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A pandemia de coronavírus terá um impacto de "longo prazo" na saúde mental das populações - advertiram a Organização Mundial da Saúde (OMS) e os ministros europeus da Saúde europeus nesta quinta-feira (22), por ocasião de uma reunião de dois dias em Atenas.

"Da ansiedade com a transmissão do vírus, o impacto psicológico dos confinamentos e do autoisolamento, as consequências ligadas ao desemprego, as dificuldades financeiras, à exclusão social: (...) todo mundo se vê afetado de uma maneira, ou de outra", afirmam os ministros e a OMS em um comunicado.

A pandemia terá um "impacto de longo prazo e de grande alcance", alertam.

"Estamos falando de um componente-chave da nossa saúde, que requer ação agora" dos governos, convocou o primeiro-ministro grego, Kyriakos Mitsotakis, na abertura de um fórum de dois dias, em Atenas, sobre o impacto da pandemia da Covid-19.

"Precisamos falar abertamente sobre o estigma que acompanha a saúde mental", acrescentou.

Para o vice-presidente da Comissão Europeia, Margaritis Schinas, "a pandemia da covid-19 exacerbou o enorme desafio da saúde mental (...) Não há desculpa para adiar (esse debate)".

A OMS considera que "não é apenas o contágio, ou o medo de contágio, que tem afetado a saúde mental da população".

"O estresse causado pelas desigualdades socioeconômicas e os efeitos da quarentena, do confinamento, do fechamento de escolas e dos locais de trabalho tiveram consequências enormes", destacam os ministros e a OMS, em seu comunicado conjunto.

"A pandemia abalou o mundo. Mais de 4 milhões de vidas foram perdidas em todo planeta, rendas foram destruídas, famílias e comunidades se separaram, empresas quebraram", lembra o diretor da OMS na Europa, doutor Hans Kluge.

"A saúde mental e o bem-estar devem ser percebidos como direitos humanos fundamentais", continua, pedindo aos Estados que reconsiderem o acesso à atenção em saúde.

Entre as recomendações da OMS para os países europeus, estão o fortalecimento dos serviços de saúde mental em geral, a melhora do acesso à atenção por meio da tecnologia digital, o aumento dos serviços de apoio psicológico nas escolas, universidades, no local de trabalho e para as pessoas que trabalham na linha de frente na luta contra a Covid-19.

Com a Taxa Selic (que é a média da taxa de juros praticadas pelas instituições financeiras) em 14% ao ano, a caderneta de poupança está deixando de ser um investimento tão atraente para os brasileiros, pois o rendimento anual da poupança gira em torno dos 8%. Essa modalidade de investimento ainda é a mais popular, utilizada por 69,5% das pessoas entrevistadas pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), para uma pesquisa sobre os produtos financeiros utilizados pelos brasileiros.

A principal motivação para os investimentos na poupança ainda é o baixo risco, 56% dos entrevistados disseram que a estabilidade é o que os fez procurar essa modalidade. Imóveis (59,8%) e previdência privada (39,2%) também são apontados como investimentos “garantidos” por essas pessoas. “Apesar de tratar-se de uma modalidade de baixo risco, é preciso ponderar que a poupança oferece um retorno menor. No último ano, o rendimento ficou muito abaixo da inflação. Mesmo que a poupança ofereça maior liquidez e mais segurança, perde-se na comparação com outras opções de investimentos”, explica a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti.

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Quase um terço (32,2%) dos entrevistados realiza depósitos frequentemente, 33% admitem que usariam o dinheiro investido para pagar dívidas e 68,6% dos que tem dinheiro investido, já o fizeram. Entre os que não possuem qualquer tipo de investimento, 61,9% alegou que nunca há dinheiro extra no orçamento que possa ser investido. Para 20,7% das pessoas ouvidas, a razão para não investir é o retorno muito pequeno a longo prazo. Foram entrevistadas 804 pessoas, maiores de idade, de ambos os gêneros em todas as capitais.

Os Gestores Governamentais de Planejamento, Orçamento e Gestão (Ggpogs) vão auxiliar a condução do processo de planejamento estratégico do Legislativo estadual para os próximos quatro anos. A parceria foi firmada através de um protocolo de Intenções entre o governador Paulo Câmara e o presidente daquele poder, Guilherme Uchoa (PDT). A ideia é que o documento balizador das ações da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) enquanto instituição seja montado nos mesmos moldes do que está sendo aplicado nas secretarias e órgãos do Governo do Estado.

A primeira reunião de trabalho entre os gestores e o corpo técnico da Alepe será no próximo dia 9 de novembro. O Presidente da Associação dos Gestores Governamentais de Planejamento, Orçamento e Gestão (AGPOG), Newton Cerezini, será um dos coordenadores técnicos desta ação junto com a gestora Maria Luiza Vasconcelos. "O mesmo trabalho, com algumas customizações, desenvolvido pelos gestores do Estado, e que vem dando certo, será aplicado agora na Alepe", pontuou Newton.

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CARTEIRA DE PROJETOS - Apresentada pelo governador Paulo Câmara nessa quinta-feira (29), a carteira de 34 projetos da iniciativa privada que integra a quarta fase do projeto Pernambuco 2035 também contou com a participação dos Gestores Governamentais. Coube aos profissionais ligados à Seplag a gestão e supervisão dos projetos, editados nas áreas de educação, saúde, segurança e sustentabilidade, entre outras. Responsável pelo trabalho, a Gestora Governamental Maíra Fischer enalteceu a decisão do Estado de investir em planejamento de longo prazo.

"Pernambuco colocará em sua Constituição o Planejamento Estratégico de Longo Prazo. Na prática, daqui para frente, nossos próximos governantes não poderão pensar apenas nos quatro anos em que estarão no poder. Terão que pensar em projetos para 20 anos, detalhando como serão estruturados cada um deles e os resultados, medidos através de indicadores. Desfazer o que trouxe resultados para a sociedade será mais difícil e cada novo governante terá o desafio de pensar em políticas de fato mais efetivas que o seu antecessor", destacou Maíra Fischer.  

Os juros futuros de longo prazo avançaram de forma consistente nesta sexta-feira (28) interrompendo um movimento de devolução de prêmios iniciado justamente uma semana atrás. Os investidores que "venderam" taxas recentemente aproveitaram o dia para realizar lucros, e o gatilho para o movimento, de acordo com profissionais de renda fixa, foi a aceleração da inflação pelo Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) em março. As taxas curtas encerraram estáveis.

No fechamento, a taxa do DI para julho de 2014 estava em 10,81%, de 10,84% no ajuste de ontem. O DI para janeiro de 2015 apontava 11,13%, de 11,14% na véspera. A taxa do contrato com vencimento em janeiro de 2017 era de 12,43%, ante 12,27% no ajuste anterior (diferença de 16 pontos-base e volume de mais de 22 mil contratos). O DI para janeiro de 2021 indicava 12,78%, de 12,63%.

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Além do IGP-M, que subiu 1,67% em março, ante 0,38% em fevereiro, acima da mediana das estimativas coletadas pelo AE Projeções (1,54%), os investidores avaliaram o superávit primário do setor publico consolidado em fevereiro. De acordo com o Banco Central, o resultado foi de R$ 2,130 bilhões, composto por um déficit de R$ 3,389 bilhões do Governo Central (Tesouro, Banco Central e INSS) e um superávit de R$ 5,468 bilhões dos governos regionais (Estados e municípios). A mediana das estimativas para o superávit consolidado era zero.

Os números fiscais, porém, ficaram em segundo plano. Isso porque vieram pouco melhores que o esperado e as taxas futuras de longo prazo - melhor termômetro de risco - já estavam em ritmo de realização de lucros quando ocorreu a divulgação.

No trecho curto da curva a termo, as oscilações foram modestas porque, a poucos dias da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) de abril, as apostas para a Selic estão consolidadas em elevação de 0,25 ponto porcentual. No entanto, para maio e julho, seguem divididas entre manutenção (elevação zero) e novo ajuste de 0,25pp.

Com o tema “Pernambuco 2035 - Plano de Desenvolvimento de Longo Prazo” a Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe), sediará na próxima terça-feira (28), um encontro com prefeitos do Estado para discutir o futuro de Pernambuco. O evento realizado pela Secretaria Estadual de Planejamento (Seplag) será realizado na sede da associação no bairro de Jardim São Paulo, Zona Sul do Recife, das 8h às 12h. 

“Pernambuco 2035” é um planejamento estratégico que organiza uma aposta no futuro, orientando as ações dos agentes públicos e privados, junto com a sociedade, para o desenvolvimento do Estado. A iniciativa é uma ferramenta com novas orientações para o crescimento ordenado e sustentável, aproveitando as potencialidades de cada região e as tendências de longo prazo do Brasil e do mercado global.

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No evento algumas perguntas serão lançadas em prol da contribuição dos prefeitos como: Onde estamos? A situação atual de Pernambuco e nossas principais potencialidades e debilidades - Aonde queremos chegar?  A visão de futuro de Pernambuco para 2035 expressando o que queremos alcançar no horizonte da próxima geração de pernambucanos- Quais são os desafios externos?. 

 

O prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), participa, nesta quinta-feira (17), de um evento que visa discutir como a capital pernambucana estará em 2040. O "De Olho no Futuro" é organizado pelo Sindicato da Arquitetura e Engenharia (Sinaenco) e vai acontecer no JCPM Trade Center, localizado no bairro do Pina, Zona Sul do Recife, a partir das 14h. Além do prefeito, o encontro deve reunir arquitetos, urbanistas, engenheiros e especialistas em mobilidade urbana e saneamento.

Algumas propostas, para longo prazo, já foram apresentadas por Geraldo no mês de julho. Na ocasião o socialista destacou o projeto "Recife 500 anos", com o objetivo de resolver os problemas de mobilidade da cidade durante os próximos 24 anos, sendo concluído em 2037, quando a capital pernambucana completará cinco séculos de existência. 

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Para quem deseja uma opção mais rentável e que garanta uma renda mensal no futuro, especialmente no período em que se deseja parar de trabalhar, os planos de previdência privada se apresentam como uma alternativa. Esse tipo de previdência é também chamado de complementar porque pode ser feito simultaneamente às contribuições para a previdência pública do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), como um complemento dessa aposentadoria.

Para aderir à previdência privada, não é preciso de muitos recursos. “Qualquer pessoa pode escolher o valor da contribuição e a periodicidade das aplicações. É possível, por exemplo, destinar menos de R$ 50 por mês, a depender do plano. É claro que o valor que a pessoa receberá quando começar a fazer uso dessa previdência será proporcional ao que ela contribuiu”, explica a gerente de relacionamento da agência da Caixa Econômica no bairro de Casa Forte, Tatiana Mendonça.

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“No momento da contratação do seguro, é o cliente quem determina a idade que se quer dispor do dinheiro investido. Quando atingir essa idade, é possível escolher pelo resgate total, transformá-lo em renda mensal ou, ainda, deixar acumulando e rendendo. Quem faz o plano também pode determinar que os filhos, a cônjuge, os pais ou qualquer outro beneficiado continue recebendo a renda, caso a previdência for interrompida por motivos de falecimento”, diz Tatiana.

Ainda de acordo com a gerente, após ser feita a escolha do valor a ser investido, o próximo passo é avaliar qual plano é mais adequado. Para pessoas com a renda mais alta, o recomendado é o Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL), pois o valor pago ao plano pode ser abatido no Imposto de Renda, desde que esse valor represente até 12% de sua renda bruta anual. “Porém, quando o dinheiro é sacado, o imposto pago é referente ao total que havia no fundo. Por exemplo, se esse valor for de R$ 500 mil, o imposto será cobrado sobre ele”.

Já a diferença básica do PGBL para o Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL), é que ele não pode ser abatido no Imposto de Renda. Porém, quando o dinheiro é sacado, o imposto cobrado é referente ao que o dinheiro investido rendeu. “Se a quantia que há é de R$ 500 mil, mas o rendimento que houve ao longo do plano foi de R$ 200 mil, o imposto cobrado será referente a este último valor. Esse plano é indicado para pessoas que têm renda menor e que, por isso, declaram imposto nos formulários simplificados ou nem declaram imposto”, ressalta a gerente.

Tatiana Mendonça também alerta: “No momento em que é escolhido um plano, é importante estar atento à forma de cobrança de impostos. Independentemente do plano escolhido, é preciso definir o regime de tributação que incidirá sobre o investimento. Para isso, é bom refletir sobre o tempo e o valor da aplicação”.

Entenda a tabela de cobrança do imposto

Ao contratar um plano previdenciário, o investidor terá duas opções a escolher no que diz respeito à forma de tributação: a Tabela Progressiva ou a Tabela Regressiva do Imposto de Renda. Em regra geral, quando a renda total, ou seja, o INSS somado à previdência privada e outros rendimentos, for menor que a primeira faixa de retenção de IR na fonte, o ideal é optar pela progressividade. É possível tentar prever qual será o valor a receber no futuro por meio de sistemas de simulações. Já segundo as regras da chamada Tabela Regressiva, o percentual de imposto cobrado diminui a cada dois anos - podendo passar de 35% a 10% em um prazo de dez anos.

Conforme a gerente, “a Tabela Regressiva é mais indicada para quem pretende ficar no plano de previdência por mais de 15 anos, mas também quando a renda mensal projetada for consideravelmente maior do que o limite de isenção do IR. O cálculo não é exato e varia de caso a caso, mas se a pessoa acumular por mais de 10 anos em um plano de previdência, a tabela regressiva será a mais indicada”, enfatiza.

Taxas

Duas taxas são cobradas pelas gestoras de fundos de previdência privada: a taxa de Carregamento e a Taxa de Gestão Financeira. A primeira é cobrada para pagar o custo da operação, recai sobre os valores aplicados, ou seja, é cobrada a cada depósito e varia de zero a 2%. As seguradoras e bancos cobram taxas menores quanto maiores forem os aportes.

No caso de desistência do plano, Tatiana explica que a retirada do valor investido só pode ser feita após 60 dias. “Porém, caso o cliente retire esse dinheiro antes do prazo de três anos, ele é obrigado a pagar uma Taxa de Carregamento, que varia de acordo com os meses. Por exemplo, até 12 meses, a taxa cobrada é de 1,5%. De 17 a 24 meses, o valor cobrado já é de 1%. Já de 25 a 36 meses, a porcentagem cai para 0,5% e acima desse tempo, nenhuma taxa é cobrada, visto que já passou do tempo de três anos”, afirma.

Já a taxa de gestão financeira ou administrativa incide sobre todo o capital aplicado, é cobrada anualmente e o percentual varia de seguradora para seguradora. "No caso da Caixa, as taxas variam de 0,5% a 3%, mas pode ser mais baixa do que a média, a depender do fundo investido", conclui Tatiana.

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