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A MPX Energia passa a se chamar Eneva, conforme alteração da razão social aprovada nesta quarta-feira, 11, em assembleia geral extraordinária (AGE). Também foram aprovadas a reforma e a consolidação do estatuto social, além de Joel Mendes Rennó Jr como novo membro do Conselho de Administração, com mandato de dois anos.

As ações continuam a ser negociadas sob os códigos MPXE3 na BM&FBovespa e MPXEY no mercado de balcão americano (GDR I) até que os pedidos de alteração sejam processados e deferidos pela BM&FBovespa e pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

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A alteração do nome era prevista desde junho, quando a companhia finalizou um acordo de acionistas para ampliar a participação da empresa alemã E.ON. A ideia era desvincular a empresa de Eike Batista com a exclusão da letra "X", marca dos negócios do empresário.

A empresa está em processo de aumento de capital, com elevação da fatia da E.ON, que ao final de agosto detinha 36,20% do capital, ao passo que Eike Batista estava com 25,19%, e a BNDESPar, 10,34%.

No início de julho, Eike renunciou à presidência e membro do conselho da MPX.

Na segunda-feira, 16, o Conselho de Administração se reúne para homologar o aumento do capital social de R$ 800 milhões e o total de ações a serem emitidas pela companhia.

A MPX Energia informou em um fato relevante nesta quinta-feira (4), que Eike Batista renunciou ao cargo de presidente e membro do Conselho de Administração da empresa, válido desde quarta-feira (3), conforme antecipou reportagem de O Estado de S.Paulo na edição desta quinta.

Segundo o documento, uma assembleia geral será convocada em breve para as resoluções sobre aceitação da renúncia de Eike e a alteração da denominação social da MPX Energia com as devidas alterações ao estatuto social da companhia e demais adaptações à imagem e marca.

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O fato relevante foi assinado pelo Diretor Presidente e de Relações com Investidores, Eduardo Karrer. De acordo com o documento, o Conselho de Administração da empresa também aprovou o cancelamento da oferta pública de ações. O conselho havia se reunido para discutir, entre outros assuntos, a recomendação dada pelo Banco BTG Pactual a respeito do adiamento ou implementação de alterações relevantes na oferta pública de ações da companhia.

A recomendação foi baseada, dentre outras razões, "nas atuais condições adversas de mercado no Brasil e no exterior, bem como no fato de que investidores e acionistas relevantes da MPX não manifestaram interesse em participar da oferta pública, tal qual originalmente formatada, e, portanto, o BTG considerou que a Oferta Pública não seria viável em sua estrutura original nesse momento".

O Conselho de Administração da MPX Energia também aprovou o aumento de capital social da companhia, no valor de R$ 800 milhões, dentro do limite do capital autorizado da empresa, por meio de um aumento privado de capital com a observância ao direito de preferência para os atuais acionistas da MPX.

De acordo com o documento, o preço por ação de R$ 6,45 (preço de emissão), equivalente ao preço de fechamento na BM&FBovespa das ações ordinárias na quarta-feira de emissão da MPX também foi aprovado.

A empresa deliberou e aprovou tomar conhecimento da garantia firme prestada pela DD Brazil Holdings S.À.R.L., subsidiária da E.ON SE, para subscrição no aumento de capital privado de montante de R$ 366,7 milhões ao preço de emissão ("Garantia da E.ON"), e dos termos revisados do compromisso de capitalização incondicional e irrevogável prestado pelo BTG para garantir, caso os atuais acionistas não subscrevam a parcela remanescente do aumento de capital privado subtraído da garantia da E.ON ("Garantia do BTG")

Segundo o fato relevante, o Conselho aprovou que as ações ordinárias a serem emitidas no âmbito do aumento de capital privado terão os mesmos direitos e privilégios que as ações já existentes de emissão da companhia, nos termos do seu estatuto social, e terão direito a dividendos e distribuições de capital aprovados pela companhia "pro rata tempore", em relação ao ano fiscal encerrado em 31 de dezembro de 2013, e integralmente em relação aos dividendos e distribuições de capital aprovados pela Companhia referentes aos resultados para o ano fiscal encerrado em 31 de dezembro de 2014 e seguintes.

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