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Charles "Do Bronxs" Oliveira, recordista em finalizações do UFC, foi uma das personalidades mais buscadas neste ano na internet. Segundo o Google, o lutador foi o segundo atleta mais procurado no Brasil em 2022, atrás apenas de Richarlison, artilheiro da seleção brasileira na Copa do Mundo do Catar.

Ao Estadão, Charles afirma que vive seu melhor momento na carreira e trata da possibilidade de construir um legado no esporte, semelhante ao que Ayrton Senna fez na Fórmula 1. "Eu quero ser uma referência. Eu quero que continuem falando do Charles mesmo após minha aposentadoria ou até mesmo a morte, assim como Senna", afirma. "A palavra chave para definir esse momento é gratidão."

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"São esses pequenos detalhes. Todo mundo sabe a minha história, a história do Charles, da comunidade para o mundo. Receber premiações e ser o segundo atleta mais visto do Google. Só perdi para o pombo", brinca Do Bronxs. "É importante deixar esse legado para outras gerações e outros atletas."

Ao se tornar o segundo atleta mais buscado na internet em 2022, Charles afirma que "quebrou a bolha" do MMA, assim como outros atletas brasileiros já o fizeram: Senna, Oscar Schmidt, Guga Kuerten, entre outros. "Fico muito feliz por esse reconhecimento dos brasileiros, por conseguir, de certa forma, 'estourar' essa barreira do UFC no País", afirmou.

No último mês, Do Bronxs foi premiado com a Cruz da Referência Nacional, dado pela Agência Nacional de Cultura, Empreendedorismo e Comunicação (Ancec), por seus feitos e vitórias no UFC em 2022. Neste ano, foram duas lutas, com uma vitória e um revés, mas que o transformaram em um personagem deste ano.

O Prêmio Cruz da Referência Nacional busca, segundo a Ancec, homenagear aqueles que se destacam em suas atividades, "tornando-se referência no que fazem." A ideia é reconhecer os destaques do País, que ajudaram a reforçar a cultura e a identidade nacional na sociedade.

"É muito importante que as pessoas queiram escutar e se sintam inspiradas pela minha trajetória. Muitos lutadores me parabenizaram pelo feito." Ao se comparar com Senna, Charles: "espero que tenha muitos anos ainda pela frente, mas que eu me torne referência. Pelos meus prêmios, pela minha luta e pela história. É isso que espero."

Com a derrota para Makhachev em outubro, o brasileiro desperdiçou sua chance de reconquistar seu cinturão dos pesos médios, após perdê-lo na balança por estar acima do peso. Após a derrota, Charles anunciou uma pausa até 2023 para se recuperar de um ano intenso em 2022. Ele chegou a cogitar lutar no UFC Rio em janeiro, mas voltou atrás na possibilidade.

"Quem me acompanha, sabe que eu não tive 10% do meu potencial contra o Makhachev. Foram 15, 20 minutos, em que eu não consegui encaixar o meu combate", conta Charles. "Infelizmente acontece. Minha preparação foi perfeita e eu estava preparado para trazer o cinturão de volta." A ideia agora é fazer uma pausa na sequência de combates. "Tinha em mente lutar no Rio. Seria importante para mim e para o povo brasileiro, mas percebi que não é o momento. Vou ficar ao lado da minha família e amigos nos próximos meses."

O plano de Charles para 2023 seguirá semelhante ao de 2022, com dois combates em mente. O primeiro, entre março e abril, e um segundo, no final do ano, com a disputa pelo cinturão - caso vença a primeira luta. "Vou voltar a treinar em janeiro para seguir no ritmo para os combates."

Mesmo sem lutar, Do Bronxs pretende estar presente no UFC 283, que acontece em janeiro no Rio. Na luta principal, valendo o cinturão do peso-mosca, Deiveson Figueiredo enfrenta o campeão interino da divisão, Brandon Moreno. Será o quarto combate entre os lutadores na história.

"Já falei diversas vezes com ele (Deiveson). O importante é que ele mantenha a cabeça no lugar, o potencial dele é enorme", afirma Charles. "Ele tem uma das mãos mais pesadas que eu já vi na categoria. É um cara que faz acontecer. Se ele não brincar, tenho que certeza que vai fazer história."

No dia 26 de novembro, o antigo Clube das Águias do Recife será o palco para a sétima edição do Number 1, que é considerada umas das principais organizações de lutas da América Latina. O evento está previsto para começar a partir das 18h, e conta com uma programação de aproximadamente seis horas de lutas, recebendo ao todo 24 atletas de todo o mundo, para 11 incríveis combates na modalidade do MMA (Artes Marciais Mistas) e uma de “Extreme Combate”, que trata-se do Kickboxing praticado com luvas de MMA. Os ingressos já estão disponíveis no site Sympla.

O certame de treze lutas terá como embate principal, também conhecido como Main Event, o recifense Raphael Cruz, de 30 anos, enfrentando o paraibano Clodoaldo Caveira, de 38 anos, pelos leves, categoria que vai até os 70 Kg. A luta já é uma das mais aguardadas pelo fato dos dois atletas possuírem um histórico de seis vitórias em seus cartéis.

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O atleta Raphael garante estar pronto e motivado para dar um show de MMA ao público. "Estou invicto no evento e sou merecedor dessa disputa de cinturão. Estou pronto tecnicamente, fisicamente e mentalmente para essa batalha, graças a minha equipe que é uma das melhores do Brasil.” disse o pernambucano.

O seu oponente Clodoaldo "Caveira", também garante estar pronto e motivado para levar o cinturão para a Paraíba. "Estou super feliz com a oportunidade e ansioso para dar um show de MMA para todos os recifenses. Estou sempre treinando e se a luta fosse hoje, já estaria pronto. Garanto que será uma das melhores lutas da organização.” concluiu o paraibano.

Já no Co Main Event, que é a luta que antecede o combate principal, teremos um duelo femnino entre pernambucanas. A camaragibense Diná Silva, de 27 anos, enfrenta a recifense Jainne Aguiar, de 22 anos, pelo cinturão interino da organização, na categoria peso palha feminino, de até 52 kg.

Assim como na disputa masculina, as mulheres também prometem entregar uma grande batalha ao público. A atleta Diná Silva falou um pouco sobre sua expectativa para esse combate e o sonho de conquistar o seu primeiro título. "Estou super motivada por lutar em casa e poder disputar o primeiro cinturão feminino da organização. Será um duelo de duas guerreiras e estou treinando dia e noite para trazer esse cinturão para a Master Kombat.” concluiu Diná.

Já Jainne, esbanja confiança e promete uma finalização como resultado do confronto. "Minha preparação está ótima! Meu coach Fábio Aguiar está fazendo um ótimo trabalho. Vou lá pra finalizar e continuar evoluindo na minha carreira.” garantiu a recifense.

Outro destaque fica por conta da luta dos Peso-Pesados Maicon "Mamute" e Tiago "Boi", já que se trata de uma revanche. Enquanto "Mamute" lutou recentemente pelo LFA, Tiago Boi espera desde 2019 para poder vingar a derrota sofrida na disputa de cinturão do Paulista Fight.Fora os pernambucanos, o card contará ainda com 5 atletas do Ceará, um da Paraíba e até um africano, o angolano radicado no Ceará, Wilker Nsamo, que enfrentará o promissor Gustavo Negromonte, representante da nova geração de atletas pernambucanos.

De acordo com o presidente da organização, o recifense Diego Veiga, a edição desembarca no Recife com o principal objetivo de desenvolver o esporte na cidade e catapultar os atletas locais para oportunidades a nível mundial, dentro e fora do Number 1. “Estamos inovando e melhorando a cada evento. Temos certeza de que será uma noite marcante para o público pernambucano. Nos motiva ainda mais o fato de o Number 1 se preocupar em dar oportunidades aos lutadores de MMA do Recife. Isso faz com que esses atletas tenham uma visibilidade, uma vitrine importante para a carreira mundo afora.” frisou Diego.

O Number 1 é um evento pernambucano e tem se credenciado como uma das principais franquias de MMA do país e também da américa do sul, sendo considerada a maior do Nordeste. O evento também serve como porta de entrada de atletas para outras organizações internacionais de MMA, como eventos europeus e o evento americano LFA, que foi realizado recentemente na capital pernambucana.

Aos interessados, os ingressos para o Number 1 possui valores entre R$40,00 a Cadeira individual e R$300,00 a Mesa Vip para quatro pessoas e já estão disponíveis para compra online na plataforma Sympla, e no espaço físico montado na Academia One Team Fight, que fica localizado na Rua Dona Magina Pontual, n48, Boa viagem, Zona Sul do Recife.

Confira o card da sétima edição do Number 1

CARD PRINCIPAL

Peso Leve: Raphael Cruz (PE) X Clodoaldo Caveira (PB)

Peso Palha: Diná Silva (PE) X Jainne Aguiar (PE)

Peso Pena: Vitor Hugo (PE) X Davi Rodrigues (CE)

Peso Pesado: Maicon "Mamute" (PE) X Tiago "Boi" (PE)

Peso Galo: Nicoly Pedroza (PE) X Katia "Durinha" (CE)

CARD PRELIMINAR

Peso Galo: Franklin Peixoto (PE) X Vitor "Cobra" (CE)

Peso Mosca: Emanuel Barbosa (PE) X Luiz Aguiar (PE)

Peso Leve: Flávio "Venta" (PE) X Luiz Muller (PE)

Peso Pena: Gustavo Negromonte (PE) X Wilker Nsamo (Angola/CE)

Peso Mosca: Malbelly Lima (CE) X Dani "Pantera" (CE)

Peso Pena: Kaynan Jemerson (PE) X Valdeno Brito (PE)

Peso Pena: Gabriel "White Tiger" (PE) X Roger Vitor (PE) - X-Treme

Serviço

Sétima edição do Number 1 - MMA

Data: 26 de Novembro

Abertura dos portões: 18:00

Horário: 19:00

Local: Antigo Clube das Águias (Recife)

Ingressos: Cadeira 40,00, Mesas: 300,00

Pontos de Venda: Academia One Team Fight, Atletas e pelo site da Sympla

Nesta sexta-feira (30), o Geraldão, no Recife, virou um grande octógono com a realização do Legacy Fighting Club (LFA). O primeiro evento de porte internacional do MMA em terras pernambucanas animou os fãs da modalidade, que agora sonham com o UFC.

Foi que contou para nossa reportagem Fernando Augusto de Farias, que pratica boxe e que é um seguidor do MMA. Ele falou sobre o LFA, evento que disse não conhecer muito, mas que pode ser apenas o início dos eventos internacionais da modalidade no Recife.

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"Eu acompanho o MMA desde 2016, mais ou menos, e gosto muito. Vejo UFC, Bellator e estou conhecendo agora o LFA. Muito legal o evento aqui e quem sabe não abre portas para outros. Estou animado. Não conheço muito o pessoal do card, sei que vai ter disputa de cinturão, estou animado. Aqui tem estrutura para esse tipo de evento, falta isso para divulgar mais a modalidade", afirmou.

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Quem também estava com a expectativa boa era Igor Tadeum que disse ter esperado muito por um evento desse porte no Recife: “Vai ser show de bola pela primeira vez no Recife, estou aguardando há muito tempo e só expectativa boa”.

Assim como Fernando, Igor ainda contou que acompanha as outras modalidades e também fez ‘campanha’ para torcer pela vinda do UFC para o Recife. 

“Conheço alguns lutadores do LFA e vindo o UFC para cá seria top. Acho que tem estrutura para receber esse tipo de evento”, ressaltou. as lutas tiveram início às 20h e contaram com uma boa presença do público no Geraldão.

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É o fim de uma era. José Aldo, um dos maiores lutadores de MMA, vai se aposentar. O ex-campeão peso-pena acertou a sua saída do UFC sem lutar o último embate que tinha no contrato. A entidade aceitou o pedido e encerrou a passagem do brasileiro pelo esporte.

Aos 36 anos, José Aldo venceu 31 lutas e perdeu apenas oito, ostentando o título de peso-pena por muitos anos. Apesar da aposentadoria no MMA, o brasileiro, assim como outros compatriotas, pode seguir lutando em outros esportes, a exemplo do boxe.

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Curiosamente, a última luta de José Aldo foi no mesmo local onde Michael Jordan fez sua partida derradeira de basquete, na Vivint Arena, em Utah, nos Estados Unidos, no dia 20 de agosto, quando foi superado por Merab Dvalishvili.

A decisão passou muito pela vida pessoal do lutador, que está esperando o segundo filho com sua esposa Viviane. No entanto, ele já indicava a aposentadoria ao final de seu contrato com o UFC.

Nomeado, "Campeão do Povo", José Aldo entrou no UFC já como campeão dos penas, mérito conquistado no antigo WEC. Defendeu o cinturão de 2010 até 2015. Ficou invicto, contando todas as competições, por dez anos, derrotando 17 adversários.

O cinturão caiu na dura luta contra Conor McGregor. Desde então, revezou entre bons e maus momentos. Recuperou o posto de campeão depois de vencer Frankie Edgar, combinado com a decisão de McGregor de subir para o peso-leve.

Em 2017, Aldo defendeu o título contra Max Holloway e acabou sendo derrotado. Chegou a fazer novas lutas, mas sem o mesmo ímpeto de outrora. O desafio diante de Dvalishvili colocou um ponto final na história de um dos maiores vencedores do UFC.

Marcado para ocorrer no dia 30 de Setembro em Recife, no icônico ginásio de esportes Geraldo Magalhães, o “Geraldão”, o evento mundial de MMA Legacy Fighting Alliance, popularmente conhecido como LFA, divulgou por meio de suas redes sociais, quais atletas irão compor o card da sua 143ª edição, a primeira realizada no Nordeste. Ao todo, vinte e dois atletas tiveram seus nomes confirmados pela organização.

 Dos vinte lutadores revelados, seis deles irão representar Pernambuco no octógono do LFA. Entre eles está o veterano Caio Machado, de 29 anos e natural da cidade de Olinda. O atleta vai em busca de sua décima sexta vitória e terá pela frente um oponente duro; o ex-UFC Gabriel Silva, que assim como Caio, também vem de vitória de sua última luta. 

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De acordo com Caio Machado, o fato de lutar com um atleta que está entre os melhores do mundo, é combustível para seu camping (fase de treinamento), que vem sendo direcionado exclusivamente para o MMA. “Nosso objetivo é surpreender. Se ele (Gabriel Silva) quiser lutar em pé ou no chão, estarei pronto. Fora isso, não vejo oportunidade melhor. Lutar em casa com o apoio da torcida em um evento do tamanho do LFA, é o momento de mostrar que o nordestino também tem MMA.” declarou o atleta pernambucano. 

Caio se consagrou entre os nomes do MMA nacional por atuar nas principais organizações nacionais e internacionais, como Shooto e LFC. Atualmente o atleta se valida por ser o lutador peso-pena que lidera o ranking nordestino, ao mesmo tempo que é, também, detentor dos cinturões peso-pena de duas das principais organizações do país: o Number 1 e o GFC.

Outro pernambucano que também confirmou presença na 143ª edição do LFA, é o atleta Maicon Silva, mais conhecido popularmente pelos entusiastas do esporte como Maicon “Mamute”. O atleta de 30 anos é natural da cidade de São Lourenço da Mata e possui 8 vitórias em seu cartel. Entre seus feitos como atleta, estão os títulos do Paulista Fight e Recifight, ambos na categoria peso-pesado. Em abril deste ano, Mamute fez sua primeira luta internacional. O atleta subiu ao octógono do EMC, que é considerado um dos principais eventos de luta da europa e enfrentou o croata Martin Bartur. O combate ocorreu na cidade de Dusseldorf, na Alemanha.

De acordo com Mamute, a preparação segue intensa até o dia da luta. O atleta afirma fazer cerca de três treinos diariamente, com o principal objetivo de finalizar a luta no primeiro assalto.  “Eu vou buscar a luta no chão e vou com tudo para finalizar no primeiro Round. Estou treinando intensamente e meu camping está sendo feito com os melhores. A parte técnica está sendo trabalhada com o atleta Caio Machado e o técnico Diego Veiga”, disse.

Também foram confirmados nomes locais como o dos recifenses Fábio Aguiar (Ex Bellator) e José Arly, o toritamense Willyanedson Paiva, a olindense Mayara Thays e a atleta Ingrid Silva, natural da cidade de Jaboatão dos Guararapes. 

Atletas de outros estados do Brasil também já tiveram seus nomes revelados. O Rio Grande do Norte é o segundo estado em representatividade e conta com cinco atletas no card. São eles: Augusto Matias, Rose Conceição, Neto Oliveira, Natália Alves e Gabriela Hermogenes, que fará a disputa de título contra a carioca Karoline Martins. Ainda representando o nordeste, o certame conta com o baiano Ednaldo Nalzinho e os cearenses Marcelo Marques e Leonardo da Silva. O paulista Bruno Lopes, o capixaba Gabriel Silva e o carioca Kauê Fernandes completam o card desta edição. 

Sobre o LFA

O LFA é o maior revelador de talentos do MMA mundial, sendo o principal celeiro para exportação de atletas aos principais eventos do mundo, como Bellator e UFC. Representado no Brasil por Rafael Feijão (ex-campeão do Strikeforce, com passagem pelo UFC) e Ed Soares, CEO do LFA e empresário de inúmeros atletas da elite do MMA mundial, o evento terá investimento em torno de R$ 2 milhões e geração de aproximadamente 200 empregos em torno da sua realização. Em termos de público, a organização estima a presença de nove a dez mil pessoas.

Card Principal

Peso-meio-pesado: Bruno Lopes (SP)  x Willyanedson Paiva (PE)

Peso-mosca feminino: Karoline Martins (RJ) x Gabriela Hermogenes (RN)

Peso-leve: Augusto Matias (RN) x Marcelo Marques (CE)

Peso-pena: Gabriel Silva (ES) x Caio Machado (PE)

Peso-palha feminino: Rose Conceição (RN) x Mayara Thays (PE)

Peso pesado: Ednaldo Novaes (BA) x Maicon Douglas (PE)

Card Preliminar

Peso-médio: Lucas Fernando (RJ) x Fábio Aguiar (PE)

Peso-pena: Neto Oliveira (RN) x Leonardo da Silva (CE)

Peso-leve: Kauê Fernandes (RJ) x José Arly (PE)

Peso-mosca feminino: Ingrid Silva (PE) x Natália Alves (RN).

SERVIÇO LFA Nº 143 | Recife-PE

Data: 30 de setembro de 2022.

Local: Ginásio de Esportes Geraldo Magalhães (Geraldão).

Horário: 17h (abertura dos portões); 19h (início dos embates).

Ingressos

Site

Instagram oficial: @lfafighting @lfa_brasil

Da assessoria

Um caso de preconceito foi registrado no metrô de Nova York, Estados Unidos, na última semana. Renzo Gracie, lutador brasileiro de jiu-jítsu e uma das referências do esporte no Brasil, sofreu preconceito e foi atacado por um homem desconhecido. Segundo a página Choke Lab no Instagram, o motivo da agressão teria sido pelo atleta ter falado português em voz alta.

Gracie voltava da academia com um companheiro de jiu-jítsu quando foi abordado pelo desconhecido no metrô. "Fale inglês aqui", gritou o homem, que acusou o lutador de estar falando mal dele em português, língua que ele não compreende.

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Em vídeo publicado nas redes sociais é possível observar que Gracie luta com o agressor. Segundo a "Choke Lab", o brasileiro conseguiu ‘estrangular’ e imobilizar o homem. Além disso, fez com que ele se desculpasse pelos ataques verbais.

"Eu não consigo respirar, não consigo respirar", esbravejou o agressor. Após ouvir o pedido de desculpas, Renzo Gracie teria apaziguado a situação, falando calmamente com o homem. "Você vê, é um cara legal. Por que está fazendo isso (sendo preconceituoso)? Por que você é tão indelicado?", disse o lutador brasileiro pós ouvir o pedido de desculpas.

Em suas redes sociais, Gracie comentou o fato em vídeo publicado pela página. "Não houve luta, apenas um momento educacional", disse. Apesar de não falar sobre o episódio em seu perfil, o brasileiro compartilhou um vídeo de Rener Gracie, lutador da família. "Se alguém tiver contato com o agressor, avise que não estamos procurando por ele, pois Renzo já lhe deu a lição mais importante que ele vai receber na vida", disse a postagem.

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José Aldo frustrou os seus torcedores ao ser superado por Merab Dvalishvili no card principal do UFC 278, disputado na madrugada deste sábado, em evento realizado nos Estados Unidos. O tropeço interrompe uma sequência de três vitórias seguidas do brasileiro e torna mais distante o sonho de voltar a brigar pelo cinturão da categoria peso-galo (até 61 kg).

A derrota do ex-campeão dos penas teve decisão unânime dos juízes (29-28, 29-28 e 30-27) e mostrou o brasileiro com pouco repertório de ataque para enfrentar o georgiano no octógono.

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A estratégia de José Aldo foi de estudar o rival, neutralizar o seu jogo de quedas e explorar uma brecha para encaixar seus golpes.

Dvalishvili, no entanto, foi mais agressivo a apresentou mais volume durante a maior parte do combate. No primeiro assalto, ele chegou a aplicar um chute rodado e buscou os jabs para testar a resistência do lutador brasileiro.

No segundo assalto, Dvalishvili seguiu mais agressivo desde o início e foi superior apesar de não conseguir levar seu oponente ao solo. Aldo aceitou menos o jogo de clinche, mas acabou pressionado na grade demonstrando falta de agressividade diante do ímpeto do adversário.

A última etapa do confronto manteve o panorama de toda a luta. O georgiano buscou utilizar seus golpes e tentou aplicar três quedas. Mesmo sem ir ao solo, José Aldo manteve a estratégia de jabs e diretos, que acabou tendo pouco efeito na visão dos juízes. Por fim, Merab acabou sendo declarado vencedor.

 

BRASILEIROS NÃO FORAM BEM

A jornada não foi boa para os outros brasileiros que entraram no octógono em Salt Lake City. Léo Santos acabou derrotado por Jared Gordon também por decisão unânime dos juízes. Francisco Figueiredo foi finalizado no primeiro assalto para a Amir Albazi. Daniel Miojo foi outro a ser superado na noite por Victor Altamirano que aplicou um nocaute técnico.

O atleta do UFC Paulo Borrachinha foi conduzido à delegacia depois de ser acusado de ter dado uma cotovelada em uma enfermeira, durante a aplicação de uma vacina contra a Covid-19 em Belo Horizonte. O caso aconteceu na noite de segunda-feira (30).

Borrachinha foi até um shopping em Contagem, Região Metropolitana de Belo Horizonte, para tomar a vacina da Covid-19. Segundo as enfermeiras contaram à Guarda Civil, o lutador de MMA teria - na hora da aplicação - tentado sair com o comprovante de vacina antes de receber a aplicação. 

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Ele nega. Na sua versão, o atleta disse que as enfermeiras o impediram de sair com o cartão, depois de ter se vacinado e que isso “gerou um stress”. Ele não teceu comentários sobre a suposta cotovelada.

O ex-lutador de MMA (artes marciais mistas) Maiquel Falcão, conhecido como Big Rig, foi morto a facadas na madrugada deste domingo (23), em Pelotas, no Rio Grande do Sul. Ele foi encontrado ferido em frente a um bar e chegou a ser socorrido, mas não resistiu e morreu ao dar entrada no hospital. Ele tinha 40 anos. 

Segundo a Polícia Civil, Maiquel sofreu dois ferimentos no abdômen e foi encontrado ao lado de garrafas quebradas. Em entrevista ao G1, o delegado Felix Rafanhim afirmou não haver testemunhas do ocorrido e disse que as motivações do crime estão sendo investigadas. 

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Maiquel Falcão, o Big Rig, tinha um cartel de 60 lutas no MMA profissional, com 40 vitórias e 20 derrotas. Seu último compromisso foi em outubro de 2021, pelo Serbian Battle Championship 36, quando foi nocauteado por Nemanja Uverić. O ex-lutador tinha também um histórico de envolvimento com brigas. O atleta chegou a ser preso por conta de um processo a que respondia por causa de uma briga em 2002. De acordo com o canal Combate, em 2011 ele foi demitido do UFC por problemas judiciais.

O lutador de MMA Vítor Reis de Amorim, de 19 anos, foi morto pela Polícia Militar do Rio de Janeiro, com um tiro nas costas, em São Gonçalo, nesta terça-feira (28). A PM diz que foi recebida a tiros, os familiares alegam que não havia confronto no momento do assasinato.

A PM fazia uma incursão no Morro da Jaqueira, Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Vítor estava num bar e correu quando ouviu alguns tiros, mas acabou atingido nas costas. Os policiais socorreram o jovem que não resistiu e morreu.

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“Isso aqui. Está vendo isso aqui? Ele ganhava lutando. Ele ganhava isso aqui lutando, cara. Ele lutou por isso aqui. Isso aqui não foi ninguém que deu pra ele não. A vida dele foi lutando. A vida dele era no sacrifício. Mas eu tinha certeza que iria vencer. Eu tinha certeza que ele ia vencer. Meu filho nunca foi vagabundo. Meu filho era trabalhador”, disse o pai de Vítor, Vanelci Ferreira, mostrando as medalhas do filho em entrevista a TV Globo.

Em nota, a PM informou que uma pistola e um rádio comunicador foram encontrados no chão no local da ocorrência. Durante entrevista a Globo, nesta quarta, 29, o porta-voz da Polícia Militar, major Ivan Blaz, afirmou que, ao contrário do que diz a família, o disparo que matou Victor não foi nas costas e sim no peito. Ele ainda reafirmou que os policiais relataram terem sido recebidos a tiros.

O que era para ser o início de um novo ciclo terminou em tragédia nos Estados Unidos. Justin Thornton, veterano dos pesos-pesados do MMA de 38 anos, morreu após ficar mais de um mês internado depois de ser nocauteado no 1º round de sua luta no Bare Knuckle Fighting Championship (BKFC), torneio de boxe sem luvas no qual fazia sua estreia. A informação foi divulgada nesta segunda-feira por Dave Feldman, presidente da competição.

"Ficamos muito tristes ao sermos comunicados da morte de um de nossos lutadores, Justin Thornton, que competiu no BKFC 20", declarou Feldman. "Nós nos juntamos ao resto da comunidade de esportes de combate para enviar nossas mais profundas condolências à sua família e entes queridos", completou.

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A primeira e única vez de Thornton no ringue do BKFC aconteceu no dia 20 de agosto, durante a 20ª edição do torneio, realizada no Mississippi. Ele foi derrotado por Dillon Cleckler com apenas 19 segundos de luta, recebendo um feroz cruzado de esquerda na altura do queixo e desabando logo em seguida e batendo com a cabeça na lona.

O lutador foi hospitalizado logo após o duelo. De acordo com o site americano MMAFighting.com, especializado na cobertura de artes marciais, relatórios médicos apontam que Thornton estava com o corpo parcialmente paralisado no momento do atendimento, indicando um possível AVC. Durante a internação, ele também sofreu uma infecção na medula espinhal, o que dificultou o processo de recuperação.

Justin Thornton sai de cena com um cartel de seis vitórias e 18 derrotas. Em sua carreira, competiu em diversos campeonatos regionais contra vários nomes conhecidos, incluindo os pesos pesados Chase Sherman e Walt Harris - dupla que hoje faz parte do UFC - bem como os veteranos da Contender Series Michael Lombardo e Austen Lane.

Depois de ser preso acusado de violência doméstica em Las Vegas, o polêmico lutador de MMA Jon Jones, veio a público comentar o caso e admitiu que tem um problema com álcool. No entanto, em nenhum momento, ele falou sobre as acusações de que teria agredido sua noiva, Jessie Moses. 

Jon Jones foi preso na última sexta- feira (24), acusado de pequenos danos em veículos e de violência doméstica contra Jessie. Ele teria pago uma fiança de 8 mil dólares e sido liberado.

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"Eu tenho muito trauma em consumir álcool. Meu cérebro simplesmente não consegue mais lidar com isso. Eu vou deixar o álcool no meu passado para sempre”, disse. Ele ainda comentou: "quero transformar esse pesadelo na melhor coisa que já aconteceu na minha vida".

O lutador Jon Jones foi preso nesta sexta-feira, 24, em Las Vegas, horas depois de receber uma homenagem do UFC. Ele é acusado de violência doméstica, lesão corporal e violação de veículos. Não é a primeira vez que o lutador de MMA tem problema com a polícia nos Estados Unidos.

De acordo com informações do site da ESPN, a polícia metropolitana de Las Vegas prendeu o lutador às 5h45 da manhã em um hotel em um das regiões que concentra muitos cassinos na cidade. Ele está sob custódia no Centro de Detenção do Condado de Clark e ficará detido por 12 horas. Foi estabelecida uma fiança de US$ 8 mil (cerca de R$ 42 mil) que deve ser paga para que ele seja solto.

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Ainda não há mais detalhes sobre as acusações. Horas antes, Jon Jones havia participado de uma cerimônia do Hall da Fama do UFC e sua luta contra Alexander Gustafsson no UFC 165, em 21 de setembro de 2013, foi incluída entre as "Lutas Históricas". Ele esteve no evento acompanhado da noiva, Jessie Moses, e das três filhas do casal.

Aos 34 anos, Jon Jones tem mais um problema com a polícia. Se no octógono sua carreira é bastante vitoriosa, fora dele é recheada de polêmicas. Em 2012, ele sofreu um acidente de carro em Nova York e foi preso porque estava dirigindo alcoolizado.

Três anos depois, ele furou um semáforo que estava fechado e bateu no veículo de uma mulher grávida. Segundo a polícia de Albuquerque, ele fugiu a pé sem prestar socorro. Para piorar a situação, a perícia encontrou maconha dentro do carro de Jon Jones. Já em 2019 ele foi acusado de molestar uma dançarina de uma casa noturna.

Filho de peixe, peixinho é, diz o ditado popular. O filho do lutador e ex-campeão do UFC, Anderson Silva, provou essa máxima em sua estreia no Kickboxing no fim de semana, quando em pouco mais de cinco segundos nocauteou seu adversário lembrando algumas das lutas do seu pai. Kalyl Silva tem 22 anos e venceu Anthony Reynaga.

Bastou um chute no corpo, na altura do peito, depois de esquivas seguidas para que Kalyl fizesse sua estreia na modalidade com um nocaute digno dos melhores dias do seu pai. Confira:

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O zagueiro Gamarra se destacou na seleção do Paraguai e com a camisa do Corinthians por não cometer faltas. O defensor de jogo limpo, que não batia em ninguém, vai se aventurar nas lutas marciais. Aos 50 anos, ele revelou em Assunção, neste sábado à noite, que ainda em 2021 vai fazer sua estreia nos octógonos como lutador de MMA.

"Estou há três anos e pouco nisso, treinando e trabalhando todos os dias, juntamente com o professor. Minha paixão é entrar nessa jaula, é um sonho que tenho", afirmou Gamarra, em entrevista ao canal de TV paraguaio GEN.

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O jogador chegou a trabalhar como dirigente após a aposentadoria dos gramados. Foi diretor do Rubio Ñu, do Paraguai, época em que o amigo de seleção Francisco Arce, hoje técnico do Cerro Porteño, iniciava sua carreira de treinador. Mas também não se adaptou ao terno e agora vai apelar às luvas para seguir a carreira de esportista.

"Acredito que já estamos prontos para entrar. Depende do que disser o professor, mas acredito que estamos prontos", garantiu. "Estamos aperfeiçoando todas as artes marciais necessárias para entrar numa jaula para encarar um oponente que seja um bom lutador. Acredito que em dezembro eu possa."

E não pense que a ida de Gamarra ao MMA será apenas para lutas de exibição. O ex-zagueiro garante que está se preparando para lutas duras e que treina para aguentar a trocação de golpes ou mesmo combates no chão. "Estamos muito bem preparados em cima. E no chão, já estamos preparados também, sem problemas", assegurou.

A entrevista foi concedida durante o evento Copa Team Force Internacional 4, sábado à noite, em Assunção, no Paraguai. Gamarra foi ao torneio de MMA acompanhado do ex-goleiro Chilavert. Ele vem acompanhando combates de futuros adversários para não ser pego de surpresa quando subir aos octógonos.

Após o lutador britânico do UFC, Darren Till, publicar uma 'piada' transfóbica, usando imagem da cantora Pablo Vittar em suas redes sociais nessa sexta (30), internautas fizeram campanha e prestaram apoio a drag brasileira na hashtag “Pablo Vittar merece respeito”.

O Instagram suspendeu a conta do lutador, mas a 'piada' ainda pode ser vista em seu twitter. No post, a montagem de uma foto de Pablo no médico, fazendo um ultrassom que mostra apenas fezes em sua barriga, enquanto na legenda tem escrito em inglês: “when you transgender and you think pregnant”. Na tradução literal: “quando você é transgênero e pensa que está grávida”.

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Os fãs da cantora e a comunidade LGBTQIA+ se revoltaram e usaram as redes sociais para criticar o lutador e pedir respeito, apesar de Pablo não ser transgênero e sim drag queen.

“Mais um hétero fracassado querendo surfar no sucesso da maior drag do mundo”, escreveu um fã. “Pablo Vittar merece respeito e pessoas trans também”, disse outro.

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O irlandês Conor McGregor não economizou palavras para provocar o americano Dustin Poirier antes da terceira luta entre os dois, neste sábado (10), pelo UFC 264. Em entrevista ao seu site oficial, “The MacLife”, o lutador chamou o rival de “cadáver” e disse que o fará sair carregado de maca do octógono.

"Ele é um cadáver, um cadáver. Ele ficará com uma cara de nada, que vai fazer sua bunda gritar e então sairá de maca”.

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O irlandês relembrou a derrota para o rival em janeiro, no UFC 257 e revelou que por conta dela, levou cada treino até o UFC 264 a sério e por isso está preparado para matar o americano.

“Cada tiro que dei neste período de treinos é um tiro mortal, então é isso. Vou matá-lo”, prometeu.

Ainda sobre o que fará com Poirier, McGregor, que geralmente cumpre o que fala, alertou: “Será apenas uma chacina e uma brincadeira com um garotinho assustado. Ele está lutando com medo como sempre faz, como eles sempre fazem contra mim, então agora vou brincar com o garotinho, brincar com o meu banquete e depois devorá-lo", finalizou.

Dois Pernambucanos prometem fazer bonito no octógono. Eliel Ferro e Íris Dianelly vão representar o estado no NFC, evento de MMA, que é considerado uma das principais organizações do esporte na região nordeste e que ocorre no Rio Grande do Norte. Os duelos estão marcados para sexta-feira (4), a partir das 15h, com transmissão ao vivo pela internet.

O Recifense de 31 anos e atleta da equipe Black Tiger, Eliel Ferro vai em busca de sua nona vitória na carreira. Mas para isso acontecer, ele precisa passar pelo maranhense Mateus Linhares, que é apelidado como “Diabo Loiro” e não sabe o que é perder desde de 2019.

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Técnico de Eliel e líder da equipe Black Tiger, Luiz Rodrigo o “Rodriguinho” mostrou confiança na vitória “a preparação de Eliel foi excelente, ele esteve focado durante toda a fase de treinamento e durante o corte de peso” afirmou o treinador.

Além de Eliel, outra representante pernambucana que também sobe ao cage do NFC, é a recifense de 25 anos Iris Dianelly, que com apenas duas lutas em seu cartel, nunca sentiu o gosto amargo da derrota. Para se manter invicta, Íris terá que derrotar a experiente cearense Iasmin Lucindo Bezerra, de 19 anos, que apesar da pouca idade, já coleciona em seu cartel 12 lutas, entre elas oito vitórias e quatro derrotas. Para o confronto, Íris conciliou seu camping (fase de treinamento para a luta) com Antonio Javali, da equipe CAM Javali e junto às equipes Arena Feitosa e Paulo Franco Team.

Aos interessados em assistir o evento, que terá sua transmissão online, os ingressos custam o valor de R $20,00 e podem ser adquiridos através do telefone; (81) 98881-6052.

Da assessoria

O lutador Anderson Silva anunciou que não voltará a competir no MMA (sigla em inglês para "Artes Marciais Mistas"). Em entrevista ao programa Ariel Helwani's MMA Show, o paulistano confirmou que não mais atuará na modalidade e que pretende migrar para o boxe ou jiu-jítsu profissionais.

Anderson Silva já tem na agenda luta de boxe marcada, por sinal. No dia 19 de junho, enfrentará o pugilista mexicano Julio Cesar Chávez Jr, em Guadalajara, no México. O evento terá transmissão por uma plataforma de streaming e deverá contar com Gusttavo Lima cantando o Hino Nacional. O lutador brasileiro revelou ter recebido diversos convites para seguir lutando no continente asiático, mas a quantidade de lutas tirou seu entusiasmo para continuar a carreira por lá.

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"Logo após a luta contra Uriah Hall, eu fui para o vestiário e começaram a me ligar para lutar no Japão. Eu precisava descansar, mas todos os dias muitos eventos, especialmente no Japão e do resto da Ásia, me ligavam. Mas eu não vou mais lutar MMA, porque é duro treinar para o MMA, é difícil fazer um camp em alto nível, você se machuca muito. Agora eu só quero curtir. Não preciso provar mais nada para ninguém", disse Anderson Silva, que ainda comentou os fatos seguintes à sua derrota no octógono para o lutador jamaicano.

"Eu aceitei a luta contra Uriah Hall e algumas coisas aconteceram nos bastidores. Todo mundo sabe o que estava acontecendo, não preciso ficar falando. Não coloco mais pressão no meu corpo nem na minha mente, pensando em lutar novamente. Só tenho que agradecer a Deus por poder lutar e poder ajudar meu filho Gabriel a treinar", explicou.

Aos 46 anos, o ex-campeão peso médio pretende se especializar em mais artes marciais e, por isso, pretende lutar em algumas delas e ter mais propriedade para descrever e explicar determinados movimentos do esporte. Sobre o UFC e a maneira como saiu da competição, Anderson preferiu negar quaisquer rusgas.

"Eu me sinto feliz porque fiz o meu melhor e dei o meu coração pelo UFC. Eu me lembro de Lorenzo Fertitta me dizer uma vez que aquilo era uma família e era importante estar perto da família. E em todas as minhas lutas no UFC eu coloquei o meu coração nelas, porque eu sentia que era a minha família. Mas chegou a hora de mudar. Não tenho nada para falar do UFC", finalizou.

Lutador, empresário e produtor de conteúdo, o incansável Fabrício Werdum encara nesta quinta-feira um desafio novo em sua longeva carreira no MMA. O ex-campeão peso pesado (até 120 kg) do UFC estreia como uma das estrelas da Professional Fighters League (PFL), organização que dá ao vencedor de cada categoria o prêmio de US$ 1 milhão (cerca de R$ 5,3 milhões, na cotação atual). Seu adversário será o compatriota Renan "Problema" Ferreira, em Atlantic City, nos Estados Unidos, onde acontece a bolha da organização.

Werdum, de 43 anos, terminou sua passagem no UFC no ano passado após 14 anos. Meses depois, ele foi confirmado na PFL, novo evento de MMA com um formato diferente, inspirado nas grandes ligas esportivas dos Estados Unidos. Os lutadores avançam rumo ao cinturão a cada vitória, independentemente de popularidade. Ao final da temporada regular, os quatro melhores classificados de cada categoria vão aos playoffs e se enfrentam por uma vaga na grande final.

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Com um cartel de 24 vitórias, nove derrotas e um empate, Werdum fez sua última aparição no octógono em julho de 2020, quando finalizou Alexander Gustafsson no primeiro round, e agora diz estar pronto para ser um dos protagonistas da PFL. Em entrevista ao Estadão, o brasileiro aponta o que espera no evento, fala sobre a preparação para a luta, incluindo os protocolos contra a covid-19, diz que se sente jovem, garante que não guarda mágoas do UFC e prevê que ainda possa lutar mais um ano antes de se aposentar.

Você passou 14 anos no UFC e agora encara um novo desafio, bastante diferente em relação ao que já viveu, com um novo formato e premiação milionária. Qual a expectativa para o evento?

A expectativa é sempre de vencer. Estou me preparando para isso há bastante tempo e estou pronto para vencer essa primeira luta. Continuarei treinando para ganhar esse campeonato e levar o prêmio de um milhão de dólares para casa.

Como está Fabrício Werdum hoje, aos 43 anos, fisicamente, mentalmente e em todos os aspectos?

Me sinto com 28 anos, para não falar menos, ao mesmo tempo em que estou mais maduro. Sigo com muita vontade de vencer e levar mais esse prêmio para casa.

Ao contrário de outros lutadores da PFL, você é apontado como embaixador do evento e capaz de mudar o patamar da organização. Como lida com isso?

Acho muito legal isso, é bom saber que posso contribuir para o evento dessa forma. Quando assinei o contrato fui considerado o Tom Brady do MMA, pelo Peter Murray, CEO da organização. Isso me deixa feliz. Não gosto de ficar falando sobre meus títulos (campeão de grappling, campeão da ADCC e campeão dos pesados do UFC), fica feio ficar repetindo isso. Mas ouvir que sou a maior estrela do PFL só me motiva a continuar treinando mais e mostrar que aos 43 anos eu estou muito bem para lutar no evento.

Como tem sido a preparação para a luta nos EUA? E quais são os protocolos contra a covid-19 que tem seguido antes do evento? Sente-se seguro?

Já estou há dois meses nos Estados Unidos treinando com a minha equipe, com o mestre Rafael Cordeiro e o Cobrinha, enquanto faço a preparação mental com Eric Faro. Contratei também o Tarântula para o meu time, um mexicano que é um do mais altos do país, e treino com ele pelo tamanho. O Renan é 15 centímetros mais alto que eu e o Tarântula é 17 centímetros (ele tem 2,10 metros) e tem ajudado na preparação. Sobre os protocolos, só tenho elogios à PFL. Estamos em uma bolha desde semana passada em um hotel aqui em Atlantic City. Temos um espaço só para os atletas, com testes periódicos, academia exclusiva e de primeira para nós, área para tomar sol, além de comida. Semana passada teve a estreia da temporada e eles desmontaram tudo para poder limpar, tiraram a lona e colocaram outra. Realmente é de primeira.

Qual sua avaliação do Renan, seu adversário?

Não conhecia o Renan, não acompanhei a carreira dele e não o conheço pessoalmente ainda, mas sei que é um lutador alto, que usa bastante a distância e tem um boxe muito bom.

Ficou mágoa do UFC com relação à sua saída? Considera que houve injustiça?

Acho que tiveram muitos altos e baixos, mas foram muito mais alegrias do que brigas ou problemas. Não guardo nada contra o UFC. O UFC só me ajudou, me levantou na hora certa. Fiquei 14 anos com eles, fui campeão duas vezes. Fico muito feliz com minha passagem pela organização e agradeço muito a eles por todo esse tempo em que estive lá.

Aos 43 anos, você mostra que ainda tem lenha para queimar, mas já pensa em aposentadoria? Quando pretende deixar os ringues?

Estou falando há quatro anos para a Karine, minha esposa, que vou parar e nunca paro. Quero terminar esse ano lutando, fazendo de quatro a seis lutas pela PFL e quem sabe ainda fique por mais um ano. Não sei, não tenho nada definido ainda. Gosto muito de lutar, amo o que faço, então parar é sempre muito difícil.

Você é lutador, empreendedor e produz conteúdo. Depois de parar de lutar, o seu canal no YouTube será uma prioridade? O que pensa mais em fazer com mais tempo livre?

Com toda certeza vou passar mais tempo com a minha mulher e minhas filhas. Por isso resolvi me dividir entre o Brasil e os Estados Unidos. Sinto muita falta delas, e quero poder aproveitar mais com a minha família. Escolhi o Brasil para a minhas filhas poderem conhecer a nossa cultura, conhecer o país dos pais delas. Elas cresceram nos Estados Unidos e acho importante elas estarem aí também. Além do meu canal do YouTube, que com certeza vou investir mais tempo também, tenho alguns negócios no Brasil e pretendo dar atenção a eles, me dedicar a isso. Hoje tenho uma boutique de carnes em Florianópolis, uma marca de roupas esportivas que chega ao mercado no começo de maio, uma franquia de churrasco na parrilla e pretendo ter outros negócios em breve também.

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