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Nesta quarta-feira (3), o palestrante e escritor Max Gehringer será destaque em um debate mediado pelo jornalista Milton Jung. A iniciativa é parte do programa "Mundo Corporativo", da Rádio CBN. A ideia é reunir pautas como as mudanças ocorridas no mercado de trabalho sob análise dos gestores de negócios.

Formado em Administração de Empresas, Gehringer deixou de lado a vida de executivo de grandes empresas, como a Elma Chips, para ficar famoso aconselhando profissionais de diferentes níveis hierárquicos no ambiente corporativo ou até mesmo aqueles que buscam uma recolocação no mercado. Segundo o próprio Max, o fato de poder dividir sua vivência facilita o entendimento de quem procura mais objetividade. "Não há fórmula mágica para ter sucesso no mundo corporativo, mas sempre dá para trocar experiências que podem ajudar."

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A gravação do especial será aberta ao público, que poderá ter acesso à Livraria Cultura do Conjunto Nacional (Avenida Paulista, 2073, Bairro da Consolação - São Paulo) a partir das 19h. O programa "Mundo Corporativo" vai ao ar no próximo sábado (5), durante a programação da Rádio CBN.

Para funcionar, as empresas necessitam de equipamentos que permitam a realização de suas atividades, como computadores, telefones fixos e móveis, e-mails, carros, impressoras, entre outros, que são utilizados pelos funcionários durante o trabalho. Esse uso, no entanto, envolve regras que devem ser obedecidas para garantir não somente a produtividade da empresa, como a preservação de seu patrimônio, além da dignidade e intimidade dos funcionários. O LeiaJá procurou pessoas especializadas em gestão de recursos humanos e direito do trabalho para entender qual deve ser a etiqueta corporativa em relação à utilização de equipamentos e o que a lei diz em relação aos direitos do empregado e do empregador. 

Bom senso

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O uso correto dos equipamentos das empresas que são colocados à disposição dos funcionários não depende apenas das atitudes de quem trabalha, mas também de quem emprega. Para a psicóloga e consultora em recursos humanos Flávia Oliveira, a competitividade do ambiente de negócios realmente leva os gestores a terem preocupações com a produtividade dos funcionários e com a utilização de equipamentos que não gere custos desnecessários. “As empresas tendem a pedir que o funcionário tenha bom senso e evite abusos. O trabalhador comprometido com a empresa vai saber como utilizar internet, e-mail e celular sem ficar o tempo inteiro no WhatsApp, fazer ligações inadequadas, sem usar o e-mail corporativo para enviar pornografia, por exemplo”, explica a consultora. Ela também pontua que as empresas têm maneiras de verificar se seu patrimônio está sendo devidamente utilizado, porém com cautela. 

“Algumas empresas exageram, ficam o tempo inteiro coladas no profissional, invadem até a privacidade. É um erro, pois o respeito à dignidade humana ao avaliar os funcionários é essencial. Trata-se de ser humano e não de uma máquina que trabalha oito horas ininterruptamente”, explica Flávia, que também faz questão de ressaltar que mesmo sendo preciso que a empresa não passe dos limites, os empregados também devem estar atentos. “O funcionário passa a maior parte do tempo dele na empresa, então não há problema ligar para casa para saber como estão as coisas, usar a internet para ver algo de seu interesse, desde que não interfira na produtividade e sem cometer abusos”, diz ela.

A consultora também explana que as orientações a respeito da política de uso dos equipamentos da empresa não podem ser passadas informalmente, e nem o empregador pode esperar que os trabalhadores saibam o que fazer se nada for explicado. “As normas de utilização dos equipamentos precisam estar explícitas no contrato de trabalho, devem ser explicadas na integração do empregado e relembradas sempre que necessário. É preciso amarrar bem essas orientações para que possa fazer alguma cobrança em relação aos funcionários. Então, se não for permitido ir para casa com o carro da empresa ou utilizar o celular corporativo fora do horário de trabalho, por exemplo, isso tem que ser formalizado antes de haver alguma punição”, enfatiza a especialista. 

Sobre as formas de disciplinar os funcionários que, mesmo sabendo da política de uso dos equipamentos cometem algum tipo de abuso, Flávia explica que a conscientização deve ser a primeira medida de prevenção ao uso incorreto do patrimônio. “Em caso de problemas pode conscientizar, conversar, orientar. Se mesmo assim a pessoa estiver desmotivada e continuar cometendo erros naquele ambiente corporativo, aí cabem medidas mais duras como advertências formais ou, em casos extremos, demissão”, diz.

Em caso de demissão: com ou sem justa causa?

Em caso de demissão, é possível que os empregadores e os funcionários que estão sendo dispensados fiquem com dúvidas se a questão se encaixa, legalmente, em demissão com ou sem justa causa. A doutora em direito do trabalho e professora da Universidade de Pernambuco (UPE) e da UNINASSAU, Isabelle Moraes D’angelo, reitera a necessidade de formalizar a divulgação das regras de utilização dos equipamentos.

Além disso, ela afirma que a lei permite, sim, que o empregador dispense o funcionário por mau uso de equipamentos, mas que a demissão por justa causa é um instrumento legal que exige um erro muito grave por parte do funcionário e, nesse caso, só caberia em situações de reincidência. “Para justa causa em demissão, só cabe caso haja um ato muito grave como, por exemplo, atos de improbidade ou se houver repetição da conduta, além da adoção de outras medidas mais leves antes”, explica a doutora. 

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“Psicologia da Mentira: como identificá-la e tratá-la no mundo corporativo” é o tema da oficina oferecida nesta quarta-feira (9), pelo Instituto Cervantes do Recife. O evento será realizado às 19h30, na sede da instituição, e contará com a presença do especialista em comportamento e psicopatia Georg Frei.

Os interessados devem se inscrever até o dia do evento, na secretaria do instituto. A taxa de participação é de R$ 70. A palestra dá direito a certificado.

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O Instituto Cervantes fica na Avenida Governador Agamenon Magalhães, 4535, no bairro do Derby. Para outras informações, ligue para (81) 3334-0450.

Esse é mais um rumor antigo que volta a tona agora por conta da recente aquisição da divisão mobile da Nokia pela Microsoft, o de que a gigante de Redmond também estaria interessada em comprar a Blackberry, antiga RIM.

O objetivo seria abocanhar a fatia do mercado que sobrou no mundo corporativo depois da queda da Blackberry que perdeu muito espaço recentemente para o iPhone da Apple e para o Windows Phone. 

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A própria Blackberry revelou recentemente que está buscando “estratégias alternativas” para solucionar a crise na companhia, e isso inclui uma possível fusão ou venda de toda a empresa ou ao menos uma parte dela. E como falamos no começo, os rumores sobre o interesse da Microsoft na Blackberry são ainda mais antigos do que o interesse dela pela Nokia, sendo assim, não seria surpresa se qualquer dia desses víssemos esse anúncio estampando a primeira página de jornais e sites espalhados pelo mundo todo.

Essa aquisição poderia colocar a Microsoft numa posição extremamente privilegiada, especialmente no mercado de patentes, coisa que a Nokia e Blackberry tem de sobra. Por outro lado, poderia ser perigoso, pois, nesse meio tempo em que a compra seria processada e novos produtos fossem lançados, as empresas poderiam migrar para outros sistema operacionais mais consolidados, como o Android e o iOS.

A informação partiu do site Bloomberg, especializado em economia, logo, eles devem ter uma fonte muito confiável para divulgar uma informação dessas. O que você acha disso? Positivo ou Negativo?

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