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Um dos principais pontos do novo regime automotivo, para o período de 2013 a 2017, ainda não saiu do forno: técnicos do governo preparam uma tabela com metas de eficiência energética para os veículos fabricados no País, a exemplo do que as montadoras já precisam cumprir em outros países.

Segundo fontes ouvidas pelo Estado, o objetivo da equipe de Dilma Rousseff é exigir um consumo cada vez menor de combustível por quilômetro e, consequentemente, reduzir emissões de gases de efeito estufa.

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O governo também espera, com a medida, usar a eficiência no consumo de combustíveis como catalisador de uma nova geração de motores capaz de competir no mercado externo. O assunto envolve discussões técnicas dos ministérios do Desenvolvimento e da Ciência e Tecnologia e será apresentado a representantes da indústria automotiva nas próximas semanas.

Na semana passada, o governo lançou a pedra fundamental do novo regime automotivo, chamado de Inovar-Auto. Para escapar do aumento de 30 pontos porcentuais do IPI, implantado em 2011, as montadoras precisam comprar autopeças nacionais. Quanto maior o valor gasto com os equipamentos produzidos no País, maior será o desconto no IPI. A novidade é que as metas de eficiência energética pretendem estimular as montadoras a investir no desenvolvimento de uma geração "brasileira" de motores.

O Banco Central da Argentina informou nesta quinta-feira que cumpriu suas metas do programa monetário estabelecido para 2011. O BC disse que a sua medida de referência M2 de oferta monetária cresceu 29% - apenas um ponto porcentual acima da meta de 27,9% inicialmente prevista pela instituição.

"Em 2011, nós também alcançamos outros objetivos estabelecidos no programa monetário relativos ao aumento da monetização da economia e à ampliação do crédito", informou, ainda, a autoridade monetária argentina. Empréstimos em peso (moeda local) cresceram 49,2% no ano passado, de acordo com o banco, constituindo o maior aumento em empréstimos nos últimos anos.

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Enquanto isso, o crédito oferecido ao setor privado - tanto em peso como em moeda estrangeira - subiu 2,2 pontos porcentuais, atingindo a marca de 13,9% do Produto Interno Bruto (PIB). As informações são da Dow Jones.

Brasília - O Ministério da Cultura apresenta hoje (13), em Brasília, as metas do Plano Nacional de Cultura (PNC) que pretende implementar até 2020. Elaboradas a partir de consultas públicas e aprovadas pelo Conselho Nacional de Política Cultural (CNPC), os 53 objetivos vão do mapeamento das várias formas de expressão cultural existentes em todo o território brasileiro ao desejo de ver 10% do dinheiro do Fundo Social do Pré-Sal destinado à cultura.
 
Apresentado pela ministra Ana de Hollanda como uma iniciativa que reflete o esforço coletivo para assegurar o total exercício dos direitos culturais dos brasileiros, independentemente de situação econômica, localização geográfica, origem étnica ou idade, o plano também prevê o aumento real dos recursos públicos federais destinados à cultura.

Uma das metas é elevar dos atuais 0,036% do Produto Interno Bruto (PIB), o que equivale a R$ 1,34 bilhão, para 0,05% em 2020, atingindo R$ 2,64 bilhões. Além disso, o ministério almeja ampliar também o volume de recursos destinados à cultura por meio da renúncia fiscal e das leis de incentivo. A meta é elevar dos atuais 0,05% do PIB para 0,06%. Embora pareça pouco, o aumento resultaria na elevação dos atuais R$ 1,29 bilhão para R$ 2,21 bilhões, ou seja, um crescimento de cerca de 70%.

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Entre as diretrizes do plano também estão o estímulo à leitura e a ampliação do número de espaços culturais, principalmente, nas cidades de menor porte ou que integram os chamados territórios da cidadania. A meta é que, até 2020, o brasileiro leia uma média anual de quatro livros que não sejam técnicos. Atualmente, a média é 1,3 livro por ano.

No texto de apresentação, a ministra Ana de Hollanda defende que o plano reafirma o papel indutor do Estado no campo da cultura, ao mesmo tempo em que garante a pluralidade de gêneros, estilos e tecnologias, assegurando modalidades artístico-culturais adequadas às particularidades da população, das comunidades e das regiões do país.

"É a primeira vez, em quase 30 anos de existência, que o ministério tem objetivos planificados a partir da discussão com a sociedade", afirma Ana de Hollanda na cartilha contendo as metas do plano, referindo-se ao processo de consulta pública e ao Conselho Nacional de Política Cultural (CNPC).

O plano prevê que, até 2020, o Sistema Nacional de Cultura esteja efetivamente implementado em todos os estados brasileiro, além do Distrito Federal. E que 60% dos municípios de todas as unidades da federação tenham atualizado o Sistema Nacional de Informações e Indicadores Culturais (Sniic). Além de subsidiar a formulação de políticas públicas culturais, os dados do Sniic permitem um diagnóstico do setor.

 

A França conseguirá atingir sua meta de redução da dívida com metade do crescimento projetado para 2012, declarou o ministro das Finanças do país, Francois Baroin, numa entrevista a ser publicada amanhã no jornal local Les Echos. Os comentários ocorreram após o yield exigido por investidores para comprar bônus de 10 anos da França em relação à Alemanha terem aumentado.

De acordo com Baroin, a França alcançará seu objetivo de corte da dívida de uma projeção de 5,7% para 4,5% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2012, mesmo se o crescimento do PIB for 0,5% em vez da estimativa oficial do governo de 1% para o próximo ano.

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Ele disse que o erro da agência de classificação de risco Standard & Poor's Ratings na semana passada dizendo que a França foi rebaixada lançou uma dúvida prejudicial.

O ministro também reiterou a posição francesa de que o Banco Central Europeu (BCE) seria a melhor ferramenta para lutar contra a crise, mas que a Alemanha se opôs a isso, inclusive à ideia de usar o BCE para alavancar a Linha Europeia de Estabilidade Financeira (EFSF). Segundo ele, é importante que a EFSF tenha seu poder de fogo elevado para pelo menos € 1 trilhão como seguradora de primeiras perdas em bônus soberanos. Ele espera que detalhes técnicos sejam finalizados em meados de dezembro.

Baroin afirmou que os desdobramentos na Itália nas últimas duas semanas estão na direção correta e defendeu a economia do país como poderosa e sólida. As informações são da Dow Jones.

A Grécia não atingirá as metas do déficit orçamentário de 2011 e de 2012 determinadas no plano de resgate da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional (FMI), de acordo com números publicados pelo Ministério das Finanças ontem, após o gabinete aprovar o esboço do orçamento para 2012.

O déficit orçamentário de 2011 ficará em 8,5% do Produto Interno Bruto (PIB) este ano, sem atingir a meta de 7,6%. Ele também será rebaixado para 6,8% do PIB no ano que vem, mas ainda assim não atingirá a meta do resgate, de 6,5%.

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"Ainda faltam três meses críticos para terminar 2011, e a estimativa final de 8,5% de déficit do PIB pode ser atingida, caso os mecanismos de Estado e os cidadãos respondam de acordo", informou o Ministério das Finanças em comunicado.

Mais cortes

A proposta de orçamento será formalmente apresentada ao Parlamento grego amanhã e deve ser aprovada até o fim do mês. A projeção de déficit obrigará o governo a cortar mais 6,6 bilhões de euros em gastos por meio de novas medidas de austeridade, segundo as projeções do próprio Ministério da Finanças.

Por meio de nota, o ministério detalhou que o déficit em 2011 deve alcançar 18,69 bilhões de euros, acima da meta de 17,1 bilhões de euros. A justificativa para o déficit acima da meta seria uma recessão mais profunda que a prevista.

Segundo o ministério, a economia grega deverá se retrair 5,5% em 2011, acima da previsão de queda de 3,8% divulgada em maio. Para 2012, a Grécia projeta um déficit orçamentário de 6,8% do PIB, ou 14,65 bilhões de euros.

O gabinete de governo da Grécia reuniu-se ontem para votar a proposta de orçamento para o próximo ano e concluir um plano pelo qual 30 mil servidores públicos seriam dispensados até o fim deste ano. Uma fonte no governo disse que o gabinete aprovou também o controverso plano de dispensa dos servidores, que serão deixados como contingente de reserva, recebendo parcela do salário. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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