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A Telefônica Brasil, dona da marca Vivo, informa que iniciará procedimento arbitral em face da Oi, em recuperação judicial, mediante o requerimento de instauração de Arbitragem a ser protocolado perante a Câmara de Arbitragem do Mercado, nos termos do Contrato de Compra e Venda de Ações e Outras Avenças, celebrado entre a Companhia, em conjunto com a TIM e a Claro e a Vendedora, em 28 de janeiro de 2021, conforme aditado, tendo em vista o manifesto descumprimento pela Oi de determinados termos do Contrato após a troca de notificações acerca do Ajuste de Preço Pós-Fechamento.

O trio está cobrando R$ 3,1 bilhões da Oi como indenização por compra da rede móvel, que foi leiloada em dezembro de 2020, mas só teve o fechamento 16 meses depois, em abril de 2022, após receber aval da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) - este último, numa votação apertada.

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A venda foi acertada por R$ 16,5 bilhões, montante sujeito a ajustes para refletir a situação operacional e financeira da companhia ao longo desse período. A previsão de ajustes nos valores finais é normal em transações cujo desfecho leva tempo.

Neste caso, entretanto, o valor ficou muito acima do esperado por acionistas da Oi. O trio de compradoras alega que tem direito a um desconto de R$ 3,186 bilhões. Deste total, R$ 1,447 bilhão já está retido pelas companhias. Haveria, portanto, a necessidade de a Oi devolver R$ 1,739 bilhão.

A Telefônica Brasil arrematou três lotes de abrangência nacional (G03, G04 e G05) por R$ 52,824 milhões cada. Eles estão na faixa 26 GHz e têm como compromisso a implementação de projetos de conectividade de escolas.

O restante dos lotes do tipo G (G06 a G10), que contam com bloco de 200 MHz, não foram arrematados, declarados desertos por falta de garantias válidas. "De G06 a G10 não há garantia de manutenção de proposta de preço. Pela inexistência de garantia válida para esses lotes, serão declarados desertos", afirmou o presidente da Comissão Especial de Licitação do 5G na Anatel, Abraão Balbino e Silva.

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A Tim, por sua vez, arrematou o lote H31 na faixa de 26 GHz por R$ 12 milhões e ágio de 5,97% para prestação de serviços no Estado de São Paulo, com exceção de alguns municípios paulistas.

Nesta faixa, as empresas devem atender com 5G redes empresariais em setores como da Indústria, Mineração, Logística e Agronegócio. As empresas que arrematam a faixa têm como compromisso a implementação de projetos de conectividade de escolas.

Já os lotes H32 a H36, também na faixa de 26 GHz para atender São Paulo, foram declarados desertos.

Dezoito lotes do tipo H na faixa 26 GHz, regionais, também foram declarados desertos. Esses blocos, de 200 MHz, eram voltados para a prestação de serviços no Norte (H01 a H06), Nordeste (H07 a H12), e Centro-Oeste (H13 a H18).

Os lotes leiloados nesta faixa impõem o compromisso de implementação de projetos de conectividade de escolas. Anteriormente, a Claro e a Telefônica Brasil arremataram cinco lotes (dois pela Claro e três pela Telefônica) que têm esse mesmo objetivo, mas são de abrangência nacional.

Região Sul

A Tim arrematou o Lote H19, na faixa 26 GHz, para prestação de serviços na Região Sul, com uma proposta de R$ 8 milhões e ágio de 6,12%. Nesta faixa, as empresas devem atender com 5G redes empresariais em setores como da Indústria, Mineração, Logística e Agronegócio. As empresas que arrematam a faixa têm como compromisso a implementação de projetos de conectividade de escolas. Já os lotes H20 a H24, também para a Região Sul, na faixa de 26 GHz não receberam propostas.

A Telefônica Brasil S.A. arrematou o segundo lote (B02) para implantação da tecnologia 5G ofertado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), nesta quinta-feira (4), com oferta de R$ 420 milhões, e ágio de 30,69%. Já a TIM levou o terceiro lote (B03), com R$ 351 milhões, apresentando um ágio de 9,22%.

Com abrangência nacional na faixa 3,5 GHz, os lotes exigem uma série de compromissos da empresa vencedora, como a implantação do 5G em municípios com mais de 30 mil habitantes, backhaul de fibra óptica em cidades, compromissos associados à migração de canais transmitidos por TV parabólica para uma nova banda (Ku), e à implementação de redes públicas.

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O lote B04, por sua vez, não foi arrematado, pela não apresentação de propostas válidas. Com isso, ele será subdividido em nova etapa do leilão.

A Claro S.A foi quem arrematou o primeiro lote (B01) para implantação da tecnologia 5G, com abrangência nacional na faixa 3,5 GHz, a partir de uma oferta de R$ 338 milhões, e ágio de 5%.

Em fatos relevantes divulgados nesta sexta-feira (7), Telefônica Brasil, dona da Vivo, TIM e Claro confirmaram acordo de exclusividade com a Oi para negociar a aquisição da Oi Móvel, conforme antecipado pelo Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado. O acordo é válido até a próxima terça-feira (11).

A reportagem já havia antecipado, no sábado, dia 1º, que este movimento estava prestes a acontecer. Procurada, a Oi não se manifestou até a publicação desta reportagem. O acordo de exclusividade firmado dias antes pela Oi com a Highline do Brasil expirou no começo desta semana e não foi renovado, abrindo caminho para que o consórcio das teles assumisse a dianteira das negociações.

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Mesmo perdendo essa vantagem, a oferta inicial da Highline teve caráter vinculante e continua valendo. Ou seja, a empresa ainda tem chance de ficar com os ativos da Oi, cuja venda se dará por meio de leilão, de acordo com o novo plano de recuperação judicial proposto pela operadora (que ainda está sujeito à aprovação pelos credores).

Segundo as companhias, o acordo visa garantir segurança e rapidez às negociações, e permitir que elas possam ser qualificadas como "stalking horse" (primeiro proponente) no processo de competição pela Oi Móvel, o que vai permitir a cobertura de outras propostas que eventualmente surgirem.

A Netflix fechou uma parceria com a Telefónica, empresa espanhola dona da Vivo, para disponibilizar seu conteúdo para os assinantes da operadora na Espanha e em toda América Latina.

A colaboração foi anunciada por meio de um vídeo publicado no Twitter, em que os presidentes das duas companhias interagem realizando uma homenagem às séries espanholas As Telefonistas e La Casa de Papel. 

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De acordo com a Vivo, a novidade também é válida para os assinantes da plataforma de streaming Vivo Play. Com isso, os clientes da operadora poderão encontrar séries e filmes da Netflix por lá sem necessariamente ter assinatura com as duas empresas.

Por unanimidade, o conselho de administração da TIM nomeou nesta quinta-feira (28) o executivo Amos Genish como seu novo CEO, cargo que estava vago desde a saída de Flavio Cattaneo, em julho passado.

Nesse período, a função foi exercida interinamente pelo presidente da TIM, Arnaud de Puyfontaine, que também é CEO do grupo francês Vivendi, principal acionista da operadora italiana, com 23,94% de participação.

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"É um privilégio e uma honra ter sido nomeado CEO da TIM, uma empresa com uma grande história e um futuro ambicioso", afirmou Genish. Fundador da GVT e ex-presidente da Telefônica Brasil (a primeira foi comprada pela segunda em 2015), ele está na Vivendi desde janeiro de 2017 e já vinha ocupando o cargo de diretor-geral de operações da TIM.

"Tomamos uma decisão muito boa, temos um grande líder com uma grande experiência no setor de telecom", declarou De Puyfontaine, que preside o grupo italiano desde junho. As recentes mudanças na cúpula da TIM indicam o desejo da Vivendi de exercer de fato o comando da empresa, embora ela também detenha uma importante fatia (28,8%) da concorrente Mediaset, grupo da família Berlusconi.

Esta última disputa mercado com uma subsidiária da TIM, a Persidera, no setor de redes de transmissão televisiva na Itália. O órgão regulador de telecomunicações no país (Agcom) já determinou que a Vivendi reduza sua participação na TIM ou na Mediaset, o que ainda não foi feito.

A expansão da companhia francesa na nação da bota preocupa o governo italiano, que fará uma reunião nesta quinta para decidir se exerce o chamado "golden power" sobre a TIM. Esse tipo de "poder especial" permite que Roma proteja e blinde uma empresa - ainda que privada - que julgue ter relevância estratégica para o "interesse nacional".

A ideia de usar o "golden power" foi ventilada pelo ministro do Desenvolvimento Econômico Carlo Calenda em agosto passado, em meio à polêmica sobre a nacionalização do estaleiro francês STX - que teria 66,6% de suas ações compradas pela estatal italiana Fincantieri - pelo gabinete do presidente Emmanuel Macron.

Após muitas discussões, os dois países chegaram a um acordo para dividir as ações do estaleiro, com 51% para a Fincantieri (sendo 1% em empréstimo de 12 anos) e 49% com o governo local. Se o "golden power" for exercido", Roma poderá vetar operações relativas a "ativos estratégicos" ou impor condições à empresa em questão.

Da Ansa

Com 24,3%, o Brasil tem a terceira maior taxa de abandono escolar entre os 100 países com maior Índice de Desenvolvimento Humano. Por conta desse e de outros índices que indicam a evasão da escola, a Junior Achievement Pernambuco realiza o programa 'As Vantagens de Permanecer na Escola' que, através de jogos, análise de gráficos, elaboração de orçamentos, planejamento de carreira e debate, busca combater tais situações. Apenas entre agosto e outubro deste ano, 3.500 estudantes serão beneficiados pelo programa que tem a parceria da empresa Telefônica.

Desenvolvido em sala de aula, o programa é totalmente sem custos para a escola ou para os alunos e é apresentado por funcionários de empresas mantenedoras da JAPE, que são treinados pela organização e atuam como voluntários. Os próprios professores das escolas beneficiadas serão os voluntários, auxiliados por jovens protagonistas. Cerca de 3,5 mil alunos do nono ano do ensino fundamental e primeiro ano do ensino médio, entre 13 e 16 anos, serão beneficiados nesta edição.

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Empresas interessadas em apoiar o projeto ou profissionais que desejam atuar como voluntários no programa podem entrar em contato através do e-mail miniempresa@jape.org.br, ou pelo telefone (81) 3421-2277. A Junior Achievement de Pernambuco fica na Rua do Riachuelo, 105,  na sala 903, bairro Boa Vista, Centro do Recife. Mais informações no site da JAPE.

Companhia multinacional de telecomunicações, a Telefônica abriu inscrições para seu programa de estágio 2017. Serão 40 vagas para as cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba. Os candidatos podm se inscrever até o dia 14 de julho, através do site da Page Talent, unidade de recrutamento de estagiários da Page Personnel que dirige o processo seletivo.  

Para participar, os candidatos deverão ter formatura prevista entre dezembro de 2018 e dezembro de 2019 nos cursos de sistemas de informação, direito, ciências contábeis, marketing, publicidade e propaganda, engenharias, ciência da computação, matemática, entre outras qualiicações. Além disso, é recomendado que os estudantes tenham fluência intermediária em inglês ou espanhol. 

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Engenharia e Serviços ao Cliente, Estratégia Digital e Inovação, Atendimento ao Cliente, Tecnologia da Informação, Comercial, Marketing, Finanças, Jurídico, Recursos Humanos e Qualidade são as áreas em que os estagiários serão convocados. A carga horária será de quatro a seis horas por dia e a duração do programa pode chegar até 24 meses.

Os selecionados terão direito aos benefícios de vale-refeição/vale-transporte, assistência médica e odontológica, benefício farmácia, subsídio para academia, horário flexível, aparelho de celular da empresa (com plano corporativo) e day off (folga) no dia do aniversário. A companhia oferece remuneração compatível com o mercado.

Estão abertas as inscrições para os programas de trainee e estágio da Telefônica, empresa que detém a marca Vivo. A empresa está em busca de pessoas com perfil comunicativo, tecnológico e inovador para trabalhar na companhia, que conta com um portfólio de produtos de banda larga fixa e móvel, ultra banda larga, voz fixa e móvel e TV por assinatura. Ao todo, são 30 vagas corporativas de trainee em São Paulo e 40 vagas de estágio, distribuídas pelas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba. As inscrições podem ser feitas até o dia 14 de julho nesse link.

Para participar do programa trainee, é necessário ser formado em qualquer curso de graduação com término entre julho de 2015 e julho de 2017. O programa tem 18 meses de duração e os trainees atuarão em projetos estratégicos da empresa, além de realizarem job rotations em diferentes áreas. É necessário ter inglês ou espanhol avançado e disponibilidade para viagens. Os trainees que mais se destacarem no programa realizarão um módulo internacional na Universidade Telefônica em Barcelona, na Espanha.

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O Programa de Estágio tem duração de até dois anos e os estudantes que desejam participar devem ter formação prevista entre dezembro de 2018 e dezembro de 2019 nas áreas de Administração, Engenharia, Finanças, Marketing, Ciências Atuariais, Ciências Contábeis, Ciências Econômicas, Comércio Exterior, Comunicação Social, Publicidade e Propaganda, Direito, Relações Internacionais, Estatística, Física, Sistemas de Informação, Matemática ou Ciência da Computação. É necessário ter inglês ou espanhol intermediário, além de conhecimento do Pacote Office.

Os benecícios para trainee são salário compatível com o mercado, PLR, vale-refeição e vale-transporte, assistência médica e odontológica, benefício farmácia, subsídio em academia, orário flexível, aparelho celular com plano corporativo, day off no dia de aniversário, auxílio creche/babá e seguro de vida. Para os estagiários, bolsa-auxílio compatível com o mercado, vale-refeição e vale-transporte, assistência médica, seguro de vida, aparelho celular com plano corporativo e day off no dia de aniversário.

A Ericsson e a operadora espanhola Telefónica anunciaram que vão unir forças para desenvolver tecnologias, produtos e serviços para a rede 5G - a nova geração de telecomunicação móvel - com foco específico nos programas 5G PPP e ETP Networld 2020, promovido pela Comissão Europeia.

Leia outras notícias sobre a rede 5G aqui

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Uma das ações da parceria já em andamento é a criação do primeiro laboratório de excelência 5G da unidade de inovação da Telefónica, a Telefónica I+D. A iniciativa pretende criar um ecossistema aberto para inovação e investigação da nova geração de telecomunicação móvel. A Ericsson afirma ser a primeira empresa a aderir à iniciativa como parte do seu programa 5G na Europa.

Com a parceria, as empresas farão estudos, debates, testes de campo e demonstrações de tecnologia e equipamento para apoiar uma arquitetura de serviços e aplicações para a rede 5G.

No Brasil, a Ericsson já realiza testes em parceria com a Universidade de São Paulo (USP), Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e a Universidade Federal do Ceará (UFC). A expectativa é que a nova tecnologia seja testada a partir deste ano, por meio de uma parceria com o grupo Claro, da América Móvil.

O 5G é a mais nova geração de telecomunicação móvel, proporcionando velocidades mais rápidas que a 4G. A tecnologia ainda não tem padrões definidos, mas testes feitos em alguns países apontam que a velocidade de download aumentaria para 10 a 50 Gbp/s.

Atualmente, as redes 4G atingem uma velocidade média bem inferior, de 20 Mbp/s. Um filme em HD será baixado em poucos segundos no 5G, enquanto na conexão 4G leva alguns minutos.

A União Internacional das Telecomunicações (UIT), ligada à Organização das Nações Unidas (ONU), determinou que a internet 5G deverá chegar ao mercado até 2020. A distribuição do espectro para o funcionamento da tecnologia começará em 2019. Em 2018, quem comparecer aos Jogos Olímpicos de Inverno de Pyeongchang, na Coréia do Sul, poderá navegar na rede 5G, que estará em fase de testes.

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, teve uma agenda extensa nesta segunda-feira, de encontros com autoridades do governo espanhol e também com empresários e investidores. Logo cedo, reuniu-se com o ministro da Economia Luis de Guindos e depois participou com ele de um evento sobre infraestrutura promovido pelo jornal El País.

Em seguida, o ministro teve conversas reservadas com empresários e participou de um almoço no meio da tarde com outro grupo de dirigentes de grandes e médias companhia - entre elas, Telefónica e Santander. "As reuniões foram muito interessantes", comentou apenas Levy, ao final.

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Na avaliação do ex-presidente do conselho de administração do Santander Guillermo de la Dehesa, foi "magnífico" o diálogo com Levy durante o almoço. "Estamos muito confiantes no Brasil. Agora há uma estratégia clara de política macroeconômica, que é muito boa e tem o apoio da presidente Dilma Rousseff", afirmou. "Há também um trabalho muito importante do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini. Antes, Tombini estava sozinho para combater a inflação e não havia o apoio da política fiscal. Agora, com a atuação firme e austera de Levy, tudo está indo muito bem para o País", disse.

No final da tarde, o ministro brasileiro fez uma reunião bilateral fechada com o ministro da Fazenda e Administração Pública da Espanha, Cristóbal Montoro. "Vai ser importante falar com ele, pois fez um belo trabalho para o aumento da arrecadação do país", disse Levy, antes do encontro. Amanhã, o ministro brasileiro tem agenda em Paris, onde participa de evento da OCDE.

A Telefônica Brasil S.A concluiu nessa quinta-feira (28) a compra da GVT, ao aprovar em Assembleia Geral Extraordinária a ratificação do contrato de compra e venda com a Vivendi, encerrando assim um processo iniciado em setembro do ano passado. A empresa pagou, conforme previsto, parte do valor total, equivalente a € 4,663 bilhões (R$ 16.297.185.000,00), e parte em emissão de ações da nova companhia representativas de 12% do capital social da empresa.

Além disso, a Assembleia Geral Extraordinária da companhia elegeu Amos Genish para liderar o processo de integração das duas companhias, como novo diretor presidente da empresa, além de tornar-se membro do Conselho de Administração. Após o acordo firmado entre Vivendi e Telefónica, em setembro, o processo de compra da GVT foi submetido à Anatel, que concedeu anuência ao negócio em dezembro, e também ao CADE - Conselho Administrativo de Defesa Econômica, que deu sua autorização para a integração em março último.

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A conclusão da aquisição dá início a uma nova etapa da operação da Telefônica no Brasil. Com mais de 105 milhões de acessos, a companhia é, agora, líder do mercado em quantidade de clientes, em receitas e rentabilidade, e com perfil de cliente de alto valor. A operação permite ainda à empresa reforçar seu posicionamento em um mercado-chave e melhorar seu perfil de crescimento e rentabilidade.

A complementaridade de operação é a marca da união entre Vivo e GVT. Enquanto a Vivo possui a maior rede nacional móvel de 3G, presente em mais de 3,2 mil municípios, e de 4G (com140 cidades cobertas), a GVT tem uma extensa rede de fibra ótica em 156 cidades de 20 estados, mais o Distrito Federal.

Com a conclusão do negócio, frentes de trabalho serão organizadas com o objetivo de identificar as melhores práticas, as oportunidades de negócio e o leque de possibilidades que se abre para a empresa.

Com informações de assessoria

A Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) do Ministério da Justiça recomendou ao Tribunal Administrativo do órgão que aprove, com restrições, a compra da GVT pela Telefônica. A Telefônica é a controladora da Vivo no Brasil e atua nos mercados de telefonia fixa e móvel, internet banda larga e TV por assinatura. As decisões foram publicadas no Diário Oficial da União.

De acordo com o Cade, foram analisados dois atos de concentração. A primeira operação consiste na cisão da Telco, holding com participação na Telecom Italia (controladora da Tim), da qual são acionistas a Telefônica e as empresas italianas Assecuriazioni Generali, Intesa Sanpaolo e Mediobanca. Com a operação, a Telefônica, que hoje detém, por meio da Telco, participação minoritária no capital votante da Telecom Italia, passaria a deter participação direta na empresa.

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Já a segunda operação trata da aquisição da GVT Participações pela Telefônica Brasil. Como parte do pagamento da GVT, o Grupo Telefônica ofereceu ao Grupo Vivendi, atual proprietário da GVT, 8,3% do capital votante da Telecom Italia. Também fez parte da transação a transferência de ações da própria Telefônica Brasil para o Grupo Vivendi. Na análise dos atos de concentração, a Superintendência-Geral verificou, segundo o Cade, algumas preocupações concorrenciais decorrentes das operações e negociou com as empresas acordos específicos em cada um dos casos.

Contudo, informou o Cade, após estudos e consultas ao mercado e à Anatel verificou-se que embora a atuação da Telefônica e GVT seja complementar na maior parte do Brasil, a operação resulta em concentrações relevantes em alguns municípios do estado de São Paulo. Após análises concorrenciais identificando aspectos regulatórios e concorrência de rivais importantes, bem como estudos do Departamento de Estudos Econômicos do Cade, entendeu-se ser pouco provável um risco de aumento de preços motivado pela aquisição.No caso da aquisição da GVT, destaca o Cade, a superintendência identificou alguns aspectos pró-competitivos da operação, como a possibilidade de os clientes da Telefônica usarem a rede mais moderna da GVT, composta por fibra ótica, e a extensão das obrigações regulatórias impostas pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) também à GVT, que tem potencial de aumentar a oferta dos serviços das requerentes para novos clientes.

As empresas concordaram em adotar medidas no sentido de assegurar oferta, qualidade e preços competitivos nos mercados de telefonia fixa, internet banda larga e TV por assinatura. Também serão adotadas medidas para eliminar preocupações concorrenciais no mercado de telefonia móvel, decorrentes do fato de as operações, tal como propostas, implicarem uma participação direta da Telefônica (controladora da Vivo) no capital da Telecom Itália (controladora da Tim), bem como uma participação concomitante da Vivendi no capital de ambas, informou ainda o Cade.

Os termos dos acordos serão mantidos confidenciais até o julgamento final dos processos, que seguem agora para o Tribunal do Cade, responsável pela decisão final. Com a remessa dos atos de concentração, os processos foram distribuídos ao conselheiro Márcio de Oliveira Júnior que será relator dos casos. Os atos de concentração foram notificados em 17 de novembro de 2014 e o prazo legal para a decisão final do Cade é 240 dias, prorrogáveis por mais 90.

*A matéria permaneceu com erro (da Agência Brasil) das 12h01 do dia 19/02 às 11h15 do dia 20/02. Diferentemente do informado no título, a Superintendência do Cade não aprovou a operação, mas recomendou ao órgão competente – o Tribunal Administrativo do conselho – a aprovação, com restrições, da compra da GVT pela Telefônica.

A Telefônica Vivo realizará o pagamento de R$ 1,927 bilhão à vista ao governo federal pelo lote arrematado durante o leilão do 4G, ocorrido no dia 30 de setembro. O desembolso deverá ocorrer ainda neste ano, segundo explicou o diretor financeiro e de Relações com Investidores, Alberto Aguirre, em teleconferência com jornalistas.

"Vamos fazer o pagamento à vista, assim que o contrato for assinado, provavelmente antes do fim do ano", afirmou há pouco.

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O diretor-geral da companhia, Paulo César Teixeira, mencionou mais cedo na teleconferência a expectativa de que a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) convoque em breve as empresas vencedores do leilão para assinatura do contrato, com possibilidade de isso acontecer já na próxima semana.

A Telefônica Vivo arrematou o terceiro lote de frequência do leilão de 4G na faixa de 700 megahertz (MHz). O lance vencedor, de R$ 1,927 bilhão, era o preço mínimo da disputa. A frequência arrematada pela companhia tem abrangência nacional, com capacidade de 10+10 MHz.

O presidente da Telefônica, Antônio Carlos Valente, estima concluir no primeiro semestre de 2015 a operação de compra da GVT, anunciada há algumas semanas pelo montante de aproximadamente R$ 22 bilhões. "Até meados do primeiro semestre a operação deve estar totalmente concluída, incluindo as operações regulatórias e subseqüentes", afirmou, referindo-se às aprovações por parte do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), além do processo de aumento de capital.

Valente mencionou que entregou a documentação necessária para a Anatel no fim da semana passada e está em conversa com o Cade sobre a forma mais adequada de apresentar os documentos para avaliação. "A área de cobertura da GVT é complementar à da Telefônica. A sobreposição é mínima e os benefícios serão evidentes para a sociedade", afirmou, sinalizando que esse processo não deverá enfrentar dificuldades junto aos órgãos públicos.

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Durante a entrevista a jornalistas após participar de mesa-redonda em evento do setor, nesta terça-feira, 14, Valente foi questionado se há conversas entre a Oi - representada pelo BTG, que foi contratado como intermediador - e a Telefônica sobre uma possível oferta de compra da TIM. "O BTG não entrou em contato com a Telefônica. Nosso foco é a GVT", afirmou.

O otimismo é a característica mais marcante dos jovens brasileiros da chamada "geração do milênio". É o que revela uma pesquisa feita com 6,7 mil jovens com idade entre 18 e 30 anos em 18 países na América Latina, nos Estados Unidos e na Europa.

O estudo feito pela Telefônica mostrou que os jovens estão satisfeitos com o que alcançaram até agora, mas continuam preocupados em alcançar uma carreira bem-sucedida ou em abrir seu próprio negócio. Para 76% dos jovens brasileiros, os melhores anos do Brasil ainda estão por vir, o que não significa que não sejam críticos em relação à realidade atual.

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Segundo a pesquisa, 94% dos jovens brasileiros se consideram otimistas. Deles, 61% se dizem muito otimistas e 33% um pouco otimistas sobre o futuro. Embora com um otimismo acima da média dos demais países pesquisados, os jovens brasileiros se preocupam com a corrupção no País. Na avaliação de 46% dos brasileiros entrevistados, a corrupção é o principal problema a ser enfrentado pelo Brasil e pelo mundo.

Na pesquisa, 83% dizem que ela é o maior empecilho para o crescimento do País, ao lado de desigualdade social (59%), inflação (56%) e lideranças políticas (49%).

No que diz respeito à educação, 75% dos brasileiros se mostram insatisfeitos com o sistema de ensino. Este índice está acima da média da América Latina, que é de 57%. Para 70% dos entrevistados no Brasil, o sistema de ensino é o principal aspecto da infraestrutura do país que o governo deve se concentrar em melhorar. E eles dizem que os três primeiros itens relacionados à educação que precisam melhorar são acesso à tecnologia (72%), qualidade dos professores (70%) e universalização do ensino (68%).

Para 55% dos entrevistados, a melhor forma que os jovens têm para ajudar a fazer a diferença em suas comunidades locais é usar redes sociais como instrumento para documentar, denunciar e divulgar.

A tecnologia, principalmente a móvel, é uma aliada fundamental para estes jovens. Sobre a influência na própria formação, a geração do milênio coloca a família em primeiro lugar (79%). Em seguida aparecem escola (66%) e religião (41%).

A ambição de ter o próprio negócio tem destaque na América Latina, com 26% das respostas, contra 8% nos Estados Unidos e 6% na Europa Ocidental.

Conectividade

Um dos consensos entre os jovens no Brasil é a adoção da tecnologia móvel. No Brasil, 78% dos entrevistados se consideram na vanguarda da tecnologia e possuem um smartphone. Em relação a tablets, o índice é de 42%. Em 2013, esses porcentuais eram, respectivamente, 63% e 24%.

Outras plataformas e produtos entram no mundo dos jovens da geração milênio, como SmartTV (35%) e dispositivos wearable (27%). Dois a cada três jovens no Brasil usam o celular para acessar a internet. Para 42% deles, o aparelho móvel é o principal meio de acesso à rede - acesso por computador se resume a 33%.

Entre as principais atividades dos jovens no ambiente online, destacam-se o acesso a redes sociais (com 58%), para troca de mensagens instantâneas (45%) e acesso a e-mail (35%). Cerca de um terço dos jovens entrevistados disseram acessar a internet várias vezes ao dia.

No entanto, segundo a pesquisa conduzida pela consultoria americana Penn Schoen Berland entre 23 de junho e 4 de agosto deste ano, "apenas 5% dos jovens são classificados como exploradores iniciantes, fazendo uso mais amplo da internet, como a participação em fóruns, cursos online, instalação de softwares e compras online".

Com o celular na mão, o brasileiro é o que mais lê notícias (60%), em comparação com EUA (43%), Europa (50%) e América Latina (54%). É também o que mais usa o celular para fazer transações financeiras (24% contra 22%, 15% e 19%, respectivamente), encontrar uma localização (28% contra 19%, 13% e 24%) e marcar um encontro (24%, contra 15%, 14% e 16%).

A pesquisa global da geração do milênio da Telefônica durante a Futurecom, em São Paulo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O presidente da Telefônica/Vivo, Antônio Carlos Valente, disse nesta terça-feira (7),que a empresa deve apresentar "hoje ou amanhã" à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) o pedido de anuência prévia para a compra da GVT. O negócio, avaliado em R$ 22 bilhões, foi anunciado no último dia 19.

"Ainda não protocolamos a operação junto ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) porque estamos conversando com o órgão sobre a melhor forma de apresentarmos a documentação", disse Valente, após encontro com o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo. Segundo ele, a Telefônica deve entregar os documentos ao órgão antitruste até o fim deste mês.

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Para Valente, o ideal para as empresas seria que ambos os órgãos reguladores aprovassem a operação ainda no primeiro semestre de 2015. Somente após o aval de ambas as autoridades as companhias devem partir para o segundo passo da operação, que é a capitalização das mesmas. O executivo afirmou ainda que não há decisão se a marca da GVT continuará existindo após o término do processo de aquisição pela Telefônica.

Valente esteve no ministério acompanhado do fundador da GVT, Amos Genish. O presidente da Telefônica, no entanto, evitou comentar os boatos de que Genish já teria sido convidado para assumir a presidência da Oi no lugar de Zeinal Bava. "Uma das maiores forças da GVT é a sua força de gestão. Por isso nós desejamos que o Amos continue conosco", completou.

Foi confirmada nesta sexta-feira (18) a compra da GVT pela espanhola Telefônica, que fechou acordo com a italiana Vivendi pelo valor de € 7,2 bilhões (aproximadamente R$ 22 bilhões). A aquisição ainda precisa ser autorizada pelas autoridades regulatórias, mas deve estar concluída até o fim do primeiro semestre de 2015. Cerca de R$ 14 milhões foram em dinheiro, e o mais vem de ações da Telefônica Brasil e Telecom Italia. 

A estratégia da Telefônica é integrar a GVT à Vivo, combinando os serviços de telefonia, internet e TV por assinatura. O resultado seria o maior grupo de telecomunicações do Brasil. Falando à Revista Exame, Amos Genish, fundador da GVT, explicou como será a junção das empresas. "Desde as primeiras conversas, eu disse várias vezes que seria uma burrice comprar a GVT e destruir [nossa] cultura, baseada em desempenho," afirmou, explicando que a pretensão da espanhola é manter a operadora independente por algum tempo. "Eu espero, e acredito que a Telefônica manterá essa intenção depois de concluído o negócio. Mas, claro, ela tem que capturar sinergias."

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Em 2012, a Telefônica havia tentado comprar a GVT, mas ela acabou sendo adquirida pela Vivendi, que então tentou vendê-la em 2012. Em Agosto, a Telefônica fez uma oferta de R$ 20 bilhões pela operadora, e após ser superada pela Telecom Itália e seus R$ 21 bilhões, entrou com a oferta vencedora de R$ 22 bilhões.

O presidente da Telefônica/Vivo, Antônio Carlos Valente, disse nesta terça-feira (2) que a empresa está questionando "sete ou oito pontos" do edital do leilão de 4G na faixa de 700 MHz. De acordo com ele, um dos pedidos de impugnação da empresa é com relação à falta de um limite superior para os valores que serão desembolsados pelas teles para a limpeza da frequência, hoje ocupada por radiodifusores. O edital define um valor de R$ 3,6 bilhões para essa obrigação, mas não estipula que esse é o teto para o custo.

"Achamos que esse valor está bem dimensionado, mas o edital não define isso como um teto. Na prática, temos um valor de referência, mas não temos um montante máximo que as empresas gastariam com essa obrigação. Esse é um dos pontos que nos preocupam", disse o executivo, que não detalhou quais outros artigos do edital são questionados pela Telefônica.

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Perguntado se, mesmo diante desses pedidos de impugnação, a empresa participará do leilão, Valente afirmou que a Telefônica continua avaliando a disputa e "fazendo contas" sobre o certame.

O presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), João Rezende, evitou fazer qualquer comentário nesta quinta-feira (28), sobre a grande movimentação no mercado brasileiro de telecomunicações. Antes da reunião semanal do conselho do órgão diretor, o presidente alegou que, embora as negociações de fusões e aquisições entre as maiores empresas que atuam no País sejam públicas, nenhum operação foi fechada até o momento.

A francesa Vivendi - que controla a GVT no Brasil - informou que analisa apenas a proposta da espanhola Telefonica - que controla a Vivo - para a compra da operadora de telefonia fixa, descartando a oferta da Telecom Itália. Já a Oi pretende comprar da companhia italiana a TIM do Brasil, com a intenção de fatiar a operadora móvel com as demais concorrentes.

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"A Vivendi até agora não fechou negócio com a Telefonia. Se houver operação, a Anatel irá analisar do ponto de vista regulatório, mas a GVT não possui frequência, pois é uma autorizada para telefonia fixa", limitou-se a dizer. "Já sobre fatiamento de qualquer operadora não temos nenhuma informação", desconversou. Rezende também não respondeu se tais movimentos podem ter influência sobre a competição entre as companhias no leilão de 4G marcado para o dia 30 de setembro.

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