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O deputado federal Henrique Alves (PMDB) foi citado pelo Ministério Público do Rio Grande do Norte (MP-RN) durante as apurações da Operação Assepsia que desarticulou fraudes na terceirização da saúde no Estado. O MP-RN enviou à Procuradoria-Geral da República documentos sigilosos que indicam o nome do peemedebista.

Por ser deputado, o líder do PMDB tem foro privilegiado e só pode ser investigado pela Procuradoria no Supremo Tribunal Federal (STF).  Nessa quinta-feira (17), o Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional (DRCI), ligado ao Ministério da Justiça, recebeu ofício dos promotores do caso.

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No documento, eles pedem, por meio do DRCI, autorização dos EUA para usar em outros processos os e-mails sigilosos hospedados naquele país e já fazem parte da investigação que levou a ex-prefeita de Natal, Micarla de Sousa deixar o cargo executivo ano passado.

Henrique Alves é candidato à presidência da Câmara Federal e virá a Recife no próximo dia 22 para tentar conseguir apoio dos deputados pernambucanos e do governador do Estado, Eduardo Campos, para as eleições da Casa Federal.

 

O advogado Felipe Cortez, que defende o casal Carla Ubarana e George Leal nas denúncias de desvios de recursos do Setor de Precatórios do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte, analisou que a decretação da prisão temporária do casal foi "desnecessária". "Eu já havia acertado com o promotor que ela prestaria depoimento no dia 3 de fevereiro. Eu informei isso ao juiz, disse inclusive onde ela se encontrava. Agi de boa fé e pegaram essas informações para decretarem a prisão temporária da minha cliente", disse Felipe Cortez, detalhando que Carla Ubarana estava em Recife se submetendo a um tratamento médico.

"Eu coloquei à disposição da Justiça as informações, não havia necessidade dos mandados de busca e apreensão. Me entristece porque o que havia combinado com o promotor era o depoimento no dia 3 de fevereiro", ressaltou o advogado.

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O Ministério Público do Rio Grande do Norte investiga o desvio de recursos no Setor de Precatórios do Tribunal de Justiça potiguar. Hoje, durante a Operação Judas, foram presos a ex-chefe do Setor de Precatórios, Carla Ubarana de Araújo Leal, o marido dela, George Luis de Araújo Leal, e ainda Carlos Eduardo Palhares, Cláudia Nelli Silva e Pedro Luis Neto, que era escriturário da agência de contas públicas do Banco do Brasil. As primeiras investigações apontam que Neto era o responsável por facilitar as transações bancárias.

A primeira medida concreta do TJ após as suspeitas de desvios de recursos foi exonerar a servidora de carreira Carla Ubarana de Araújo Leal, que exercia a função de chefe do Setor de Precatórios. A medida foi publicada no Diário Oficial do dia 10 de janeiro. Nessa mesma data, a presidente do Tribunal nomeou uma comissão para realizar a inspeção. A Justiça bloqueou hoje os bens de Carla Ubarana e do marido dela.

O Ministério Público do Rio Grande do Norte investiga o desvio de recursos no Setor de Precatórios do Tribunal de Justiça potiguar. Os valores desviados ainda não foram divulgados, mas as primeiras informações apontam que são milhões de reais. Hoje, durante a Operação Judas, foram presos a ex-chefe do Setor de Precatórios, Carla Ubarana de Araújo Leal, o marido dela, George Luis de Araújo Leal, e ainda Carlos Eduardo Palhares, Cláudia Nelli Silva e Pedro Luis Neto, que era escriturário da agência de contas públicas do Banco do Brasil. As primeiras investigações apontam que Neto era o responsável por facilitar as transações bancárias.

O delegado responsável pela investigação, Marcus Dayan, disse que Carlos Eduardo, amigo de Carla Ubarana, e Cláudia Suely, empregada da servidora, eram responsáveis por receber o dinheiro dos Precatórios e sacar de suas contas. A servidora do TJ e o marido dela foram presos em Recife. No primeiro depoimento à polícia, Cláudia Suely disse que os desvios através de depósitos financeiros e resgates eram feitos seguindo orientação de Carla Ubarana, para quem ela trabalhava como "secretária executiva".

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A primeira medida concreta do TJ após as suspeitas de desvios de recursos foi exonerar a servidora de carreira Carla Ubarana de Araújo Leal, que exercia a função de chefe do Setor de Precatórios. A medida foi publicada no Diário Oficial do dia 10 de janeiro. Nessa mesma data, a presidente do Tribunal nomeou uma comissão para realizar a inspeção.

A Justiça bloqueou hoje os bens de Carla Ubarana e do marido dela. O montante dos bens do casal não foi divulgado, mas sabe-se que eles possuem veículos importados no valor de R$ 600 mil, uma mansão na praia de Baía Formosa, litoral Sul potiguar, e dois imóveis no bairro de Petrópolis, uma das áreas mais valorizadas da capital. Até às 17h30 (horário de Brasília) o advogado Felipe Cortez, que defende a servidora Carla Ubarana e o marido dela George Leal, não havia respondido as diversas chamadas telefônicas. Por mensagem de celular, ele disse que estava em uma audiência no interior do Estado.

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