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O mês de abril se despede com uma agenda repleta de atrações na Região Metropolitana do Recife. Do rock ao samba, passando pelo rap, ciranda e até música erudita, há opções para atender aos mais diferentes gostos. Confira.

Reis do Samba

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Zeca Pagodinho, Jorge Aragão, Fundo de Quintal e Diogo Nogueira se juntam para uma noite de bambas, neste sábado (30), na área externa do Centro de Convenções. O evento contará com palco 360º e pretende marcar o reencontro do público com as atrações. 

Serviço

Reis do Samba

Sábado (30) - 21h

Área externa do Centro de Convenções de Pernambuco

De R$ 80 a R$ 1.000

À venda no site da Bilheteria Digital e nas Lojas Esposende, dos shoppings Recife, RioMar e Tacaruna

WS Sunset

Wesley Safadão, Zé Felipe e Dilsinho fazem a festa no feriado do trabalhador, neste domingo (1º), sob o pôr do sol da praia de Maria Farinha, no litoral norte pernambucano. 

Serviço

WS Sunset

Domingo (1º) - 15h

Maria Farinha Beach Club - Maria Farinha

R$ 70 (área vip), R$ 140 (premium) e R$ 4.000 (gazebos para 15 pessoas)

À venda no site da Bilheteria Digital

Matanza Ritual

Um time de estrelas do rock nacional: Jimmy London, que esteve à frente do Matanza por toda sua trajetória, nos vocais; Felipe Andreoli (Angra), no baixo; Amilcar Christófaro (Torture Squad), na bateria; e Antônio Araújo (Korzus), na guitarra, se juntou para a turnê Matanza Ritual. O objetivo é relembrar os tempos áureos do Matanza e extravasar os ‘demônios’ guardados durante os momentos difíceis vividos recentemente. Participação especial da banda recifense de heavy metal Dune Hill.

Serviço

Matanza Ritual

Sábado (30) - 21h

Burburinho - Bairro do Recife

R$ 160 e R$ 80 (meia)

Ingresso social: R$ 90 + 1 kg de alimento não perecível

À venda no site do Burburinho ou através do whatsapp (81) 98249.8321

Gus

O multiartista pernambucano Gus vai do forró ao armorial em uma apresentação no palco do Teatro de Santa Isabel. O show marca o lançamento de seu novo projeto musical. 

Serviço

Gus

Sexta (29) - 20h

Teatro de Santa Isabel - Praça da República - s/n

A partir de R$ 20

À venda no Guichê Web. 

Ilê Aiyê: Que Bloco é Esse?

O bloco afro mais antigo do Brasil, Ilê Aiyê, sobe ao palco do teatro do Parque com o show comemorativo aos seus 47 anos de história. A apresentação integra o projeto de circulação ‘Ilê Aiyê: Que Bloco é Esse?’, que irá percorrer seis capitais brasileiras. 

Serviço

Ilê Aiyê: Que Bloco é Esse?

Sábado (30) - 20h

A partir de R$ 25

À venda no Guichê Web.

Orochi

O rapper Orochi é a grande atração do ‘Baile do Boyzinho’, festa que acontece nesta sexta (29), no Clube Internacional do Recife. Além dele, o line-up conta com Os Neiffs, Chefin, Borges, Bielzinho e 7K.

Serviço

Baile do Boyzinho com Orochi

Sexta (29) - 20h

Clube Internacional do Recife - R. Benfica, 505 - Madalena

R$ 70 a R$ 190

À venda nas lojas Esposende e no site Bilheteria Digital. 

Orquestra Arruando

A Orquestra Arruando celebra os 80 anos do Maestro Edson Rodrigues, um dos quatro Mestres-Vivos do Frevo, com um show gratuito, o primeiro presencial após dois anos. O encontro será no Teatro Fernando Santa Cruz, no Mercado Eufrásio Barbosa, às 20h30.

Serviço

Orquestra Arruando homenageia o 80º aniversário do Maestro Edson Rodrigues

Sexta (29) - 20h30

Teatro Fernando Santa Cruz - Centro Cultural Mercado Eufrásio Barbosa, Varadouro, Olinda

Gratuito

Mostra Canavial de Música Instrumental

A quarta edição da Mostra Canavial de Música Instrumental promete um passeio musical pelas belezas, histórias e patrimônios culturais da região da Zona da Mata Norte de Pernambuco. O evento acontecerá no Engenho Santa Fé, localizado na zona rural da cidade de Nazaré da Mata e contará com cerca de doze atrações da cidade e região, entre grupos, quartetos e filarmônicas.

Serviço

4ª Mostra Canavial de Música Instrumental 

Domingo (1º) - 9h

Engenho Santa Fé, Zona Rural de Nazaré da Mata, região da Zona da Mata Norte de Pernambuco

Gratuito

Festival Sol-Forró

A primeira edição do Festival Sol-Forró promete esquentar o público para o São João depois de um hiato de dois anos sem festividades. A festa acontece neste sábado (30) e domingo (1º), na praia de Itapuama, cidade do Cabo de Santo Agostinho, e contará com shows de nomes como Santanna, o cantador; Geraldinho Lins; Andreza Formiga; Tribo Cordel; Marcia Lima; Valdinho Paes;Allex Souza; Ronny Farra; João Paulo Nascimento; Sevy Nascimento; Luciano Barros; Terezinha do Acordeon; Raphael Moura; Marcelo Rossiter; Rogério Rangel; Nerilson Buscapé e João Lacerda. 

Serviço

Festival Sol-Forró

Sábado (30) - 13h

Domingo (1º) - 10h

Praia de Itapuama, na cidade do Cabo de Santo Agostinho

Gratuito

Orquestra Criança Cidadã dos Meninos do Ipojuca 

Abrindo a temporada 2022 de concertos, a Orquestra Criança Cidadã dos Meninos do Ipojuca se apresenta nesta sexta (29), às 19h, na Paróquia Imaculada Conceição e Santo Antônio, localizada no distrito de Camela. O grupo, representado por 35 músicos, irá interpretar um repertório composto por peças do italiano Antonio Vivaldi (1678-1741), do germano-brasileiro Ernst Mahle (1929) e dos brasileiros Carlos Cruz (1936-2011) e Ernani Aguiar (1950).

Serviço

Orquestra Criança Cidadã dos Meninos do Ipojuca 

Sexta (29) - 19h

Paróquia Imaculada Conceição e Santo Antônio - R. Santo Antônio, s/n, Camela, Ipojuca

Gratuito

Mestre Bi

Mestre Bi e a Ciranda Bela Rosa, de Nazaré da Mata, lançam neste sábado (30), às 20h, no Parque dos Lanceiros, o novo álbum ‘O Mundo de um Cirandeiro’. Mestre Bi é um dos fortes nomes de uma nova geração de cirandeiros da Mata Norte. 

Serviço

Lançamento do álbum ‘O Mundo de um Cirandeiro’, do Mestre Bi e a Ciranda Bela Rosa

Sábado (30) – 20h

Parque dos Lanceiros – Nazaré da Mata

Gratuito 

Magiluth

O grupo pernambucano Magiluth celebra o Dia do Trabalhador com apresentação única do espetáculo ‘Estudo nº 1: Morte e Vida’. O ingresso tem o valor popular de R$ 1.

Serviço

Magiluth -  ‘Estudo nº 1: Morte e Vida’

Sexta (29) - 20h

Teatro do Parque - Rua do Hospício, Boa Vista

R$ 1







 


 

Com a impossibilidade de realizar apresentações, devido à necessidade de se fazer a quarentena em prevenção ao coronavírus, artistas têm procurado maneiras de de  compensar a falta de trabalho. O grupo Magiluth está vendendo, com antecedência, os ingressos para o seu próximo espetáculo Estudo nº 1: Morte e Vida. A estratégia visa manter um caixa para o grupo para que suas atividades possam voltar tão logo o período de isolamento termine. 

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Previsto para estrear no dia 8 de maio, o espetáculo está em suspenso e ainda sem nova data de estreia. O Magiluth pretende voltar aos poucos somente ao fim da crise instaurada pelo coronavírus. O Espaço Cultural Casarão Magiluth, inaugurado em janeiro, também segue fechado, por tempo indeterminado, para ensaios, exposições e shows.

Para manter o caixa, durante o período de trabalhos suspensos, o Magiluth colocou à venda os ingressos para o próximo espetáculo, Estudo nº 1: Morte e Vida. Os interessados podem garantir o seu através do site Sympla, pelo valor de R$ 30.  A montagem mergulha no universo poético do do clássico Morte e Vida Severina, escrito por João Cabral de Melo

 Neto (1920-1999), em adaptação sob direção de Rodrigo Mercadante e direção musical de Juliano Holanda.

Com 15 anos de existência e três indicações aos principais prêmios cênicos do país com o espetáculo “Apenas o Fim do Mundo”, o grupo pernambucano Magiluth está em processo de pesquisa e concepção de um novo espetáculo, inspirado pela identidade e pelas mudanças do histórico Bairro de São José. O projeto inicia neste domingo (25), até o domingo (1) de setembro.

A companhia formada por Giordano Castro, Mário Sérgio Cabral, Pedro Wagner, Lucas Torres, Erivaldo Oliveira e Bruno Parmera registrará dois vídeo-performances e promoverá rodas de conversas e uma oficina como encerramento da etapa de pesquisa sobre a região. A matéria-prima para a dramaturgia, que deve tomar forma em conjunto com parceiros do teatro, dança, música e representantes do carnaval, envolve aspectos sociais, geográficos e políticos do bairro.

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Nas próximas segunda-feira (26), quarta-feira (28) e sexta-feira (30) pela manhã, os alunos da Escola Estadual Joaquim Nabuco recebem os integrantes da companhia para uma oficina, na qual serão absorvidas impressões dos estudantes sobre o local. Na quinta-feira (29) e sexta-feira (30), a partir das 14h, no auditório do Museu da Cidade do Recife, o Magiluth recebe pesquisadores para debater, respectivamente, Carnaval, Religiosidade e Comércio, Urbanidade e Patrimônio, temas intrinsecamente ligados ao desenvolvimento do local. Os encontros são gratuitos e abertos ao público.

Serviço

Companhia Teatral Magiluth

Quinta-feira (29); Sexta-feira (30) | 14h

Museu da Cidade do Recife (Praça das Cinco Pontas, s/n - São José)

Gratuito

O Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães (MAMAM) será, pela primeira vez, palco para uma encenação teatral. Na próxima quarta (22), o museu vai receber o grupo recifense Magiluth, estreando na capital pernambucana o espetáculo Apenas o Fim do Mundo. A sessão começa às 20h.

A encenação da peça no MAMAM vai funcionar como uma nova estratégia para atrair o público ao equipamento cultural. Além disso, o Magiluth celebra seus 15 anos de atividade trazendo o espetáculo Apenas o fim do mundo para o Recife. Este é o décimo trabalho do grupo, que fica em cartaz até o domingo (29), e, em seguida, do dia 29 até dois de junho, sempre às 20h.

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A peça será encenada nos dois andares superiores do museu, convidando o público a se deslocar enredo adentro para experimentar os desconfortos e agonias dos personagens. A direção é de Giovana Soar e Luiz Fernando Marques e o texto é do autor francês Jean-Luc Lagarce.

Serviço

Apenas o fim do mundo - Grupo Magiluth

Quarta (22) a domingo (26) - 20h

29 de maio a 2 de junho - 20h

MAMAM (Rua da Aurora, 265 - Boa Vista)

R$ 40 e R$ 20

 

Na próxima segunda (28), o teatro invade o Sesc Ler Goiana com a primeira Semana do Teatro. A unidade receberá cinco espetáculos e, também, a mesa redonda A rua - palco para grandes espetáculos, com convidados do Recife e da Paraíba. A programação segue até a quinta (31). 

Abrindo o festival, o Grupo Magiluth apresenta a peça Luiz Lua Gonzaga, em frente à Igreja de Nossa Senhora da Conceição, às 20h. Na terça (29), o público vai poder conferir o grupo Deu Babau, no Centro Cultural Historiador Antônio Corrêa de Oliveira, com a montagem Esta propriedade está condenada. Já na quarta (30), os espetáculos A bruxinha que era boa, da Escola Sesc de Teatro de Goiana, e Brasil que eu amo, o Brasil que não amei, com o grupo da terceira idade da unidade. 

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Encerrando o Sesc Ler Goiana, na quinta (31), a mesa redonda A rua - palco para grandes espetáculos, apresenta palestras de José Pimentel, Leidson Ferraz, Giordano Bruno, André Chaves, Felipe Andrade, Álvaro Melo e Washington Santos. O Grupo Proscênio, do Sesc Ler Surubim, apresenta no Pátio de Eventos Henrique Fenelon, Aboio - toada ligeira para Surubim. Toda a programação é gratuita. 

Confira este e muito mais eventos na Agenda LeiaJá.

Programação

Segunda (28)

Espetáculo: Luiz Lua Gonzaga - Grupo: Magiluth (Recife)

Horário: 20h

Local: em frente à Igreja de Nossa Senhora da Conceição/ Centro

 

Terça (29)

Espetáculo: Esta propriedade está condenada - Grupo: Deu Babau

Horário: 20h

Local: Centro Cultural Antônio Corrêa de Oliveira/ Sesc Ler Goiana

Ingresso: R$ 2 para (comerciários e dependentes) e R$ 5 (público em geral)

       

Quarta (30)

Espetáculo: A bruxinha que era boa – Grupo infantil da Escola Sesc de Teatro de Goiana

Horário: 15h

Local: Centro Cultural Antônio Corrêa de Oliveira/ Sesc Ler Goiana

Ingresso: R$ 2 para (comerciários e dependentes) e R$ 5 (público em geral)

 

Espetáculo – O Brasil que amo, o Brasil que não amei -  Grupo: Vida Nova de Teatro Horário: 20h

Local: Centro Cultural Antônio Corrêa de Oliveira/ Sesc Ler Goiana

Ingresso: R$ 2 para (comerciários e dependentes) e R$ 5 (público em geral)

 

Quinta (31)

Mesa Redonda: A rua - palco para grandes espetáculos

Palestrantes: José Pimentel (Recife), Leidson Ferraz (Recife), Giordano Bruno (Recife), André Chaves (Surubim), Felipe Andrade (Goiana), Álvaro Mello  (Goiana), Washington Santos (Pedras de Fogo-PB)

Horário 14h

Local: Centro Cultural Antônio Corrêa de Oliveira/ Sesc Ler Goiana 

 

Serviço

Semana do Teatro

Segunda (28) a Quinta (31) 

Centro Cultural Antônio Corrêa de Oliveira/Sesc Ler Goiana

Gratuito

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Quem foi neste sábado (26) ao Teatro Arraial, na Boa Vista, conferiu de perto mais uma apresentação do grupo recifense Magiluth com o espetáculo Aquilo que meu olhar guardou para você. A montagem divida em três atos, uma história com base no teatro épico de Brecht sobre o comportamento do homem contemporâneo, faz parte do projeto Pague Quanto Puder do Magiluth, iniciado no ano passado. “Mais popular do que o valor do ingresso é a ida ao teatro”, explica Erivaldo Oliveira, um dos atores do elenco do grupo.

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“O projeto teve início ano passado, com apoio do Funcultura. mas esse ano a gente não recebeu subsídio. Mesmo assim o lance do pague quando puder foi bem aceito pela galera que acompanha os trabalhos. Essa história de você puder pagar quanto acha pra entrar não é pelo espetáculo em si, mas sim pela ida ao teatro. E o resultado tem sido bem legal. Esse é o terceiro dia, com a casa cheia”, revela Erivaldo Oliveira. 

De acordo com informações do grupo, a média de ocupação dos espaços cênicos foi acima de 85% e o valor médio obtido na bilheteria foi superior a meia entrada praticada na cidade. O projeto voltou à ativa na última quinta-feira (24), com a encenação do espetáculo Viúva Porém Honesta

Concepção do espetáculo e participação do público

Aquilo que meu olhar guardou para você foi concebido juntamente ao diretor teatral Luiz Fernando Marques, do Grupo XIX de teatro (SP), que assina a montagem ao lado dos atores Erivaldo Oliveira, Giordano Castro, Lucas Torres, Pedro Wagner e Pedro Vilela. Durante toda a montagem, o publico é levado a interagir com o espaço cênico, de forma leve e espontânea. “É bem legal essa ideia porque você está pré-programado para fazer a cena de um jeito, e de repente tudo pode mudar. Esse espetáculo é legal porque a plateia tem um papel de condutor da história”, comenta Erivaldo Oliveira.

Marcos dos Anjos, estudante de administração que assistiu à peça e um dos expectadores que mais interagiu com os atores, ficou bastante emocionado com a montagem. “É um espetáculo que remete muito à infância e ao passado. Então muito do que eu vi me faz pensar no futuro e no passado que eu vivi, nas experiências e no que vai acontecer. Foi muito enriquecedor”, opina ele, que pela terceira vez participou de uma peça do Magiluth, mas assistiu ao Aquilo que meu olhar guardou para você pela primeira vez. Neste domingo (27), haverá nova exibição do espetáculo, às 18h.

Em coletiva à imprensa nesta terça (6), o Sesc Pernambuco apresentou o Festival Palco Giratório 2014, que começa neste sábado (10) e segue até o dia 31 de maio. Com ingressos a preços populares e algumas apresentações com entrada gratuita, a 8° edição do festival está focada no público infanto-juvenil, como maneira de apoiar grupos menores dentro das artes cênicas.

Outros pontos apresentados são a continuidade da conexão REC-POA, permuta de experiências e grupos teatrais entre Pernambuco e Rio Grande do Sul - nesta edição quem vem para o Recife é o teatro de rua gaúcho i-Mundo, do Teatro Mototóti -, além da assessibilidade comunicacional, com tradução simultânea para Libras em espetáculos como Luiz Lua Gonzaga, do grupo Magiluth, na terça (13) às 16h, na Praça do Campo Santo.

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Para José Manoel Sobrinho, gerente de cultura do Sesc Pernambuco, "O Sesc Nacional pensa o Brasil como um grande corpo", sendo esta a importância da abertura nacional do Palco Giratorio em Porto Velho. "É nessa carga de distribuição de possibilidades no país inteiro, que percebemos o traço de interiorização nos Estados, como por exemplo, Petrolina, que faz fronteira com a Bahia e Bodocó, com o Ceará", completa.

No segmento adulto, destaque para a peça A Troiana Hécuba, que agradou o público durante o Janeiro de Grandes Espetáculos. O espetáculo Labirinto, encerra o Palco Giratório no Teatro de Santa Isabel.

Sobre os critérios para a escolha dos grupos, a coordenadora geral do Palco Giratório de Pernambuco, Galiana Brasil, explica que foram realizados em dois momentos. Sendo o primeiro nacional, onde representantes do Palco Giratório nacional observaram espetáculos pelo Brasil e escolheram os que fariam parte da 8° edição. E um segundo momento, quando técnico de teatro locais, seguiram os moldes nacionais para definir quais as peças que se apresentariam.

Grande homenageada do 17° Palco Giratório, a bailarina Angel Vianna traz seu espetáculo Qualquer coisa a gente muda, com coreografia de João Saldanha. A "dama da dança" também participará de um Pensamento Giratório.

O público mais assíduo vai notar a ausência das Cenas Gastrô e Fotô. Sobre o assunto, José Manoel Sobrinho explica: "Resolvemos mudar e experimentar um novo formato, como tivemos um aumento de 10% em cima do valor disponível para os custos de 2014, decidimos priorizar outros valores". Outro ponto forte no circuito é a presença dos grupos de dança, que vêm de Estados variados como Minas Gerais e Ceará.

Peleja

Gaiola de Moscas, do grupo Peleja, se apresenta na quarta (14), no Teatro Capiba. Devido à forte influência do cavalo-marinho nos espetáculos do grupo, os membros se radicaram em Pernambuco. Nesta edição, o Repertório abarca o trabalho solo de um dos membros do Peleja, Eduardo Albergaria, com Anônimo.

Estreias

Na edição de 2014, haverá quatro estreias recifenses nos palcos da capital: Cordelina, da Trupe Puxincói, no domingo (18); O Silêncio e O Caos, solo Danielson Pessoa, na quarta (28); Dorotéia, de Antonio Cadengue e Cia do Teatro de Seraphim, na quinta (29) e sexta (30); e Trueque, da Cia Animee, no sábado (31).

Esse ano haverá também a possibilidade de comprar os ingressos através do site ingresso rápido, além dos pontos de venda como o Teatro Marco Camarotti, no Sesc de Santo Amaro e dois pontos de venda no Shopping RioMar, a partir desta quarta (7).

O grupo pernambucano Magiluth se apresenta nesta quinta (20) no Palco Giratório, com a peça Viúva, Porém Honesta. Esta é a primeira vez que Porto Velho, Rondônia, sedia a abertura nacional do evento. Completando 10 anos, a companhia fundou o Grite (Grupos Reunidos de Investigação Teatral) com a proposta de discutir políticas públicas para o teatro de grupo no Estado.

O festival começou na quarta (19) com a apresentação do espetáculo Homem de Solas e Vento, da Companhia Solas de Vento – SP, no Teatro 1 do Sesc Esplanada. E segue até domingo (23), sendo a última peça apresentada Corponectivos, do Núcleo de pesquisa em dança contemporânea (Sesc/RO), também às 20h no mesmo teatro.

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Em uma ação para ajudar as famílias desabrigadas pela cheia do Rio Madeira, a campanha SOS Desabrigados está trocando a entrada para assistir às peças teatrais do Palco Giratório, pela doação de um quilo de alimento não perecível.

Programação

Quinta (20)

Performance - Curuminzado / Apresentação A (Escovação)

Grupo Soufflé de Bodó Company (RO)

17h 

Praça Aluízio Ferreira

 

Viúva, Porém Honesta

Grupo Magiluth (PE)

20h

Teatro 1 do Sesc Esplanda (Avenida Presidente Dutra, 4175 - Olaria)

Sexta (21)

Avoar

Grupo Raízes do Porto (RO)

9h30

Teatro 1 do Sesc Esplanada (Avenida Presidente Dutra, 4175 - Olaria)

 

Workshop / A performance nas diferentes linguagens artísticas

Professores doutores Marcos Bulhões e Marcelo Denny (SP)

14h às 18h 

Audicine do Sesc Esplanada (Avenida Presidente Dutra, 4175 - Olaria)

 

Louça Cinderela [duas sessões]

Cia Gente Falante - Teatro de Bonecos (RS)

19h30 e 20h30

Tapiri /O Imaginário (Rua Franklin Tavares, 1339 - Pedrinhas)

 

Sábado (22)

Workshop / A performance nas diferentes linguagens artísticas

Professores doutores Marcos Bulhões e Marcelo Denny (SP)

8h30 às 12h30 no Audicine do Sesc Esplanada (Avenida Presidente Dutra, 4175 - Olaria)

 

Próteses - Aparelhagens humanas e outras poesias

Núcleo de pesquisa em artes cênicas (Sesc/RO)

17h30

Teatro 1 do Sesc Esplanada (Avenida Presidente Dutra, 4175 - Olaria)

 

Do Repente

Grupo Lamira (TO)

20h 

Praça das três caixas d'água

 

Domingo (23)

Performance - Curuminzado / Apresentação B (Batalha)

Grupo Soufflé de Bodó Company (RO)

18h30 

Área de convivência do Sesc Esplanada (Avenida Presidente Dutra, 4175 - Olaria)

 

Corponectivos

Núcleo de pesquisa em dança contemporânea (Sesc/RO)

20h 

Teatro 1 do Sesc Esplanada (Avenida Presidente Dutra, 4175 - Olaria)

Formado em 2004 por alunos do curso de Artes Cênicas da Universidade Federal de Pernambuco, o Grupo Magiluth estreou profissionalmente com o espetáculo Corra. Desde então, a companhia vem se posicionando como um dos principais nomes do teatro contemporâneo pernambucano. Em comemoração aos seus nove anos, eles realizam uma apresentação de Viúva, Porém Honesta neste domingo (15) no Teatro de Santa Isabel.

Leia a entrevista exclusiva com o Grupo Magiluth para o Portal LeiaJá

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Na página oficial do grupo no Facebook, eles prometem uma "apresentação especial" do espetáculo que os alçou ao sucesso nacional em 2012. Viúva, Porém Honesta arrebatou três prêmios no Janeiro de Grandes Espetáculos de 2013 (diretor, ator e espetáculo). Com texto de Nelson Rodrigues, a peça foi dirigida por Pedro Vilela e conta a história de uma viúva que, desde que seu marido se foi, decide não sentar mais.

O Grupo Magiluth começou sua extensa agenda de apresentações com seus espetáculos por todo o Brasil. Representantes de Pernambuco no VII Festival das Artes Cênicas - que acontece entre os dias 16 e 27 de março, nas cidades de Fortaleza e Juazeiro do Norte (Ceará) e Sousa (Paraíba) -, eles levarão a peça Aquilo que Meu Olhar Guardou Para Você até a terra de Iracema no dia 20 de março.

Ao todo, 24 grupos que participam do festival, sendo 21 nordestinos. Aquilo que Meu Olhar Guardou Para Você é fruto de uma parceria do Magiluth com o grupo Teatro do Concreto, de Brasília, o espetáculo proporicona momentos únicos de interação com a plateia, que integra e ajuda no andamento da peça. Conheça mais sobre o grupo nesta entrevista exclusiva realizada pelo LeiaJá.

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Em uma sala na Rua Madre de Deus, Pedro Vilela, Giordano Castro e Lucas Torres, três dos oito integrantes do Magiluth – grupo de teatro recifense que vem arrebatando a crítica e os prêmios por onde passa –, receberam a equipe do LeiaJá para uma entrevista exclusiva. O local é onde eles ensaiam, pesquisam e passam oito horas por dia trabalhando em seus espetáculos.

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Formado a nove anos por estudantes do curso de Artes Cênicas da Universidade Federal de Pernambuco, o grupo atua desde 2004 no circuito universitário. A estreia profissional veio em 2007 com o espetáculo Corra, que os tornou conhecidos no circuito teatral da capital pernambucana, conta Pedro Vilela. Mas foi com a segunda montagem, denominada Atos, que eles conseguiram visibilidade nacional e puderam circular por diversas capitais brasileiras.

Atos é o espetáculo com o qual a gente consegue fazer com que o grupo apareça para o Brasil”, diz Giordano Castro. “E nesse circular é que a gente foi encontrando outros grupos de teatro e que começamos a criar redes de contato, firmar laços e trocas” completa. Foi através dessa rede de contatos e participação de festivais que o Magiluth ganhou força. Em 2012 eles participaram de um edital promovido pelo Itaú Cultural, como explica Vilela. “O projeto visualizava o intercâmbio de dois grupos teatrais de diferentes regiões do país. Naquela ocasião fizemos nossa pesquisa com o grupo de Brasília, Teatro do Concreto, a pesquisa foi desenvolvida em duas janelas, uma de gestão e outra de criação, onde trocávamos imagens dessas cidades para poder criar cenas e a partir dessas cenas foi que fizemos o espetáculo Aquilo Que Meu Olhar Guardou Para Você”.

E, se para alguns, 2012 não foi um ano muito proveitoso, para o grupo foi o grande divisor de águas. Além de se consolidar nacionalmente, eles ainda aprovaram dois processos de montagens para as peças Viúva Porém Honesta, de Nelson Rodrigues, e a homenagem a Luiz Gonzaga, Luiz Lua Gonzaga. Eles Ainda estrearam espetáculo fora de casa – Viúva foi primeiro apresentado no teatro carioca Dulcina – e fizeram duas temporadas na capital paulista.

Viúva Porém Honesta arrebatou três prêmios no Janeiro de Grandes Espetáculos de 2013 (diretor, ator e espetáculo), com texto de Nelson Rodrigues, a peça foi dirigida por Pedro Vilela  e conta a história de uma viúva que desde que seu marido se foi, decide não sentar mais.

“A proposta de Viúva apareceu no começo do ano, quando estávamos com uma crise financeira devido aos gastos em 2011. Em meio a essa crise, abre o edital da Funarte dos 100 anos do anjo pornográfico, com a proposta da montagem ou remontagem de uma das dezessete peças de Nelson Rodrigues. Pedro conhecia o texto e falou que ele tinha a pegada das coisas que o grupo tem feito, e isso deu o aval, apostamos nele e fomos contemplados. A montagem se deu com dois meses e meio para a estreia, nós voltamos para Recife para preparar tudo e, como estávamos em temporada em São Paulo, tivemos que voltar para lá e montamos em dois meses bem intensos, todos os dias trabalhamos mas gostamos demais de fazê-lo”, conta Giordano

O ator conta também que foi muito feliz todo o processo criativo do espetáculo de Nelson e a estreia só provou o quanto a aposta que o grupo fez no texto foi fantástica. Vilela complementa: “Nesse espetáculo tem um quê de cumplicidade que só acontece em um grupo, o tempo de montagem foi muito curto e estávamos na loucura, fora de casa, em São Paulo, dividindo apartamento, todo mundo junto, fazendo temporada no (Teatro) Repertório. Mas as condições eram as melhores também, nós ficávamos com um teatro só para a gente, de segunda a segunda, fazíamos o que queríamos nele. Tínhamos tudo disponível, luz, equipamentos e não nos preocupávamos com nada para pagar, a cidade ainda estava com um frio horroroso que a gente não conseguia por um pé para fora de casa”.

E foi assim, com dois meses de trabalho intensos, mergulhados dentro do teatro, que o Magiluth concluiu o espetáculo. Mas, será que se o grupo não estivesse precisando de dinheiro eles teriam montado Viúva? Quem nos respondeu foi Vilela:

“A gente sempre teve um pé atrás com a dramaturgia de autores clássicos, referenciais. Sempre preferimos investir em dramaturgia própria ou de dramaturgos não muito conhecidos. Mas talvez montaríamos por que para qualquer artista brasileiro existe a vontade de um dia montar Nelson. Talvez não seria nesse momento, então eu acredito que as circunstâncias nos levaram a Viúva agora, mas acredito que um dia nós faríamos”.

Ainda sobre Viúva, perguntamos sobre a coincidência entre o tempo de criação do espetáculo por Nelson Rodrigues e o de montagem da peça pelo Magiluth: ambos tiveram duração de dois meses. Eles não sabiam desse fato até o dia da estreia do espetáculo, revela Giordano. “Quando chegamos no Rio para estrear, estava ocorrendo uma exposição sobre a obra dele (Nelson Rodrigues) e nós vimos as datas do Perdoa-me por te Traíres e do Viúva Porém Honesta. Percebemos que as datas eram uma em cima da outra e fomos ler o que estava escrito e vimos que era muito a história da gente”.

“E foram dois meses aleatoriamente” completa Pedro. “Era uma mostra com duração de um mês e eles fizeram o favor de colocar a gente na primeira semana, e nós ainda íamos montar e estrear. Alguns espetáculos já estavam prontos e eles poderiam colocar na primeira semana para dar mais tempo para a gente. E, inclusive, questionamos muito isso, o tempo necessário para o processo.”

Durante a entrevista, o grupo falou de um jogo de cena, que é usado por eles para trazer a plateia até o espetáculo, tirá-los da posição passiva, onde "o público contempla a arte e apenas isso".

“É interessante que o público consiga entender esse jogo de cena, que ele jogue com a gente. Que seja um plateia ativa, que vê o que para ela é ou não é real, e passe a ser um membro do grupo a partir do momento em que ela tenta se relacionar com aquilo”. informa Torres. “Temos visto cada vez mais experiências no teatro em que parece que se esqueceram que tem alguém assistindo a você, se você se relaciona comigo, ok, se não, tudo bem, no final você me aplaude e vai embora. Isso não nos interessa muito, necessitamos dessa comunicação direta (com o público)", completa Vilela.

A interação com a plateia é experimentada por eles em diferentes aspectos, chegando inclusive a por em risco o andamento da peça apresentada “Em Aquilo Que Meu Olhar Guardou Para Você o público é chamado para a cena e poder agir de fato conosco em determinados momentos. Essas cenas só acontecem se o público participar de fato, se não o espetáculo atravanca”.

E parece que eles não tem medo do espetáculo desandar por conta dessa participação, de entrar nessa zona de risco. Pois como mostra Vilela, o importante para eles é vivenciar toda a ação. “Pode dar certo e pode dar errado também, por que a partir do momento que a plateia não participa, não entra no jogo a peça pode desandar, mas que desande e que seja um momento especial, um momento único que as pessoas viveram conosco”.

Mas e o contato do Magiluth com outros grupos de teatro no Recife? Como é? “Gostaríamos de aprofundar muito mais o compartilhamento de ideias, mas percebemos que isso é algo para ser construído ainda na cidade, percebemos que ainda existe uma dificuldade, de maneira geral, da gente compartilhar e discutir esteticamente o trabalho de um e de outro sem achar que estamos querendo destruir o trabalho de um e do outro”, responde Vilela.

Ainda nessa questão, o diretor de Viúva Porém Honesta afirmou que falta um sentimento de classe no teatro e cita uma frase de Eduardo Moreira, do Grupo Galpão. “O teatro talvez seja uma das únicas funções que se entrar em greve não faça diferença”. Por isso ele acredita que o que resta para os atores é construir esse sentimento de classe. “Nós podemos ter divergências estéticas, mas acima de qualquer coisa estamos no mesmo barco e precisamos olhar para o mesmo ponto. Por que quando a gente fica sem uma lei de incentivo, sem nada, isso nos impede de ter uma linha de pesquisa, e nós notamos que tem uma grande quantidade de grupos nesta situação e falta uma organização para dizer vamos juntos discutir e tentar sanar isso”, completa ele.

E, de olho na efetivação desse diálogo, o grupo abre as portas de sua sede para outros mais jovens ocuparem o espaço. “Parece uma besteira, mas é muito importante para quem está iniciando. Quando nós não tínhamos dinheiro, a gente sofreu isso na pele. Por isso a gente tem três grupos diferentes usando a sala. É uma iniciativa pequena, mas nós também temos uma ideia de fazer um oficinão, trazer grupos aqui pra dentro também e, quem sabe, trabalhar como colaboradores das ideias deles” explica Lucas.

Outra ação protagonizada por eles é o TREMA que, segundo palavras de Vilela, visa o bem coletivo do teatro de grupo em Recife. “Abrimos a discussão e a reflexão sobre uma causa (teatro de grupo) e aí as pessoas se agregam ou não” diz ele. A primeira edição do festival recebeu quatro grupos diferentes e promoveu espetáculos, ações formativas e a exibição do documentário Evoé – Retrato de um Antropofágico, até então inédito no Recife.

Para encerrar a entrevista, perguntamos sobre os prêmios recebidos pelo grupo e se essas estatuetas mexiam com o ego deles. Tentando mostrar uma certa humildade eles discorrem defendendo que apesar de funcionarem como reconhecimento do trabalho deles e ajudar na hora de se estabelecer um contrato, as premiações de fato não mudam em nada sua rotina.

Giordano é o primeiro a se manifestar e responde: “a gente vê que não é uma coisa que acrescente tanto assim”, diz ele. Vilela rebate. “É inegável que para o currículo do grupo é interessante especialmente na hora de negociar o espetáculo no eixo Rio-São Paulo”. Mas, segundo o primeiro na cena local não é tão relevante e que preferia que houvesse uma troca de experiências entre os grupos locais.

“Eu trocaria esse prêmio por três editais que possibilitassem a gente estar aqui trancados trabalhando” fala Vilela. “Não entramos no festival para ganhar o prêmio. Nós queremos criar outras redes e criar outras parcerias para poder termos trabalho, por que é isso que nos mantém”, finaliza ele.

E é assim que eles vão montando espetáculo por espetáculo, participando de um festival e usando o dinheiro ganho neste para a montagem de um novo, explicou Torres. Para este ano o Magiluth já conta com uma agenda cheia e começa a preparar as comemorações de dez anos do grupo. São quatro editais já confirmados, com montagens que circularão o Brasil e o interior de Pernambuco. Além de outros projetos que vão movimentar a cena teatral pernambucana, ficando apenas com novembro e dezembro livre, por enquanto.

As contradições do comportamento do homem contemporâneo, seus sentimentos, dúvidas e expectativas são a fonte na qual o grupo de teatro pernambucano Magiluth bebe para apresentar o espetáculo Aquilo que meu olhar guardou para você.

Com muita representatividade no cenário das artes cênicas no Estado, o Magiluth abre nova temporada da montagem nesta sexta-feira (2), seguindo nos dias 3, 9 e 10 de novembro no palco do Teatro Arraial com as confusões individuais que tornam-se coletivas a partir de gestos simplórios e detalhes.

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Serviço
Aquilo que meu olhar guardou para você
2, 3, 9 e 10 de novembro, 20h
Teatro Arraial (Rua da Aurora, 457 – Boa Vista)
Ingressos: R$20 (Inteira) R$10 (Meia-entrada)

Segue até o próximo domingo (14) a primeira edição do Trema! Festival de Teatro de Grupo do Recife, que traz companhias brasileiras aos teatros da cidade. Além dos espetáculos, a programação do Trema! conta ainda com uma sessão do documentário Evoé – Retrato de um Antropofágico, de Tadeu Jungler e Elaine Cesar, no último dia do evento.

Entre os destaques do Trema! no Recife, o espetáculo Aquilo que meu olhar guardou pra você, dos pernambucanos do Magiluth, será apresentado nesta quinta-feira, no Teatro Hermilo Borba Filho, bairro do Recife. No palco, o grupo fala sobre o homem contemporâneo e suas contradições.

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Outro grande nome destes últimos dias de festival é o grupo paulista Teatro Kunyn, que apresenta da sexta ao domingo com a peça Dizer e não pedir segredo. Em homenagem à memória de Ivan Kraut, o enredo leva o público à mergulhar no universo da homossexualidade masculina no Brasil.

Confira a programação completa:

Quinta-feira (11)
Espetáculo Proibido Retornar, Teatro Invertido (MG)
19h -Teatro Marco Camarotti (SESC Santo Amaro)
Espetáculo Aquilo que meu olhar guardou para você, Magiluth (PE)
21h -Teatro Hermilo Borba Filho (Rua do Apolo, 121 - Bairro do Recife)

Sexta-feira (12)
Espetáculo Dizer e não pedir segredo, Teatro Kunyn (SP)
19h -Espaço Cia Cênicas (Avenida Marquês de Olinda, 199 – Bairro do Recife)
 
Sábado (13)
Espetáculo Dizer e não pedir segredo, Teatro Kunyn (SP)
19h -Espaço Cia Cênicas (Avenida Marquês de Olinda, 199 – Bairro do Recife)

Domingo (14)
Documentário Evoé – Retrato de um Antropofágico, Tadeu Jungler e Elaine Cesar
15h - Centro Cultural Correios (Avenida Marquês de Olinda, 262 - Bairro do Recife)
Espetáculo Dizer e não pedir segredo, Teatro Kunyn (SP)
19h -Espaço Cia Cênicas (Avenida Marquês de Olinda, 199 – Bairro do Recife)

Serviço
Trema! Festival de Teatro de Grupo do Recife
Até domingo (14)
Ingressos: R$ 20 (Inteira) e R$ 10 (Meia-entrada)
Informações: ww.tremafestival.com.br

Começa nesta segunda-feira (8) a primeira edição do Trema! Festival de Teatro de Grupo do Recife. Até o próximo domingo (14), os teatros Marcos Camarotti, Hermilo Borba Filho, Espaço Cia Cênicas, Espaço Magiluth e Centro Cultural dos Correios recebem nove espetáculos, além do lançamento do livro Cenas Invertidas - Dramaturgias em Processo, reunião de artigos de profissionais da área como Nina Caetano, Fernando Mencarelli, Davi Dolpi, Antônio Hidelbrando e outros, e da exibição do documentário "Evoé – Retrato de um Antropofágico", de Tadeu Jungle e Elaine Cesar.

Na primeira edição, o Trema! apresenta criações das companhias Quatroloscinco – Teatro do Comum (MG), Teatro Invertido (MG), Teatro Kunyn (SP), Cia Senhas (PR) e Núcleo Argonautas (SP). A ideia do festival é discutir o conceito do Teatro de Grupo no Brasil e trazer para o Recife grupos que pesquisam e pensam o teatro de maneira colaborativa.

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Confira a programação completa:

Programação completa:

Segunda-feira (8)

Espetáculo Outro Lado, Quatroloscinco (MG)

19h -Teatro Marco Camarotti, (SESC Santo Amaro)

 

Terça-feira (9)

Espetáculo Outro Lado, Quatroloscinco (MG)

19h -Teatro Marco Camarotti (SESC Santo Amaro)

Espetáculo Aquilo que meu olhar guardou para você, Magiluth (PE)

21h -Teatro Hermilo Borba Filho (Rua do Apolo, 121 - Bairro do Recife)



Quarta-feira (10)

Espetáculo Proibido Retornar, Teatro Invertido (MG)

19h -Teatro Marco Camarotti (SESC Santo Amaro)

Lançamento do livro Cenas Invertidas - Dramaturgias em Processo, Teatro Invertido (MG)

20h -Teatro Marco Camarotti (SESC Santo Amaro)

 

Quinta-feira (11)

Espetáculo Proibido Retornar, Teatro Invertido (MG)

19h -Teatro Marco Camarotti (SESC Santo Amaro)

Espetáculo Aquilo que meu olhar guardou para você, Magiluth (PE)

21h -Teatro Hermilo Borba Filho (Rua do Apolo, 121 - Bairro do Recife)

exta-feira (12)

Espetáculo Dizer e não pedir segredo, Teatro Kunyn (SP)

19h -Espaço Cia Cênicas (Avenida Marquês de Olinda, 199 – Bairro do Recife)

 

Sábado (13)

Espetáculo Dizer e não pedir segredo, Teatro Kunyn (SP)

19h -Espaço Cia Cênicas (Avenida Marquês de Olinda, 199 – Bairro do Recife)

 

Domingo (14)

Documentário Evoé – Retrato de um Antropofágico, Tadeu Jungler e Elaine Cesar

15h - Centro Cultural Correios (Avenida Marquês de Olinda, 262 - Bairro do Recife)

Espetáculo Dizer e não pedir segredo, Teatro Kunyn (SP)

19h -Espaço Cia Cênicas (Avenida Marquês de Olinda, 199 – Bairro do Recife)



Serviço

Trema! Festival de Teatro de Grupo do Recife

Segunda-feira (8) ao domingo (14)

Ingressos: R$ 20 (Inteira) e R$ 10 (Meia-entrada)

Informações: ww.tremafestival.com.br

Entre os dias 8 e 14 de outubrom os teatros Marcos Camarotti, Hermilo Borba Filho, Espaço Cia Cênicas, Espaço Magiluth e Centro Cultural dos Correios recebem a primeira edição do Trema! Festival de Teatro de Grupo do Recife. Na estreia, o festival traz nove espetáculos, duas oficinas, o lançamento de um livro e a exibição de um documentário.

Na primeira edição, o Trema! conta com as companhias Quatroloscinco – Teatro do Comum (MG), Teatro Invertido (MG), Teatro Kunyn (SP), Cia Senhas (PR) e Núcleo Argonautas (SP), além da pernambucana Magiluth. A ideia do festival é discutir o conceito do Teatro de Grupo no Brasil e trazer para o Recife grupos que pesquisem e pensem o teatro de maneira colaborativa.

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Oficinas
Meus Delírios, Meus Delitos -  com Teatro Kunyn
8,9 e 10 de outubro, 14h às 17h
Inscrições: Até 4 de outubro | contato@tremafestival.com.br
Espaço Magiluth (Rua da Moeda, 170 - Bairro do Recife)

Narrativas Urbanas na Terra sem Lei – com Rumos Teatro
12 e 13 de outubro, 9h30 às 12h30 / 15h às 17h
Inscrições: 1 a 8 de outubro  | contato@tremafestival.com.br

Programação completa:

Segunda-feira (8)
Espetáculo Outro Lado, Quatroloscinco (MG)
19h -Teatro Marco Camarotti, (SESC Santo Amaro)
 
Terça-feira (9)
Espetáculo Outro Lado, Quatroloscinco (MG)
19h -Teatro Marco Camarotti (SESC Santo Amaro)
Espetáculo Aquilo que meu olhar guardou para você, Magiluth (PE)
21h -Teatro Hermilo Borba Filho (Rua do Apolo, 121 - Bairro do Recife)

Quarta-feira (10)
Espetáculo Proibido Retornar, Teatro Invertido (MG)
19h -Teatro Marco Camarotti (SESC Santo Amaro)
Lançamento do livro Cenas Invertidas - Dramaturgias em Processo, Teatro Invertido (MG)
20h -Teatro Marco Camarotti (SESC Santo Amaro)
 
Quinta-feira (11)
Espetáculo Proibido Retornar, Teatro Invertido (MG)
19h -Teatro Marco Camarotti (SESC Santo Amaro)
Espetáculo Aquilo que meu olhar guardou para você, Magiluth (PE)
21h -Teatro Hermilo Borba Filho (Rua do Apolo, 121 - Bairro do Recife)

exta-feira (12)
Espetáculo Dizer e não pedir segredo, Teatro Kunyn (SP)
19h -Espaço Cia Cênicas (Avenida Marquês de Olinda, 199 – Bairro do Recife)
 
Sábado (13)
Espetáculo Dizer e não pedir segredo, Teatro Kunyn (SP)
19h -Espaço Cia Cênicas (Avenida Marquês de Olinda, 199 – Bairro do Recife)
 
Domingo (14)
Documentário Evoé – Retrato de um Antropofágico, Tadeu Jungler e Elaine Cesar
15h - Centro Cultural Correios (Avenida Marquês de Olinda, 262 - Bairro do Recife)
Espetáculo Dizer e não pedir segredo, Teatro Kunyn (SP)
19h -Espaço Cia Cênicas (Avenida Marquês de Olinda, 199 – Bairro do Recife)

Serviço
Trema! Festival de Teatro de Grupo do Recife
Segunda-feira (8) ao domingo (14)
Ingressos: R$ 20 (Inteira) e R$ 10 (Meia-entrada)
Informações: ww.tremafestival.com.br

Encenado pela primeira vez em 23 de setembro de 1957, o texto Viúva, porém Honesta, de Nelson Rodrigues, ganhou montagem da companhia pernambucana Magiluth, que  apresentou a peça pela primeira vez no Recife durante a abertura do Festival Recifense de Literatura - A Letraz e a Voz no Teatro de Santa Isabel, no último dia 19.

Nesta quinta (30) e sexta-feira (31), o coletivo teatral sobe ao palco do Teatro Arraial, às 19h, para contemplar o público que não pode conferir a apresentação no Santa Isabel. A curtíssima temporada não deixa de fazer referência aos 100 anos do maior dramaturgo brasileiro.

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Aprovado pelo edital da Funarte, em abril, para apresentar o texto rodriguiano, o Grupo Magiluth Teatro - formado pelo atores Mário Sérgio, Lucas Torres, Pedro Wagner, Erivaldo Oliveira e Giordano Castro, com direção de Pedro Vilela - passou por um período de imersão total para a montagem. "Quando ficamos sabendo da notícia  ficamos muito felizes, pulamos, rimos, etc",  conta Giordano Castro.

Acostumados com um processo de estudo antes de cada montagem, os atores tiveram três meses para criar a peça. "Não tínhamos tempo para muitos questionamentos, e por isso, de certa forma, o tempo corrido foi um aliado para os resultados. Com um mês de ensaio já tínhamos a metade da peça resolvida. Aproveitamos também e demos umas lidas em outras obras e nas crônicas para entender as suas construções", ressalta o ator.

No enredo, um diretor de jornal tenta convencer a filha a levar uma vida normal após a morte do marido. Para isso, entram em cena uma ex-prostituta, um psicanalista, um otorrinolaringologista e no final das contas, até o diabo. Todas as falas usadas em cena foram do texto original de Nelson Rodrigues.

A peça é pura provocação no sentido de brincar com o real e a farsa, confundindo e criando expectativas com público. É nesse sentido que o Magiluth se identifica com a obra, explorando uma linguagem singular no palco. Na montagem, todos os autores interpretam mulheres como forma de explorar a essência da escrita de Nelson. "Ele é um escritor que, apesar de trabalhar contextos machistas, seus principais personagens eram mulheres",  afirma Giordano.

Segundo o ator, Viúva, porém honesta é recheado de crítica, sadismo e humor. "É um texto super contemporâneo na sua escrita, cheios de quebras e jogos de tempo e espaço, um texto extremamente inovador para época em que foi escrita e de certa forma ainda hoje é." Sobre o centenário do escritor, Giordano completa: "Nelson é uma das figuras importantes na dramaturgia mundial e falo mundial sem ter medo da megalomania. Os seus textos são um ponto alto na história da dramaturgia, falo além dos temas abordados, e sim na sua forma de escrita. A forma como trabalha com os tempos, os planos. Ele é um autor que merece total respeito, mas não sou a favor de adjetivá-lo como sagrado, acho que nem ele seria."

As sessões de Viúva, porém honesta no Teatro Arraial são gratuitas.

Serviço
Viúva, porém honesta - Grupo Magiluth
Quinta (30) e sexta (31), 19h
Teatro Arraial (Rua da Aurora, 125, Boa vista)
Gratuito

Neste sábado, o grupo de teatro Magiluth apresenta dois processos de criação da companhia: “O canto de Gregório” e “Demonstração de trabalho – Do concreto ao mangue, aquilo que meu olhar guardou para você”.

Na primeira, uma peça que fala sobre um rapaz inquieto com suas ações e pensamentos, em meio a delírio e conversas entre mitos da religião e da filosofia consigo mesmo. O texto é de estréia de Paulo Santoro, e foi montado por Antunes Filho em 2004.

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Na segunda, o grupo Magiluth abre o seu processo para aquilo que vai ser o seu novo espetáculo, lançando um olhar sobre as cidades e as relações humanas que são encontradas mediante este olhar.

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