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Lançado em 24 de janeiro de 1984, o primeiro Macintosh completa 40 anos. Confira abaixo uma retrospectiva dos números relativos a essa antiguidade tecnológica da Apple, que, à frente de seu tempo, abriu caminho para os computadores modernos.

O Macintosh, um equipamento compacto com tela e unidade de disquete, democratizou o computador, graças a uma interface que permitia aos usuários simplesmente clicar nos ícones com o mouse, um dispositivo da década de 1960 e que a Mac difundiu.

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Antes, apenas quem entendia de programação tinha acesso aos computadores, que obedeciam a linhas de comando complicadas.

- 1984 -

O primeiro Macintosh foi lançado no mercado com grande alarde.

Em 22 de janeiro de 1984, dois dias antes de seu lançamento, o computador da Apple apareceu em um dos eventos mais acompanhados do mundo: o Super Bowl, final do campeonato de futebol americano. Naquele ano, o evento foi assistido por 77,6 milhões de telespectadores, segundo o grupo Nielsen, especializado em medição de audiência.

O anúncio de 60 segundos, chamado "1984" e dirigido pelo cineasta Ridley Scott (de "Alien" e "Blade Runner"), foi inspirado no romance distópico "1984", de George Orwell, com uma tela representando o "Big Brother" - e o concorrente IBM - destruído por uma atleta vestida com as cores da Apple.

A marca de maçã mordida, sob o impulso de seu cofundador Steve Jobs, pagou US$ 800 mil à época (US$ 2,5 milhões ou R$ 12,3 milhões hoje) pelo espaço publicitário, além de centenas de milhares pela produção do vídeo, segundo o livro "Apple Confidential 2.0: The Definitive History of the World's Most Colorful Company" (sem tradução no português), de Owen Linzmayer.

- US$ 2.495 -

O primeiro Macintosh foi um produto de luxo. Foi vendido em 24 de janeiro de 1984 nos Estados Unidos por US$ 2.495, em torno de US$ 7.400 hoje (R$ 36,5 mil na cotação atual), mas seu preço caiu rapidamente para US$ 2.195.

O Mac era mais acessível que seu principal concorrente, o PC da IBM, que custava US$ 3.270 (US$ 10 mil hoje, ou R$ 49,4 mil na cotação atual), mas era o dobro do valor do Apple II, o best-seller da marca na época.

Hoje, os computadores MAC originais são vendidos em leilão por 2.000 euros (quase US$ 2.200, ou R$ 10,8 mil na cotação atual). E os documentos internos de sua apresentação datados de outubro de 1983, ainda mais valorizados pelos colecionadores, ultrapassaram os US$ 12 mil em 2022 no Leilão RR.

- 370.000 vendas -

A Apple esperava vender 250.000 Macintoshes em 1984, informou o jornal americano The New York Times em abril desse ano. Embora os números oficiais sejam secretos, a marca teria vendido 372.000 no primeiro ano, além de um milhão de Apple IIs, segundo Jeremy Reimer, blogueiro de história da tecnologia.

Estes números, louváveis em uma época em que os computadores ainda não haviam se democratizado, são 15 vezes mais modestos do que as vendas atuais de computadores Apple.

O grupo de Cupertino (Califórnia) venderá cerca de 22 milhões (MacBook, iMac...) em 2023, segundo as consultorias Gartner e IDC. Com entre 8% e 9% das vendas globais, a Apple está em quarto lugar, depois da Lenovo, HP e Dell.

- 9 polegadas -

A tela do primeiro Mac, bem menor que os atuais, tinha 9 polegadas, em torno de 23 cm na diagonal. Em comparação, os iMacs mais recentes oferecem uma tela de 23,5 polegadas (60 cm), e alguns laptops MacBook têm 16 polegadas (41 cm).

Com 34,5 cm de altura, 24,4 cm de largura e 27,7 cm de profundidade, o primeiro Mac podia, apesar do peso de 7,5 kg, ser levado "para qualquer lugar, até mesmo em um avião", segundo matéria da AFP de janeiro de 1984.

- 128 KB -

O primeiro Mac tinha 128 KB de memória RAM, ou seja, cerca de 131.000 bytes. 128 KB é, por exemplo, o tamanho de uma foto de baixa resolução, ou de um arquivo Excel muito pequeno.

Hoje, poucos computadores têm menos de 8 GB (8,6 bilhões de bytes) de RAM, e o mais potente da Apple, o Mac Pro, tem até 1,6 milhão de vezes mais RAM (192 GB) que seu antecessor.

A memória RAM permite que o computador armazene temporariamente os dados necessários para executar uma tarefa. Quanto maior a memória, mais tarefas complexas e simultâneas o computador pode realizar.

Quarenta anos depois de revolucionar os computadores de uso pessoal, a Macintosh pode reviver os seus dias de glória ao se juntar à onda da Inteligência Artificial (IA) para não ser descartada.

A Apple lançou o Macintosh em 1984 com um anúncio de televisão marcante que o apresentava como um ataque anti-establishment contra um futuro distópico.

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Os computadores, conhecidos como "Mac", ganharam adeptos por sua facilidade de uso e sua interface gráfica, entre outras características.

"A influência do Mac foi enorme", afirmou à AFP o diretor de pesquisas do grupo Futurum, Olivier Blanchard. "Cada laptop e PC tentou imitar o Mac e seu sucesso", acrescentou.

Este modelo se tornou a opção preferida dos amantes da Apple, bem como de artistas, cineastas e outros profissionais do setor de criação.

Apesar disso, os computares com Windows que dominaram os ambientes de trabalho, onde comumente se encontra máquinas de baixo custo sincronizadas com ferramentas fabricadas pela Microsoft e outros.

Para reverter este cenário, a empresa tem visitado companhias para destacar o uso de suas máquinas equipadas com "computação espacial" Vision Pro, para o qual começou a receber pedidos na última sexta-feira (19), com um preço em torno de US$ 3.500 (R$ 17 mil na cotação atual).

"A Apple está fazendo mais para entrar nos negócios", afirmou Carolina Milanesi, analista da Creative Strategies. "Está claro que com o Vision Pro eles pretendem entrar no espaço empresarial e, para isso, vincularam-no ao Mac", completou.

- Era do PC com IA -

Segundo analistas, o mercado mundial de computadores pessoais, que entrou em colapso com a ascensão dos smartphones, está sendo renovado pela tendência de trabalhar e fazer cursos em casa, bem como pelo enorme interesse na adaptação da Inteligência Artificial aos PCs.

"A IA é uma dessas mudanças que ocorrem uma vez por geração no mercado de PCs", analisou Blanchard à AFP. "Os PCs estão prestes a se tornar muito mais poderosos e fáceis de usar com a incorporação de recursos generativos de IA", afirmou".

É como de repente poder contar com toda uma equipe de assistentes profissionais para lhe ajudarem com qualquer coisa em que esteja trabalhando em seu computador, comparou.

Os dados usados para a IA permanecerão nos PCs, mantendo-os protegidos e economizando custos de computação em nuvem, acrescentou.

Estima-se que a Apple se concentre na computação de IA da mesma forma que se concentrou nos smartphones.

A empresa já utiliza a Inteligência Artificial em sua câmera, na assistente digital Siri e outros dispositivos. Embora pareça estar atrasada na disputa, é provável que esteja projetando seu próprio chip de computador para "Macs com IA", declararam analistas.

Para Milanesi, o mercado geral de computadores crescerá com a participação do Mac, apesar de seus altos preços.

"Definitivamente há mais oportunidades para a Apple do que as pessoas imaginam", disse a analista.

"Se o Mac não se tornar um Mac com IA no próximo ano, a Apple será questionada. A IA é literalmente tudo e a Apple não pode evitar", completou Blanchard.

Excêntrico, polêmico e visionário. Se estivesse vivo, Steve Jobs, cofundador da Apple, completaria 65 anos, no último dia 24 de fevereiro. O magnata da informática foi uma das mentes geniais atrás da criação de diversos dispositivos que temos hoje, como iPhones e Macs, além de dar sua contribuição para setores envolvendo filmes de animação, música e publicações digitais.

Além de sua ligação com a empresa da maçã, Jobs foi diretor executivo da Pixar e acionista individual máximo da The Walt Disney Company. Mas foi na área da tecnologia que sua visão empreendedora, simples e sofisticada chamou mais atenção. Steve Jobs morreu no dia 5 de outubro de 2011, aos 56 anos e, para celebrar seu aniversário, separamos cinco contribuições dele que reverberam até hoje. Confira: 

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Neste domingo (5), o mundo lamenta o 3º aniversário de morte do visionário co-fundador da Apple, Steve Jobs. Para marcar a data, Tim Cook, atual CEO da companhia, enviou uma carta neste final de semana para todos seus funcionários falando sobre o legado deixado por Jobs.

Steve Jobs morreu em 5 de outubro de 2010 aos 56 anos devido a um câncer pancreático. Hoje, ele é idolatrado por ser um dos criadores da Apple, a maior empresa de capital aberto do mundo, do estúdio de animação Pixar e pai de produtos como o Macintosh, o iPod, o iPhone e o iPad.

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Confira a carta de Tim Cook na íntegra:

Equipe,

Domingo marcará o terceiro aniversário da morte de Steve. Tenho certeza que muitos de vocês pensarão nele neste dia, como eu sei que vou.

Eu espero que vocês reservem um momento para apreciar as muitas maneiras que Steve melhorou o nosso mundo. As crianças aprendem de maneiras novas, graças aos produtos que ele sonhou. As pessoas mais criativas do planeta usam-os para compor sinfonias e canções pop, ou escrever de romances a poesias, e mensagens de texto. O trabalho de vida de Steve produziu a “tela” na qual os artistas agora criam obras-primas.

A visão de Steve se estendeu muito além dos anos que ele viveu e os valores em que ele construiu a Apple estarão sempre conosco. Muitas das idéias e projetos em que estamos trabalhando hoje começaram depois que ele morreu, mas sua influência sobre elas – e sobre todos nós – é inconfundível.

Aproveite o seu fim de semana e obrigado por ajudar a levar o legado de Steve para o futuro.

- Tim

No último dia 24 o Macintosh, primeiro computador de mesa da Apple, comemorou 30 anos. Para celebrar a data, a empresa criou um vídeo e lançou um site para que todos pudessem relembrar a trajetória do primogênito da companhia, mas para a empresa isso não foi o bastante. Nesta segunda (3) a gigante de Cupertino divulgou outro clipe ainda em ritmo comemorativo que foi gravado com 100 iPhones 5S em apenas um dia e em 15 locais distribuídos pelo mundo.

Depois, o vídeo foi editado em Macs, que condensaram mais de 70 horas de gravação em apenas um minuto e meio. O clipe mostra como os dispositivos da Apple estão presentes na vida dos seus usuários, o que cumpre a missão da companhia de “colocar tecnologia nas mãos das pessoas”. 

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Confira o vídeo:

Há exatos 30 anos, a Apple exibia durante o intervalo do Super Bowl, que é a grande final da Liga Nacional de Futebol Americano (NFL), o comercial do seu primeiro computador de mesa, feito para um público-alvo “não especialista”. O Macintosh, como foi chamado o pequeno notável, permitiu que os usuários, pela primeira vez, se comunicassem com uma máquina através de uma interface gráfica, deixando para trás os comandos complicados e desconhecidos por muitos até hoje.

Na época de lançamento, os computadores ocupavam muito espaço, mas o Macintosh era relativamente pequeno. Com uma caixa que unia a CPU com a tela, modelo seguido até hoje nos desktops, o aparelho possuía um monitor de 9 polegadas e resolução de 512x384. Além disso, um teclado e um mouse também acompanhavam o eletrônico que era comercializado por US$2.495,00.

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Pode até parecer piada, mas em 1884, os 128 Kb de memória atrelados ao processador Motorola 68000 do Macintosh o fazia ser considerado uma máquina top de linha. Lembrado como um mártir da tecnologia, Steve Jobs, na época com 27 anos, estava inseguro ao subir no palco para apresentar o primeiro Mac, contou o executivo-chefe da Apple na época, John Sculley.

“Ele ensaiou repetidamente cada fala, gesto e expressão visual”, disse Sculley, “Mas, mesmo assim, quando estaca no palco fez tudo parecer tão espontâneo”, afirmou à CNET. E Jobs realmente não fez feio. O comercial foi um verdadeiro ataque à IBM, grande fabricante de computadores e chamou a atenção dos profissionais envolvidos com edição de vídeos e som e tratamento de imagem.

Nos primeiros 100 dias de disponibilidade no mercado, 50 mil unidades do Macintosh foram vendidas, apesar da falta de softwares direcionados à máquina. Um ano depois, quando o Windows, grande líder do mercado de computadores pessoais, foi lançado, a Apple vendeu 500 mil Macs. A partir de então, foi dada a largada na revolução dos computadores, que até hoje rende lucros exorbitantes à Apple.

Hoje, o “quadradão” evoluiu e se tornou uma linha fina de laptops e um computador de mesa poderoso e, ironicamente, cilíndrico. Apesar da forma original dos computadores da Mac não lembrarem em nada os que fazem a cabeça dos entusiastas da tecnologia, o sentimento de quem o usa ainda é o mesmo: de estar utilizando o que a inovação tem de melhor para oferecer.

Comemoração -  Em comemoração aos 30 anos do seu primogênito, a Apple tornou a página inicial do seu site uma espécie de homenagem ao Macintosh. Além de um vídeo comemorativo, a companhia ainda lançou um site para que todos relembrem a trajetória do primeiro Mac. Neste final de semana, milhares de applemaníacos são esperados para uma grande festa de aniversário no Vale do Silício, próximo à sede da empresa.

Confira o vídeo: 

A Motorola está se preparando para lançar ao mercado o smartphone mais resistente do mundo: o Motorola X. O aparelho conta o apoio do homem que tornou o Macintosh famoso nos anos 1980, Guy Kawasaki. As especulações ao redor da tela tornam crível a declaração de Larry Page, CEO da Google, que disse que a Motorola está trabalhando em inovações que vão revolucionar o mercado de celulares inteligentes nos próximos anos.

O Motorola X terá uma tela medindo 4,8 polegadas e uma bateria de 4.000 mAh, que seria boa o suficiente para suportar todos os recursos multimídia e manter o desempenho. O smartphone também vai ter acabamentos de borracha, que vão prevenir contra possíveis impactos.

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O aparelho ainda vai ter entre suas especificações um processador Qualcomm Snapdragon 800 de 2 GHz, que deve garantir uma ótima performance. Por outro lado, ainda não há nenhuma previssão sobre a entrada do produto no mercado.

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