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Investigado por crimes de apropriação indébita, sonegação fiscal e lavagem de dinheiro, entre outros, o Padre Robson de Oliveira Pereira teria investido cerca de R$ 1,3 milhão em projetos que exploram jazidas de ouro e outros minérios no estado de Goiás. Segundo o MInistério Público de Goiás (MP-GO), os investimentos do religioso na área da mineração acontecem desde 2013. 

De acordo com a Revista Época, o MP-GO informou que o dinheiro gasto pelo padre é da Associação Filhos do Pai Eterno (Afipe), gerida por Robson até a última semana quando ele pediu afastamento dos cargos após ser alvo de investigações por suspeita de lavagem de dinheiro. O ministério ainda apontou Celestina Celis Bueno, conselheira-fiscal da Afipe, foi a responsável pela liberação de mais de R$ 1 milhão da associação para o financiamento de atividades mineradoras.

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A Afipe possui nove processos abertos, solicitando a concessão de exploração de ouro e níquel nas terras dos municípios de Niquelândia, Iporá, Campestre de Goiás e Trindade, no Goiás. Além disso, a associação ainda abriu mais processos para explorar economicamente a mineração de quartzito, granito e argila, sendo responsável, ao todo, por 13 solicitações junto à Agência Nacional de Mineração (ANM).

O padre Robson é acusado de apropriação indébita, falsificação de documentos, lavagem de dinheiro e associação criminosa por ter comprado fazendas e apartamentos e fazer investimentos próprios com dinheiro da Afipe, que é financiada por doações. No início desta semana, a arquidiocese de Goiânia suspendeu o padre de realizar suas funções religiosas até janeiro de 2022.

Pais de alunos do Colégio Estadual da Polícia Militar de Goiás João Augusto Perillo procuraram o Conselho Tutelar, na última sexta-feira (18), para relatar uma conduta de inspeção íntima que teria sido feita por policiais militares em cerca de 40 alunos com idade média de 14 anos. As denúncias foram encaminhadas ao Ministério Público de Goiás (MPGO) que agora está apurando o caso.

De acordo com o MPGO, a promotoria recebeu o relatório do conselho tutelar nesta terça-feira (22) e já ouviu os pais dos alunos. A próxima etapa será composta pelos depoimentos dos estudantes, assim como os dos profissionais da escola que estão envolvidos.

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Em entrevista à Rede Globo, uma aluna que não quis ser identificada disse ter se sentido invadida com a ação. “A gente tinha que tirar a roupa, abaixar cinco vezes. Eu mesmo sou uma das alunas que não quer ir para a escola pela vergonha que eu passei. Me senti invadida”, conta. Ainda segundo a emissora, a inspeção íntima foi realizada após um aluno ter sido encontrado portando drogas.

Até a publicação desta matéria, a Polícia Militar de Goiás, que é responsável pela escola, não divulgou um posicionamento.

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