurante”.

A gerente de um restaurante próximo ao setor de hotéis de Brasília, Rejane Coelho, 43 anos, lembra que a fumaça do cigarro em ambientes fechados pode, até mesmo, comprometer o sabor da comida servida. “Você só sente o gosto da fumaça. Aqui no restaurante, todos os nossos clientes respeitam muito as regras e, quando querem fumar, vão para a calçada para não incomodar quem não fuma”.

A estudante Valéria Almeida, 20 anos, trabalha em uma brinquedoteca e sabe bem como o hábito de fumar incomoda os colegas e os clientes do estabelecimento. Ela conta que, mesmo saindo para fumar ao ar livre, precisa lavar as mãos na tentativa de amenizar o cheiro do cigarro para não receber reclamação. “Acho ótima a lei pois nem todos fumam e não podemos invadir o espaço de quem não fuma. Faço questão de respeitar os outros".

Fumante há muitos anos, a auxiliar de serviços gerais Micéia Ferreira, 33 anos, também apoia a Lei Antinfumo, mas defende o reforço de políticas públicas para quem quer largar o hábito. “Já tentei parar de fumar duas vezes. Deveriam criar clínicas de apoio aos fumantes que querem parar e não têm forças”.

Por outro lado, na opinião de quem ainda não conseguiu largar o vício, como o técnico Wagner Silva, 49 anos, é preciso respeitar os fumantes. “Tem que haver um espaço para o fumante. É direito de qualquer um fumar e estão restringindo muito o nosso espaço. Espero que alguém competente comece a pensar nos fumantes e que não haja mais a discriminação que está havendo”.

Além de proibir o fumo em locais de uso coletivo, as novas regras extinguem os fumódromos. Fica permitido fumar apenas em casa, em áreas ao ar livre, parques, praças, áreas abertas de estádios de futebol, vias públicas e tabacarias – voltadas especificamente para esse fim. Entre as exceções estão também cultos religiosos, onde os fiéis poderão fumar caso faça parte do ritual.

Exatos 204 bares, boates e restaurantes receberam a visita da Vigilância Sanitária na última sexta-feira (23) e no sábado (24). A vistoria do órgão teve o objetivo de encontrar irregularidades no cumprimento da lei antifumo. Em dois dias de fiscalização, oito estabelecimentos receberam autos de infração e 28 receberam termos de notificação. 

Os restaurantes Caneca Fina, Venda de Seu Antônio, Casa do Guaiamum e Guaiamundo 17 receberam autos de infração, pois, de acordo com os fiscais da Vigilância Sanitária, havia pessoas fumando nos estabelecimentos. Já no BarChef, em Casa Forte, os inspetores encontraram um fumódromo, espaço não permitido depois da mudança de legislação. 

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Segundo a gerente da Vigilância Sanitária do Recife, Adeílza Ferraz, os restaurantes irão responder a processos administrativo-sanitários, que podem resultar em multa que vai dos R$ 40 aos R$ 400 mil. “Se eles receberam autos de infração, é porque eles não cumpriram o que a lei determina. Essas fiscalizações farão parte das nossas atividades de rotina, diariamente, inclusive com visitas noturnas”, afirma. 

LEGISLAÇÃO – Sancionada em 2011, a Lei Federal nº 12.546 entrou em vigor desde o último dia 3 e determina a extinção de fumódromos em ambientes coletivos e a proibição de cigarros, cigarrilhas, charutos, cachimbos, narguilé e demais produtos fumígenos em ambientes fechados de uso coletivo. A medida também veta o comércio desses produtos do lado de fora do ponto comercial e a venda para menores de 18 anos. Qualquer tipo de propaganda dos produtos também está proibido pela lei. 

Estabelecimentos de todos os distritos sanitários do Recife foram alvos de uma fiscalização na noite dessa sexta-feira (23). As vistorias realizadas por funcionários da Vigilância Sanitária (Visa) da capital pernambucana estavam relacionadas à Lei Antifumo.

Ao todo, foram visitados 102 estabelecimentos. Os restaurantes Empório Sertanejo e Bodega da Gente, localizados no Espinheiro, além da danceteria Norte Show, que fica em Casa Amarela, receberam um auto de infração. Em todos eles tinham pessoas fumando em área proibida.

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Os estabelecimentos vão responder a um processo administrativo-sanitário, que pode resultar em multa que varia de R$ 40 a R$ 400 mil. A Visa também emitiu quatro termos de notificação para outros bares e restaurantes. Neste sábado (24), as equipes farão novas vistorias.

Lei - Além da extinção dos fumódromos em ambientes coletivos, a Lei Federal nº 12.546, em vigor desde o dia 3 de janeiro, determina o fim das propagandas de produtos fumígenos e a proibição do uso de cigarros, cigarrilhas, charutos, cachimbos, narguilé ou outro produto fumígeno em ambientes fechados de uso coletivo, bem como o comércio desse tipo de produto do lado de fora do ponto comercial e a venda para menores de 18 anos.

Termina neste sábado (17) o prazo para que os estabelecimentos se adequem à nova lei antifumo, em vigor desde o último dia 3 de dezembro. A data para a foi acertada após reunião entre a Vigilância Sanitária (Visa) do Recife e a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel-PE), realizada no dia 17 de dezembro de 2014.

De acordo com a Vigilância Sanitária, até março, cerca de 400 estabelecimentos serão fiscalizados. Bares, restaurantes, boates e casas de show serão inspecionados durante visitas de rotina, diariamente, e também fiscalizações noturnas, no fim de semana. A multa varia de R$ 40 a R$ 400 mil na cidade e é aplicada aos estabelecimentos, não aos usuários.

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>> Nova lei muda hábito dos fumantes

Nova lei – A Lei Federal n° 12.546, sancionada em 2011, regulamentada em maio de 2014 e em vigor desde o dia 3 de dezembro, determina a extinção dos fumódromos em ambientes coletivos, além de proibir propagandas de produtos fumígenos e o uso de cigarros, cigarrilhas, charutos, cachimbos, narguilé ou outro produto fumígeno em ambientes fechados de uso coletivo.

Com informações da assessoria

A nova lei antifumo está em vigor desde o último dia 3 de dezembro. Bem mais rígida, ela não permite mais a existência de fumódromos, nem que as pessoas consumam tabaco e similares em estabelecimentos como bares, clubes e restaurantes. 

Nesta quarta-feira (17), a Vigilância Sanitária do Recife se reuniu com a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel-PE) para esclarecer as mudanças contidas na lei. Segundo a gerente da Vigilância Sanitária do Recife, Adeilza Ferraz, os comerciantes mostram certa apreensão com as mudanças. “Eles estão preocupados com relação à abordagem. Nesses estabelecimentos as pessoas ficam bêbadas e podem ficar agressivas”, explica.

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O presidente da Abrasel-PE, Walter Jarocki, destacou também que outra situação incomoda a entidade. É que, se alguém for flagrado fumando nesses estabelecimentos, de acordo com a lei nacional, a multa seguirá para o estabelecimento e não para o fumante, nos valores que variam de R$ 2 mil a R$ 1,5 milhão.  Como o Recife já possui lei para os processos administrativos sanitários, os valores são mais brandos, variando de R$ 40 a R$ 400 mil. “São penalidades pesadas, mas se está na lei a gente tem que se adequar”, lamenta Jarocki.

Sobre a evasão de clientes, Jarocki diz que ainda é cedo para prever alguma mudança. "Com a Lei Seca, o movimento baixou em 20%. Já com os fumantes não dá para saber, porque apesar de haver um percentual muito grande, ele tem diminuido", explica. 

A Vigilância Sanitária do Recife deu o prazo de 30 dias para que os comércios desmontem suas áreas para fumantes. Os clientes também não poderão fumar em varadas ou áreas com muro, grades ou qualquer tipo de restrição de espaço. 

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Para o segurança Linaldo Camilo, 32 anos, fumante, a lei é exagerada. “Tudo bem proibir em local fechado, mas eu acho que um local como um toldo não deveria ser proibido. A pessoa vai ter que fumar no sol, na chuva...”, critica. A cozinheira Ticiane Prieto, 29, já apoia a decisão. “Quem não fuma não é obrigado a sentir o cheiro. É incômodo até para mim que fumo”, comenta ela, que diz já possuir o costume de ir para calçada quando queria fumar. O desenvolvedor Ilton Prazeres, 23, também se compadece dos não fumantes e aprova as mudanças. “Eu sei que incomoda muita gente”, conclui.

A nova lei antifumo foi sancionada em dezembro de 2011 e estava regulamentada desde maio de 2014. Ela também proíbe propagandas de cigarros nos pontos de venda. 

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