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A Nasa fará uma segunda tentativa de lançar seu novo e potente foguete para a Lua no sábado (3), depois de cancelar um voo de testes no começo da semana, disse um funcionário da agência espacial americana.

O lançamento estava previsto para a manhã de segunda-feira, mas foi cancelado porque o teste para conseguir que um dos quatro motores RS-25 do foguete alcançasse a temperatura adequada para a decolagem não teve êxito.

Mike Sarafin, responsável pela missão Artemis 1 na Nasa, anunciou a data da nova tentativa de lançamento - um passo-chave no programa americano que pretende voltar a levar astronautas à Lua - em uma coletiva de imprensa nesta terça-feira (30).

A meta da Artemis 1, batizada assim em referência à irmã gêmea do deus mitológico Apollo, testará o foguete de 98 metros com o Sistema de Lançamento Espacial e a cápsula Orion, adaptada para a tripulação, em sua parte mais alta.

A missão não leva tripulantes, mas manequins equipados com sensores que vão registrar aceleração, vibração e níveis de radiação.

Dezenas de milhares de pessoas, incluindo a vice-presidente americana Kamala Harris, se reuniram para observar o lançamento, que acontece 50 anos depois que os astronautas da Apollo 17 pisaram na Lua pela última vez.

O lançamento do novo megafoguete da NASA à Lua foi cancelado nesta segunda-feira (29) devido a um problema técnico com um de seus principais motores, uma decepção para a agência espacial americana, que agora terá que aguardar as próximas datas possíveis de lançamento.

Cinquenta anos após o último voo Apollo, a missão não tripulada Artemis 1 marcará o início do programa americano para retornar à Lua, que deve permitir que a humanidade chegue a Marte.

"A gerente de lançamento pediu para cancelar o dia", disse a NASA.

As próximas datas de lançamento possíveis são 2 e 5 de setembro.

Mas o problema terá que ser avaliado em detalhes pelas equipes da NASA antes de determinar quando ocorrerá.

O lançamento estava programado para 08h33 (9h33 de Brasília) da Plataforma de Lançamento 39B no Centro Espacial Kennedy, na Flórida.

Mas à medida que o sol se erguia sobre o enorme foguete laranja e branco de 98 metros de altura, a decolagem tornou-se cada vez mais improvável.

Os tanques do foguete - o mais potente do mundo - foram enchidos durante a noite com mais de três milhões de litros de hidrogênio e oxigênio líquidos ultrafrios.

Mas o abastecimento começou com uma hora de atraso devido ao risco muito alto de raios.

Um vazamento então causou uma pausa durante o enchimento do segmento principal com hidrogênio, antes que uma solução fosse encontrada e o fluxo retomado.

Por volta das 07h00, um novo problema era investigado. Um dos quatro motores RS-25, sob o segmento principal do foguete, não conseguiu atingir a baixa temperatura desejada, condição necessária para poder acioná-lo.

A contagem regressiva parou e, depois de mais de uma hora e meia de tentativa de resolver o problema, a diretora de lançamento da NASA, Charlie Blackwell-Thompson, tomou a decisão de cancelar.

- "Sonhos e esperanças" -

Entre 100.000 e 200.000 pessoas, incluindo a vice-presidente Kamala Harris, deveriam presenciar ao vivo o lançamento hoje.

O objetivo de Artemis 1 é testar o foguete SLS e a cápsula de tripulação Orion em sua parte superior.

Orion será lançada sem tripulação na órbita ao redor da Lua para ver se o veículo é seguro para os futuros astronautas, entre os quais estão previstos a primeira mulher e a primeira pessoa negra na superfície lunar.

"Essa missão carrega os sonhos e esperanças de muitas pessoas", comentou o chefe da NASA, Bill Nelson. "Agora somos a geração Artemis".

Dois minutos depois do lançamento do SLS, os propulsores vão retornar à Terra e cair no Atlântico. Oito minutos depois, o segmento principal se separará e aproximadamente uma hora e meia depois, um último impulso enviará a cápsula rumo à Lua, onde levará vários dias para chegar.

A principal meta é testar o escudo térmico da cápsula, que retornará à atmosfera terrestre a quase 40.000 km/h, e a uma temperatura que chegada à metade da superfície do Sol.

No lugar dos astronautas, manequins equipados com sensores vão registrar as vibrações e níveis de radiação.

A cápsula se aventurará até 64.000 km depois da Lua, a maior distância já alcançada por uma nave adaptada para transportar uma tripulação.

- Viver na Lua -

"O que estamos começando (...) não é um sprint de curto prazo, mas uma maratona de longo prazo", disse Bhavya Lal, administrador associado da NASA.

Após esta primeira missão, Artemis 2 levará astronautas à Lua em 2024, sem pouso, uma honra reservada à tripulação do Artemis 3, mas que não será antes de 2025.

Até essa data, a ideia da NASA é lançar cerca de uma missão por ano com o objetivo de estabelecer uma presença humana constante na Lua, construir a estação espacial Gateway que orbita em torno dela e instalar uma base na superfície lunar.

Nesse cenário, a humanidade teria que aprender a viver no espaço e testar a tecnologia necessária para uma viagem de vários anos de e para Marte, que poderia ser concluída "no final da década de 2030", segundo Nelson.

Mas antes disso, ir à Lua também é estratégico, contra as ambições de nações concorrentes, em particular a China.

"Queremos ir para o polo sul (da Lua), onde estão os recursos", especialmente água na forma de gelo, disse Nelson à NBC.

"Não queremos que a China vá a esse lugar e diga 'este é o nosso território'".

Assistir ao lançamento de um foguete para a Lua é "uma experiência única na vida", diz Joanne Bostandji emocionada, enquanto se prepara para assistir ao lançamento na segunda-feira do mega foguete americano SLS, o mais novo e mais recente da Nasa.

A mulher de 45 anos, que viajou do norte da Inglaterra com o marido e dois filhos para férias com tema espacial na Flórida, descreve seu plano para o Dia D: "pegar o carro bem cedo e conseguir um bom lugar", afirmou em Cocoa Beach, não muito longe do Centro Espacial Kennedy.

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Entre 100.000 e 200.000 visitantes são esperados para o lançamento da missão Artemis 1, que irá impulsionar uma cápsula vazia para a Lua como parte de um teste para futuros voos tripulados.

A "natureza histórica" do voo de segunda-feira, o primeiro de vários do programa americano de retorno à Lua, "certamente aumentou o interesse público", disse à AFP Meagan Happel, do Escritório de Turismo da Costa Espacial.

- Cruzeiro espacial -

Sabrina Morley teve sorte: conseguiu alugar um apartamento não muito longe da praia e irá com seus dois filhos e dezenas de outras pessoas em um barco fretado para a ocasião pela empresa Star Fleet Tours.

Por US$ 95 o ingresso, "vamos entrar no oceano o mais próximo possível do lançamento e assistir à decolagem do navio", diz ela.

"Nunca estive tão perto de um lançamento", explica a mulher de 43 anos, que cresceu em Orlando, a menos de uma hora de distância.

Quando criança, ela conseguia ver os ônibus espaciais decolando de seu quintal, como "uma grande bola laranja de fumaça" subindo no céu, e até ouvir a explosão quando eles quebravam a barreira do som.

Morley celebra que o programa Artemis da Nasa tenha como objetivo levar uma mulher à Lua pela primeira vez, em um voo tripulado programado para não antes de 2025.

- Bênção para a economia -

O retorno dos lançamentos espaciais é um benefício econômico para a região. Uma família de três pessoas gastará em média US$ 1.300 em quatro ou cinco dias, de acordo com o escritório de turismo.

Na estrada principal para Merritt Island, a península onde fica o Centro Espacial Kennedy, a loja de souvenirs espaciais de Brenda Mulberry está lotada de turistas.

Na entrada, ela oferece camisetas Artemis impressas localmente. Só no sábado fez 1.000 cópias. Nos últimos dias, houve um aumento de clientes, disse Mulberry, que fundou a "Space Shirts" em 1984.

"Eles estão animados para ver um lançamento da Nasa, porque os negócios do setor espacial privado não entusiasmam muito as pessoas", diz ele.

A nostalgia do programa Apollo da Nasa também está presente: 50 anos se passaram desde a última vez que uma missão tripulada foi à Lua, em 1972.

Artemis é o nome do programa espacial dos Estados Unidos para retornar à Lua, uma das prioridades da Nasa para os próximos anos. A primeira missão deve decolar na segunda-feira (29).

O nome Artemis foi escolhido para ecoar Apolo, o programa da Nasa que entre 1969 1972 transportou os 12 homens que caminharam sobre a Lua. Ártemis, na mitologia grega é a irmã gêmea de Apolo e uma deusa associada à Lua.

A seguir, um resumo do programa Artemis, que tem como objetivo final levar o ser humano ao planeta Marte.

- Artemis 1: voo de teste -

Artemis 1 é um voo de teste do foguete Space Launch System (SLS), de 98 metros, e da cápsula Orion, que fica na parte superior, para garantir que têm condições de transportar astronautas de maneira segura no futuro.

O SLS decolará do Centro Espacial Kennedy na Flórida às 8H33 (9H33 de Brasília) na segunda-feira. Manequins equipados com sensores ocuparão os lugares dos futuros membros da tripulação, registrando os níveis de vibração, aceleração e radiação.

Orion orbitará a Lua antes de cair no Oceano Pacífico.

- Artemis 2: primeira tripulação -

Programado para 2024, Artemis 2 será um voo tripulado que orbitará a Lua, mas sem pousar, similar ao que fez a Apolo 8. A formação da tripulação de quatro astronautas será anunciada até o fim do ano. Um canadense deve estar no grupo.

- Artemis 3: alunissagem -

A terceira missão Artemis será a primeira a colocar astronautas na Lua desde a Apolo 17 em dezembro de 1972. A nave tripulada alunará no polo sul da Lua, onde foi detectada água em forma de gelo. As alunissagens anteriores aconteceram perto do equador.

Artemis 3 está programada para 2025, mas é possível que o voo não aconteça antes de 2026, segundo uma auditoria independente do programa.

A partir de Artemis 3, a Nasa planeja enviar missões tripuladas uma vez por ano.

- SpaceX: módulo de alunissagem -

A Nasa escolheu a empresa SpaceX de Elon Musk para construir o módulo de alunissagem para Artemis 3.

A nave da SpaceX, ainda em desenvolvimento, servirá como um ônibus espacial para os tripulantes da cápsula até a superfície lunar e no retorno.

- Estação espacial Gateway -

O programa Artemis inclui a construção de uma estação espacial chamada Gateway que orbitará a Lua.

O lançamento dos dois primeiros elementos - o módulo de alojamento e o sistema de propulsão - está planejado para o final de 2024, no prazo mais curto, por um foguete SpaceX Falcon Heavy.

As tripulações da Orion seriam responsáveis pela montagem da Gateway. Os astronautas passariam entre 30 e 60 dias na estação e, eventualmente, teriam acesso a um módulo de alunissagem para seguir até a Lua e retornar.

Gateway também serviria como ponto de parada para qualquer futura viagem a Marte.

- Destino: Marte -

O objetivo final do programa Artemis é o que a Nasa chama de "próximo grande salto: a exploração humana de Marte".

A Nasa utilizará o conhecimento adquirido com o programa Artemis sobre trajes espaciais, veículos, propulsão, reabastecimento e outras áreas para preparar uma viagem a Marte.

O objetivo é aprender a manter uma presença humana no espaço profundo por um longo período.

O plano inclui a criação de um "acampamento base" na Lua, que possibilitaria a presença dos astronautas por até dois meses.

Enquanto uma viagem para a Lua leva apenas alguns dias, uma viagem a Marte demoraria no mínimo vários meses.

Cinquenta anos após a última missão Apollo, o programa Artemis deve assumir a exploração lunar com um lançamento de teste na segunda-feira (29) do foguete mais poderoso da história da NASA.

O objetivo é levar seres humanos de volta à Lua após a missão Apollo de 1972 e, eventualmente, à Marte.

O foguete de 98 metros do Sistema de Lançamento Espacial (SLS) está programado para decolar às 8h33 (9h33 de Brasília) do Centro Espacial Kennedy (KSC) na Flórida.

A missão, planejada há mais de uma década, não é tripulada, mas altamente simbólica para a NASA, dada a pressão da China e de concorrentes privados como a SpaceX.

Os hotéis ao redor de Cabo Canaveral estão lotados e entre 100.000 e 200.000 espectadores são esperados para o lançamento.

O enorme foguete laranja e branco está estacionado no Complexo de Lançamento 39B do KSC há uma semana.

"Desde que foi posicionado na plataforma na semana passada, você pode sentir a emoção, a energia", diz Janet Petro, diretora do KSC.

O objetivo do voo, batizado de Artemis 1, é testar o sistema SLS e a cápsula da tripulação Orion localizada no nariz do foguete.

Bonecos equipados com sensores tomarão os lugares dos membros da tripulação e registrarão os níveis de aceleração, vibração e radiação.

Além disso, câmeras irão capturar todos os momentos da jornada de 42 dias e uma "selfie" da espaçonave será feita com a Lua e a Terra ao fundo.

Amerissagem no Pacífico

A cápsula Orion orbitará a Lua e chegará a cerca de 100 km no máximo e, em seguida, acionará seus motores para atingir uma distância de 64.000 km, um recorde para uma aeronave feita para transportar humanos.

Um dos principais objetivos da missão é testar o escudo térmico da cápsula, que com quase 5 metros de diâmetro é o maior já construído.

Em seu retorno à atmosfera da Terra, o escudo térmico deve suportar uma velocidade de mais de 40.000 quilômetros por hora e uma temperatura de 2.760 graus Celsius.

Orion, cuja descida será contida por paraquedas, terminará sua jornada com um mergulho na costa de San Diego, no Pacífico.

A decolagem na segunda-feira dependerá do clima, que pode ser imprevisível na Flórida nesta época do ano. Por essa razão, a NASA tem uma janela de lançamento de duas horas.

Se o foguete não puder decolar na segunda-feira, datas alternativas estão planejadas para 2 ou 5 de setembro.

Tudo está pronto. A Nasa autorizou a missão na terça-feira, após uma inspeção detalhada.

Isso não significa que problemas poderão acontecer.

"Risco inerente"

"Estamos fazendo algo que é incrivelmente difícil de fazer, e com isso vem o risco inerente", disse Mike Sarafin, gerente da missão Artemis 1.

Por se tratar de um voo não tripulado, Sarafin diz que a missão terá condições que não seriam adequadas para viagens com astronautas.

"Se não falharmos com os painéis solares, vamos continuar, e isso é algo que não necessariamente faríamos em uma missão tripulada", explicou.

Um fracasso geral da missão seria devastador para o programa que custa US$ 4,1 bilhões para ser lançado e já está atrasado.

A próxima missão, Artemis 2, levará astronautas a orbitar a Lua sem pisar em sua superfície.

A tripulação do Artemis 3 deverá pousar na Lua o mais tardar em 2025.

Enquanto os astronautas da Apollo que caminharam na Lua eram apenas homens, o programa Artemis planeja incluir a primeira mulher e a primeira pessoa negra.

E considerando que os humanos já visitaram a Lua, Artemis está de olho em outro objetivo: enviar uma tripulação a Marte.

O programa Artemis visa estabelecer uma presença humana permanente na Lua com uma estação espacial conhecida como Gateway e com base na superfície lunar.

A Gateway serviria como uma estação de preparação e reabastecimento para a viagem a Marte, que levaria no mínimo meses.

"Acho que será ainda mais inspirador do que Apollo", diz o ex-astronauta e administrador associado da NASA Bob Cabana da missão Artemis.

"Será absolutamente impressionante".

O grande dia da Nasa está se aproximando: o novo foguete gigante americano SLS chegou na manhã desta quarta-feira (17) à sua plataforma de lançamento em Cabo Canaveral, Flórida, antes de sua decolagem programada para a Lua em 12 dias.

A missão marcará o primeiro voo do programa americano de retorno à Lua, apelidado de Artemis.

Artemis 1 será lançado sem astronautas a bordo, pois seu objetivo é testar o foguete e a cápsula Orion, localizada em cima dele, para garantir que possam transportar com segurança uma tripulação para a Lua, o que está previsto para acontecer a partir de 2024.

O foguete, chamado SLS (Sistema de Lançamento Espacial), está em desenvolvimento há mais de uma década e se tornará o mais poderoso do mundo quando decolar. Mede 98 metros de altura.

Ele foi instalado na lendária plataforma 39B após uma transferência noturna de 10 horas do hangar de montagem, no mesmo complexo do Kennedy Space Center.

"Para todos nós que olhamos para a Lua e sonhamos com o dia em que a humanidade retornará à superfície lunar, pessoal, aqui estamos, aqui vamos nós de novo", disse o chefe da NASA, Bill Nelson, em entrevista coletiva.

A espaçonave Orion será impulsionada em direção à Lua e até 64.000 km além, aventurando-se mais longe do que qualquer outra espaçonave tripulada já fez.

Em seu retorno à atmosfera terrestre, seu escudo térmico terá que suportar uma velocidade de quase 40.000 km/h e metade da temperatura da superfície do Sol.

A decolagem está programada para 29 de agosto às 08h33, horário local.

Se o tempo não estiver favorável, as datas de reserva são 2 ou 5 de setembro.

A missão deve durar 42 dias no total, até o retorno e descida no Oceano Pacífico, onde a nave será recuperada por um navio da Marinha dos Estados Unidos.

Em 2024, a missão Artemis 2 levará astronautas para orbitar a Lua, sem pousar nela. Esta honra será reservada à tripulação da Artemis 3, uma missão que ocorrerá em 2025, no mínimo.

A última vez que humanos pousaram na Lua foi na missão Apollo 17 em 1972.

O programa Apollo levou apenas homens brancos à superfície da Lua, mas o Artemis planeja enviar a primeira mulher e a primeira pessoa negra.

O objetivo é fazer da Lua uma base onde sejam desenvolvidas as tecnologias necessárias para enviar humanos a Marte.

"Trabalho aqui há 37 anos e é a coisa mais emocionante em que já estive envolvido". Rick LaBrode é diretor de voo da Nasa e, no final do mês, será responsável por uma missão espacial histórica: a primeira do programa a marcar o retorno dos americanos à Lua.

Um dia antes da decolagem "não vou conseguir dormir muito, com certeza", disse à AFP, diante das dezenas de telas da sala de controle de voo em Houston, Texas.

Pela primeira vez desde a última missão Apollo em 1972, um foguete - o mais poderoso do mundo - impulsionará uma cápsula habitável para orbitar ao redor da Lua, antes de retornar à Terra.

A partir de 2024, os astronautas embarcarão para fazer a mesma jornada e, no ano seguinte (no mínimo), voltarão a pisar na Lua.

Para esta primeira missão de teste de 42 dias, chamada Artemis 1, 10 pessoas estarão o tempo todo na famosa sala "Mission Control Center", modernizada para a ocasião.

As equipes ensaiam o plano de voo há três anos. "É tudo completamente novo. Um foguete totalmente novo, uma nave totalmente nova, um centro de controle totalmente novo", resume Brian Perry, que estará no console responsável pela trajetória logo após o lançamento.

"Posso dizer que meu coração vai acelerar, mas vou me certificar de manter o foco", disse à AFP, dando um tapinha no peito. Ele já participou de muitos voos espaciais.

- Piscina lunar -

Além da sala de controle, todo o Centro Espacial Johnson, em Houston, foi ajustado para a hora da Lua.

No meio da enorme piscina de mais de 12 metros de profundidade onde os astronautas treinam, uma cortina preta foi colocada.

De um lado ainda está a réplica submersa da Estação Espacial Internacional. Do outro, um ambiente lunar se desenvolve gradativamente no fundo, com gigantescos modelos de rochas, fabricados por uma empresa especializada em decoração de aquários.

"Começamos a colocar areia no fundo da piscina há apenas alguns meses. As pedras grandes chegaram há duas semanas", diz Lisa Shore, vice-diretora deste Laboratório de Flutuabilidade (NBL) à AFP.

"Tudo ainda está em desenvolvimento".

Na água, os astronautas podem experimentar uma sensação próxima à ausência de peso. Para o treinamento lunar, são preparados para sentir apenas um sexto de seu peso.

De uma sala acima da piscina, são guiados a distância, com o atraso de quatro segundos que enfrentarão na Lua.

Seis astronautas já treinaram no local, e outros seis devem fazê-lo até o final de setembro, vestindo os novos trajes lunares desenvolvidos pela Nasa pela primeira vez.

"O auge deste edifício foi quando ainda estávamos pilotando os ônibus espaciais e construindo a estação espacial", explica o chefe da NBL, John Haas.

Na época, 400 sessões de treinamento eram realizadas por ano, em comparação com cerca de 150 hoje.

Mas o programa Artemis traz um novo impulso.

No momento da visita da AFP, engenheiros e mergulhadores estavam avaliando como empurrar um carrinho na Lua.

- "Nova era de ouro" -

Os exercícios aquáticos podem durar até seis horas. "É como correr uma maratona, duas vezes, mas com as mãos", comenta à AFP Victor Glover, astronauta da Nasa que voltou de seis meses no espaço.

Hoje, ele trabalha em um prédio inteiramente dedicado a simuladores.

Seu papel é ajudar a "verificar os procedimentos e o material", para que quando aqueles que forem à Lua (entre os quais Glover pode ser um) sejam finalmente escolhidos, possam se preparar intensivamente e estar rapidamente prontos para ir".

Graças aos equipamentos de realidade virtual, eles poderão se acostumar a caminhar nas difíceis condições de luz do polo sul da Lua, onde as missões Artemis irão pousar.

Lá, o Sol nasce muito pouco acima do horizonte, formando constantemente longas sombras muito escuras.

Também terão que se familiarizar com novas naves e seus softwares, como a cápsula Orion.

Em um dos simuladores, sentado no assento do comandante, é preciso, com um joystick, acoplar-se com a futura estação espacial lunar, Gateway.

Em outros lugares, uma réplica da cápsula, com volume de 9 metros cúbicos para quatro passageiros, é usada para testes em escala real.

Os astronautas "fazem muito treinamento de saída de emergência aqui", mostra à AFP Debbie Korth, vice-gerente do projeto Orion, no qual trabalha há mais de dez anos.

Em todo o centro espacial, "as pessoas estão animadas", diz.

Para a Nasa, "certamente, acredito que é uma nova era de ouro" que está começando.

Se pudesse decidir, o que preferiria? Ir para a Lua ou Marte? Essa questão, meramente teórica para a maioria das pessoas, ganha outro significado para Jessica Watkins, astronauta da NASA.

"O que vier primeiro!", responde ela à AFP com uma risada, durante uma entrevista exclusiva em gravidade zero da Estação Espacial Internacional (ISS).

Aos 34 anos, a americana tem toda uma carreira pela frente e pode ser uma das primeiras mulheres a pisar na Lua nos próximos anos.

As missões a Marte parecem mais distantes, mas como os astronautas costumam trabalhar até os 50 anos, Watkins ainda pode ter uma chance.

Diante dessa escolha hipotética, ela se recusa a decidir e garante que ficaria "absolutamente encantada" quer seu destino "seja a Lua ou Marte".

Enquanto isso, seu primeiro voo espacial fez história: ela foi a primeira mulher negra a realizar uma missão de longa duração na ISS, onde já passou mais de três meses e continuará por mais três.

As missões Apollo só levaram homens brancos à Lua.

A NASA busca mudar essa imagem aos poucos com o desembarque não só da primeira mulher, mas também da primeira pessoa negra.

"Será um passo importante para a agência, para o país e até para o mundo", disse Watkins.

"A representação é importante. É difícil se tornar o que você não vê".

"Sou muito grata àqueles que vieram antes de mim, as mulheres e os astronautas negros que abriram o caminho para que eu estivesse aqui hoje", acrescentou. "Foi importante para mim".

- Alma de geóloga -

Watkins nasceu em Gaithersburg, subúrbio de Washington, cresceu no Colorado e estudou geologia na Califórnia.

Como parte de uma bolsa de pós-doutorado, trabalhou para a NASA na missão do rover Curiosity, que acaba de completar 10 anos em Marte.

Assim o planeta entrou em seu coração. A americana publicou um estudo científico sobre Marte enquanto estava em órbita, na ISS.

"Geóloga, cientista, astronauta": é a ordem em que se descreve.

Ela lembra o momento em que despertou sua paixão pela geologia planetária, ciência que estuda a composição e formação das estrelas.

Tratava-se de uma de suas primeiras aulas de geologia, sobre acreção planetária, ou seja, quando corpos sólidos se fundem para formar corpos maiores e, finalmente, planetas.

Ali, "percebi que era o que eu queria fazer para o resto da minha vida e o que eu queria estudar".

Por isso considera "formidável" o fato de "fazer parte de um esforço que realmente busca trabalhar em outro corpo planetário".

Sucessor do Apollo, o programa Artemis busca estabelecer progressivamente uma presença humana duradoura na Lua, que poderia ser usada como base para viagens a Marte.

Uma primeira missão não tripulada deve decolar no final do mês em direção à Lua.

Jessica Watkins faz parte dos 18 astronautas designados para Artemis.

Oficialmente, todos os astronautas "ativos" (atualmente são 42) têm a mesma chance de serem selecionados para viajar à Lua.

- "Superar os limites" -

Embora a NASA possa favorecer um astronauta mais experiente para a primeira missão tripulada, o perfil científico de Watkins deve trabalhar a seu favor no futuro.

Para os astronautas, ter bom caráter e espírito de equipe também é crucial, já que os membros da tripulação passam muito tempo confinados em espaços minúsculos.

Watkins diz que sua família garante que ela é "fácil de lidar" e aprendeu o valor do trabalho em equipe jogando rugby.

O que define o trabalho de um astronauta para ela? "Cada um de nós tem esse senso de exploração e desejo de continuar ultrapassando os limites do que os humanos são capazes. Acho que é algo que nos une", responde.

Desde muito jovem sonhava em viajar para o espaço e sempre mantinha essa esperança na cabeça, sem pensar que poderia "realmente acontecer" um dia.

"Não tenha medo de sonhar grande", estimula. "Você nunca sabe quando seus sonhos se tornarão realidade."

A Coreia do Sul lançou nesta sexta-feira dos Estados Unidos sua primeira sonda espacial com uma carga que inclui uma rede para transmitir informações do espaço durante sua missão de um ano para observar a Lua.

A Danuri - expressão composta pelas palavras coreanas "lua" e "desfrutar" - foi lançada em um foguete Falcon 9, pela empresa aeroespacial americana SpaceX. Ela deve chegar à Lua em meados de dezembro.

Os fãs da série Cavaleiro da Lua têm motivos para comemorar nesta quinta-feira (04). Ainda que não tenha sido anunciada durante a SDCC 2022, a série do anti-herói para o MCU deve receber uma segunda temporada no Disney+, é o que indica o protagonista Oscar Isaac.

O ator foi flagrado no Egito nos últimos dias, junto ao diretor Mohamed Diab. Quando os fãs perguntaram sobre a segunda temporada, Isaac tentou desconversar, mas no fim respondeu: “Por que mais eu estaria no Cairo?”. Como outros indícios, um vídeo também foi repostado pelo diretor Diab em seu Twitter pessoal.

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Oficialmente, ainda não houve nenhum anúncio oficial sobre o segundo ano da série. Meses antes da estréia da primeira temporada, Isaac já havia revelado que assinou contrato para apenas uma temporada da série, porém, é possível que tenha reconsiderado por conta do sucesso da série.

A primeira temporada de Cavaleiro da Lua está disponível no serviço de streaming do Disney+. O elenco conta com May Calamawy, F. Murray Abraham e Ethan Hawke.

 

 

Tiago Leifert compartilhou com seus seguidores um clique raro de sua filha Lua brincando no cercadinho de brinquedos. Na foto, a pequena aparece de costas cercada por muitas bolas de diferentes tamanhos, e na legenda, o apresentador brincou sobre sua educação.

"Acho importante deixar a Lua livre para escolher as coisas que ela vai gostar no futuro. Por isso que eu evito colocar bolas no cercadinho, para não forçar", disse.

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A piada rendeu muitos comentários de outros pais famosos, que se divertiram: "Já vou te adiantando ta: ja fiz isso e não garante nada...", escreveu Felipe Andreoli.

"Hahahahaha! Pai sendo pai!", comentou Marcos Mion.

"Daqui a pouco tem grama no cercadinho, só não coloca apito que vai dar ruim", escreveu a comentarista Fernanda Colombo.

A Agência Espacial Europeia (ESA) e a NASA anunciaram nesta quarta-feira (15) o reforço de sua cooperação na exploração lunar e a possibilidade de enviar um astronauta europeu ao satélite terrestre.

"Mal podemos esperar para ver um astronauta da ESA se juntar a nós na superfície da Lua e continuar a fortalecer nossa aliança estratégica de longa data", declarou o administrador da agência espacial dos Estados Unidos, Bill Nelson, após uma reunião do conselho administrativo da ESA na Holanda, que ele compareceu como convidado de honra.

Ambas as agências assinaram um protocolo de acordo sobre a missão Lunar Pathfinder, o futuro primeiro satélite de telecomunicações em órbita lunar construído pela britânica SSTL sob encomenda da ESA.

Em troca do acesso a esse satélite, a NASA está disposta a colocá-lo na órbita lunar, explicou a ESA em uma coletiva de imprensa.

As duas agências também realizarão testes conjuntos sobre a possibilidade de utilização de satélites de navegação específicos para a Lua, como é o caso do europeu Galileo ou do americano GPS na Terra.

A ESA (22 Estados-membros) está envolvida no programa americano Artemis, que visa enviar astronautas à Lua até 2025 e construir uma estação na órbita lunar, a Lunar Gateway.

Neste último projeto, o setor aeroespacial europeu participa na construção dos módulos de habitação e comunicações.

Ambas as agências também discutiram o futuro da missão russo-europeia ExoMars, suspensa pela ESA após a invasão russa da Ucrânia.

No âmbito dessa missão, a agência planejava enviar no final de 2022 um robô ao planeta vermelho para perfurar o subsolo, em busca de vida extraterrestre.

"A NASA está examinando as maneiras mais apropriadas de ajudar nossos amigos europeus na missão ExoMars", disse Bill Nelson.

"As discussões são intensas, mas estão indo na direção certa e estou confiante de que encontraremos uma boa parceria com a NASA em Marte", comentou, por sua vez, Josef Aschbacher, diretor-geral da ESA, que especificou que as decisões serão tomadas na sede da organização durante a próxima reunião ministerial, programada para o outono boreal (primavera no Brasil).

Uma parte do planeta poderá assistir a um eclipse lunar total de domingo para segunda-feira, um fenômeno raro durante o qual o brilho do satélite diminui e progressivamente ganha uma cor acobreada.

A ocultação da Lua pela sombra da Terra poderá ser observada na América do Sul e Central e na parte oriental da América do Norte.

Também será percebida de regiões da Europa e África.

O eclipse lunar total geralmente ocorre duas vezes por ano, quando o Sol, a Terra e a Lua estão perfeitamente alinhados e a Lua está cheia. À medida que mergulha na sombra da Terra, a Lua perde sua brancura.

Mas ainda é visível porque os raios do sol, desviados pela Terra, continuam a alcançá-la através da "refração atmosférica", explica à AFP Florent Deleflie, do Observatório Paris-PSL.

“Durante um eclipse, apenas a Terra pode iluminar a Lua através desse reenvio dos raios vermelhos”, acrescenta o astrônomo. O fenômeno pode ser visto a olho nu e com céu claro é extremamente fotogênico.

O eclipse durará cerca de cinco horas e em sua fase total – quando o astro será totalmente coberto pela sombra da Terra –, pouco mais de uma hora.

O próximo eclipse lunar total ocorrerá em novembro, em pleno Oceano Pacífico.

Florent Deleflie lembra que os eclipses lunares permitiram demonstrar "desde a Antiguidade" que a Terra é redonda.

"Sobre o disco lunar, o limite entre a região da sombra e a parte iluminada pelo Sol é ligeiramente curva: é a projeção da curvatura da Terra", explica.

A Nasa inicia nesta sexta-feira (1) um teste crucial de dois dias com seu foguete gigante Space Launch System (SLS), que inclui uma simulação de contagem regressiva, enquanto a agência se prepara para levar seres humanos para a Lua.

Conhecido como teste geral com circulação de combustível, é a última prova importante antes da missão Artemis-1 deste verão no hemisfério norte: um voo lunar não tripulado ao qual se seguirá outro tripulado, provavelmente não antes de 2026.

"Trata-se da última verificação do design antes do nosso lançamento", disse Tom Whitmeyer, alto funcionário da Nasa.

Os dados coletados no teste serão usados para marcar uma data para a Artemis-1: a Nasa tinha dito que a primeira janela de lançamento poderia ser em maio, mas agora é mais provável que seja mais tarde.

O foguete, de 98 metros de altura, projetado por ser o mais potente da história quando estiver operacional, foi preparado para decolar do Complexo do Lançamento 39B do Centro Espacial Kennedy na Flórida há duas semanas.

O teste começa às 17h locais, com uma "chamada às estações", quando os integrantes da equipe de controle de lançamento chegam às suas salas de lançamento e iniciam uma contagem regressiva de mais de 45 horas.

Com o foguete SLS e a cápsula da tripulação Orion fixada na parte superior acesa, as equipes vão carregar 3,2 milhões de litros de combustível propulsor e seguirão com procedimentos como pausas na contagem regressiva e outras checagens.

Os motores RS-25 do foguete já foram testados antes e não serão ligados. A equipe vai parar a contagem regressiva dez segundos antes do lançamento para simular um "scrub", quando o lançamento é abortado devido a problemas técnicos ou meteorológicos.

O combustível será retirado e dias depois o SLS e a Orion vão voltar ao edifício de montagem para avaliações sobre como tudo saiu.

Os registros dos testes serão publicados no blog da Nasa para a missão Artemis, mas a agência não divulgará o áudio interno ao vivo do teste, como fez no passado com as missões do ônibus espacial.

Whitmeyer explicou que isso se deve a que certas informações-chave, incluindo as sequências de tempo, poderiam ajudar outros países que querem desenvolver mísseis de longo alcance.

"Somos muito, muito sensíveis aos veículos de lançamento criogênicos deste tamanho e capacidade, são muitos similares às capacidades de tipo balístico nas quais nossos países estão muito interessados", disse, embora tenha acrescentado que a agência poderia reavaliar sua posição no futuro.

A Lua tem mais uma cratera. Uma seção de um foguete que estava vagando há muitos anos pelo espaço se chocou contra a sua superfície nesta sexta-feira (4), segundo especialistas, mas como não foi possível fazer uma observação direta, será preciso paciência para verificá-lo através de imagens.

O impacto aconteceu às 12h25 GMT (09h25 em Brasília) na face oculta da Lua, segundo o astrônomo Bill Gray, o primeiro a identificar que a colisão se aproximava do satélite natural da Terra.

O objeto cilíndrico se deslocava a mais de 9.000 km/h e é provável que tenha causado uma cratera "de 10 a 20 metros de diâmetro", disse o especialista à AFP.

Sua trajetória tinha sido calculada através de observações realizadas por telescópios na Terra. "Tínhamos muitos dados sobre este objeto", disse Bill Gray.

A identificação do foguete em questão foi objeto de debate porque ninguém se ocupa oficialmente de registrar e monitorar os destroços de objetos no espaço profundo.

Gray, criador do software utilizado pelos programas de observação financiados pela Nasa, os monitora para que não sejam confundidos com asteroides e, assim, não se perca tempo estudando-os inutilmente.

Inicialmente, pensava-se que os destroços eram de um foguete da SpaceX. No entanto, por fim chegou-se à conclusão de que se tratava de uma nave chinesa, concretamente um estágio do foguete Longa Marcha, que decolou em 2014 para uma missão chamada Chang'e 5-T1, como parte do programa de exploração lunar do país asiático.

Pequim, por outro lado, negou essa informação e garantiu que a seção de seu foguete tinha "entrado sem perigo na atmosfera terrestre" e foi "incinerada por completo".

No entanto, segundo Gray, a China confundiu duas missões com nomes similares e, na realidade, estava falando de um foguete lançado bem depois.

Em qualquer caso, a cratera só poderá ser observada através da sonda LRO (Lunar Reconnaissance Orbiter) da Nasa ou pela indiana Chandrayaan-2, ambas em órbita ao redor do satélite natural da Terra.

A agência espacial americana confirmou em janeiro que queria encontrar a cratera, mas advertiu que a operação poderia levar "semanas".

Segundo Gray, as duas sondas podem observar toda a região lunar uma vez por mês.

Não é incomum que as seções dos foguetes fiquem abandonadas no cosmos, mas esta é a primeira vez que se identifica uma colisão não intencional com a Lua.

No passado, partes de foguetes foram lançadas contra o astro com fins científicos.

Daiana Garbin tranquilizou os seguidores, na última segunda (21), com notícias sobre a saúde de Lua, sua filha com o ex-apresentador Tiago Leifert. A pequena de apenas um ano foi diagnosticada com retinoblastoma, um câncer raro nos olhos, e está fazendo quimioterapia para tratar a doença. Segundo a mãe, a menina é “muito forte” e está reagindo bem.

Pelos stories, Daiana atualizou os seguidores quanto ao tratamento da filha. Muito sorridente, a escritora tranquilizou a todos e disse que a pequena está indo muito bem. “Ela está ótima! A gente fez mais uma sessão de quimioterapia no sábado (19) e a nossa menina é muito forte, ela é um tourinho!", comemorou.

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A esposa de Tiago Leifert também agradeceu pelo apoio e carinho dos fãs e contou um pouquinho das ‘peraltices’ da filha Lua. “Ela está se recuperando superbem, já está correndo a casa inteira, dando risada. Então, muito obrigada pela preocupação, pelo carinho e pelas orações de vocês.”

Fausto Silva mandou um recado carinhoso para família de Tiago Leifert durante o Faustão na Band da última quarta-feira, dia 2. Recentemente, o ex-apresentador do BBB revelou que a filha Lua, de um ano de idade, foi diagnosticada com um câncer raro nos olhos.

Em declaração, Faustão disse estar torcendo para a recuperação da pequena. "Tenho uma ligação pessoal muito forte com o Tiago e a Daiana. O Brasil inteiro está com vocês. Tomara que a Lua vire esse jogo. Todos sabem o que vocês estão passando. Estamos rezando para que tudo dê certo com a Lua", declarou Fausto Silva.

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A plateia então se levantou e aplaudiu. "Está aqui o carinho do público com toda a emoção e energia. Vocês estão prestando serviço de utilidade pública abrindo uma situação tão dolorosa e difícil para que todos tenham uma informação fundamental. A gente está rezando pra que tudo dê certo no final dessa história", finalizou.

Discreto em relação à vida pessoal, Tiago Leifert pegou os fãs de surpresa ao revelar, através das redes sociais, que a filha Lua, de apenas um ano, está enfrentando um câncer raro nos olhos. No entanto, o ex-apresentador da Globo afirmou que sua atitude era em prol da solidariedade, pois acreditava que falando sobre a doença poderia ajudar outras famílias. E a iniciativa já funcionou. Na última terça (1º), Leifert comemorou por ter ajudado uma seguidora a identificar a mesma doença em seu filho. 

No vídeo em que expõe o diagnóstico da pequena Lua, Tiago, acompanhado pela esposa Daiane Garbin, diz que o intuito do casal seria o de alertar outras famílias e ajudá-las na identificação precoce do câncer. “Estou fazendo esse vídeo não porque a gente está pedindo energia positiva, é claro que se vocês quiserem mandar, a gente agradece muito porque está precisando. Mas porque se a gente conseguir fazer com que um casal leve uma criança antes do que a gente conseguiu, missão cumprida, e a Lua vai ficar muito feliz também", disse na última semana, quando publicou o post.

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A estratégia de Leifert e Daiana funcionou. Na última terça (1º), ele voltou às rede sociais para contar que uma seguidora identificou os sintomas por ele relatado e descobriu o retinoblastoma em seu filho. Tiago comemorou e disse que espera poder ajudar ainda mais. "Conseguimos o primeiro diagnóstico precoce de retinoblastoma graças ao vídeo da Lua. Uma mãe foi ao médico por causa do vídeo, reconheceu alguns sintomas, e a criança tem retinoblastoma em estágio inicial. Era esse o objetivo. Atingimos. Tem muito trabalho pela frente, e a gente pretende salvar muitas crianças ainda com a Luazinha, com a força da Lua. Deu certo, pegamos o primeiro", comemorou.


 

Na manhã deste sábado (29), Tiago Leifert e a esposa Daiana Garbin, publicaram um vídeo nas redes sociais falando sobre o estado de saúde da sua filha, a pequena Lua, de um ano. O casal revelou que a bebê foi diagnosticada com um câncer raro nos olhos e já está fazendo quimioterapia desde outubro de 2021. Os jornalistas disseram que decidiram abrir a intimidade da família como uma forma de alertar outros pais sobre a doença. 

No vídeo, Daiana conta que Tiago notou um “movimento irregular” nos olhos da bebê e o casal, então, decidiu investigar. Descoberto o câncer chamado retinoblastoma, um tipo raro da doença,que já está no grau máximo na menina, o tratamento com quimioterapia foi iniciado. Lua já está sendo tratada há quatro meses e, de modo geral, está bem de saúde. Ele, inclusive, aparece no final da gravação bastante sorridente e tranquila. 

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Segundo Tiago, o casal decidiu falar sobre a doença da filha para alertar outras famílias.  “Queremos dividir tudo que a gente sabe hoje com você que está cuidando de um bebê. Eu falei pra Dai que o meu sonho era que, em maio do ano passado, eu tivesse acesso a um vídeo de pais falando sobre retinoblastoma”. Daiana complementou o marido: “ É muito difícil descobrir esse câncer e é por isso que estamos gravando esse vídeo".

O ex-apresentador da Globo disse, também, que foi esse o motivo do seu afastamento da emissora mas garantiu que vai tentar manter o público atualizado quanto à recuperação da filha e pediu energias positivas. “Isso explica nosso sumiço acima do normal das redes sociais. A gente ficou muito abalado no começo, foi isso o que me tirou do 'The Voice Brasil'. Agora a gente está começando a tentar se organizar, a tentar trabalhar, tentar viver de novo. Não se preocupem, a gente está bem”.

Um eclipse parcial da Lua poderá ser observado na madrugada desta sexta-feira (19). É também chamado de eclipse de microlua, quando o satélite está no ponto mais afastado da órbita ao redor da Terra.   

“Isso acontece porque o caminho que a Lua percorre no entorno da Terra é uma elipse, ou seja, uma circunferência levemente achatada. Como ela está mais longe da Terra que a Lua cheia média, acaba ficando aparentemente menor, cerca de 7%’’, explica o professor do Instituto Federal de Santa Catarina Marcelo Schappo. 

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Mesmo sendo microlua, o eclipse poderá ser observado totalmente na América do Norte e em alguns países da América do Sul. Aqui no Brasil, apenas o início do fenômeno poderá ser observado, previsto para às 4h20, no horário de Brasília. O ápice deve ocorrer por volta das 6h, horário de Brasília. 

As cidades do centro-norte do país terão melhores condições de visibilidade, entre elas as capitais Manaus, Rio Branco, Porto Velho, Boa Vista e Cuiabá. Isso porque nesses locais a Lua se põe após o ápice do eclipse, explica Schappo. 

Os moradores de Macapá, Belém e Campo Grande também poderão acompanhar parte do fenômeno. Já quem mora nas cidades da faixa litorânea do país, dificilmente observará o obscurecimento lunar. 

Marcelo Schappo destaca ainda que próximo do momento do ápice, a Lua poderá ser vista em tom levemente avermelhado ou alaranjado. Segundo o doutor em Física, isso ocorre “porque a luz do Sol interage com a atmosfera terrestre e é desviada para dentro da sombra do nosso planeta, atingindo a Lua. Porém, no processo de interação com a atmosfera, as colorações avermelhadas da luz do Sol passam com maior intensidade.’’

Embora os eclipses lunares - alinhamento do Sol, Terra e Lua -  sejam considerados raros, nesse caso a sombra da Terra encobrirá cerca de 97% da Lua, por isso é considerada parcial e é um pouco mais frequente do que quando há a cobertura total do satélite. 

Após o evento lunar desta sexta-feira (19), o próximo eclipse com boa visibilidade aqui no Brasil será uma total em maio de 2022. 

Neste ano, ainda há previsão de chuva de meteoros Geminídeas, em dezembro. O ápice da visualização dos meteoros no céu noturno será na madrugada do dia 14 de dezembro.

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