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Mario Gobbi, presidente do Corinthians, reafirmou em entrevista coletiva na tarde desta sexta-feira, a intenção de não deixar o time ir a campo no clássico contra o Palmeiras, domingo, no Allianz Parque, caso seja mantida a determinação da Federação Paulista de Futebol de torcida única.

"O Corinthians não merece ser tratado como moleque. Tomamos um 'passa-moleque' da Federação Paulista e do Palmeiras. Dar os ingressos não é favor, é dever. A única forma de consertar algo que foi errado é distribuir o ingresso", afirmou o presidente do Corinthians.

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O presidente corintiano afirma que a determinação do Ministério Público para torcida única no clássico foi motivada por razões políticas. Mario Gobbi revelou uma conversa com o presidente do Palmeiras, Paulo Nobre, no qual o palmeirense teria dito que o Allianz Parque não foi planejado para receber visitantes.

Segundo Gobbi, Paulo Nobre não quer ter prejuízo de 12 mil cadeiras, espaço exigido pela Polícia Militar para o isolamento das torcidas. O corintiano também manifestou "tristeza" com o comportamento do palmeirense e reafirmou o conteúdo de uma nota divulgada nesta quinta-feira pelo Corinthians que considera a medida discriminatória - o jogo de torcida única valeria apenas para o jogo do dia 8.

A juíza Luiza Barros, da 10ª Vara da Fazenda Pública de São Paulo, acatou o pedido de liminar do Corinthians que pede a realização do clássico contra o Palmeiras com duas torcidas. A decisão, no entanto, é parcial. De acordo com o despacho, o Ministério Público de São Paulo não tem direito de ameaçar nem punir o clube, ou qualquer entidade ligada à venda dos ingressos para a torcida visitante. Essa decisão cabe unicamente à Federação Paulista de Futebol, que deve se pronunciar definitivamente ainda hoje.

Gobbi também criticou a maneira como o processo foi conduzido. "Não é dessa maneira, sorrateiramente, nos bastidores, na calada da noite, que se muda uma regra. Seria preciso estabelecer uma norma, dar publicidade e dar tempo para o torcedor se acostumar a ela", afirmou.

Um dia antes das eleições presidenciais no Corinthians, a serem realizadas no Parque São Jorge neste sábado, o atual presidente, Mário Gobbi, publicou uma carta de despedida no site oficial do clube. No comunicado, ele agradece aos sete anos na cúpula corintiana - quatro à frente do Departamento de Futebol e três na presidência -, valoriza conquistas e também admite erros na gestão.

Na carta, Mário Gobbi se diz orgulhoso de ter feito parte do processo de reformulação pelo qual o clube passou nos últimos anos, com a conquista de títulos e outros feitos importantes. Porém, o dirigente reconhece que sua gestão no Departamento de Futebol e na presidência "não foram perfeitas".

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Mário Gobbi também valoriza e enumera os títulos que o Corinthians conquistou sob seu comando: Copa São Paulo de Futebol Júnior (2015), Campeonato Paulista (2009 e 2013), Copa do Brasil (2009), Campeonato Brasileiro (2011), Recopa Sul-Americana (2013), Copa Libertadores da América (2012) e Mundial de Clubes da FIFA (2012).

Além disso, ele exalta as conquistas em outras modalidades e a nova estrutura do clube, que agora conta com um CT de alto padrão e uma nova arena. Gobbi também se diz orgulhoso de ter feito parte do "capítulo histórico" que foi a contratação de Ronaldo Fenômeno, em 2009.

"Como já citei, além de muitas vitórias, cometi erros", afirma o dirigente. "Mas chego ao fim do meu mandato com a certeza também de que o saldo de acertos foi maior e que dei o meu melhor, dentro de todas as circunstâncias, para um dos grandes amores da minha vida que é o Sport Club Corinthians Paulista."

Mário Gobbi, que assumiu a presidência do Corinthians em 2012, encerra a carta agradecendo à torcida e afirma que voltará a frequentar a arquibancada "como sócio e torcedor", além de desejar "o melhor mandato possível" ao próximo presidente. Neste sábado, Roberto de Andrade e Antônio Roque Citadini concorrem ao cargo máximo da instituição.

O presidente do Corinthians, Mário Gobbi, afirmou nesta segunda-feira que sua missão é renovar o contrato do atacante Paolo Guerrero, ídolo da torcida e artilheiro do time na temporada. Apesar da crise financeira que o clube atravessa, o dirigente prometeu se esforçar para assinar um novo contrato com o atleta. O novo vínculo teria três anos de duração, disse Gobbi em entrevista à Rádio Globo.

"Estamos conversando há um mês sobre isso, essa é a minha missão. Teremos novas rodadas de negociações. Paolo é a cara do Corinthians. Estamos próximos de um final, mas vamos com calma. É o último contrato da vida dele, que está com 30 anos. Queremos fazer um contrato de 3 anos", afirmou.

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O entrave da renovação é o valor das luvas, a premiação que geralmente é paga ao atleta na assinatura do novo contrato. O empresário do jogador já pediu R$ 5 milhões para o atleta renovar o contrato. O clube vai oferecer R$ 1,5 milhão e tentar um acordo. Guerrero passará a receber R$ 500 mil por mês de salário.

Gobbi disse ainda que o peruano é um atacante de "gabarito" e que pode ser pior para o clube deixá-lo ir embora. "Nós temos de mudar os parâmetros no futebol. Só que eu não conheço regra que não tenha exceção. O que é loucura? Talvez seja deixá-lo e depois arcar para repor a peça."

O Corinthians tenta iniciar o planejamento do futebol para a próxima temporada sem a principal peça: o treinador. A diretoria afirma que está focada na renovação de contrato de atletas e na busca por reforços, apesar da incerteza no comando técnico do time e do cenário eleitoral no clube - as eleições para presidente serão em fevereiro.

Algumas prioridades estão traçadas: antecipar a renovação do contrato do centroavante peruano Paolo Guerrero e contratar um outro atacante e um lateral-direito. Dudu, meia do Grêmio que pertence ao Dínamo de Kiev, da Ucrânia, está sendo observado e está na lista de reforços para 2015.

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O presidente Mário Gobbi garantiu que o "departamento de futebol" não vai parar. Edu Gaspar, gerente de futebol, será o principal responsável nesse processo de renovação do elenco. Roberto de Andrade, candidato à presidente da situação, acompanha de perto as contratações. Ele é considerado favorito a vencer o pleito. O próximo presidente assume imediatamente após à eleição.

No último sábado, Gobbi relevou que o clube será dirigido por uma equipe técnica durante a pré-temporada, em janeiro. Ele se referiu aos auxiliares técnicos do clube Sylvinho, ex-jogador, e Fábio Carille. O contrato de Mano Menezes termina em dezembro e não será renovado. No mesmo dia, o presidente disse que quem vai decidir o novo treinador será o próximo presidente.

Sylvinho e Carille são funcionários do clube e vão trabalhar diretamente com Edu Gaspar e com o também ex-jogador Alessandro. A situação incomum para um início de temporada, quando a maioria dos técnicos já definiu o treinador, causou estranheza no elenco corintiano.

Tite continua sendo a primeira opção para assumir o clube na próxima temporada. A oposição quer o retorno de Vanderlei Luxemburgo, que nesta terça-feira disse ao SporTV que continuará no Flamengo.

Tiago Aurélio dos Santos Ferreira vai ser processado pelo Corinthians. O clube vai pedir na Justiça o ressarcimento do prejuízo causado pelo torcedor por ter participado da briga entre integrantes das organizadas Pavilhão 9 e Camisa 12 no clássico do dia 21 de setembro contra o São Paulo, no estádio Itaquerão.

Por causa da confusão, o Corinthians foi multado em R$ 50 mil pelo STJD e perdeu um mando de campo. A pena foi cumprida semana passada, em Cuiabá, contra o Vitória. "Vou determinar ao departamento jurídico que entre com uma ação. Vou procurar saber quem é, pedir para o jurídico verificar e buscar a Justiça", disse o presidente Mário Gobbi.

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Ferreira é um dos 12 corintianos que foram presos no ano passado em Oruro, na Bolívia, acusados da morte do garoto Kevin Espada durante partida da Copa Libertadores. Ele também foi preso em fevereiro após invadir o CT do clube com mais de 100 torcedores. A participação de Ferreira na briga do Itaquerão foi revelada na semana passada pela reportagem. E as imagens foram avaliadas por técnicos do Instituto Brasileiro de Peritos. Líder da Pavilhão 9, o torcedor chega a acertar um chute em um integrante da Camisa 12.

Gobbi decidiu processar Ferreira por não concordar com a pena imposta pela STJD ao clube. "Se sou que dou causa para uma perda de mando de campo do Corinthians, eu sou fuzilado. Olha a inversão de valores que nós vivemos! Está tudo louco, sem bússola. Fomos jogar em Cuiabá porque perdemos o mando de campo por causa de uma briga de duas torcidas na Arena Corinthians".

Apesar de ter tomado a decisão de entrar com uma ação contra Ferreira, o presidente do Corinthians acredita que dificilmente o clube vai ser ressarcido financeiramente. "Se perguntarem se tenho vontade de entrar na Justiça, digo que é zero. Não tenho vontade porque não vai resolver e não acredito nos poderes constituídos e nas pessoas".

DESCRENÇA - Gobbi diz ter ficado decepcionado com a Justiça principalmente depois que Ferreira foi solto três semanas após ser preso por invadir o CT do clube. Funcionários relataram que foram agredidos e tiveram seus celulares roubados, mas o despacho do juiz Gilberto Azevedo Morais Costa, da 17.ª Vara do Fórum Criminal da Barra Funda, diz que os torcedores foram apenas manifestar o seu descontentamento com a má fase da equipe. "Um juiz dar a sentença que ele deu, sarcástica, depois do terror que nós passamos, desmotiva até viver no Brasil", criticou.

O presidente do Corinthians ainda atacou o CBJD (Código Brasileira de Justiça Desportiva), que determina que os clubes têm de ser punidos pelos atos violentos praticados pelos seus torcedores. "É uma vergonha um vagabundo escrever que a responsabilidade é dos clubes pela postura da sua torcida. Isso é jogar a sujeira debaixo do tapete, é esconder a falência do Estado que não dá educação, saúde, moradia e distribuição de renda. O diretor de clube tem de tomar conta de marmanjo porque o Estado não toma".

O presidente do Corinthians, Mário Gobbi, bancou a permanência de Mano Menezes apesar da sequência de resultados ruins. O dirigente foi ao CT Joaquim Grava nesta segunda-feira em uma tentativa de blindar o técnico, pressionado no cargo após a campanha irregular do time no Campeonato Brasileiro - depois de duas derrotas, a equipe está fora do G4, agora na sétima colocação.

"O Corinthians não chegou onde chegou demitindo treinador. Em sete anos, tivemos dois técnicos. Se não o Tite não teria tido aquela sequência depois do Tolima (eliminação na pré-Libertadores em 2011)", afirmou Gobbi, que fez referência ao Internacional. "Há duas semanas a torcida pediu a saída do Abel, foram ao aeroporto. A diretoria o manteve e hoje o Inter é segundo colocado".

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Gobbi disse que estão fazendo "terror" e que as cobranças são, até certo ponto, injustas porque o Corinthians está a três pontos da zona da Copa Libertadores. "Só se troca técnico se o problema é o treinador. Não é o resultado. Perdeu para o Figueirense ou uma partida que não gostamos... Se não, você tem sequência. Quem fala aqui não é aventureiro".

Mano Menezes foi contratado neste ano como substituto de Tite. O contrato do atual técnico termina em dezembro. Gobbi deixará o cargo em fevereiro. Por causa das eleições e do momento do time cresceram as especulações de que Mano não continua no cargo em 2015.

O presidente disse que tentou mudar a data da eleição para dezembro justamente para evitar esse tipo de problema. "Eu fiz uma proposta para que o presidente novo assumisse em 1.° de dezembro, mas perdi no conselho. Essa tese foi derrotada. Agora tem esse imbróglio no fim do ano. Quem vai ser o presidente do Corinthians em fevereiro?", afirmou.

O Corinthians resolveu contra-atacar por possíveis erros das arbitragens do Brasileirão e seu presidente, Mário Gobbi, vai fazer uma visita à CBF para cobrar um melhor desempenho dos homens do apito em seus jogos. O dirigente mais uma vez viu o time prejudicado, desta vez na partida contra o Fluminense, e quer árbitros experientes e padrão Fifa em suas partidas, embora neste domingo (31) alguns jogadores corintianos tenham evitado criticar a atuação do árbitro.

"Não vou entrar com uma representação, vou conversar, tenho respeito profundo pelos órgãos que dirigem o futebol. Mas sou presidente do Corinthians e o clube tem sido prejudicado em alguns jogos para trás e incluindo esse. Acho que tem de se tomar cuidado com as escalas, não estão sendo boas", disparou Gobbi. "Enfim, só estamos nos prejudicamos e temos de mudar essa situação."

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O presidente não vê má-fé contra o clube, mas dispara contra o nível de árbitros escolhidos para os jogos de sua equipe. "Se tivesse visto má-fé, a postura teria sido outra. Vejo uma ausência de capacitação técnica e de preparo emocional para se conduzir uma partida. É isso que estamos com falta de sorte de ter se caído só contra nós", afirmou.

E o presidente fez questão de listar sua bronca para o jogo deste domingo. "Só para citar os lances capitais, tem o pênalti em cima do Luciano, se você olhar a perna dele, os cravos da chuteira do goleiro do Fluminense estão todos na sua coxa e ele teve um murro na cabeça sendo que ele tocou na bola primeiro e depois o goleiro veio por trás. Há ainda o atropelamento no Renato Augusto na entrada da área, a falta de critério nas faltas e para se dar mão na bola e bola na mão", enfatizou. "São coisas mínimas, mas que matam. Eles pensam que são inteligentíssimos, mas também somos, estamos há muito tempo no ramo. Não estou falando sem ter constatado as imagens. Hoje, a arena toda se revoltou contra e em respeito à torcida, tenho de me manifestar, está cansando, revoltando, chateando muito."

Gobbi revelou que uma das atitudes no vestiário foi a de acalmar os jogadores. Luciano, por exemplo, levou o terceiro cartão amarelo por reclamação após o fim da partida. "Acalmamos a revolta dos jogadores, porque eles conhecem, estão no campo e sentem na pele isso. Hoje o Elias estava inconformado."

O presidente aproveitou para cutucar o STJD, que vive julgando o clube por imagens de TV. Quer ver se o Fluminense também será enquadrado. "As imagens falam por si só. Bem mais do que uma representação. Contra o Corinthians, o procurador geral lá adora assistir o teipe, porque se pegar uma pilha no campo, apresenta uma denúncia, cai no artigo tal que combinado com o inciso X, pune o Corinthians por 360 anos, isso não pode, entende. Nos outros jogos acontece tudo e ninguém fala nada. Tudo isso tem limite", falou.

E dá-lhe bronca: "Eu lamento, faltando quatro meses para deixar meu cargo, ter de vir aqui falar desse circo, é deprimente um presidente do Corinthians falar disso, muito triste, não esperava", observou. "Se o Fluminense viu gol legítimo, tem razão em reclamar, está certo, mas estou na somatória e hoje foi a gota d'água que derramou no copo. Engraçado é que passamos a ser chorões."

O presidente do Corinthians, Mário Gobbi, confirmou que o clube tem interesse em contratar o atacante Nilmar. Mas descartou pagar um supersalário ao jogador que estava no futebol do Catar. Segundo o dirigente, o salário é o principal entrave na negociação.

"O Nilmar atinge uma faixa de salário que o futebol brasileiro não comporta mais, esse é o entrave. Nem comecei uma conversa, mas sei que vou esbarrar neste problema. Não dá para pagar salários astronômicos", disse o Gobbi em entrevista à rádio Jovem Pan.

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O dirigente não revelou a pedida salarial do jogador. No clube, porém, dirigentes garantem que Nilmar não custaria menos que R$ 600 mil por mês. Internamente, o Corinthians estipulou que o novo teto salarial do clube é de R$ 350 mil.

Além de tentar contratar mais um atacante, o Corinthians procura um zagueiro para suprir a saída de Cleber, negociado com o futebol alemão. As opções de Mano Menezes para o setor são Gil e Anderson Martins, a dupla titular da zaga, Felipe e o garoto Pedro Henrique.

O Corinthians divulgou nota oficial na manhã desta quinta-feira para anunciar que o presidente do clube, Mario Gobbi, irá se reunir com o governador Geraldo Alckmin e outros representantes do governo paulista para discutir a questão relativa ao horário de funcionamento do Metrô e dos trens da CPTM em dias de jogos realizados no Itaquerão a partir das 22 horas.

O clube informou que Gobbi entrou em contato com o gabinete do governador "para que seja discutida uma solução para o tema", depois de muitos torcedores ficarem sem esse meio de transporte após o jogo entre Corinthians e Bahia, na noite da última quarta-feira, pela Copa do Brasil.

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"O presidente Mário Gobbi foi prontamente atendido pelo Secretário de Planejamento e Desenvolvimento Regional do Estado de São Paulo, Júlio Semeghini, que se mostrou sensível ao tema e interessado em resolver a questão", informou o clube, por meio da nota publicada ao meio-dia desta quinta, na qual depois confirmou que a reunião com Alckmin será "agendada nas próximas horas" e o encontro contará também com Semeghini e o Secretário dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes.

Com a reunião, o clube diz que espera resolver a questão "já para a próxima partida do Corinthians na Arena no horário das 22 horas", sendo que ainda não se sabe quando o time voltará a disputar um jogo neste horário em seu estádio. Isso ainda dependerá de a equipe confirmar sua classificação à próxima fase da Copa do Brasil, assim como a divulgação das horas de todas as partidas do Brasileirão por parte da CBF - a entidade divulgou os horários de todos os confrontos só até a 14ª rodada.

O Corinthians volta a jogar pelo Brasileirão neste domingo, quando travará clássico com o Palmeiras, às 16 horas, no Itaquerão, pela 12ª rodada. Em seguida, em outros dois duelos no mesmo horário, o time enfrentará o Coritiba, no dia 3 de agosto, fora de casa, e uma semana depois o Santos, na Vila Belmiro. O provável próximo jogo em casa, pelo Brasileirão no horário das 22 horas, só deve ocorrer para os corintianos em 20 de agosto, contra o Goiás, pela 16ª rodada.

O diretor de futebol do Corinthians, Ronaldo Ximenes, pediu na tarde desta segunda-feira afastamento do cargo por motivos de saúde. Ele ficará fora do clube por tempo indeterminado. Mário Gobbi, atual presidente do clube, assume a posição até o retorno de Ximenes ou a nomeação de outro diretor.

A saída ocorre um dia após a eliminação corintiana no Campeonato Paulista. Ximenes, que viajou com a delegação corintiana para Penápolis, não assistiu ao empate por 0 a 0 com o Penapolense. O diretor está com problemas sérios de saúde e, sonolento, não pôde comparecer ao Estádio Tenente Carriço. A reportagem tentou entrar em contato com Ximenes, mas não teve êxito.

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O diretor chegou ao cargo máximo do departamento de futebol após a saída de Roberto de Andrade e Duílio Monteiro (diretor-adjunto), em janeiro deste ano. Desde então, Ximenes vinha sendo muito criticado por ser homem de confiança de Mário Gobbi.

A crise interna foi iniciada ainda no ano passado, quando a saída do técnico Tite foi confirmada pela diretoria. O retorno de Mano Menezes foi bancado por Gobbi. Roberto e Duílio, então, deixaram o clube. Com a lacuna aberta, Ximenes assumiu o cargo.

Mário Gobbi, agora, acumulará as funções. O presidente, inclusive, compareceu ao Centro de Treinamento na última segunda-feira e viajará com a delegação corintiana para Bahia, onde o time enfrentará o Bahia de Feira, nesta quarta, na estreia da Copa do Brasil.

Um dia depois do Corinthians ter divulgado nota oficial para "lamentar profundamente" a briga envolvendo corintianos e vascaínos em Brasília e "deixar claro que é totalmente a favor da punição exemplar de todos os responsáveis pelo ocorrido", o presidente do clube, Mário Gobbi, soltou um comunicado para também comentar o caso. Ele defendeu punição aos envolvidos, mas eximiu o clube de responsabilidade.

No último domingo, corintianos partiram para briga com vascaínos nas arquibancadas do Estádio Mané Garrincha, em Brasília, durante o jogo entre os dois times pelo Brasileirão. Entre os envolvidos na confusão estavam dois torcedores do Corinthians que ficaram presos em Oruro, na Bolívia, depois da morte do jovem Kevin Espada: Cleuter Barreto Barros e Leandro Silva de Oliveira, ambos integrantes da organizada Gaviões da Fiel.

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Mário Gobbi atuou junto ao governo brasileiro para tentar a conseguir a liberação dos 12 corintianos que ficaram presos em Oruro. Também chegou a dedicar os títulos conquistados pelo Corinthians no Paulistão e na Recopa Sul-Americana a esse grupo de torcedores na Bolívia. Agora, ele resolveu se manifestar pessoalmente sobre a confusão no jogo de domingo em Brasília, justificando que "muitos têm me pedido uma posição" nesse caso.

Na nota, o presidente do Corinthians disse ser "favorável a punição de todos os culpados pelo ocorrido, sejam eles torcedores de qualquer time, vinculados ou não às torcidas organizadas". Lembrou também que "defendi, sim, os 12 torcedores de Oruro, já que contra eles naquele episódio específico não havia prova que justificasse suas prisões", mas ressaltou que "nunca disse que aqueles 12 torcedores teriam salvo conduto ou que jamais estariam envolvidos em problemas futuros. Se agora o estão, que pese sobre eles a lei, a mesma lei que os tornou livres anteriormente".

Ele também afirmou que "essa questão de investigar, identificar e punir os culpados não é obrigação do Corinthians ou de qualquer outro clube, ou entidade esportiva. Cabe tão somente aos poderes do Estado". E, por fim, Gobbi pediu um "debate sério" sobre a violência no futebol. "Já vimos o fim das bandeiras, a extinção de torcidas, jogos com portões fechados, jogos em praças distantes e nada disso resolveu o problema da violência", avaliou.

O volante Paulinho ainda não assinou contrato com o Tottenham e chegou a dizer, no último sábado, que só irá analisar a proposta do clube inglês após defender a seleção brasileira na Copa das Confederações. O Corinthians, porém, já trabalha com a realidade de que precisará se virar sem o jogador, até porque já aceitou a oferta de 20 milhões de euros (cerca de R$ 59 milhões), valor da multa rescisória de contrato, feita pelos ingleses.

O clube é detentor de 50% dos direitos econômicos de Paulinho - a outra metade pertence ao Audax-SP, clube formador do atleta -, e deverá receber aproximadamente R$ 29,5 milhões pela transação. E, nesta quarta-feira, por meio de carta aberta aos torcedores corintianos, o presidente do Corinthians, Mário Gobbi, deixou claro que a saída do jogador do Parque São Jorge está muito próxima e aproveitou para minimizar o peso que a mesma terá para o clube.

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E o dirigente até lembrou da capacidade que o time teve de repor volantes que deixaram o clube nos últimos tempos para "consolar" os corintianos. "Com a saída iminente de Paulinho, confiamos no futebol dos outros volantes que estão sendo preparados há algum tempo, como Guilherme e Edenílson, ou mesmo no recém-contratado Ibson. Acreditamos que eles possam assumir a posição, assim como aconteceu com o próprio Paulinho no lugar do Jucilei. Ou mesmo com o Jucilei na vaga do Elias", ressaltou.

Na carta que publicou nesta quarta-feira, Gobbi também deixou nas entrelinhas a impressão de que não pode ir contra o suposto desejo do próprio Paulinho de atuar a partir deste segundo semestre em um grande centro do futebol europeu, fato que também deverá garantir ao jogador a sua independência financeira.

"Além das contratações, também sofremos assédio dos principais clubes do mundo sobre alguns de nossos principais jogadores. Fazemos todo o esforço para mantê-los, mas temos que avaliar as boas propostas e entender os objetivos e anseios de vida de cada um de nossos atletas", escreveu o dirigente.

Gobbi também fez questão de enumerar as últimas contratações feitas pelo Corinthians, lembrando que o clube vem se preparando para o início de um "novo ciclo". "Contratamos Alexandre Pato, Gil, Ibson, Jocinei, Maldonado, Renato Augusto e Walter, e estamos de olho em novas oportunidades que possam aparecer para enriquecer ainda mais o nosso elenco de futebol profissional", enfatizou o presidente.

O dirigente ainda destacou, no início de sua carta, que "no Corinthians o ciclo planejado vai de agosto a agosto e um novo ajuste está em fase de conclusão para o recomeço que é casado com o término da disputa da Copa Libertadores e a grande janela de transferências do mercado internacional".

Sem meias palavras, o presidente Mário Gobbi classificou a derrota do Corinthians, diante do Boca Juniors, na noite de quarta-feira, como "justa". Para o dirigente, o time argentino fez por merecer a vitória por ter jogado melhor, enquanto a equipe brasileira esteve aquém do esperado.

"Acho que [a derrota] foi justa. O Boca fez um grande jogo e nós não conseguimos jogar o que a gente sabe. Temos muito mais para jogar", avaliou o presidente, que não perdeu a confiança no time. "O 'primeiro tempo' (das oitavas) terminou 1 a 0, vamos aguardar o segundo. Temos chances de e possibilidades reais de reverter o resultado. Mas tem que trabalhar e jogar muito", alertou.

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Para Gobbi, perder por 1 a 0 no Estádio La Bombonera é um resultado "dentro da normalidade", principalmente em razão da partida "impecável" realizada pelo Boca Juniors, que vive má fase - está a 10 jogos sem vencer no Campeonato Argentino.

"O Boca jogou muito, fez uma partida impecável, jogou com uma garra, uma pegada muito forte, nosso jogo não encaixou. Perder lá por 1 a 0 é um resultado dentro da normalidade. Parabéns ao Boca!", declarou. "Não fomos surpreendidos, jogar com Boca é pedreira, por isso que eu o trato de Senhor Libertadores. É o Boca, que já ganhou seis Libertadores."

Os dois times voltam a se enfrentar, no jogo da volta, no dia 15 de maio, no Pacaembu. Um empate garante o Boca nas quartas de final. Para avançar, o Corinthians precisa de uma vitória por dois gols de diferença desde que não sofra gols.

Em mais uma ação da diretoria do Corinthians em prol dos 12 torcedores presos na cidade de Oruro, na Bolívia, desde o último dia 20 de fevereiro, o presidente do clube, Mário Gobbi Filho, recebeu nesta quinta-feira, no Parque São Jorge, familiares dos detidos. Durante a visita, o dirigente se solidarizou com as famílias, esclareceu as ações que estão sendo realizadas em conjunto com o Governo Federal e confirmou mais uma vez o engajamento do clube para que os brasileiros recebam tratamento adequado.

Antes da reunião desta quinta com os familiares, o presidente do Corinthians já havia realizado reuniões com José Eduardo Cardozo, ministro da Justiça, e Antônio de Aguiar Patriota, ministro das Relações Exteriores, para tratar da situação dos torcedores presos.

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As reuniões realizadas em Brasília no início do mês já rendem os primeiros frutos da ação conjunta entre Corinthians e Ministério da Justiça. Em viagem à Bolívia na semana passada, o ministro José Eduardo Cardozo conseguiu importantes avanços. O primeiro passo acontece ainda nesta semana, quando o fiscal boliviano Alfredo Santos Canaviri chega ao Brasil para ouvir o depoimento do menor de 17 anos, autor confesso do disparo do sinalizador que causou a morte do jovem Kevin Beltrán Espada, de 14 anos.

O presidente do Corinthians, Mário Gobbi, desabafou após o clássico de domingo contra o São Paulo sobre a morte do garoto boliviano Kevin Beltrán Espada durante o jogo contra o San José, pela Copa Libertadores, em fevereiro. Com um discurso inflamado, ele mostrou sua revolta com a situação dos 12 corintianos que estão presos em Oruro há mais de 40 dias.

"Eles estão sequestrados lá na Bolívia, é uma situação pior do que a ditadura", disse Gobbi, que considera um absurdo que os torcedores continuem presos. "Como é que você mantém alguém preso sem ter prova nenhuma contra ele? Isso é uma coisa de loucos, uma nojeira muito grande. Eu não durmo sabendo dessa brutalidade, que é maior do que a morte do jovem Kevin Beltrán Espada. Os bolivianos querem pagar a morte dele com essa brutalidade, torturando, sequestrando e mantendo presos brasileiros que, até prova em contrário, são inocentes", protestou.

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Para tentar resolver o problema, Gobbi vai se reunir na próxima quarta-feira em Brasília com o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota. "Antes de ser presidente do Corinthians, sou brasileiro. Ali tem gente inocente. Se eu não fizer nada, estarei jogando pela janela a educação que meu pai me deu no berço", explicou.

Os corintianos que estão detidos em Oruro, na Bolívia, acusados de envolvimento na morte de Kevin, participaram de um jogo de futebol com outros presos na cadeia de San Pedro. Os brasileiros utilizaram uma camiseta na qual homenageavam o garoto boliviano e pediam "justiça".

Esses torcedores estão presos desde o dia 20 de fevereiro, data da partida contra o San José, em Oruro, pela Libertadores, quando, logo no início do primeiro tempo, um sinalizador lançado da torcida do Corinthians acertou o jovem de 14 anos, que morreu na hora. Cinco dias depois, um garoto menor de idade assumiu ser o autor do disparo, o que não mudou a situação dos torcedores presos na Bolívia.

Pouco antes do clássico contra o Santos, o presidente do Corinthians, Mário Gobbi, afirmou neste domingo (3), no Morumbi, sobre a possibilidade de ajudar a família do torcedor boliviano Kevin Espada, de 14 anos, que morreu durante a partida da equipe corintiana contra o San José, no último dia 20 de fevereiro, em Oruro, na Bolívia, na estreia da equipe brasileira nesta Copa Libertadores.

O Corinthians já havia se manifestado anteriormente, assim como fez o San José, que, como o time brasileiro, prometeu ajudar financeiramente a família do garoto atingido por um sinalizador que partiu da torcida corintiana no Estádio Jesus Bermúdez. Porém, Gobbi deu a impressão de que apenas agora conversará diretamente com os familiares do menino boliviano. "Vamos procurar a família, sim. Na próxima semana entraremos em contato com a família do Kevin", afirmou o presidente corintiano.

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O dirigente ainda comentou o fato de que quatro torcedores entraram no Pacaembu, na última quarta-feira, contra o Millonarios, no Pacaembu, munidos de liminares que permitiram a entrada dos mesmos no estádio apesar da determinação da Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) de que o clube teria de atuar com os portões fechados.

Temendo novas liminares que voltariam a conflitar com a ordem da Conmebol, Gobbi disse esperar que o julgamento do caso envolvendo o Corinthians ocorra o mais rápido possível, após a suspensão de efeito cautelar imposta pela entidade sul-americana.

"Não controlo nem meus filhos, imagina alguém distante da família. Tentamos de tudo e pedimos para eles (torcedores) não fazerem isso (entrar no estádio), mas não deu certo. Acho que para o bem de tudo e de todos, o quanto antes julgar, melhor. Espero que nos próximos dias saia a decisão e encerre logo isso", completou.

O presidente do Corinthians, Mário Gobbi, afirmou que espera pela presença de no mínimo 9 mil torcedores do time no Japão, em dezembro, onde a equipe buscará o seu segundo título do Mundial de Clubes da Fifa. O dirigente fez a previsão na madrugada desta terça-feira, durante festa realizada no Anhembi que serviu para comemorar os 102 anos da história corintiana, completada no último dia 1.º.

"Seguramente nós esperamos entre 9 e 10 mil corintianos que viajarão do Brasil para o Japão. E lá tem muito corintiano, a comunidade brasileira é grande no Japão, e esse número poderá aumentar", ressaltou Gobbi, que também evitou comemorar o fato de o Corinthians ter escapado de um possível confronto com o Monterrey, do México, na semifinal do Mundial.

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Sorteio realizado na sede da Fifa, na última segunda-feira, determinou que o time corintiano irá estrear no Mundial contra o ganhador do confronto entre um representante da África e o vencedor da partida entre o Auckland City, da Nova Zelândia, e o campeão japonês.

"É difícil falar agora sobre o sorteio, pois do que adianta escapar dos mexicanos e depois sermos atropelados por outro time?", questionou Gobbi, sem citar exemplos, mas em uma clara referência ao que aconteceu com o Internacional em 2010, quando o time gaúcho foi surpreendido pelo Mazembe, da África, na semifinal do Mundial.

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