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A China lançou com sucesso nesta segunda-feira (31) o último módulo de sua estação espacial em construção Tiangong, que deve permitir que a estrutura esteja totalmente operacional, como parte de seu ambicioso programa espacial.

O desejo da China de construir sua própria estação espacial foi alimentado em parte pela recusa dos Estados Unidos em aceitar chineses no programa da Estação Espacial Internacional (ISS), uma iniciativa conjunta entre os Estados Unidos, Rússia, Canadá, Europa e Japão.

O módulo chamado Mengtian ("sonho dos céus") foi lançado às 15h27 (4h27 no horário de Brasília) por um foguete LM 5B da ilha tropical de Hainan (sul), segundo a televisão pública CCTV.

Muitas pessoas registraram o evento de uma praia perto do centro de lançamento de Wenchang.

"O módulo experimental Mengtian entrou com precisão na órbita predefinida", disse um oficial da missão, Deng Hongqin, à televisão alguns minutos depois.

"Declaro que este lançamento é um sucesso absoluto", afirmou Deng, cercado por colegas entusiastas na sala de controle.

Mengtian é o terceiro e último elemento principal da estação espacial Tiangong em forma de T.

Tiangong ("Palácio Celestial"), semelhante em tamanho à antiga estação russo-soviética Mir, deve ter uma vida útil de pelo menos 10 anos.

Também deve permitir que a China mantenha uma presença humana de longo prazo no espaço.

Sua montagem exigiu um total de 11 missões. O último desta segunda-feira permitiu a transferência de equipamentos científicos de última geração.

- Atraso recuperado -

"O primeiro relógio atômico frio" também foi enviado ao espaço, comemorou a agência oficial de notícias Xinhua.

O dispositivo permitirá, a longo prazo, ter uma medição mais precisa do tempo.

Desde junho, três astronautas, incluindo uma mulher, estão na estação espacial chinesa para uma missão de cerca de seis meses.

Embora a China não preveja cooperação internacional para sua estação, Pequim garantiu que está aberta à colaboração estrangeira.

O país asiático investiu bilhões de dólares em seu programa espacial nas últimas décadas, o que permitiu recuperar a maior parte de seu atraso em relação aos americanos e russos.

A China enviou seu primeiro astronauta ao espaço em 2003.

Em 2019, o país colocou um dispositivo no lado oculto da Lua, algo inédito.

Em 2020, o país trouxe amostras da Lua e finalizou o Beidou, seu sistema de navegação por satélite - rival do GPS americano.

No ano seguinte, conseguiu pousar um pequeno robô em Marte.

A China planeja enviar homens à Lua até 2030.

Foram instalados, na manhã desta sexta-feira (2), os Hospitais de Campanha do Exército nos municípios que sofreram com as ações das chuvas. Aqui em Pernambuco, o módulo foi instalado em Rio Formoso, Zona da Mata Sul do Estado.

O atendimento, que funciona 24h, vai contar com atuação de equipes do próprio exército e da secretaria municipal de saúde. A estrutura promete atender grande parte da população atingida pela chuva - especialmente os desabrigados. 

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O Hospital, que possui uma sala de triagem, sala vermelha, posto de enfermagem, laboratório, farmácia, sala de procedimentos, almoxarifado, enfermaria e duas ambulâncias. 

Para auxiliar o processo de assistências às vítimas da chuva, também foram providenciados 24 kits de emergência. Segundo informações do Governo do Estado, "cada kit tem capacidade de atender 1,5 mil pessoas por um mês". O material será encaminhado para os municípios de Água Preta, Amaraji, Barra de Guabiraba, Barreiros, Belém de Maria, Catende, Cortês, Jaqueira, Joaquim Nabuco, Maraial, Palmares, Ribeirão, Rio Formoso, São Benedito do Sul, São José da Coroa Grande, Sirinhaém e Tamandaré.

Unidades de saúde 

A Secretaria Estadual de Saúde também informou que foram realizadas vistorias nas unidades de saúde do interior. De 14 hospitais avaliados, 12 estão em funcionamento e dois foram fechados nos municípios de Rio Formoso e Belém de Maria. Também foram vistoriadas 99 Unidades de Saúde da Família (USF), das quais 83 estão em funcionamento.

*Com informações da assessoria

A nave chinesa Shenzhou-10 concluiu uma missão em que estava previsto o acoplamento manual com um módulo espacial, e o retorno de seus três astronautas está previsto para esta quarta-feira, noticiou a agência oficial Xinhua.

Os astronautas concluíram sua missão depois de terem se acoplado duas vezes ao módulo espacial Tiangong-1, onde realizaram experimentos médicos e deram uma palestra para crianças em idade escolar, acrescentou a fonte.

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A nave espacial concluiu a difícil manobra de se desacoplar manualmente do módulo antes de retornar à sua órbita anterior, continuou a agência.

A bem sucedida manobra foi o primeiro teste do tipo realizado pela China e marca o avanço do país rumo à meta de construir uma estação tripulada permanente no espaço até 2020.

Só em 2003 o gigante asiático enviou seu primeiro 'taikonauta' ao espaço e suas habilidades ainda estão muito atrás de Rússia e Estados Unidos. Mas seu programa é muito ambicioso e inclui planos de levar um chinês à Lua.

Pequim vê seu programa espacial multibilionário como um símbolo de seus esforços para obter estatura global, por meio do desenvolvendo de expertise técnica, e do sucesso do Partido Comunista em transformar o destino de um país, antes castigado pela pobreza.

A China lançou nesta quinta-feira um módulo experimental de base para uma futura estação espacial, ressaltando suas ambições de se tornar uma potência espacial. O módulo Tiangong-1, do tamanho de um carro, foi lançado ao espaço do centro de lançamento Jiuquan, que fica nas proximidades do deserto de Gobi, a bordo do foguete Long March 2FT1.

Após este passo, a China planeja lançar a nave espacial não tripulada Shenzhou 8 e realizar manobras de acoplagem com o módulo, o que deve acontecer nas próximas semanas. Outras duas missões, sendo que pelo menos uma deve ser tripulada, devem ser realizadas no próximo ano, quando astronautas devem ficar em órbita por até um mês.

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O módulo de 8,5 toneladas, cuja tradução do nome é "palácio celestial-1" deve ficar em órbita por dois anos. Após este período, outros dois módulos experimentais devem ser lançados para mais testes antes de a estação ser lançada em três partes entre 2020 e 2022.

"Este é um teste significativo. Nunca fizemos isso antes", disse Lu Jinrong, engenheiro chefe do centro de lançamento, segundo a agência de notícias estatal Xinhua.

A estação espacial, que ainda não recebeu um nome, é o mais ambicioso projeto chinês de exploração do espaço, que também quer chegar à Lua, possivelmente com astronautas.

A China lançou seu primeiro voo espacial tripulado em 2003, unindo-se ao grupo formado pelos Estados Unidos e a Rússia como os únicos a enviar humanos para a órbita terrestre.

Mas o sigilo do programa espacial e suas fortes ligações com os militares inibiu a cooperação com os programas espaciais de outros países, dentre eles o projeto da Estação Espacial Internacional (ISS, pela sigla em inglês).

A estação espacial chinesa deve ter cerca de 60 toneladas quando concluída, mas ainda assim será menor do que a ISS, que tem participação de 16 países e deve permanecer em funcionamento até 2028.

A China solicitou várias vezes sua inclusão no projeto da ISS, mas foi recusada principalmente por causa das objeções dos Estados Unidos, o que levou Pequim a formular seu próprio projeto.

Embora o programa pareça correr sem grandes problemas, o lançamento do módulo Tiangong-1 foi adiado por um ano por questões técnicas e então postergado novamente depois que o foguete Long March 2C, semelhante ao Long March 2FT1, não ter conseguido chegar em órbita em agosto. O acidente com o foguete foi investigado e os problemas encontrados foram resolvidos. As informações são da Associated Press.

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