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Duas explosões de mulheres-bomba suspeitas de pertencerem a grupo radical Boko Haram mataram nove pessoas e feriram 24 na cidade de Maiduguri, no nordeste da Nigéria, na manhã deste sábado (29).

A primeira explosão ocorreu por volta das 7h, quando suicidas tentavam entrar num campo de refugiados que mantém mais de 16 mil pessoas a salvo do grupo Boko Haram, contou o lutador Dan Batta. Os militares disseram que havia apenas uma agressora. "A suspeita feminina de bombardeio suicídio correu em direção a um grupo de homens e mulheres na entrada, enquanto eles estavam saindo do acampamento, matando cinco homens e ferindo 11 mulheres", disse em comunicado o coronel Mustapha Anka.

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A segunda explosão aconteceu meia hora depois, a cerca de um quilômetro de distância, quando um táxi transportando dois passageiros explodiu em frente a um posto de gasolina, disse Anka. A mulher-bomba estava dirigindo o táxi e seguindo um caminhão-tanque "com o único objetivo de conseguir entrar para causar dano máximo e mortes". Em ambos os ataques, as terroristas foram impedidas de entrar, o que, preveniu de um número maior de vítimas, disse Anka.

Nove corpos, incluindo os das duas suicidas, foram recuperados e as 24 pessoas feridas nas explosões foram levadas para hospitais próximos, disse o porta-voz da Agência Nacional de Gestão de Emergências, Sani Datta.

O Boko Haram intensificou os ataques depois de uma pausa que durou meses, causada por uma disputa pela liderança da organização afiliada ao grupo Estado Islâmico. A insurgência, criada na Nigéria, já matou mais de 20 mil pessoas e se espalhou através das fronteiras do país, forçando cerca de 2,6 milhões de pessoas a deixar suas casas. Fonte: Associated Press

Uma adolescente suicida se explodiu e matou outras sete pessoas neste sábado (16) em um ponto de ônibus movimentado na cidade de Damaturu, na Nigéria. O incidente é o mais recente de uma série de atentados feitos por extremistas do Boko Haram na última semana.

Segundo o diretor médico do Estado de Yobe, Garba Musa Fika, trinta e três pessoas ficaram gravemente feridas e passam por tratamento. Sete pessoas estão em situação crítica e correm o risco de morrer se não forem transferidas para hospitais especializados, segundo um enfermeiro que não quis se identificar. A maioria das vítimas são mulheres e crianças.

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O ataque ocorre duas semanas após o Exército da Nigéria afirmar que destruiu 20 campos de insurgentes e libertou 700 mulheres e crianças sequestradas na floresta Sambisa. Em retaliação, centenas de militantes tentaram atacar a maior base militar do país na noite da quarta-feira, mas foram repelidos pelas tropas do governo. Na sexta-feira, o Boko Haram retomou a cidade de Marte, segundo autoridades nigerianas.

Milhares de pessoas já morreram no levante, que já dura seis anos - 10 mil delas somente em 2014. Mais de 1,5 milhão de pessoas tiveram de deixar seus lares para fugir do conflito, e muitas cruzaram a fronteira da Nigéria para viver em outros países. Fonte: Associated Press.

Uma mulher-bomba atacou o sul da região russa do Daguestão, nesse sábado (25), ferindo pelo menos 18 pessoas, incluindo duas crianças e cinco policiais. Segundo a polícia, duas pessoas estão em estado grave. A mulher foi identificada como uma viúva de dois radicais islâmicos mortos por forças de segurança do país. Esse foi o primeiro atentado suicida no Daguestão desde os ataques na Maratona de Boston no mês passado.

Os irmãos Tsarnaev, suspeitos de realizar o ataque em Boston, são chechenos étnicos que viviam na turbulenta província do Cáucaso, antes de se mudarem para os Estados Unidos. Tamerlan Tsarnaev, o irmão mais velho, morto em um tiroteio com a policia dias depois do atentado, passou seis meses no Daguestão em 2012. O Daguestão é o centro da violência dos confronto entre islâmicos radicais e forças federais. Os extremistas islâmicos se esforçam para criar um estado muçulmano independente no região do Cáucaso e em partes da sul da Rússia.

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No ataque de sábado, o mulher-bomba detonou um cinto carregado de explosivos na praça central de Makhachkala, capital da província, segundo informações do porta-voz da polícia do Daguestão, Vyacheslav Gasanov. Madina Alieva, de 25 anos, era casada com um islâmico morto em 2009. A mulher teria se casado novamente com outro radical islâmico, que também foi baleado no ano passado.

Desde 2000, ao menos 20 mulheres, a maioria delas do Cáucaso, realizaram atentados suicidas em cidades russas ou, então, a bordo de trens e aviões. Todas tinham ligação com a insurgência islâmica que se espalhou por todo Daguestão e pela região predominantemente muçulmana do Cáucaso, após duas guerras separatistas na vizinha Chechênia. Essas mulheres são frequentemente chamadas de "viúvas negras" na Rússia porque muitas delas são viúvas ou familiares de militantes mortos em conflito com as forças federais. Elas são geralmente convencidas de que um ataque suicida irá reuni-las aos mortos.

Ainda nesta semana, uma dupla explosão na cidade de Makhachkala matou quatro civis e deixou 44 feridos, enquanto três oficiais de segurança e três supostos militantes também foram mortos em outros incidentes. Um dos explosivos estava em um carro estacionado e o outro foi colocado em uma lixeira. As informações são da Associated Press.

Uma mulher-bomba suicida se explodiu nesta terça-feira na região russa do Daguestão, no Cáucaso, matando o xeque Said Afandi, um líder islâmico sunita russo, informou o Ministério do Interior do Daguestão. O xeque Afandi era um líder islâmico moderado e contra o crescimento do extremismo islamita na região russa, onde parte da população é muçulmana. Além da mulher-bomba e do xeque Afandi, outras quatro pessoas foram mortas no ataque.

"Seis pessoas foram mortas, incluída a suicida", disse o Ministério do Interior do Daguestão em comunicado. Segundo o governo, a mulher se disfarçou de peregrina muçulmana sufi para ter acesso ao xeque Afandi. Afandi era um dos líderes dos muçulmanos sufis, um ramo do Islã que é moderado, pacífico e defende o autoconhecimento. Ele criticava a expansão da seita islamita wahhabi, uma forma intolerante do islamismo praticada pela Arábia Saudita. Nenhum grupo assumiu a autoria do atentado.

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As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

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