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Os clubes israelenses Maccabi Haifa e Maccabi Tel-Aviv vão mandar seus jogos por competições europeias na Sérvia, informou a Uefa nesta quinta-feira. As duas equipes vão disputar partidas como mandante pela Liga Europa e pela Liga Conferência, respectivamente, nas próximas semanas.

Os times terão que jogar longe de casa por decisão da própria Uefa, que alega faltar segurança em Israel para a realização das partidas, em razão do conflito atual do país com o Hamas na Palestina. A guerra já causou dezenas de milhares de mortos desde o início de outubro.

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Com a decisão, o Maccabi Haifa vai usar o estádio do Estrela Vermelha, em Belgrado, para enfrentar o Rennes, no dia 30 deste mês, pela fase de grupos da Liga Europa. Já o Maccabi Tel-Aviv disputará duas partidas como mandante no estádio do TSC, na cidade sérvia de Backa Topola. No dia 25, o adversário será o ucraniano Zorya Luhansk. E, em 14 de dezembro, enfrentará o belga Gent, ambos pela Liga Conferência.

As seleções masculina e feminina de Israel já vêm jogando fora de casa nas últimas semanas, como mandantes. As partidas foram disputadas em Felcsút, na Hungria. E o Maccabi Haifa já jogou no Chipre, em Larnaca, em confronto válido pela Liga Europa.

Uma confusão envolvendo jogadores e torcedores do Legia Warsaw, da Polônia, causou a prisão de dois jogadores do time a quinta-feira (5), após partida contra o AZ Alkmaar, na Holanda, pela Liga Conferência, e iniciou uma crise diplomática entre autoridades polonesas e holandesas.

Ao fim da vitória do time holandês por 1 a 0, na cidade de Alkmaar, o português Josué e o sérvio Radovan Pankov foram retirados do ônibus da equipe polonesa pela polícia local. E foram detidos enquanto os demais jogadores do Legia Warsaw voltaram para Varsóvia, capital polonesa.

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A polícia local não explicou as causas da contenda entre os jogadores e os policiais. Houve ainda confusão com parte da torcida visitante. De acordo com a polícia holandesa, os torcedores e o clube poloneses não respeitaram suposto acordo prévio de que não haveria presença de fãs do time visitante na partida disputada em Alkmaar.

Nesta sexta, o primeiro-ministro da Polônia, Mateusz Morawiecki, e demais autoridades polonesas cobraram explicações pela prisão dos jogadores do time do país. Em campanha para eleições marcadas para o dia 15 deste mês, o político afirmou que incumbiu diplomatas para investigar o caso.

"Jogadores e torcedores poloneses devem ser tratadas de acordo com a lei. Não concordamos com a violação das leis", disse o primeiro-ministro, pelas redes sociais. O secretário-geral da Federação Polonesa de Futebol, Lukasz Wachowski, afirmou que também cobrou explicações da federação holandesa e também da Uefa, responsável por organizar a Liga Conferência, terceira competição entre clubes mais importante do continente, atrás da Liga dos Campeões e da Liga Europa.

De acordo com a imprensa local, torcedores do Legia entraram em confronto com seguranças do estádio e com policiais nos portões de entrada do local. Um policial desmaiou. Outros fãs do time visitante tomaram cassetetes e gás de pimenta da própria polícia. Alguns entraram no estádio sem ingressos. Ao fim da partida, a polícia fechou alguns portões de saída, gerando novos confrontos.

A parceria entre Roma e José Mourinho reergueu a dupla no futebol europeu. Sob o comando do treinador português, a equipe romanista venceu o Feyenoord por 1 a 0, nesta quarta-feira, no Estádio Nacional de Tirana, capital da Albânia, e conquistou o título da primeira edição da Liga Conferência. Assim, encerrou um período sem títulos iniciado em 2008, após conquista da Copa da Itália.

A conquista, primeira da Roma em um torneio organizado pela Uefa, também foi importante para Mourinho, que não celebrava um título desde 2017, quando foi campeão da Liga Europa como treinador do Manchester United. Foi a quinta vez que o português venceu uma competição europeia. Além da taça desta quarta, ele tem duas Ligas do Campeões (Porto e Inter de Milão) e duas Ligas Europas (Porto e Manchester United).

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A Liga Conferência, criada nesta temporada, prevê a classificação do vencedor à próxima Liga Europa, mas a Roma já se classificou pelo Campeonato Italiano. Por isso, o Feyenoord, que ficou em terceiro no Holandês e teria que disputar as classificatórias, herda a vaga.

O clima de festa em Tirana ficou de lado na noite anterior à partida e deu lugar à violência. Torcedores brigaram em diferentes pontos da cidade e protagonizaram confrontos com pedras, garrafas e paus. Segundo a imprensa local, policiais ficaram feridos, viaturas foram destruídas e pelo menos 60 prisões foram efetuadas. A maioria dos presos eram italianos.

Nesta quarta, no estádio, as torcidas formaram outro tipo de cenário, colorido e preenchido por cânticos de apoio aos times. Dentro de campo, contudo, a animação perdia para a tensão de estar disputando uma final, por isso o primeiro tempo não foi de grandes lances. A Roma lamentou a saída de Mkhitaryan, lesionado, ainda aos 17 minutos, mas terminou o primeiro tempo satisfeita após abrir o placar aos 31 minutos, com um toque de Zaniolo por cima do goleiro Bijlow, dentro da área.

Com a vantagem no placar, o time de Mourinho voltou para o segundo tempo recuando a marcação e cedendo o campo ao adversário, que achou espaços e colocou Rui Patrício para trabalhar. O goleiro romanista precisou fazer duas grandes defesas, em finalizações de Til e Malacia, ainda nos cinco minutos iniciais.

A pressão do time holandês não foi sustentada durante toda a etapa final, mas ressurgiu em alguns momentos pontuais, não aproveitados na hora da conclusão. A Roma, por sua vez, teve poucas chances de ampliar o placar e garantiu o importante título graças ao bom desempenho defensivo. Tudo certo para a torcida, que fez uma linda festa para celebrar a tão sonhada conquista.

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