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Um momento nada comum aconteceu na zona mista, após o jogo entre Sérvia e Mali pela Copa do Mundo de Basquete Feminino, nesta segunda-feira (26). Enquanto a atleta da Sérvia concedia uma entrevista, duas jogadoras de Mali acabaram trocando socos, o que foi flagrado pelas câmeras.

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Salimatou Kourouma e Kamite Elisabeth Dabou literalmente saíram no soco após a derrota por 81 x 68. A entrevista de Sasa Cado, cestinha do jogo, foi paralisada diante dos gritos das companheiras que tentavam separar a briga. 

O Mali tem quatro derrotas em quatro jogos até aqui no mundial. O motivo da briga entre as atletas da mesma seleção ainda é uma incógnita e, oficialmente, não foi abordado.

Uma zebra inesperada aconteceu nas quartas de finais da Copa do Mundo de basquete que acontece na China. Os Estados Unidos perderam para França pela primeira vez em uma Copa do Mundo nesta terça-feira (11) e estão eliminados da competição. O jogo terminou 89 a 79 para os franceses. Desde 2002 que os americanos não eram eliminados nessa fase do torneio.

Donovan Mitchel foi o cestinha do jogo com 29 pontos, mas o grande destaque da partida foi o experiente Rudy Gobert que chegou a um duplo-duplo com 21 pontos e 16 rebotes e comandou a seleção francesa a vitória.

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A vitória contra os americanos é um feito inédito para a seleção francesa. Nunca na história dos mundiais os franceses venceram os norte-americanos. Além disso essa também é a primeira vez que a França chega a duas semifinais seguidas no mundial. Em 2014 a equipe ficou com terceiro lugar.

Os americanos também não ficavam de fora de uma semifinal do mundial desde 2002, quando diante da sua torcida, visto que o mundial daquele ano foi disputado em Indianópolis, acabou derrotada para a antiga Iugoslávia nas quartas de final. A Iugoslávia se sagrou campeã daquele ano.

 

'Quem avisa amigo é'. O famoso ditado popular brasileiro caiu como uma luva para o Croata treinador da seleção brasileira de basquete Aleksandar Petrovic. Desde que tomou conhecimento que teria a Grécia de Antetokounmpo no caminho da seleção no mundial, ele avisou que venceria a equipe e revelou que muitos não acreditaram nele e até 'zombaram'. A histórica vitória veio nesta terça-feira (3).

Mas essa não foi a primeira vez que Antetokounmpo parou nas 'mãos' de Pertrovic, como contou o próprio treinador: "Eu parei o Antetokounmpo pela Croácia, na classificatória para a Olimpíada do Rio. Mostramos que não tínhamos apenas um jogador para defender o Antetokounmpo. Quando nos preparamos para esse jogo, muitos riram e brincaram comigo sobre o que falei dele. Você tem um cara que é MVP da NBA, de 23 anos, e quem parou ele? Um cara de 40 anos (Alex, de 39 anos). Eu trabalhei por cinco meses para isso", afirmou.

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“Estamos de volta e podemos bater qualquer time nessa competição. Na véspera do jogo eu li matérias com minhas falas sobre o Antetokounmpo e referências até ao 7 a 1 do Brasil na Copa do Mundo de futebol de 2014”, completou.

Apesar do clima de euforia pela importante vitória na seleção, Petrovic mantem os pés no chão: "Vencemos, ótimo, mas vencer a Grécia por um ponto vale o mesmo que vencer Montenegro na quinta. Quero ir para Shenzhen com 100%, com três vitórias e líder do Grupo F. É disso que precisamos para conquistar nossos objetivos. Ainda não fizemos nada aqui", crava. 

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Com uma grande reação no segundo tempo, a seleção brasileira bateu a Grécia por 79 a 78, nesta terça-feira, em Nanquim, na China, e conquistou a sua segunda vitória em dois jogos no Mundial Masculino de Basquete. O time nacional havia estreado com um triunfo sobre a Nova Zelândia, no último domingo, e agora assegurou a sua classificação à segunda fase com uma rodada de antecedência.

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O pivô Anderson Varejão, com 22 pontos e nove rebotes, foi o grande destaque do Brasil no confronto, válido pelo Grupo F do torneio. Ele terminou como cestinha do jogo, logo à frente do grego Georgios Printezis, com 20.

Ao ganhar este duelo, a equipe nacional se garantiu na liderança isolada da chave, com quatro pontos, antes de fechar a sua campanha na primeira fase na quinta-feira, às 5 horas (de Brasília), contra Montenegro.

No outro duelo da segunda rodada deste Grupo F disputado nesta terça, a Nova Zelândia superou os montenegrinos por 93 a 83 e manteve vivas as suas chances de classificação à próxima fase do Mundial ao chegar aos três pontos, mesma pontuação dos gregos, vice-líderes. Este resultado ajudou o Brasil, que ganhou a chance de assegurar avanço no torneio com uma vitória sobre os gregos. Com duas derrotas em dois duelos, Montenegro ocupa a lanterna, com dois pontos. Os dois primeiros colocados de cada chave avançam ao estágio seguinte da competição.

Este duelo com a Grécia era considerado o maior desafio do Brasil neste estágio do Mundial, principalmente pelo fato de que os gregos contam com o ala Giannis Antetokounmpo, eleito MVP (jogador mais valioso, na sigla em inglês) da última temporada da NBA pelo Milwaukee Bucks.

E os gregos exibiram força ao terminarem os dois primeiros quartos do jogo em vantagem no placar, com 19 a 15 e depois 40 a 30. Porém, a equipe brasileira deu início a uma grande reação no terceiro período, no qual tirou uma diferença que chegou a ser de 17 pontos e fechou vencendo por 56 a 53, antes de triunfar com a vitória por 79 a 78 no tempo derradeiro.

No finalzinho da partida, logo após Leandrinho desperdiçar um lance livre e converter o outro, o brasileiro Didi cometeu um erro infantil ao fazer uma falta em Sloukas quando o grego tentou fazer um arremesso ainda na quadra defensiva, a dois segundos do fim. Com isso, ele deu a oportunidade ao rival de arremessar três lances livres. O grego acertou os dois primeiros, mas errou o terceiro e a vitória ficou com o Brasil.

Marquinhos, com 15 pontos, e Leandrinho e Alex, com 13 pontos cada, foram os outros principais destaques da seleção brasileira. Pelo lado grego, Antetokounmpo foi bem marcado pelos brasileiros e somou 13 pontos, sendo que foi excluído de quadra ao cometer a sua quinta falta, sofrida por Leandrinho, no final da partida. Na parte ofensiva, Nick Calathes foi o segundo maior cestinha da sua equipe, com 16 pontos.

Na quinta-feira, às 9h (de Brasília), gregos e neozelandeses medirão forças na partida que finalizará este Grupo F do Mundial realizado em solo chinês.

Depois de mais de 32 dias de trabalho a seleção brasileira de basquete realizou o primeiro treino na cidade-sede do grupo F da Copa do mundo de basquete. O treino na cidade de Nanjiig na China aconteceu nesta quinta-feira (29).

A seleção vai enfrentar Nova Zelândia, Grécia e Montenegro no grupo F. Na chegada à cidade-sede do grupo, a seleção sentiu o clima do mundial. Anderson Varejão e Leandrinho que já foram campeões da NBA foram tietados pela torcida chinesa, que aguardava tanto no hotel como no local do treinamento.

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Durante 32 dias de preparação, a seleção realizou oito amistosos e tem um saldo positivo de sete vitórias. Em entrevista ao Estadão, o pivô Anderson Varejão falou sobre a preparação.

"Fizemos uma preparação muito boa, com cinco semanas enfrentando adversários de varios estilos. As vitórias foram importantes para dar moral ao grupo, entender qual nível estamos jogando, ter uma comparação com seleções importantes. Chegamos bem, jogando bem, muito preparados”, afirmou.

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A seleção brasileira de basquete segue firme na preparação para a estreia da equipe no Campeonato Mundial que acontece na China de 31 de agosto a 15 de setembro. Com nomes menos conhecidos, e outros de peso, a seleção tem no banco de reservas um trunfo para avançar na competição: o experiente treinador Aleksandar Petrovic.

Aleksandar chegou à seleção brasileira em 2017 com missão de preparar a equipe para o mundial em 2019 e as Olimpíadas de Tóquio em 2020. Renomado e experiente, o treinador que comandou a Croácia em duas oportunidades e chegou a eliminar o Brasil nas Olimpíadas de 2016 chegou com a moral de um dos maiores treinadores do mundo. Petkovic chegou a ganhar o prêmio de melhor treinador da Eurocopa de basquetebol no comando do Cedevita Zagreb em 2011.

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De olho no mundial, Petkovic reuniu e convocou a seleção há mais de 30 dias. O Brasil realizou alguns jogos nesse período e saiu com saldo positivo. Vitórias contra as equipes da Argentina e Montenegro mostram que o time brasileiro está preparado para o desafio.

Petrovic comandando um dos treinos da seleção brasileira antes da estreia no mundial. Foto: Giovanni Kleinübing/CBB 

A convocação também chama a atenção pelo número de atletas "estrangeiros" que atuam longe do Brasil. A começar por aqueles que atuam na principal liga de basquete do mundo, a NBA. Aos 20 anos, Didi Louzada foi draftado pelo Atlanta Hawks e posteriormente trocado pelo New Orleans Pelicans. Mas Didi vai ganhar rodagem internacional na equipe do Sidney Kings da Austrália na próxima temporada.

Apesar de ainda serem promessas, Bruno Caboclo do Memphis e Cristiano Felício do Chicago trazem consigo a bagagem de atuar na NBA sendo peças chaves na rodagem da equipe. Ambos tiveram uma temporada de 2019 buscando afirmação. Cabloco teve média de 8.3 pontos enquanto Felício tem média de 4.0.

Os brasileiros que atuam na Europa são quatro e dois já trazem consigo a afinidade de atuarem juntos: o ala/armador Vítor Benites e o pivô Augusto Lima, ambos jogadores San Pablo Burgos, da Espanha. Os outros dois também estão na forte liga espanhola, o armador Marcelinho Huertas, do Canarias, e o também armador Rafael Luz, do MoraBanc Andorra.

Mas se você acha que os nomes fortes estão longe do Brasil é provável que você tenha se enganado. O atual campeão da NBB, o Novo Basquete Brasil, é o Flamengo e o líder da equipe é Marquinhos, figurinha cativa nas convocações que estará presente no mundial. A lista ainda conta com dois campeões da NBA que estão no Brasil. Anderson Varejão, que está sem clube, e Leandrinho, que faz parceria com Alex Garcia no Minas Tênis Clube. A lista fecha com a promessa do Paulistano Yago dos Santos.

Antes do início do torneio, o Brasil segue os jogos de preparação e venceu a China, anfitriã do torneio em duas ocasiões. A seleção brasileira entra em quadra para sua estreia no dia 1 de setembro, próximo domingo, contra a Nova Zelândia ás 5h. O Brasil está no grupo F, que conta além de Nova Zelândia com Montenegro e Grécia.

A aguardada final do Mundial Masculino de Basquete entre Espanha e Estados Unidos não vai mais acontecer. Nesta quarta-feira, a toda poderosa seleção dona da casa, de Pau e Marc Gasol, foi surpreendida em Madri pelo desfalcado time da França, que ganhou por 65 a 52 e estragou toda a festa armada pela torcida espanhola.

Os dois times já havia se enfrentado duas vezes recentemente. Na semifinal do Eurobasket (Campeonato Europeu) do ano passado, a França venceu por 75 a 72, na semifinal, e depois conquistou o título vencendo a Lituânia. Os espanhóis, na ocasião, tiveram se contentar com o bronze conquistado sobre a Croácia.

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Já no Mundial, em Granada, Espanha e França se enfrentaram no fechamento do Grupo A, com vitória fácil dos donos da casa por 88 a 64. O resultado deixou a Espanha em primeiro e a França no quarto lugar da chave, o que permitiu esse encontro nas quartas de final.

Nas oitavas, os times do Grupo A venceram os quatro confrontos contra os do B. Assim, chegaram todos às quartas, para duelos diretos. Desta vez, os resultados se inverteram. Brasil e Espanha, que haviam vencido na primeira fase e avançaram com as duas melhores campanhas, acabaram eliminados por Sérvia e França.

No fechamento das quartas, a França fez uma partida tecnicamente perfeita, principalmente no garrafão. Sem medo de jogar contra os irmãos Gasol, colheu 50 rebotes, contra apenas 28 dos espanhóis. Só rebotes ofensivos foram 16 (ante oito dos rivais). Ajudou também o péssimo aproveitamento de arremessos de quadra da Espanha: apenas 32%. Derrubou duas de 22 tentativas de três.

Sem estrelas como Tony Park e Alexis Ajinça, a França estragou a festa armada pelos espanhóis. Como não havia cruzamento entre os Grupos A e C antes da final, todos esperavam uma reedição da decisão dos Jogos de Londres.

Agora, França e Sérvia se enfrentam na semifinal de sábado, em Madri, enquanto os Estados Unidos jogam contra a Lituânia, sexta-feira, em Barcelona. A decisão é no domingo, na capital espanhola.

Aos 22 anos, Raulzinho já colocou seu nome na história do basquete brasileiro. Afinal, neste domingo, foi ele o herói da vitória sobre a Argentina que, enfim, colocou um fim na freguesia recente diante do maior rival. Foram 21 pontos e apenas um arremesso errado depois de sair do banco para substituir Marcelinho Huertas e mudar a história do jogo.

O armador formado no Minas, que recentemente assinou para trocar de time na Espanha (vai reforçar o UCAM Múrcia), porém, avisou que o Brasil quer muito mais do que vencer a Argentina. A equipe, que agora encara a Sérvia, briga pelo pódio.

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"A gente não veio aqui só para ganhar da Argentina. Nosso objetivo é muito maior. Hoje vamos curtir essa vitória que nos coloca entre as oito melhores do mundial. Mas a partir de amanhã (segunda) vamos pensar na Sérvia. É um momento de muita felicidade e o grupo todo está de parabéns pela excelente apresentação", disse Raulzinho.

Na próxima quarta-feira, às 13h de Brasília, o Brasil joga contra a Sérvia, rival a quem já venceu na primeira fase. Depois, se ganhar, faz semifinal do Mundial contra Espanha ou França. A moral é alta para as quartas de final depois da excelente atuação contra a Argentina.

"Fizemos uma aposta de jogar nossos jogadores mais altos contra os mais baixo do adversário. E felizmente isso deu resultado. A Sérvia é uma grande seleção e não podemos imaginar que ganharemos novamente. Precisamos jogar muito", avalia Magnano.

O treinador argentino, que pôs uma pá de cal na geração que ele consagrou na seleção de seu país, evitou elogios pontuais à atuação de Raulzinho, mas exaltou o elenco brasileiro. Além do armador, Marquinhos e Nenê também saíram do banco e foram fundamentais. "Todos sabem da importância desse resultado. Nós temos 12 jogadores que estão preparados para entrar e jogar. E o Raulzinho é um deles."

"Foi um jogo duro em que conseguimos fazer um grande segundo tempo. A nossa defesa foi eficiente e tivemos tranquilidade para atacar. Todos os jogadores que entraram em quadra deram conta de cumprir sua missão tática. Talvez essa tenha sido a grande virtude de nossa equipe para chegar à vitória", afirmou o pivô Tiago Splitter.

O Brasil chegou ao Mundial da Espanha com uma geração de jogadores em fase final de carreira, marcada por um jejum histórico contra a Argentina. Nenê, Varejão, Marquinhos, Leandrinho, Alex, Splitter, Giovannoni, Huertas e cia agora estão nas quartas de final de um Mundial, a um jogo de brigar por uma medalha que não vem desde 1970. Esses craques todos devem muito a Raulzinho. Afinal, foi o único garoto da geração de veteranos quem, com 21 pontos e uma atuação irrepreensível, comandou o Brasil em históricos 85 a 65 sobre a Argentina em Madri, neste domingo. Luis Scola, é importante contar, fez nove pontos.

Na próxima fase, quarta-feira, os comandados de Ruben Magnano vão reencontrar a Sérvia, a quem já venceram na primeira fase, em outra grande atuação. Depois, quem avançar pega Espanha ou França na semifinal.

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Para explicar a atuação de Raul Togni Neto, o Raulzinho, de 21 anos, atleta mais jovem da última Olimpíada, um número: 25. Durante os 24min20s em que o armador esteve em quadra, o Brasil fez 25 pontos a mais do que a Argentina. Dos 10 arremessos de quadra que ele tentou, acertou nove, sendo dois de três pontos. Na linha do lance livre, acertou as duas tentativas.

A vitória lava a alma de uma geração que vai entrar para a história por ter aberto as portas da NBA para o Brasil. Mais do que isso, uma geração marcada por críticas por ter, cada um pelo seu motivo, em diversas ocasiões, ter recusado convocações para defender o Brasil em competições oficiais.

Se fosse por méritos de quadra, o Brasil não deveria nem estar no Mundial. Afinal, com um time B, não conseguiu a vaga pela Copa América. Ganhou um convite para a competição porque prometeu escalar Splitter, Nenê e todas as estrelas do basquete brasileiro.

Mas, em quadra, o Brasil mereceu muito a vitória sobre a Argentina, neste domingo, curiosamente em um 7 de setembro. Afinal, há quatro anos, foi exatamente em um feriado da Independência que a Argentina venceu nas oitavas de final do Mundial da Turquia, com 37 pontos de Luis Scola. O pivô, depois, faria 17 nas quartas de final dos Jogos Olímpicos, quando a Argentina ganhou de novo.

Scola, assim, tornou-se um ícone do domínio argentino no clássico nas últimas duas décadas. Tudo começou no Mundial de 2002, quando ele fez 11 pontos em uma vitória do seu país. Depois, o pivô seria algoz na Copa América de 2007, que tirou o Brasil dos Jogos de Pequim/2008, e também na final da Copa América de 2011, na Argentina. Bem marcado, foi muito mal neste domingo.

O JOGO - Antes da partida, especulou-se que o Brasil entraria em quadra com Raulzinho no lugar de Marcelinho Huertas. A explicação estaria na estratégia que a Argentina usou para vencer na Olimpíada. No primeiro quarto em Londres, o armador brasileiro teve liberdade para chegar à cesta. Era proposital. Depois, quando seus espaços foram fechados até a cesta, seus companheiros não tinham ritmo de jogo.

Huertas, porém, começou como titular. Ele até fez a bola rodar no ataque, mas a Argentina estava precisa na bola de três. Pelas mãos de Prigioni, os argentinos fecharam o primeiro quarto em 21 x 13. Com Nenê no time, o Brasil melhorou e até conseguiu encostar, indo para o intervalo apenas três pontos atrás: 36 x 33.

A sensação é de que havia ficado barato para o Brasil. Raulzinho entrou porque Huertas estava carregado de faltas. Naquele momento, Marquinhos era o ala da equipe, que perdia por 36 x 35. No lance seguinte, o Brasil passaria à frente pela primeira vez na partida.

Raulzinho foi perfeito, mas há de ser destacada também a atuação de Anderson Varejão. Afinal, o pivô colheu cinco rebotes ofensivos e deu show de raça. Na defesa, com ele, Nenê, Marquinhos, Alex e Raulzinho, o Brasil fechou os espaços para a Argentina e partiu para o contra-ataque.

O terceiro quarto terminou com 57 x 49 e a sensação que o jogo não escaparia das mãos brasileiras. Com a frieza de veterano, Raulzinho garantiu que nada mudaria. Só no último quarto, fez 14 pontos. Ficará para sempre marcado como o herói da vitória histórica deste domingo.

Favorita a fazer uma final contra os Estados Unidos, a Espanha está nas quartas de final do Mundial Masculino de Basquete. Jogando em Madri, os donos da casa não tiveram dificuldades para vencer a seleção de Senegal por 89 a 56, neste sábado (6), pelas oitavas de final da competição.

Pau Gasol, destaque do Mundial, voltou a ser o melhor em quadra, com 17 pontos e cinco rebotes para o time espanhol. Diante de um rival frágil, o técnico Juan Orenga aproveitou para poupar titulares. Rudy Fernandez, Juan Navarro Ricky Rubio e Marc Gasol, além do próprio Pau Gasol, não jogaram mais do que 25 minutos cada.

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Na próxima fase, a Espanha vai reencontrar a França. Os franceses avançaram às quartas de final depois de uma vitória suada contra a Croácia, por 69 a 64, também neste sábado. Única estrela de um time desfalcado dos seus atletas da NBA, Boris Diaw foi discreto, com apenas três pontos e um acerto em sete tentativas de quadra.

Espanha e França fizeram uma das semifinais do Eurobasket (Campeonato Europeu de Basquete) no ano passado, com vitória francesa por 75 a 72 na prorrogação. Na ocasião, porém, os franceses tinham Tony Parker, MVP do campeonato. No Mundial, os dois europeus estavam no grupo do Brasil na primeira fase. No confronto entre eles, vitória fácil dos espanhóis, por 88 a 64.

Por conta do regulamento do Mundial, os times que estavam nos Grupos A e B se enfrentam nas oitavas, quartas e semifinal. Assim, se o Brasil chegar até a semifinal, vai pegar o vencedor deste duelo entre França e Espanha. A equipe brasileira joga contra a Argentina neste domingo. Se avançar, pega Grécia ou Sérvia.

CHAVE DOS EUA - Do outro lado da chave, o favorito é o time norte-americano, que fez 86 a 63 no México, mais cedo. Na próxima fase, o rival dos EUA será a Eslovênia, que ganhou de 71 a 61 da República Dominicana, neste sábado. Vale lembrar que a Austrália (que domingo joga contra a Turquia) foi acusada de entregar o jogo diante de Angola, na quinta, só para escapar da chave dos EUA nas quartas, causando revolta dos eslovenos.

Como era esperado, a seleção brasileira masculina de basquete venceu bem o Egito nesta quinta-feira e garantiu a segunda colocação do Grupo A do Mundial da Espanha. Se o triunfo já era aguardado, a equipe de Rubén Magnano exibiu um ótimo desempenho para torná-lo extremamente tranquilo e passeou em quadra, fechando o jogo com 62 pontos de vantagem: 128 a 66.

Com o resultado, o Brasil encerrou a primeira fase do torneio com a ótima campanha de quatro vitórias e apenas uma derrota - para a anfitriã Espanha. Agora, espera o encerramento do Grupo B para conhecer seu adversário nas oitavas de final. Independente de quem enfrentar, a seleção volta à quadra somente no domingo, às 17 horas (de Brasília), em Madri.

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Nesta quinta, o Brasil contou com um ótimo desempenho no início para garantir ampla vantagem e confirmar a vitória. A facilidade foi tamanha que o País alcançou a maior pontuação deste Mundial e se transformou apenas no segundo time a alcançar 100 pontos. O outro havia sido os Estados Unidos, que fizeram 114 contra a Finlândia e 106 contra a República Dominicana.

Com tanta facilidade, muitos jogadores brasileiros conseguiram números expressivos. O cestinha foi Leandrinho, com 22 pontos, mas Anderson Varejão (15 pontos e 10 rebotes) e Raulzinho (14 pontos e 10 assistências) se destacaram com "double-doubles". Marcelinho Machado (16 pontos), Alex (15) e Marcelinho Huertas (12) também ultrapassaram os 10 pontos.

O JOGO - Ao contrário do que fez contra o Irã, quando começou muito mal e quase complicou um jogo fácil, o Brasil iniciou nesta quinta-feira fazendo questão de deixar evidente toda sua superioridade. A diferença técnica já daria vantagem à equipe, mas com a boa defesa aplicada e a rápida transição, característica desta seleção, a facilidade encontrada foi ainda maior.

No primeiro quarto, o Brasil chegou a abrir 13 a 0. A forte defesa, principalmente no garrafão, fez com que o Egito marcasse seus primeiros pontos somente após mais de cinco minutos de jogo. Com dificuldade para chegar perto da cesta, os africanos praticamente só tentavam em bolas de três - no primeiro tempo foram 15 pontos em arremessos de longe, contra oito em bolas de dois.

Depois de abrir 27 pontos no primeiro quarto, Magnano deu tempo de quadra a alguns reservas que pouco vêm atuando, como Guilherme Giovannoni e Marcelinho Machado. Houve uma pequena queda de rendimento, mas a seleção seguiu soberana e foi para o intervalo com liderança de 44 pontos: 67 a 23.

A seleção voltou desatenta para o terceiro período e fez seu pior quarto na partida. Com o relaxamento pela larga vantagem, a marcação no garrafão e, principalmente, no perímetro ficou frouxa, e os egípcios aproveitaram para disparar bolas de três - foram 15 pontos no período em bolas de longe - e vencer o quarto por 25 a 24. Mas no último período o Brasil voltou a se impor, melhorou a marcação e passeou para fechar a tranquila vitória.

Melhor jogador do Mundial Masculino de Basquete até aqui, Anthony Davis comandou mais uma vitória dos Estados Unidos na Espanha. Nesta terça-feira (15), em Bilbao, o time norte-americano, que joga desfalcado das principais estrelas da NBA, atropelou a Nova Zelândia pelo placar quase centenário de 98 a 71.

Davis, de apenas 21 anos, estrela do New Orleans Pelicans, anotou 21 pontos e ainda somou oito rebotes pelo time norte-americano. James Harden, Kevin Irving, Kanneth Faried, Klay Thompson e Stephen Curry também passaram dos 10 pontos cada um.

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A vitória foi a terceira dos EUA no Mundial, uma vez que a equipe vinha de triunfos sobre Turquia (98 x 77) e Finlândia (114 x 55). Ainda pelo Grupo C, o time norte-americano enfrenta a República Dominicana, na quarta, e a Ucrânia, na quinta. Os dois rivais tendem a ser os mais complicados da primeira fase.

GRUPO D - O Mundial da Espanha viu uma grande zebra nesta terça-feira. Favorita no Grupo D, a Lituânia foi surpreendida pela Austrália, que venceu por 82 a 75 e assumiu a primeira posição da chave, com uma campanha de duas vitórias e uma derrota (para a Eslovênia).

O Brasil, vale lembrar, está no Grupo A e já venceu dois jogos (Irã e França) e perdeu um (Espanha). Nesta terça-feira a equipe do técnico Rubén Magnano descansa para enfrentar a Sérvia na quarta e brigar pelo segundo lugar da chave. Na quinta, enfrenta o saco de pancadas Egito.

Se inicialmente o grupo principal da seleção brasileira tinha 10 jogadores, agora são 14 atletas que treinam sob o comando de Rubén Magnano no Esporte Clube Sírio, em São Paulo. O argentino observou o elenco que disputou o Campeonato Sul-Americano, na Venezuela, e chamou quatro atletas: os armadores Rafael Luz e Raulzinho e os pivôs Rafael Hettsheimeir e Cristiano Felício.

Como o grupo que vai ao Mundial da Espanha terá 12 atletas, a tendência é que Magnano escolha um pivô e um armador entre os novatos. Para o garrafão, o favorito é Rafael Hettsheimeir. Destaque na conquista da vaga olímpica em Mar del Plata, em 2011, ele não jogou em Londres por estar machucado.

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Agora, comemora a chance de compor um setor que tem Anderson Varejão, Nenê e Splitter, além de Guilherme Giovannoni. "Estou muito feliz de estar treinando ao lado de jogadores experientes, verdadeiros espelhos e aprendendo muito com eles. A seleção está muito forte e fazendo uma ótima preparação. Vamos chegar bem preparados ao Mundial para buscar uma boa colocação. Nosso objetivo é o título", disse, confiante, o novo reforço do Bauru.

RECUPERAÇÃO - A seleção segue treinando sem o ala-pivô Guilherme Giovannoni, que se recupera de uma entorse no tornozelo sofrida há nove dias. Nesta segunda, de acordo com a CBB, ele participou de uma sequência de arremessos e fisioterapia, mas ainda não foi liberado para treinar com o grupo.

"A recuperação do Guilherme está dentro do previsto. Nesta semana vamos continuar o tratamento e fazer alguns testes para ver como vai reagir. Ele teve uma evolução muito boa, dentro do esperado e em mais uma semana ele deverá ser liberado para treinamentos com bola", comentou o médico Felipe Hardt.

Em menos de 24 horas, os Estados Unidos perderam duas das suas principais peças para o Mundial de Basquete. Depois de Blake Griffin, do Los Angeles Clippers, neste sábado (26) foi a vez do também pivô Kevin Love, atualmente no Minnesota Timberwolves, pedir dispensa e avisar que não vai disputar a competição na Espanha, que começa em 30 de agosto.

Love estaria negociando uma transferência para o Cleveland Cavaliers, em troca envolvendo Andrew Wiggins, a primeira escolha do Draft desta temporada. Assim, o pivô formaria, com LeBron James e Anderson Varejão, um time capaz de dar finalmente a Cleveland um título da NBA.

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"Kevin Love informou a USA Basketball (federação norte-americana de basquete) que por causa do seu atual status, ele está indisponível para participar da seleção dos EUA neste verão", explica Jerry Colangelo, diretor da federação.

Na sexta, Blake Griffin alegou que precisa descansar para a próxima temporada e que, por isso, não vai jogar o Mundial. Antes, o armador Russel Westbrook, do Oklahoma City Thunder, pediu para não disputar a competição porque se recupera de lesões nos joelhos.

Os treinos da seleção norte-americana começam na segunda-feira e a posição de pivô deverá ser um problema, uma vez que só estão disponíveis Anthony Davis, DeMarcus Cousins e Andre Drummond, além de Kenneth Farie, que é ala e pode ser improvisado.

O elenco é liderado por Kevin Durant, mas conta também com Paul George, Chandler Parsons, Kyle Korver, Gordon Hayward (todos alas), Derrick Rose, Stephen Curry, Damian Lillard, John Wall, Kyrie Irving (armadores), James Harden, Bradley Beal, Klay Thompson e DeMar DeRozan (ala-armadores).

O técnico do time, que não conta com estrelas como LeBron James e Carmelo Anthony, será Mike Krzyzewski, da Universidade de Duke. O treinador tem ainda 18 jogadores à sua disposição, dos quais selecionará 12 para levar ao Mundial.

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