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O prefeito do Recife, João Campos (PSB), parabenizou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante o anúncio do reajuste de até 39% do valor destinado à merenda escolar no país e o anuncio do aplicativo "Mãos à Obra". A estimativa da atual gestão é de que o Governo desembolsado seja de R$ 5,5 bilhões em 2023, para beneficiar mais de 40 milhões de alunos de escolas públicas de todo território nacional. O dinheiro será destinado aos governos estaduais e aos municípios para complementar a verba da alimentação dos estudantes.

João Campos comemorou a iniciativa do governo que trará benefícios para as creches e escolas do município, além de enaltecer o poder de diálogo do presidente com a categoria política. "Uma honra poder falar em nome dos prefeitos das capitais brasileiras durante anúncios tão importantes para o Recife e para todos os municípios do Brasil. O aumento de quase 38% do valor repassado para a merenda escolar vai nos ajudar a melhorar ainda mais a qualidade e a variedade dos alimentos que nossas crianças recebem. Nas creches municipais do Recife, elas já têm cinco refeições balanceadas por nutricionistas todos os dias. E no domingo agora, aniversário do Recife, vamos anunciar 5 novas creches e a reforma de outras 5, gerando mais 1,3 mil vagas na rede municipal. Mais crianças nas creches, mais educação e segurança alimentar na infância", discursou para Lula e ministros durante ato.  

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“Com recursos próprios, vamos tocar as obras de 10 creches na cidade. Assim como todas as outras, as 1.300 crianças dessas creches terão direito a cinco refeições diárias e serão diretamente beneficiadas por esse ato. Com 70 dias de governo, só toma uma decisão dessa quem conhece a dor e a angústia do povo que precisa, que é o seu caso, presidente”, disse o prefeito.

O gestor também enalteceu a iniciativa da plataforma criada pelo governo federal "Mãos à Obra" que possibilitará o atualização das obras paradas nos municípios e estados brasileiros. "Já a plataforma Mãos à Obra será uma grande ferramenta para o contato direto dos municípios com o Governo Federal no gerenciamento de obras. Uma priorização em olhar para as cidades que o Governo Lula já retomou antes mesmo de seus primeiros 100 dias de mandato, algo que foi perdido nos quatro anos do antigo governo. É um alívio e nos enche de confiança ter um governo preocupado em atender as necessidades de infraestrutura para melhorar a vida dos moradores e das moradoras dos municípios brasileiros. Avante!", celebrou.   

*Por Guilherme Gusmão 

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, lançou nesta sexta-feira, 10, a plataforma 'Mãos à Obra' para permitir que prefeitos e governadores atualizem o estado de obras paralisadas ou inacabadas em suas regiões. A apresentação do aplicativo foi feita em agenda no Palácio do Planalto que reúne Lula, ministros e prefeitos.

A ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, criticou o contexto encontrado pela nova gestão em relação a esses dados. O governo ainda lida com um número desatualizado de obras paralisadas, levantado pelo Tribunal de Contas da União (TCU), que dá conta de 14 mil empreendimentos parados.

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Para montar o novo plano de investimentos, contudo, o governo precisa atualizar esse número, assim como o estado de execução de cada obra e os valores necessários para concluir os empreendimentos.

"A ideia é saber cada obra que está paralisada, o que falta, em que pé está, quais já podem começar a partir do momento que botar as mãos as obras, para todo mundo estar conversando numa única plataforma e colocar todas as obras para andar", disse a ministra na agenda, que é fechada à imprensa, mas tem trechos transmitidos pelo Planalto.

Esther Dweck afirmou que a plataforma é também um sistema de "escuta" com os entes da federação, que possibilitará uma uniformidade de dados para o Brasil. "É um sistema de escuta também, dá um certo espaço de conversa com Estados e municípios, para que a gente tenha informações e todos tenham as mesmas informações", disse a ministra.

Ela explicou ainda que as informações coletadas também contarão com uma divulgação externa por meio da plataforma de obras do governo federal - segundo ela, ferramenta que só não foi descontinuada pelo antigo governo por determinação do Tribunal de Contas da União (TCU).

De acordo com a ministra, haverá capacitação de funcionários das prefeituras para que eles possam usar a nova plataforma. "Vamos usar rede de parcerias, que existe desde 2015, onde estão todos os Estados, e 39 associações de prefeitura, que farão com que a gente chegue onde pessoas serão capacitadas e vão poder prover qualquer tipo de informação necessária a prefeito que queira e irá usar sistema", afirmou.

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