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A chancelaria chilena confirmou na tarde desta terça-feira, 30, que o opositor Leopoldo López, sua mulher Lilian Tintori, e os filhos estão abrigados na condição de hóspede na residência diplomática da embaixada em Caracas.

Prisões

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Segundo a ONG Foro Penal Venezuelano, que monitora os protestos contra o chavismo na Venezuela, ao menos 11 pessoas foram presas nos protestos de hoje. Cinco delas em Maracaibo, em Zulia, duas em San Cristóbal, em Táchira, duas no Estado de Lara e duas no Estado de Carabobo.

O líder opositor venezuelano Leopoldo López retornou ao regime de prisão domiciliar, dias após ele ser novamente levado para a cadeia no meio da noite. A prisão desagradou órgãos internacionais. A esposa de López, Lilian Tintori, confirmou a informação e disse, em mensagem no Twitter, que eles continuam comprometidos em trazer "paz e liberdade para a Venezuela".

Lopes foi transferido para o regime de prisão domiciliar em 8 de julho, depois de ficar três anos preso sob acusação de incitar a violência em protestos da oposição. Muitos grupos de defesa dos direitos humanos consideram ele um preso político.

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Por meio de sua conta oficial no Twitter, o presidente Michel Temer informou ter conversado nesta sexta-feira (14), por telefone, com o líder oposicionista venezuelano Leopoldo López, a quem ofereceu o apoio do Brasil.

“Recebi, há pouco, telefonema de @leopoldolopez. Pareceu bem disposto e firme em sua luta pelo restabelecimento da democracia na Venezuela”, diz uma das quatro publicações feitas na conta de Temer nesta manhã. “Reafirmei apoio do Brasil à sua plena liberdade e repúdio a prisões políticas.”

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Economista e ex-prefeito do município de Chacao, Leopoldo López é um dos principais nomes da oposição ao presidente da Venezuela, Nicolás Maduro. Ele estava preso em regime fechado desde 2014, mas na madrugada do último sábado (8) foi transferido para prisão domiciliar, após decisão do Supremo Tribunal de Justiça venezuelano.

Segundo a publicação de Temer no Twitter, López agradeceu o apoio do Brasil em seus dias mais difíceis no cárcere e “pediu corredor humanitário para envio de alimentos e remédios para o povo”. Nos últimos meses, a Venezuela enfrente sucessivas crises de abastecimento.

“O Brasil está ao lado do povo venezuelano. Há que respeitar o Estado de Direito, a democracia, os direitos humanos”, acrescentou Temer no Twitter.

Ainda no campo internacional, Temer tinha uma reunião prevista para ocorrer no Palácio do Planalto na manhã desta sexta-feira (14), com o chanceler da Argentina, Jorge Faurie, mas o encontro foi transferido para a Base Aérea de Brasília.

Segundo a assessoria do Palácio do Planalto, Temer deve seguir para São Paulo após o encontro, mas não há confirmação de qual será a agenda do presidente na capital paulista, nem previsão sobre seu retorno a Brasília.

A Suprema Corte da Venezuela disse, neste sábado, que o líder opositor Leopoldo López foi transferido para o regime de prisão domiciliar. A corte afirmou, em pronunciamento, que López teve tal direito concedido por questões de saúde.

O líder opositor, de 46 anos, estava preso em uma prisão militar pela acusação de incitação à violência durante protestos contra o presidente Nicolás Maduro. O governo venezuelano tem recebido diversas críticas de organismos defensores dos direitos humanos pelas prisões de opositores políticos. O país passa por uma grave crise política e econômica.

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As forças de segurança venezuelanas invadiram neste domingo simultaneamente a casa de Leopoldo Lopez e a de seus pais, na tentativa de prender o opositor que acusa o presidente do país, Nicolas Maduro, de ser responsável pela morte de três pessoas em manifestações contra o governo na semana passada.

Lopez não estava em nenhuma das residências vistoriadas pela polícia na ação que começou no fim da noite deste sábado e se estendeu até a manhã deste domingo. Testemunhas disseram que os vizinhos batiam em panelas e frigideiras para protestar contra o que eles consideram uma ordem de detenção arbitrária. O líder da oposição não é visto desde a entrevista que concedeu à imprensa na noite de quarta-feira.

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"Maduro, você é um covarde", escreveu Lopez em uma mensagem postada no Twitter, após as forças de segurança deixarem as casas. O jornal venezuelano El Universal publicou na quinta-feira uma cópia de suposta ordem de prisão de Lopez sob acusações que vão do vandalismo ao terrorismo.

A caça ao opositor durante a madrugada foi acompanhada de mais uma noite de protestos contra o governo, nos quais os policiais dispararam bombas de gás lacrimogêneo e balas de borracha para dispersar um grupo de cerca de 500 estudantes. Fonte: Associated Press.

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