Tópicos | eficiência energética

A partir desta sexta-feira (1º), todos os refrigeradores que chegarem ao comércio brasileiro, fabricados nacionalmente ou importados, devem exibir a nova Etiqueta de Conservação de Energia Elétrica (Ence) do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). A nova etiqueta traz três subclasses, indicando diferença de consumo de até 30% entre os produtos mais eficientes. Além disso, introduz um QR Code que, no primeiro momento, vai remeter o consumidor ao status do registro do refrigerador, “se ele está ativo, inativo, suspenso ou cancelado”.

Segundo o chefe da Divisão de Verificação e Estudos Técnicos Científicos (Divet) do instituto, Hércules Souza, “na verdade, tem que estar sempre ativo. Significa dizer que aquele refrigerador atende os requisitos estabelecidos no regulamento e tem liberação aprovada pelo Inmetro para ser comercializado no mercado nacional”.

##RECOMENDA##

Hércules Sousa esclareceu que inicialmente, o QR Code vai fazer apenas o link com a página de registro, e o próprio consumidor poderá conferir o status do registro daquele refrigerador. Essa é a novidade que o Inmetro está implementando agora com a nova etiqueta. O chefe da Divet adiantou, entretanto, que existe um projeto em paralelo para dar robustez maior a esse QR Code.

Neste mês, o Inmetro vai contratar empresa que criará uma plataforma, em que não será gerada somente informação do status do registro da geladeira, mas também associará vídeos informativos para a utilização inteligente de refrigeradores, com dicas para o consumidor ficar atento e obter utilização eficiente do produto. Souza informou que o consumidor, a partir do QR Code, vai ser capaz também de acessar uma espécie de calculadora de gastos, para ter ideia do consumo e do valor monetário que terá na sua conta de energia pelo uso de um refrigerador mais econômico, em comparação a um aparelho menos eficiente.

Comparação

“Vai ser possível, usando os valores de cobrança de energia elétrica da região, definir de maneira mais qualificada financeiramente essa informação. E ele (o consumidor) poderá fazer outra coisa, que é comparar refrigeradores da mesma categoria em termos de volume. Ele poderá ainda dizer qual deles é o mais econômico, tem maior eficiência em termos energéticos e também monetários”. Segundo o técnico do Inmetro, a ideia é criar uma ferramenta a fim de promover ainda mais subsídios para a tomada de decisões do consumidor, usando a etiqueta de eficiência nacional de conservação de energia. A previsão é que a plataforma-piloto esteja pronta para ser testada até o fim deste ano. Os condicionadores de ar serão o segundo produto a ganhar QR Code na etiqueta. 

A nova etiqueta para geladeiras introduz as subclasses A+++, A++ e A+ para classificar os modelos que consomem, respectivamente, menos 30%, 20% e 10% de energia do que o tradicional “A”. Com isso, o Inmetro pretende destacar para o consumidor qual o produto que realmente gasta menos energia e incentivar que a indústria adote novas tecnologias em seus produtos, para que se tornem mais eficientes. O comércio varejista tem prazo até 30 de junho de 2023 para continuar vendendo os produtos com a etiqueta antiga. “A gente espera, inclusive, que isso aconteça muito antes da data limite”.

Sousa disse ainda que muitos produtos foram etiquetados na lógica antiga e têm que continuar sendo fornecidos para o consumidor. Ele admitiu, porém, que já podem ser encontrados no mercado produtos com a nova etiqueta. “Muitos produtos já foram etiquetados. Ficou muito a cargo do próprio fabricante ou importador fazer essa mudança. Alguns já se anteciparam à data de 30 de junho de 2022 porque, a partir de 1º de julho, todos os refrigeradores têm que estar etiquetados na nova formatação, mas você poderá ainda encontrar essa convivência da etiqueta antiga com a nova porque, de fato, ele já pode ter escoado a produção para o comércio e não tem como trazer de volta para etiquetar de novo. Seria um duplo trabalho, e a gente não pode impor ao ente regulado”.

O consumidor deve estar atento para conviver com a etiqueta antiga, que fornece apenas a informação de categoria A. As subclasses inseridas agora qualificam melhor esse grupo de geladeiras que se encontra na categoria A. Caberá ao consumidor entrar em contato com o fabricante para tentar entender em que categoria, nessa nova etiquetagem, o refrigerador pode ser considerado. “A gente espera que 100% já estejam com a nova etiqueta, bem antes da data limite de 30 de junho de 2023’. O Inmetro estima que sejam poucos os fabricantes e importadores que ainda não tenham feito a mudança. “Porque interessa também a eles mostrar que o produto dele está em categoria de maior eficiência do que o A, que acabava englobando tudo, sem fazer diferenciação”.

Corrida

Souza reconheceu que haverá uma “guerra” entre os fabricantes para mostrar que o produto deles está no subgrupo A+++ e, portanto, supera os demais. “A etiqueta tem esse papel também de promover a busca por uma eficiência maior. Aí, os fabricantes acabam fazendo essa corrida para oferecer um produto de maior eficiência e, com isso, menor gasto energético, incentivado por uma indústria que adote novas tecnologias em seus produtos para tornar, nesse caso, refrigeradores, de fato mais eficientes. Essa é a ideia mesmo. A gente está provocando essa corrida contra o tempo, para o mercado oferecer refrigerador mais eficiente para o consumidor na ponta”.

O chefe da Divet destacou que o Inmetro conta com a ajuda do consumidor para agir contra fabricantes e importadores que não cumpram o prazo e mantenham geladeiras com etiqueta antiga após 30 de junho de 2023. “A gente pede ao consumidor que, iao dentificar esse problema, entre nos canais do Inmetro. A Ouvidoria é o caminho para fazer denúncias. Se ele encontrou no ponto de venda um produto que não está dentro da nova etiquetagem, a gente vai lá fiscalizar e autuar a empresa responsável por isso”. Souza assegurou que essa é uma prática irregular e mostra que o fabricante ou importador não está cumprindo as regras do regulamento. A parceria com o consumidor ajuda o Inmetro a coibir essa prática. A empresa pode ser autuada, ter o produto recolhido do mercado, além de sofrer multa, cujo valor é determinado de acordo com graus de dosimetria internos aplicados pelo Inmetro.

O Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE) para refrigeradores foi atualizado em 2021, por meio da Portaria nº 332, que estabeleceu novas regras para a classificação da eficiência energética dos produtos, por meio da adoção de subclasses para que o consumidor possa identificar quais os modelos de fato mais eficientes dentro da classe A. Foram determinadas mais duas reclassificações, uma em 2025 e outra em 2030, em que o rigor para a classificação da eficiência energética vai aumentando gradativamente. 

O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai-PE) está com inscrições abertas para dez cursos de aperfeiçoamento profissional a distância. A duração é de 8 a 40 horas e os preços variam de R$ 55 a R$ 275. O prazo para matrícula não foi divulgado. 

Os requisitos para a matrícula, de acordo com a instituição, são noções básicas de informática e acesso à internet. Entre os cursos disponíveis, estão Organização do Trabalho e Gestão, Editor de Texto, Gestão da Qualidade em Laboratório, Conversores e Inversores, Eficiência Energética, Gestão da Manutenção, Leitura e Interpretação de Desenho Mecânico, NR-10 Básico, NR-10 Complementar e Planilha Eletrônica. 

##RECOMENDA##

Cada turma será composta por 25 alunos que contarão com um tutor e um monitor. Semanalmente, segundo o Senai, será realizado um webinar com temas relevantes para a temática do curso. Mais informações podem ser obtidas através do telefone 0800-600-9606.

LeiaJá também

--> Senac abre 200 oportunidades em cursos técnicos gratuitos

--> Sesc Ler Surubim oferece cursos on-line gratuitos

Curitiba transformará o lodo derivado do esgoto em energia elétrica para abastecer a própria estação de tratamento de água. Segundo a Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar), a Estação de Tratamento (ETE) Belém recebe cerca de 840 litros de esgoto por segundo. Após o processo de tratamento, 600 metros cúbicos (m³) de lodo poderão ser utilizados para a geração de energia.

O processo, conhecido como biodigestão, aproveita restos de alimentos, dejetos, resíduos da pecuária e da agricultura para fabricar o biogás. O método explora a ação das bactérias, que se alimentam dessas substâncias em ambientes sem oxigênio, e os transforma em gases, como metano, dióxido de carbono e oxigênio. Esses gases, quando injetados em geradores, servem para produzir energia elétrica e térmica.

##RECOMENDA##

De acordo com o engenheiro da Sanepar, Gustavo Possetti,com a implantação da usina de biogás todo o processo passará a ser sustentável. “Além de tratar o esgoto promovendo a saúde pública e a limitação de impactos ambientais, nós tentamos gerenciar da forma mais correta possível todos os subprodutos que advêm desse processo.”

O primeiro passo para a instalação da usina foi a verificação do potencial de produção e das características do biogás das estações de tratamento.  “A partir desse projeto geramos as primeiras diretrizes que poderiam orientar a recuperação energética desse material, em função das escalas das estações e consequentemente em função de cada uma das propostas de utilização”, declarou Possetti.

A Mitsubishi Motors admitiu ter utilizado desde 1991 um método inadequado para os testes de eficiência energética de seus veículos, um novo golpe após uma série de escândalos que abalaram a montadora japonesa.

"Para o mercado local, utilizamos este método desde 1991", declarou o vice-presidente da empresa, Ryugo Nakao, em uma entrevista coletiva.

Mas ele disse não saber quantos modelos foram afetados.

A Mitsubishi Motors (MMC) anunciou na semana passada que utilizou um método que não está de acordo com a legislação japonesa para "apresentar taxas de consumo de combustível mais favoráveis que a realidade".

A empresa informou que a medida havia afetado 625.000 veículos fabricados desde 2013 e que foram vendidos apenas no Japão, incluindo 468.000 produzidos pela também japonesa Nissan.

As ações da empresa desabaram na Bolsa de Tóquio desde a explosão do escândalo na quarta-feira da semana passada, com a perda de quase metade do valor".

"A única coisa que posso fazer é pedir desculpas, mas eu não estava a par", afirmou na terça-feira o presidente da Mitsubishi, Tetsuro Aikawa, antes de admitir que a crise vai abalar as finanças da empresa.

Para tentar esclarecer o caso, a Mitsubishi Motors anunciou a criação de uma comissão especial de investigação, composta apenas por especialistas externos. Um relatório deve ser apresentado em três meses.

Vários diretores afirmaram na entrevista coletiva que os métodos de medição de eficiência energética não foram substituídos quando, há alguns anos, o governo japonês determinou uma modernização à indústria automobilística.

Na semana passada, o ministério dos Transportes realizou uma operação na empresa, uma década depois da montadora ter sido salva da falência após a descoberta de que havia ocultado uma série de falhas em seu veículos.

No sábado, o jornal econômico Nikkei informou que a empresa pretende indenizar os clientes afetados pela fraude.

As novas revelações levantam suspeitas sobre o futuro da indústria japonesa, mas também sobre o setor de automóveis, depois de vários escândalos nos últimos meses sobre os testes de eficiência e os controles das emissões de poluentes.

Para a montadora alemã Volkswagen, que admitiu ter colocado um dispositivo no motor de 11 milhões de veículos em todo o mundo para que apresentassem um resultado menor de contaminação, o escândalo provocou perdas milionárias e os custos finais ainda não podem ser calculados.

Em 2015 registrou perdas líquidas de 1,582 bilhão de euros, seu primeiro balanço anual no vermelho em mais de 20 anos.

A Mitsubishi tem 30.000 funcionários e vende um milhão de veículos por ano em todo o mundo. Na quarta-feira, a empresa deve apresentar os resultados para o ano fiscal encerrado em março, mas provavelmente não divulgará projeções para o atual exercício.

A empresa já havia advertido que o impacto do escândalo será grande. De acordo com analistas, as consequências serão piores que as sofridas pela Volkswagen.

Os professores do ensino fundamental II e ensino médio poderão receber um curso gratuito sobre Eficiência Energética oferecido pela Companhia Energética de Pernambuco (Celpe), em parceria com a Fundação Roberto Marinho/Canal Futura. Para participar o educador deve estar ensinando regularmente em pelo menos duas turmas da rede pública ou particular. Serão ofertadas 200 vagas.

O objetivo do curso é formar educadores para mobilizarem seus alunos na aprendizagem do uso consciente dos recursos naturais, compreendendo toda a cadeia energética e incentivando o uso responsável da energia elétrica como forma de preservação do meio ambiente. As aulas serão realizadas nos municípios de Recife, Caruaru, Arcoverde e Salgueiro no período de 31 de julho a 22 de agosto com carga horária de 20h por município polo.  

##RECOMENDA##

Cada professor participante receberá o kit Energia que Transforma, formado por um DVD com 10 episódios da série Vida de República, exibida pelo Canal Futura, 30 spots de rádio onde o locutor esclarece dúvidas de seus ouvintes sobre questões relacionadas as temáticas energia, meio ambiente e sustentabilidade, um jogo educativo, cinco cadernos de texto e o cartaz com a linha do tempo da energia. Os educadores formados receberão certificados e material didático para uso em sala de aula. 

INSCRIÇÕES 

As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas até o dia 10 de julho. Para se inscrever o professor deverá acessar o site da Celpe, baixar a ficha de inscrição e enviá-la preenchida para o e-mail energiaquetransforma-pe@avsi.org.br. O professor receberá um e-mail validando sua inscrição, com data e local da formação.  Em seguida deverá confirmar sua matrícula no curso respondendo ao e-mail.

LOCAIS E DATAS DAS FORMAÇÕES

Polo Arcoverde: 31.07 e 1º.08 – 8h às 17h

Polo Caruaru:  05 e 06.08 ou 07 e 08.08 – 8h às 17h

Polo Recife:  12 e 13.08 ou 14 e 15.08 – 8h às 17h

Salgueiro: 21 e 22.08 – 8h às 17h

Um convênio assinado na manhã desta quarta-feira (29), no Recife, qualificará professores e educadores com conhecimentos sobre eficiência energética. A ação é resultado da parceria entre a Fundação Roberto Marinho, a Secretaria Estadual de Educação e a Companhia Energética de Pernambuco (Celpe). De acordo com a assessoria de comunicação da Celpe, a iniciativa utilizará a estrutura do Projeto Educação com Energia, da própria companhia, e a metodologia do Projeto Energia que Transforma, do Canal Futura, nas orientações sobre o uso racional e eficiente da energia elétrica.

Para dar vida à qualificação, o investimento realizado pela Celpe será de RS 1,2 milhão no Projeto Educação com Energia, que passará a utilizar a metodologia Energia que Transforma, desenvolvida pela Fundação Roberto Marinho, em parceria com a Eletrobras, no âmbito do Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel). O objetivo é formar em torno de 200 educadores oriundos de 49 escolas da rede pública das cidades de Recife, Barreiros, Rio Formoso, Tamandaré, Sirinhaém e São José da Coroa Grande. Após a capacitação, os beneficiados disseminarão o conhecimento adquirido nas escolas.

##RECOMENDA##

A Secretaria de Educação do Estado terá a responsabilidade de dar seguimento ao projeto. A partir daí serão desenvolvidos projetos nas escolas, por meio do trabalho conjunto de diversas disciplinas, tais como física, química e biologia. Já a Fundação Roberto Marinho ministrará as formações e será responsável pela elaboração de materiais didáticos e pedagógicos. A Celpe terá a missão de supervisionar todas as fases do projeto. Ainda segundo a assessoria de Celpe, a duração do convênio é de 12 meses e premiará os melhores trabalhos desenvolvidos nas escolas envolvidas.

O governo e as montadoras iniciaram, há cerca de um mês, o debate para a criação de uma política de melhoria na eficiência energética de veículos pesados. A ideia é criar um programa semelhante ao Inovar-Auto, com benefícios tributários às montadoras que se comprometerem com a eficiência e a produção local. Um dos pontos avaliados no programa, de acordo com informações do diretor de Relações Institucionais da Mercedes-Benz, Luiz Carlo Moraes, é a renovação da frota de caminhões. "A renovação da frota é necessária para substituir caminhões 'gastões' e inseguros", argumenta.

Segundo Moraes, o grande desafio é o temor de caminhoneiros autônomos em assumir dívidas ao trocar seu veículo por mais modernos, mesmo com o crédito farto e barato para os modelos. "Capturar esse motorista e colocá-lo no sistema é o desafio", disse. Uma proposta para mitigar os riscos do autônomo, segundo ele, seria a criação de um fundo garantidor para o motorista.

##RECOMENDA##

O Senai Areias recebe nesta quarta (19) e quinta-feira (20) o Caminhão de Eficiência da Siemens. A carreta já passou por várias capitais e importantes polos regionais do Brasil, realizando atividades educativas.

No Senai Areias, a carreta estará no estacionamento da escola. Serão realizados minicursos, palestras e orientações em atividades práticas para alunos dos cursos de eletrotécnica, eletrônica e automação industrial.

##RECOMENDA##

No caminhão de 30 metros quadrados serão demonstradas tecnologias da Siemens voltadas à eficiência energética, aplicáveis em setores produtivos chave da economia nacional, buscando combater, dessa forma, o desperdício de energia.

As atividades serão realizadas durante todo o dia, para turmas de até dez alunos. As aulas terão de 30 a 40 minutos. 

Um dos principais pontos do novo regime automotivo, para o período de 2013 a 2017, ainda não saiu do forno: técnicos do governo preparam uma tabela com metas de eficiência energética para os veículos fabricados no País, a exemplo do que as montadoras já precisam cumprir em outros países.

Segundo fontes ouvidas pelo Estado, o objetivo da equipe de Dilma Rousseff é exigir um consumo cada vez menor de combustível por quilômetro e, consequentemente, reduzir emissões de gases de efeito estufa.

##RECOMENDA##

O governo também espera, com a medida, usar a eficiência no consumo de combustíveis como catalisador de uma nova geração de motores capaz de competir no mercado externo. O assunto envolve discussões técnicas dos ministérios do Desenvolvimento e da Ciência e Tecnologia e será apresentado a representantes da indústria automotiva nas próximas semanas.

Na semana passada, o governo lançou a pedra fundamental do novo regime automotivo, chamado de Inovar-Auto. Para escapar do aumento de 30 pontos porcentuais do IPI, implantado em 2011, as montadoras precisam comprar autopeças nacionais. Quanto maior o valor gasto com os equipamentos produzidos no País, maior será o desconto no IPI. A novidade é que as metas de eficiência energética pretendem estimular as montadoras a investir no desenvolvimento de uma geração "brasileira" de motores.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando