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Vice-presidente do Banco Central Europeu (BCE), Luis de Guindos testou positivo para covid-19 no sábado (11) e agora está em isolamento, informou neste domingo (12) a autoridade monetária em comunicado em seu site. Sua infecção não afetará a reunião de política monetária deste semana, que termina na quinta-feira (16), segundo o BC comum.

De acordo com o BCE, Guindos não esteve em contato próximo na última semana com a presidente da instituição, Christine Lagarde, e seus sintomas são leves até o momento. O vice-presidente já recebeu ambas as doses da vacina contra a doença e trabalhará de casa até segundo aviso.

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O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, teve uma agenda extensa nesta segunda-feira, de encontros com autoridades do governo espanhol e também com empresários e investidores. Logo cedo, reuniu-se com o ministro da Economia Luis de Guindos e depois participou com ele de um evento sobre infraestrutura promovido pelo jornal El País.

Em seguida, o ministro teve conversas reservadas com empresários e participou de um almoço no meio da tarde com outro grupo de dirigentes de grandes e médias companhia - entre elas, Telefónica e Santander. "As reuniões foram muito interessantes", comentou apenas Levy, ao final.

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Na avaliação do ex-presidente do conselho de administração do Santander Guillermo de la Dehesa, foi "magnífico" o diálogo com Levy durante o almoço. "Estamos muito confiantes no Brasil. Agora há uma estratégia clara de política macroeconômica, que é muito boa e tem o apoio da presidente Dilma Rousseff", afirmou. "Há também um trabalho muito importante do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini. Antes, Tombini estava sozinho para combater a inflação e não havia o apoio da política fiscal. Agora, com a atuação firme e austera de Levy, tudo está indo muito bem para o País", disse.

No final da tarde, o ministro brasileiro fez uma reunião bilateral fechada com o ministro da Fazenda e Administração Pública da Espanha, Cristóbal Montoro. "Vai ser importante falar com ele, pois fez um belo trabalho para o aumento da arrecadação do país", disse Levy, antes do encontro. Amanhã, o ministro brasileiro tem agenda em Paris, onde participa de evento da OCDE.

A economia espanhola deve deteriorar-se no segundo trimestre, mas o governo tomará todas as medidas necessárias para garantir que atinja as metas orçamentárias deste anos, disse o ministro das Finanças, Luis de Guindos.

"Os indicadores disponíveis do segundo trimestre mostram uma contração econômica levemente maior" do que a do primeiro trimestre, afirmou em comentários feitos paralelamente durante conferência.

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O PIB espanhol caiu 0,3% no primeiro trimestre em relação ao quatro trimestre do ano passado. Na semana passada, o banco central espanhol disse que a contração é maior no segundo trimestre, citando piora nas condições do crédito e na confiança causados pela crise de dívida soberana do país.

No começo do mês, o governo espanhol teve de pedir até 100 bilhões de euros à União Europeia para ajudar a recapitalizar os bancos, um movimento que elevou o custo dos empréstimos ao governo para níveis nunca vistos desde que o país ingressou no euro.

Guindos buscou, no entanto, dar um tom otimista à sua projeção, dizendo que o acordo recentemente firmado entre os líderes da União Europeia devem aumentar a confiança no sistema bancário da região. "Nos próximos trimestre veremos uma estabilização" na situação econômica da Espanha, acrescentou.

Em relação ao orçamento, o ministro das finanças disse que o governo tomará todas as medidas para garantir a meta de déficit do orçamento igual a 5,3% do PIB, uma redução significante do nível de 8,9% no final do ano passado. Os números sobre o orçamento divulgados na semana passada colocam em dúvida essa meta, uma vez que as receitas com impostos caíram pela primeira vez em cinco meses como resultado do enfraquecimento da atividade econômica. As informações são da Dow Jones.

A Espanha se tornou a maior vítima da crise da dívida da zona do euro neste sábado, quando o país informou que pedirá assistência financeira da União Europeia (UE) para fortalecer seus combalidos bancos. O ministro das Finanças da Espanha, Luis de Guindos, afirmou, em uma entrevista coletiva, que a UE vai conceder à Espanha um empréstimo que o governo vai canalizar para os bancos que precisarem de recursos.

A ajuda ocorre após dias de negociação entre autoridades espanholas e da União Europeia que culminaram com uma teleconferência realizada neste sábado, na qual foi acertado o arcabouço do apoio. As autoridades da UE vinham pressionando a Espanha a concordar com um pacote de ajuda antes das eleições da Grécia no próximo fim de semana, já que eles temem que o fato pode lançar uma nova onda de turbulência nos mercados financeiros,

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A Espanha vai se tornar o quarto país da zona do euro a pedir ajuda, após Portugal, Irlanda e Grécia.

Em um relatório divulgado na noite de sexta-feira (8), o Fundo Monetário Internacional (FMI) avaliou que os bancos da Espanha precisam separar mais 37 bilhões de euros para cobrir possíveis perdas no caso de um cenário econômico adverso. Esses fundos adicionais seriam um acréscimo a dois esforços anteriores de aumentar as provisões, nos quais o governo espanhol exigiu que os bancos do país separem um total de mais de 80 bilhões de euros. As informações são da Dow Jones.

A Espanha superará a sua crise financeira sem ajuda externa e, até mesmo, sairá fortalecida, afirmou o ministro de Economia, Luis de Guindos, em uma entrevista publicada neste sábado. Ele disse ao jornal Frankfurter Allegemeine Zeitung que este ano será difícil, com crescimento bem menor e alto desemprego, "mas estamos preparando as bases para um 2013 melhor."

A capacidade de Madri para colocar as finanças sob controle gerou preocupações na última quarta-feira, quando os custos de empréstimo cresceram acentuadamente na primeira venda de dívida desde um austero orçamento na semana passada, incluindo 27 bilhões de euros em alta de impostos e corte de gastos, a fim de reduzir o déficit público para 5,3% da produção deste ano, ante 8,5% em 2011.

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A Espanha se esforça para diminuir a dívida pública para tranquilizar os mercados e mostrar que não seguirá os passos de Grécia, Irlanda e Portugal, após não ser capaz de cumprir a meta de déficit de 6% no ano passado.

Mas a tarefa é complicada pelo fato de que a Espanha está voltando para recessão, com previsões de que a economia encolherá 1,7% neste ano e a taxa de desempenho subirá para 24,3%, de acordo com estimativas do governo.

De Guindos afirmou que a prioridade é uma reforma do setor público, especialmente na educação e saúde, para reduzir as despesas depois da liberalização de comércio de serviços. O segmento financeiro verá os componentes mais fracos desaparecerem, acrescentou ele. "Nós sairemos disso ainda mais fortes, sem ajuda externa", declarou o ministro.

Enquanto isso, o primeiro-ministro de Portugal, país que foi resgatado em maio de 2011, disse não saber se o seu governo poderá retornar ao mercado de bônus em setembro de 2012, mas afirmou que a União Europeia (UE) e o Fundo Monetário Internacional (FMI) ampliarão a ajuda, se necessário. "Isso não necessariamente significa um segundo resgate", disse Pedro Passos Coelho ao jornal alemão Die Welt. "Eu não vejo motivos para isso." As informações são da Dow Jones.

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