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“Na terra de Paulo Freire, Mendonça não se cria”. A frase é da militante do movimento nacional Levante Popular da Juventude, Rosa Amorim, que protestou, na tarde desta sexta-feira (18), em frente à residência do ministro Mendonça Filho, no bairro de Boa Viagem, Zona Sul do Recife. O grupo não concorda com a PEC do Teto e argumenta que o democrata é o grande responsável por possíveis cortes financeiros que poderão afetar a educação.

Cerca de 30 pessoas entoaram cânticos de protesto contra Mendonça Filho e usaram cartazes e faixas durante a manifestação. Na Avenida Boa Viagem, o grupo mostrou aos populares suas reivindicações e também criticaram o governo de Michel Temer, o classificando como golpista.

De acordo com Rosa Amorim, a PEC vai impedir investimentos na educação. “Estamos lutando contra a PEC do Teto, quem vem congelar o orçamento público por 20 anos. Mendonça é a favor dessa PEC, ou seja, é contra o povo, serviços públicos e contra as ocupações. A educação vai ser afetada e por isso nosso grupo se junta às ocupações”, disse a integrante do Levante Popular da Juventude.

O protesto não fechou a via, entretanto, o fluxo de veículos ficou lentou porque muitos curiosos diminuíram a velocidade para ver o ato. Os manifestantes ainda chegaram a pintar no chão da avenida mensagem de protesto contra o ministro pernambucano. No final do ato, policiais militares acompanharam a movimentação, mas não interviram.

Com informações de Taciana Carvalho    

Membros do Levante Popular da Juventude realizam, nesta sexta-feira (18), um protesto em frente à casa do ministro da Educação, Mendonça Filho (DEM), em Boa Viagem, na zona sul do Recife. De acordo com o movimento, o ato faz parte da chamada “verdadeira primavera estudantil” que ocorre no país para “barrar medidas que ameaçam” o setor, onde também se enquadram as ocupações em instituições de ensino estaduais e federais.   

Denominada de “escracho a Mendonça”, a manifestação, marcada para as 16h, pretende “denunciar e fazer pressão contra as medidas da agenda do ministério que atacam professores e estudantes”, entre elas, a Medida Provisória que estabelece uma reforma curricular ao ensino médio.

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Além do Levante Popular, representantes da UNE e a UBES também devem participar do ato. Os grupos defendem que Mendonça peça demissão do cargo. 

Na tarde desta terça-feira (26), enquanto concedia uma entrevista na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, o deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) foi surpreendido com uma “chuva” de purpurina jogada em sua cabeça. O ato foi realizado por integrantes do Levante Popular da Juventude. 

Sob vaias e chamado de “homofóbico” e “fascista”, Bolsonaro recebeu o protesto sem aparentemente se exaltar com o ocorrido. No Facebook, o movimento comemorou o “purpurinaço” e afirmou que o deputado “atenta contra os direitos humanos em seus discursos e ações de ódio” e que é “a personificação da transfobia no Congresso Nacional”.

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Esta foi apenas uma das polêmicas que marcaram a passagem de Jair Bolsonaro por terras gaúchas. Mais cedo, um “beijaço” gay foi realizado e acabou em confusão, com empurra-empurra e três pessoas feridas. Segundo a organização do ato, cerca de 150 pessoas foram mobilizadas para a manifestação. 


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