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O partido vencedor das eleições presidenciais na França, o "Em Marcha!", rejeitou nesta quarta-feira (10) o pedido de candidatura do ex-primeiro-ministro Manuel Valls, que anunciara nessa terça-feira (9) sua intenção de deixar o Partido Socialista para concorer nas eleições parlamentares de junho pela legenda criada por Emmanuel Macron.

"No momento, o pedido de investidura de Manuel Valls não satisfaz os critérios para aceitação do Em Marcha!", disse Jean-Paul Delevoye, representante do partido. Além de ter seu pedido negado, Valls foi oficialmente afastado hoje do Partido Socialista, que abriu o procedimento de expulsão do ex-premier, de acordo com anúncio do secretário da legenda, Jean-Christophe Cambadelis.

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Em entrevista à imprensa francesa, Valls confessou ontem sua intenção de se candidatar às eleições legislativas de de junho pelo "Em Marcha!", de Macron, que foi eleito no domingo como novo presidente da França. "O Partido Socialista morreu e precisa fazer um balanço, olhar para sua história e decidir o caminho para o futuro. Agora, o essencial é garantir uma maioria clara e coerente para que Macron possa governar", comentou o ex-premier.

Valls foi ministro do Interior da França entre maio de 2012 e março de 2014, quando foi escolhido pelo presidente François Hollanda para o posto de primeiro-ministro, ocupado até dezembro de 2016. Na ocasião, Valls se afastou da função para concorrer às primárias do Partido Socialista para as eleições presidenciais.

O primeiro-ministro da França, Manuel Valls, anunciou nesta segunda-feira (5) que será candidato à Presidência do país. Por conta disso, ele também confirmou sua renúncia ao cargo de premier. As informações são da Agência ANSA.

"Não posso mais ser primeiro-ministro, amanhã [6] deixarei minhas funções, em pleno acordo com o presidente François Hollande", declarou Valls, durante um discurso em Evry, cidade nos arredores de Paris, onde foi prefeito por 11 anos.

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Com isso, Valls disputará, em janeiro, as primárias do Partido Socialista, que aparece em terceiro nas pesquisas de intenção de voto para as eleições de 2017. A candidatura do primeiro-ministro já era ventilada há bastante tempo, mas só foi confirmada após a decisão de Hollande de não tentar a reeleição.

Atualmente, cerca de 80% dos franceses são desfavoráveis ao presidente. E Valls, cuja taxa de desaprovação ultrapassa os 60%, terá trabalho para chegar ao segundo turno. De acordo com a maioria das pesquisas, o ex-premier conservador François Fillon tem cerca de 30% das intenções de voto, contra 25% de Marine Le Pen, da extrema-direita. Manuel Valls, por sua vez, patina entre 9% e 11% da preferência.

Nascido em Barcelona, na Espanha, Valls tem 54 anos e já foi ministro do Interior de Hollande, entre 2012 e 2014, quando assumiu o posto de premier.

O primeiro-ministro da França, Manuel Valls, afirmou nesta quarta-feira (23) que atentados terroristas não podem impedir a realização de grandes eventos no continente europeu, como a Eurocopa. A competição entre seleções será disputada em solo francês, entre 10 de junho e 10 de julho.

"Os grandes eventos, de muita popularidade, são indispensáveis para mostrar que somos pessoas livres, que não nos abalamos, que não estamos com medo", declarou o primeiro-ministro, ao condenar rumores de que eventos como a Euro deveriam ser adiados.

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Valls se refere aos atentados terroristas que deixaram 31 mortos e 220 feridos em Bruxelas, na terça-feira. Os ataques em solo belga aconteceram no aeroporto internacional Zaventem e na estação de metrô Malbeek. O Estado Islâmico assumiu a autoria do atentado.

O primeiro-ministro francês afirmou também que as autoridades estão acostumadas a enfrentar ameaças de terror em eventos esportivos desta amplitude. E insistiu que sejam mantidas as disputas da Eurocopa, a Volta da França, tradicional competição de ciclismo, "e outros grandes eventos".

Apesar do apelo do francês, a Real Federação de Futebol da Bélgica (KBVB) transferiu nesta quarta-feira o amistoso contra a seleção de Portugal, que seria disputado em Bruxelas, para a cidade portuguesa de Leiria. A entidade chegou a anunciar o cancelamento do jogo, mas voltou atrás quando a Federação Portuguesa de Futebol sugeriu que a partida fosse disputada no mesmo dia 29 em seus domínios. O amistoso serve de preparação para a Eurocopa.

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