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A organização da Olimpíada e da Paralimpíada de Paris-2024 revelou nesta segunda-feira seus mascotes. A Phryge Olímpica e a Phryge Paralímpica representam o barrete frígio, um tipo de gorro que tem forte simbologia na França. O barrete remete à Revolução Francesa e simboliza a liberdade.

"Escolhemos um ideal em vez de um animal", disse o chefe do Comitê organizador de Paris-2024, Tony Estanguet. "Escolhemos o barrete frígio porque é um símbolo muito forte da República Francesa. Para os franceses, é um objeto muito conhecido que é um sinônimo de liberdade, um objeto que representará mascotes em todo o mundo. O fato de que a mascote Paralímpica tem uma deficiência visível também manda uma forte mensagem: a promoção da inclusão."

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As duas mascotes são predominantemente vermelhas, com traços em branco e azul, contendo o logo de Paris-2024. Cada "gorro" traz a bandeira da França na altura dos olhos. "Elas são as protagonistas de uma grande tribo, são parte da família de Phryges", explicou Julie Matikhine, diretora de marca de Paris-2024. "De acordo com nossa narrativa, elas existem há milhares de anos e estavam presentes durante vários eventos-chave na história da França".

"Agora elas retornaram para este grande evento na França para liderar uma missão de revolução pelo esporte. O objetivo é mostrar que o esporte pode mudar tudo na sociedade. O objetivo é mostrar que o esporte e seus valores podem fazer grandes coisas. É sobre fraternidade, solidariedade e ajuda a sociedade a crescer", completou.

Historicamente, este tipo de gorro era comum na Ásia, na região onde está localizada a Turquia atualmente. Na época da Revolução Francesa, o chapéu se tornou comum entre as pessoas que faziam parte do movimento em favor da República e que culminou na Tomada da Bastilha, em 1789. O evento marcou o início da Revolução Francesa.

"O barrete frígio tem um significado de habilidade, que todos temos quando atuamos coletivamente para nos levantarmos e trabalharmos juntos por algo melhor", afirmou Matikhine. "Este foi o caso da Revolução Francesa e será o caso dos Jogos de Paris-2024 porque este evento será uma revolução através do esporte."

Em termos práticos, a maior diferença entre a Phryge Olímpica e a Phryge Paralímpica, nas imagens divulgadas pela organização dos Jogos de Paris, é que a mascote da Paralimpíada é um pouco maior e usa uma prótese para corrida na perna direita.

A indústria dos videogames é marcada pela presença de inúmeros mascotes, personagens que, por conta do carisma, conseguem se tornar símbolos de uma empresa, como é o caso do Super Mario da Nintendo e do Sonic da Sega. Com o passar do tempo, muitas desenvolvedoras tentavam emplacar seus próprios mascotes e, em 1997, a Namco lançava no mercado o gato orelhudo Klonoa, que tinha a missão de agradar os jovens jogadores da época.  

Embora não tenha obtido o mesmo alcance de outros personagens, Klonoa conseguiu uma base sólida de fãs e, 25 anos após o lançamento original, o personagem retorna na coletânea remasterizada “Klonoa Phantasy Reverie Series”, que reúne os dois primeiros títulos da franquia.  

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O pacote pode ser definido como um “remaster plus”, termo que ficou bastante popular após o lançamento de “Crash Bandicoot N. Sane Trilogy” (2017), pela Activision, que trazia os três primeiros jogos da franquia “Crash”, com gráficos refeitos para a atual geração de videogames, mas com o gameplay e estruturas de fases fiéis aos originais. “Klonoa Phantasy Reverie Series” segue este mesmo conceito.  

Os games desta coletânea são “Klonoa: Door to Phantomile” (1997) e “Klonoa 2: Lunatea's Veil” (2002). O jogador assume o controle do personagem antropomórfico em uma jornada para salvar a terra dos sonhos conhecida como Phantomile de uma entidade maligna, que deseja dominar o mundo e espalhar as trevas por toda a parte.   

A principal falha desta coletânea é que ela não está localizada no idioma português brasileiro, o que pode dificultar o entendimento dos diálogos entre os personagens, que ocorrem sempre no início e no final de cada fase. Este é um ponto que pode pesar na balança, principalmente ao considerar que no Brasil, a versão mais barata do game é vendida por R$200. 

O gráfico é o ponto mais alto deste pacote, pois foi totalmente refeito, com modelos em alta definição. Para os que gostam de fazer comparações, é possível ativar o modo retrô a qualquer momento pelo menu de pausa, que faz com o visual fique bastante serrilhado e irregular, tal como era no primeiro Playstation. 

  Simples e funcional  

A jogabilidade funciona no estilo de rolagem lateral, que permite ao jogador se movimentar apenas para a esquerda ou direita. Klonoa é capaz de realizar movimentos básicos como andar e pular, a novidade fica por conta de seu anel mágico, que lhe permite agarrar inimigos para arremessá-los ou usá-los como impulso para ampliar o salto.  

Não há muitos mistérios na jogabilidade, ela é bem intuitiva e mesmo os novatos da franquia serão capazes de se adaptarem em poucos minutos. Os games não oferecem um nível elevado de dificuldade na maioria das fases e a maior parte dos desafios fica concentrada em algumas batalhas de chefes (que são bem criátivas) ou nos estágios finais. Mas, isso não deve ser encarado como um ponto negativo, pois há muitos jogadores que buscam por experiências mais tranquilas.  

No entanto, os que procuram por um desafio elevado podem se aventurar a realizar as porcentagens máximas de ambos os games, que inclui achar todos os seis fragmentos de imagens contidos em cada uma das fases e coletar todos os diamantes espalhados pelos níveis. Esta tarefa vai exigir que o jogador revisite cada cenário inúmeras vezes e obrigá-lo a ficar atento em todos os locais secretos do mapa.  

“Klonoa Phantasy Reverie Series” ressuscita uma franquia que há tempos não recebia novidades. A repaginação gráfica é um atrativo para os fãs antigos, assim como também pode ser uma maneira de trazer novos jogadores. A coletânea está disponível para Playstation 4 & 5 por R$214,90; Xbox One, Series X/S e Nintendo Switch por R$249,90; e Steam por R$199,90.  

Por Alfredo Carvalho

De uns anos para cá, o futebol brasileiro importou uma tradição esportiva dos Estados Unidos: pessoas vestidas de mascotes, agitando a torcida nos estádios. Mas nem sempre uma equipe tem aporte financeiro e o resultado não sai como o esperado. Nesse Halloween, com a ajuda dos nossos seguidores, o LeiaJá listou alguns exemplos que até animam a galera, porém, também assustam. Vale lembrar que nem todas são ‘oficiais’, algumas são bancadas por torcedores apaixonados com as melhores intenções. Então, vamos rir, mas com respeito.

A clássica raposa do Campinense abre a lista nessa versão que mais parece um lobisomem.

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O Itabaiana de Sergipe tem um mascote que pode confundir quem não é torcedor do clube. Mas se você olhar direitinho, vai perceber (talvez) que é uma simpática cebola, que atende pela alcunha de Tremendão da Serra. Então, tá.

Na categoria objetos como mascote, um bem curioso é o do Novo Hamburgo, do Rio Grande do Sul. Um sapato… com rosto… e bigode. Em uma rápida pesquisa no google, você descobre que a cidade gaúcha é conhecida como a “Capital Nacional do Calçado”. Tá, faz sentido.

Já que estamos falando de Halloween, o ASA de Arapiraca, que tem um fantasma como mascote, não poderia ficar de fora. Esse exemplo, porém, parece saído de um filme de baixo orçamento. E bota baixo nisso..

O Piauí Esporte Clube adotou o rato como mascote. Mas não um rato qualquer, é o Enxuga Rato, que é um ‘rato se enxugando’. Ficou curioso?. Vamos lá. O Wikipédia conta a seguinte história: Enxuga Rato, tanto o mascote quanto o apelido, surgiu na época em que o time começou a conquistar seus primeiros títulos de campeão piauiense. O então técnico Enio Silva, ao ver o time dando um baile nos adversários, gritava da beira do campo "Enxuga o Rato, menino", numa referência à música Enxuga o Rato, baião gravado à época e de muito sucesso no Nordeste.

 

O Sampaio Corrêa é um dos clubes mais tradicionais do país, tem um mascote majestoso, o tubarão, mas precisa arrumar melhores figurinistas na hora de fazer suas fantasias.

Engana-se quem pensa que os mascotes esculhambados são nativos da fauna brasileira. Querem um exemplo? O Pontevedra Club de Fútbol, da Espanha, tem uma mascote que é um osso. O personagem, batizado de Roélio, faz referência ao lema do time: “Hai que roelo”.

Em 2015, o Partick Thistle Football Club, da Escócia, resolveu adotar o Sol como mascote. No entanto, o personagem não teve o brilho esperado (desculpa). 

Fotos: Reprodução/Redes Sociais

Seu cão se exercita o suficiente? Quem trocará a areia do seu gato durante as férias? Não se preocupe: os empreendedores da tecnologia móvel estão lançando produtos conectados a smartphones capazes de velar pelo bem-estar dos pets.

Entre os incontáveis aparelhos "usáveis" ("wearable") apresentados esta semana no Congresso Mundial de Telefonia Móvel (MWC) em Barcelona, várias companhias ofereciam dispositivos para fixar nas coleiras de cachorros ou gatos.

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Estes artefatos permitem que os donos localizem seus mascotes, assim como saibam, por exemplo, quanto correram, brincaram ou dormiram, graças a um aplicativo no smartphone.

Alguns dispositivos permitem definir no aplicativo uma área segura da casa para o animal de estimação, e enviar um alerta quando o mesmo sair dessa área.

A Vodafone, segunda operadora de telefonia móvel do mundo, exibiu na feira seu rastreador, chamado Kippy, já disponível na Europa.

O dispositivo resistente à água é feito de aço e funciona com uma bateria recarregável que pode durar até dez dias.

Opera com um cartão SIM e uma assinatura mensal entre 4 a 6 euros por mês.

"É sobre ter um relacionamento mais próximo com seu animal de estimação", disse Steve Shepperson-Smith, porta-voz da Vodafone.

- Segmento incrivelmente lucrativo -

A proliferação de dispositivos móveis para animais de estimação coincide com uma queda nas vendas de smartphones.

Estas caíram 4,1% em 2018, ficando em 1,4 bilhão de unidades, o segundo ano consecutivo de queda, devido ao menor interesse das pessoas em renovar seus dispositivos na ausência de inovações, de acordo com o gabinete de análise do IDC.

"Supondo que quase todos os seres humanos na Europa já tenham um telefone, a Vodafone tem sido inteligente em procurar conectar animais de estimação agora", explicou Ben Wood, analista da consultoria de tecnologia CCS Insight.

"O mercado de animais de estimação é um segmento incrivelmente lucrativo que cresce continuamente ano após ano", disse ainda.

O mercado dos aplicativos "usáveis" para pets será superior a 8 bilhões de dólares em 2024, comparado a 1,85 bilhão de dólares em 2017, de acordo com a Global Market Insights.

"Quase tudo que se move pode usar um 'wearable'. Os 'wearables' para as pessoas são muito populares, por isso era lógico que as empresas também tivessem como alvo 'wearable' para animais de estimação", explica Neil Mawston, diretor executivo do gabinete. Strategy Analytics

- Câmeras para mascotes -

Para quem se sente triste por estar separado do seu animal de estimação, várias empresas lançaram câmeras com Wi-Fi que permitem monitorar o animal no smartphone.

Um dos mais populares é o Furbo, que mantém as guloseimas de cães dentro de um recipiente e permite ao dono jogar os petiscos para seu pet com apenas o apertar de um botão no smartphone.

O dispositivo envia uma mensagem se o cão late muito e faz um vídeo de 60 segundos das atividades do animal de estimação durante o dia.

A startup sul-coreana PurrSong revelou o LavvieBot, uma caixa de areia para gatos que é automaticamente limpa e recarregada.

Depois que o gato faz suas necessidades, a máquina passa um ancinho e joga areia limpa na caixa.

Ele ainda envia mensagens de texto quando o recipiente com a areia suja deve ser esvaziado.

Também mantém um registro do peso do gato e do número de vezes que ele usa a caixa, para detectar possíveis problemas de saúde.

"Qualquer anormalidade será relatada em seu smartphone", afirma o gerente de marketing da PurrSong, Heaven Nam.

"Os proprietários não precisam cancelar seus planos de viagem ou gastar em hotéis para gatos se precisarem viajar", acrescentou.

Com uma expressiva votação de estudantes das escolas do Japão, foram escolhidas nesta quarta-feira as mascotes dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio, em 2020. A dupla que representava a opção A desbancou as outras duas que estavam na disputa. Segundo os designers, as duas mascotes possuem personalidades opostas e têm um grande espírito de hospitalidade.

A mascote da Olimpíada é uma personagem que remete à tradição antiga ao mesmo tempo que fala de inovação. Segundo os criadores, tem um forte senso de justiça e é muito atlético. Com superpoder, pode se mover para qualquer lugar instantaneamente. A ideia também foi de transmitir uma visão futurística do mundo.

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Já a mascote da Paralimpíada é uma personagem divertida e com poderes supernaturais. É normalmente calma, mas consegue ser muito forte quando é necessário. A mascote é uma amante da natureza e pode conversar com rochas e com o vento. Possui o poder de mover as coisas apenas com a força da mente. A inspiração veio das flores de cerejeiras.

Os mascotes dos Jogos Olímpicos Rio 2016 vão passar pela capital paraense. Tom e Vinicius receberão o público no Boulevard Shopping, nesta quinta-feira (2), a partir das 16 horas, no lounge do quarto piso de lojas. Com entrada franca, o ponto da ação será a interação com os clientes do empreendimento.

Por onde passam, Tom e Vinicius atraem a atenção de dezenas de pessoas, sempre encantadas com a beleza e a alegria dos bonecos. Eles representam as riquezas da fauna e da flora brasileiras. Seus nomes homenageiam duas estrelas da música popular brasileira, Tom Jobim e Vinicius de Moraes.

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Vinicius e Tom foram os nomes escolhidos pelo público para batizar os mascotes dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, respectivamente. Após três semanas de votação popular e 323.327 votos, 44% do público escolheram homenagear os músicos e parceiros Vinicius de Moraes e Tom Jobim. Os outros dois pares de nomes que estavam em votação eram "Oba e Eba" e "Tiba Tuque e Esquindim".

Vinicius e Tom foram expoentes da Bossa Nova, movimento que fez todo mundo conhecer e cantar as belezas do Rio, e são autores de "Garota de Ipanema", uma das canções mais tocadas do mundo. Uma dupla bem afinada, como os mascotes. “Vinicius e Tom são nomes já reconhecidos pelo mundo como sinônimo de excelência, bem de acordo com a marca que queremos deixar com os Jogos Rio 2016. Além de representar a fauna e flora brasileiras, nossos mascotes agora também se conectam com o melhor da nossa música. Temos certeza de que eles serão uma inspiração para as crianças”, diz Carlos Arthur Nuzman, presidente do Comitê Organizador Rio 2016.

Inspirados na fauna e flora brasileiras, os mascotes Rio 2016 nasceram da explosão de alegria dos brasileiros quando o Rio de Janeiro foi eleito cidade-sede dos Jogos. Criaturas mágicas com superpoderes, eles são verdadeiros embaixadores dos Jogos, principalmente junto ao público infantojuvenil.

 

 

Apresentados no mês passado, as mascotes dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016 tiveram seus nomes anunciados no fim da noite de domingo. O mascote olímpico, inspirado na fauna do País, se chamará Vinícius, enquanto o paralímpico, que homenageia a flora brasileira, se chamará Tom.

O anúncio dos nomes das mascotes foi feito no programa Fantástico, da Rede Globo. Os nomes foram eleitos a partir de votação popular, pela internet e em totens instalados em diversos locais. Vinícius e Tom receberam 44% dos votos. Já Oba e Eba haviam sido a opção de 38% dos participantes. Tiba Tuque e Esquindim, a terceira opção de nomes, tiveram 18% da preferência do público.

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Os nomes Vinícius e Tom são uma homenagem a dois grandes nomes da música popular brasileira. O mascote da Olimpíada representa a diversidade dos animais do País - tem a agilidade dos felinos, o gingado dos macacos e a leveza dos pássaros. Assim como o mascote da Paralimpíada, que é uma mistura da flora brasileira, tem uma cabeleira de folhagens tropicais e mora na Floresta da Tijuca.

Para chegar aos personagens, o Comitê Rio 2016 fez uma concorrência para o mercado nacional. O vencedor foi a Birdo Produções, de São Paulo, que assina o projeto, e contou com a chancela de um júri de 14 pessoas e dos diretores do Festival Anima Mundial.

As chaves da cidade do Rio foram entregues nesta segunda-feira aos dois mascotes dos Jogos Olímpicos de 2016. A primeira aparição pública dos personagens, que ainda nem têm nome, foi realizada no bairro carioca de Santa Teresa, no Ginásio Olímpico Experimental Juan Antonio Samaranch, referência para prática de esportes por crianças de colégios públicos.

O Comitê Rio 2016, organizador dos Jogos, já quer aproveitar para faturar com os personagens. A partir desta semana, mascotes de pelúcia serão vendidos por meio do site oficial da entidade, além de outros produtos como camisetas e bonés. De acordo com Beth Lula, diretora de marca do Rio 2016, 25% do faturamento com licenciamento deve vir das mascotes. Ela acrescenta que os símbolos têm papel fundamental no engajamento do público. "Eles personificam a Olimpíada, deixam os Jogos palpáveis."

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O processo de criação dos mascotes durou dois anos. Vinte e quatro empresas participaram da concorrência. A vencedora foi a agência paulista Birdo, que apostou na diversidade da fauna, representada na mascote da Olimpíada, e da flora, correspondente à Paraolimpíada. "Concluímos que o que faz do nosso País especial é justamente a diversidade e é isso que tentamos transmitir."

Uma votação no site do Rio 2016 e nas redes sociais vai definir como os mascotes serão chamados. Os nomes na disputa são: Oba e Eba; Tiba Tuque e Esquindim; Vinicius e Tom. O resultado sai em 14 de dezembro.

Depois de um longo processo, foram divulgados neste domingo os mascotes dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos do Rio/2016. O mascote olímpico homenageia a fauna brasileira, sendo uma mistura de diversos animais existentes no País. Na prática, porém, ele nada mais é do que um gato amarelo. O mascote paralímpico, por sua vez, simboliza a fauna do Brasil. É azul com uma enorme "cabeleira" verde que lembra a copa de uma árvore.

Os mascotes foram apresentados durante o programa Fantástico, da TV Globo, sem a presença de nenhum dirigente ligado à organização dos Jogos do Rio. Maiores detalhes sobre ambos serão dados nesta segunda-feira, em evento organizado pelo Rio/2016.

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"O mascote olímpico representa a diversidade dos animais do país - conta com a agilidade dos felinos, o gingado dos macacos e a leveza dos pássaros. Tem o olfato apurado, capaz de farejar aventuras, e uma audição que ajuda a encontrar as torcidas mais animadas. Além disso, pode esticar seus braços e pernas como quiser: pode estar com a cabeça no Pão de açúcar, com os pés no Maracanã e as mãos no Corcovado - tudo ao mesmo tempo", disse o texto divulgado pela assessoria de imprensa do comitê.

O mascote parece mais ágil que a maior parte dos mascotes olímpicos do passado, inclusive Wenlock, dos Jogos de Londres/2012. Durante a semana, cinco mascotes históricos "passearam" pelo Rio, em uma forma de promover a divulgação do mascote da próxima Olimpíada.

O nome dos mascotes será decidido por votação, com opções "casadas" para os mascotes da Olimpíada e da Paralimpíada. Chama atenção a escolha por "Vinicius" e "Tom", em uma clara referência a Vinicius de Moraes e Tom Jobim, que imortalizaram a Garota de Ipanema, um símbolo do Rio. "Oba" e "Eba" são mais facilmente pronunciáveis, enquanto "Tibatuque" e "Esquindim" lembram mais as opções peculiares dadas para a escolha do mascote da Copa - Fuleco ganhou.

Para o mascote paralímpico, uma referência inteligente. Como os atletas paralímpicos, o personagem pode tirar soluções da "cabeleira" e se superar. "Com uma cabeleira de folhagens tropicais, o mascote Paralímpico é um ser cativante, que traduz a energia das nossas matas em suas cores e formas. Possui a capacidade transformadora da flora e não acredita que exista barreiras que não possam ser superadas. Como as plantas, está sempre crescendo em direção ao sol e superando obstáculos", contou o texto oficial.

A contagem regressiva de um trabalho iniciado há dois anos termina nesta segunda-feira: as mascotes dos Jogos de 2016 farão a primeira aparição pública em uma escola municipal do Rio, o Ginásio Experimental Olímpico Juan Antonio Samaranch, em Santa Teresa. Serão recepcionadas por personagens de outras Olimpíadas, como o ursinho Misha, após uma ação inédita que resgatou as mascotes de edições olímpicas anteriores.

A ansiedade de Beth Lula, diretora de marca do Comitê Organizador do Rio-2016, é justificável. As mascotes fazem parte do imaginário do torneio e, também, são importante fonte de renda dos Jogos - contribuem com 25% do faturamento de produtos licenciados, previsto para R$ 1 bilhão. "As mascotes são um símbolo muito forte, personificam o elo emocional com os Jogos, são as porta-vozes do olimpismo", explicou.

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A edição brasileira será como a de Londres: uma personagem para a Olimpíada e outra para a Paraolimpíada. Mas, como elas serão? Eis um segredo guardado há quase um ano. Se o Brasil não fugir à regra, nossas mascotes serão animaizinhos. Foi o ocorreu em oito das 11 edições olímpicas, a começar pelo cachorro da raça dachshund Waldi, de Munique/1972.

As personagens da primeira Olimpíada na América do Sul serão um produto "made in Brazil". O edital de concorrência para a concepção das mascotes deixou claro ser disponível apenas para profissionais de design e publicidade do País. "Nossa missão é deixar um legado em todas as áreas possíveis e, por isso, o concurso foi direcionado ao mercado criativo brasileiro", explicou Beth. "As mascotes precisam mostrar nossa cultura, mas também ter um entendimento universal. Isso é um requisito básico".

A organização dos Jogos contou também com a consultoria dos responsáveis pelo Anima Mundi, que organiza um dos principais festivais de animação do mundo. Mas o público-alvo das mascotes também teve um papel importante. Quando o Rio/2016 chegou às três propostas finalistas, crianças de 6 a 12 anos foram consultadas. Deixadas sozinhas com as imagens, deram sua opinião sincera. "Essa experiência foi muito interessante", contou Beth. "As mascotes que nós, da organização, mais gostamos, foram as que elas mais rejeitaram. Claro, somos adultos!"

Em compensação, as personagens que serão conhecidas nesta segunda, eleitas por unanimidade por um júri de 14 pessoas, foram as que o público infanto-juvenil aprovou com louvor. "Por isso, estamos muito seguros de que a escolha é acertada".

Assim que as mascotes forem oficialmente divulgadas, começará o processo de "batismo", por votação popular, pela internet. Por três semanas, o público poderá votar em três pares de nomes. Os escolhidos serão conhecidos em 14 de dezembro. Também nos próximos dias, uma loja virtual já terá à venda os produtos licenciados das mascotes.

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De cachorro a periquito. Quem chega ao comitê eleitoral do PSB, no bairro do Parnamirim, encontra alguns animais que estão fazendo a alegria da militância socialista. Quatro pássaros do tipo periquito estão em uma gaiola, no fundo da casa onde o comitê funciona. Os bichinhos ganharam nomes de políticos da Frente Popular. O mais ilustre é o presidenciável Eduardo Campos (PSB), que faz companhia ao prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB) e ao candidato ao governo de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), assim como ao vice, Raul Henry (PMDB). 

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Os mascotes caninos são duas fêmeas, que receberam os nomes de Marília e Marina. Um alvoroço foi formado em torno de uma delas, pois soou como uma afronta a vereadora Marília Arraes, que recentemente declarou apoio as candidaturas da majoritária Pernambuco Vai Mais Longe, principal adversária dos socialistas. Mas segundo o cuidador dos animais, Jorge Lopes, conhecido como coalhada, o nome de Marília foi uma singela homenagem a sua madrinha. “Como meu padrinho Papai Arraes morreu, Marília (Arraes) passou a ser minha madrinha. Essa foi a forma que eu encontrei para homenageá-la e declarar o meu carinho. Não foi uma afronta”, afirmou Coalhada.

De acordo com o coordenador do comitê, Gustavo Melo, os animais se transformaram no xodó da militância e já existe uma ‘briga’ para saber quem vai ficar com os animais após as eleições. Segundo ele, as cadelas já foram vacinadas e tomam banho em pet shop que fica próximo ao comitê.

Dos representantes da majoritária da Frente Popular, apenas Fernando Bezerra Coelho (PSB), que postula uma vaga ao senado pela chapa, não foi homenageado pelos mascotes.  

Com informações de Paulo Uchôa 

Pantufa de cachorrinho é o título do novo lançamento da Autêntica Editora escrito pelo autor argentino Jorge Luján. A publicação reúne poemas sobre mascotes escritos em parceria com crianças latino-americanas. A oportunidade de criar a obra partiu do convite do site chicosyescritores.com, criado pela educadora Emilia Ferreiro. Luján, então, propôs o tema mascates para que crianças relatassem casos envolvendo a vivência com os animais e recebeu mais de cem colaborações.

A obra mergulha no imaginário infantil sobre o relacionamento entre seres humanos e bichos de estimação. Os textos são enriquecidos pelas ilustrações da argentina Isol, que se utiliza de singelas imagens em nanquim e guache. Jorge Luján é poeta, músico e arquiteto. Nascido em Córdoba, Argetina, o autor é radicado na Cidade do México, onde escreve textos e prosas. Seus livros já foram traduzidos para 11 idiomas e já receberam diversos prêmios. Pantufa de cachorrinho pode ser encontrado na Livraria Cultura a R$ 35.

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