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Mergulhadores da Guarda Costeira encontraram o corpo de uma mulher no navio de cruzeiros Costa Concordia, elevando o número total de mortos no naufrágio para 12, afirmou um oficial da polícia italiana. Os mergulhadores descobriram o corpo no sentido da popa no quarto de 17 decks do navio, oito dias após a embarcação atingir algumas rochas e tombar para o lado na costa noroeste da Itália, segundo o oficial. As informações são da Dow Jones.

A primeiro corpo de uma vítima a ser identificado no naufrágio do transatlântico Costa Concórdia é do violinista húngaro Sandor Feher, de 38 anos - ele trabalhava como músico no navio, que naufragou nos recifes próximos à ilha de Giglio, na costa da região italiana da Toscana. O corpo de Feher foi encontrado dentro dos destroços do navio e foi identificado nesta quarta-feira pela mãe do músico, que viajou da Hungria até a cidade de Grosseto, na Itália central, informou a chancelaria da Hungria. Enquanto isso, o oficial da Capitania do Porto de Livorno, Gregorio De Falco, de 46 anos e também napolitano como Schettino, virou um personagem heroico na Itália, por suas ordens para que Schettino não abandonasse o navio. "Vada a bordo, cazzo" (Vai a bordo, c......), disse Falco a Schettino na madrugada do sábado passado, quando o capitão abandonava o Concórdia e milhares de passageiros começavam a deixar o navio em desespero.

"A coisa preocupante é que pessoas como o meu marido, que simplesmente cumprem o seu dever a cada dia, viram rapidamente heróis e celebridades neste país. Não é nada normal..." disse a esposa de Falco, Raffaela, na casa onde o casal vive com as duas filhas em Livorno, ao jornal milanês Corriere della Sera.

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O Costa Concordia, transatlântico de US$ 450 milhões, transportava mais de 4.200 pessoas. O capitão Francesco Schettino, de 52 anos, está sob prisão domiciliar e pode ser acusado de homicídio culposo (quando não há intenção de matar), de naufrágio e de abandono da embarcação. As acusações comportam pena de até 15 anos de prisão, caso vá a julgamento e seja condenado. Até agora, foram confirmadas 11 mortes no naufrágio, mas o número de pessoas desaparecidas caiu para 21 nesta quarta-feira após uma mulher alemã listada como desaparecida ter sido encontrada viva na Alemanha, informou o governo da província de Grosseto.

O governo italiano liberou 27 nomes de pessoas que morreram ou estão desaparecidas até agora. A lista inclui 12 alemães, seis italianos, quatro franceses, dois norte-americanos, um húngaro (Feher), um indiano e uma peruana. Entre os desaparecidos, estão uma menina italiana de cinco anos e o pai dela, um casal de norte-americanos do Michigan, vários aposentados alemães e tripulantes do Peru e da Índia.

Enquanto isso, as equipes italianas suspenderam os trabalhos de resgate nesta quarta-feira após a embarcação naufragada ter se deslocado nos recifes, o que criou sérias preocupações a respeito da segurança dos mergulhadores e bombeiros que vasculham o transatlântico naufragado. Existe o temor de que o navio se solte das rochas e afunde em um desnível de 70 metros no mar Tirreno.

"Como medida de precaução, suspendemos as operações nesta manhã, para verificar com detectores se o navio está se movendo e o quanto", disse o comandante da Guarda Costeira, Filippo Marini.

Grande parte do foco ficou sobre o capitão Schettino. Na madrugada desta quarta-feira, ele chegou em casa, na pequena cidade de Meta di Sorrento, vizinha a Nápoles, onde ficará em prisão domiciliar enquanto o julgamento prossegue. Imagens das emissoras de televisão italianas mostraram Schettino descendo de um carro e entrando em casa pela porta dos fundos. Cinegrafistas e fotógrafos eram afastados por amigos e parentes do capitão de 52 anos, que nega ser culpado pelo naufrágio. "Desgraçados", gritou a mulher de Schettino, Fabiola Russo, para os jornalistas. Mais tarde, segundo a agência Ansa, ela divulgou uma nota. "Sentimos o dever de afastar com força qualquer tentativa de desmoralizar a figura de Francesco (Schettino) e os convidamos a que compreendam sua tragédia e seu drama humano".

A pequena Meta di Sorrento parece apoiar Schettino. "Comandante, non mollare" ("Comandante, não desista", em tradução livre) dizia uma faixa colocada em frente à casa de Schettino.

A juíza Valeria Montesarchio, de Grosseto, que ordenou a prisão domiciliar de Schettino (a promotoria pedia detenção no presídio local na Toscana) disse nesta quarta-feira que reúne provas contra a afirmação do capitão, de que ele tentou voltar ao transatlântico mas não conseguiu; A juíza afirmou que o fato de que outros oficiais e tripulantes tenham ficado a bordo e ajudado os passageiros a saírem do navio naufragado refuta a afirmação de Schettino, de que ele não poderia supervisionar a operação de retirada de dentro do navio.

As informações são da Associated Press, Dow Jones e Ansa.

O capitão Francesco Schettino, que comandava o navio Costa Concordia, que naufragou na sexta-feira passada e deixou pelo menos 11 mortos ao largo da costa da Toscana, negou nesta terça-feira as acusações de que abandonou a embarcação.

"O capitão defendeu seu papel na direção do navio após a colisão, o que na visão dele salvou centenas, senão milhares de vidas", disse Bruno Leporatti, advogado de Schettino. "O capitão especificou que ele não abandonou o navio", disse Leporatti à agência France Presse (AFP). Segundo o promotor de Justiça da província de Grosseto, Francesco Verusio, "no momento as acusações contra Schettino são de homicídio culposo (sem a intenção de matar) múltiplo, naufrágio e abandono de navio". O promotor disse à agência Ansa da Itália que Schettino se arrisca a uma pena máxima de 15 anos de prisão.

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Verusio disse que com os cinco corpos encontrados nesta terça-feira, o que elevou a 11 o total de mortos no naufrágio, podem existir ainda 23 desaparecidos. Quatro corpos encontrados são de homens e o quinto é de uma mulher na faixa dos 50 a 60 anos. As autópsias dos corpos serão feitas amanhã no Hospital de Orbetello, na província de Siena. Equipes de socorro da Guarda Costeira trabalham com pressa e contra o tempo, porque o clima deverá piorar perto da ilha de Giglio, onde a embarcação está encalhada, na quarta-feira. Ainda existem chances de sobreviventes serem encontrados mas elas são remotas.

O ministro do Meio Ambiente da Itália, Corrado Clini, disse à Ansa que o governo poderá declarar Estado de emergência na costa da Toscana nas próximas horas. O governo teme que 2.000 toneladas de combustível ainda armazenadas nos tanques do navio vazem e provoquem um desastre ambiental no Arquipélago Toscano.

As informações são das agências Ansa e Dow Jones.

Brasília – A guarda costeira da Itália informa que ainda há esperanças de encontrar as 29 pessoas que estão desaparecidas depois que o navio Costa Concordia naufragou perto da Ilha de Giglio, na Toscana, na última sexta-feira (13). Por enquanto as autoridades confirmam seis mortes. A embarcação era luxuosa e levava cerca de 4,2 mil pessoas, das quais 53 brasileiras.

A empresa Costa Cruzeiros, proprietária do navio, acusou o capitão Francesco Schettino de fazer uma rota não autorizada, levando o navio a ficar mais próximo da costa do que o ideal. Também há suspeitas de que Schettino tenha abandonado o local sem ajudar nos resgates.

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Em uma conversa gravada, o capitão dá respostas evasivas ao receber a ordem de supervisionar o resgate de passageiros. Schettino está sendo interrogado pela polícia. Nos primeiros depoimentos, ele disse que seguiu todos os procedimentos corretos.

O procurador Francesco Verusio, encarregado das investigações, disse que a rota do navio estava errada. Segundo ele, o capitão da embarcação “aproximou-se de forma imprudente” da Ilha de Giglio. A empresa responsável pelo navio informou que o comandante, no passado, cometeu erros que “tiveram consequências graves”.

 

O corpo de um passageiro foi encontrado nesta segunda-feira entre os restos do cruzeiro Costa Concordia, elevando para seis o número de mortos no naufrágio, informaram autoridades italianas. Segundo elas, há ainda pelo menos 16 pessoas desaparecidas. As buscas por sobreviventes serão suspensas na madrugada da terça-feira, pelo horário local, porque o barco se moveu alguns centímetros e o mar está agitado.

O capitão do navio, Francesco Schettino, fez uma manobra não autorizada e aproximou demais o navio da ilha de Giglio, o que deve ter levado ao acidente, disse o promotor da cidade toscana de Grosseto, Francesco Verusio. "Isso foi indesculpável", afirmou. Em declarações à agência Ansa da Itália, Verusio disse que a Justiça toma os depoimentos de centenas de tripulantes e turistas para descobrir com exatidão o que levou ao naufrágio.

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Schettino teria tomado essa atitude irresponsável para homenagear o chefe dos garçons do navio, que teria nascido na ilha de Giglio. Essa informação não foi confirmada, mas a empresa Costa Crociere, subsidiária da Carnival Corporation (grupo anglo-norte-americano) voltou a afirmar nesta segunda-feira, através do seu executivo-chefe Pier Luigi Foschi, que Schettino quebrou "regras de conduta" da empresa. Foschi disse que a empresa oferecerá assistência jurídica a Schettino, mas deixou claro que "o capitão Schettino tomou uma iniciativa própria que foi contrária às nossas regras escritas", disse Foschi em Gênova, onde fica a sede da subsidiária da Carnival na Itália. "Não posso negar que houve erro humano", disse Foschi.

Na terça-feira, uma audiência em Grosseto decidirá se Schettino será acusado por homicídio culposo (quando não há intenção de matar), abandono de navio e imperícia ao provocar o naufrágio de um navio. Se acusado formalmente, Schettino permanecerá preso em Grosseto. Entre os passageiros que continuam desaparecidos estariam norte-americanos, alemães, italianos e franceses.

O bombeiro Luca Cari informou à rádio estatal que a vítima era um homem encontrado em um corredor na parte do barco que ainda está na superfície. Segundo ele, a vítima vestia um colete salva-vidas. Não foi informada a nacionalidade da sexta vítima.

Segundo o jornal italiano Corriere della Sera, pelo menos quatro italianos permanecem desaparecidos: um tripulante de 30 anos de Rimini, a filha do tripulante de Rimini, uma menina de cinco anos, e duas passageiras sicilianas, de 49 e 50 anos. O governo da Alemanha, segundo informações da Ansa, pediu mais clareza ao governo da Itália sobre as vítimas e desaparecidos.

O número de desaparecidos subiu porque as duas sicilianas, originalmente listadas como já salvas, não entraram em contato com seus familiares. Cari acrescentou que seguiam as buscas por todo o barco, inclusive na área submersa, mesmo com o mar se tornando mais agitado. O navio levava 4.200 pessoas, sendo cerca de 3.200 passageiros e cerca de 1 mil tripulantes, e encalhou perto da ilha de Giglio.

As informações são da Associated Press, Dow Jones e Ansa.

O engenheiro civil João Squeff, um dos brasileiros a bordo do navio que naufragou na costa da Itália, afirmou que viveu uma das experiências mais terríveis de sua vida. Acompanhado da mulher, Roselane, e dos dois filhos, Ayke, 18 anos, e Krystal, 12 anos, ele desembarcou no início da noite de hoje (15), em Brasília.

Segundo Squeff, no dia do acidente, na última sexta-feira, eles sentiram um impacto muito forte no navio, a luz se apagou e a embarcação começou a balançar de um lado para o outro. “A Costa [Cruzeiros] dizia que não tinha problema nenhum, que era uma falha elétrica. Aos poucos, fomos percebendo que a situação era muito grave”, contou.

Ele e a família conseguiram reunir algumas roupas, um pouco de dinheiro e o cartão de crédito antes de sair do navio, por meio de botes. Mas, do outro lado da embarcação, a situação não foi tão tranquila, segundo Roselane. De acordo com ela, muita gente se machucou porque vidros quebraram nas lojas e no restaurante. Além disso, houve dificuldade para baixar os botes na água.

Eles também contaram com a ajuda da população local, que entregou toalhas e lençóis. O consulado brasileiro também prestou apoio para quem perdeu documentos. A família reclama, entretanto, da empresa responsável pelo navio, a Costa Cruzeiros. “Eles [da Costa] estavam muito confusos”, disse Roselane.

O filho do casal, Ayke, descarta a possibilidade de repetir a experiência e de fazer uma nova viagem de navio. “Nunca mais. Na hora, passa na cabeça que você vai morrer”.

O cruzeiro levava cerca de 4,2 mil pessoas e tombou na noite de sexta-feira (13), perto da Ilha de Giglio. A maior parte dos passageiros era proveniente da Itália, da Alemanha e da França. Também havia 53 brasileiros a bordo, sendo 47 passageiros e seis tripulantes. Segundo o Itamaraty, todos os brasileiros sobreviveram. Até o início da tarde, eram contabilizadas cinco mortes devido ao naufrágio.

O naufrágio do navio de cruzeiro Costa Concordia vai acelerar uma discussão internacional sobre a possível modificação em projetos de transatlânticos, avalia o engenheiro Segen Estefen, professor de Estruturas Oceânicas e Tecnologia Submarina da Coppe, que congrega os cursos de pós-graduação em engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

"O que se coloca hoje é a viabilidade prática de se evacuar grandes transatlânticos com segurança", disse Estefen. Segundo ele, esses navios podem ser projetados para que, em caso de acidente, determinadas partes flutuem e funcionem provisoriamente como uma embarcação de segurança. Com essa mudança de projeto, passageiros poderiam aguardar em pontos específicos do próprio navio até a chegada de uma embarcação de resgate, evitando a necessidade de se lançar uma série de balsas ao mar. "Seria uma alternativa. O ingresso de água e o tombamento podem se dar em velocidade maior do que a capacidade de evacuação. Retirar 4 mil pessoas não é tarefa simples". Segundo Segen, comitês da Organização Marítima Internacional (IMO, na sigla em inglês) já iniciaram discussões sobre o tema.

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Para o engenheiro, o afastamento do navio da rota prevista e a aproximação da costa indicam a possibilidade de falha humana. "Talvez um erro de interpretação da carta náutica. Normalmente, rochas são identificadas por sonares", declarou Segen, que é diretor de Tecnologia e Inovação da Coppe. Ele lembrou que o navio é razoavelmente moderno e tem um calado (distância vertical entre a parte inferior da quilha e a linha de flutuação) próximo de 8 metros. Como a embarcação é muito alta (tem 13 andares de camarotes), qualquer entrada de água provoca perda de estabilidade, acrescentou o professor. "São várias hipóteses e tudo indica que não parece ter havido falha no sistema de navegação. Foi relatada a possibilidade de apagão nos motores principais e perda de controle, mas me parece que isso não aconteceu".

O capitão do navio Costa Concordia, Francesco Schettino, negou hoje (15) as acusações de que teria deixado a embarcação sem prestar auxílio aos outros ocupantes e afirmou que só deixou o navio após terminar o processo de evacuação.

Schettino, de 52 anos, foi detido pela polícia italiana para interrogatório no sábado. Ele está sendo investigado sob a acusação de homicídio e de não prestar auxílio aos passageiros.

O navio de cruzeiro Costa Concordia naufragou na noite de sexta-feira (13), com cerca de 4.200 pessoas a bordo, incluindo mil tripulantes.

Em uma entrevista transmitida pela TV italiana, Schettino foi questionado se seguiu a regra máxima de que "o capitão é o último a deixar o barco". "Fomos os últimos a deixar o navio", ele respondeu às autoridades policiais.

O capitão disse ainda que, de acordo com as informações de que dispõe, as rochas que provocaram a ruptura do casco do navio e seu afundamento não teriam sido detectadas pelo sistema de navegação automática da embarcação. Segundo ele, as cartas náuticas não indicariam a presença de rochas no local. "Não deveríamos ter tido esse impacto."

O presidente da Costa Crociere, empresa operadora do navio, Gianni Onorato, disse que o capitão teria feito uma manobra com a intenção de proteger os passageiros e os tripulantes, mas que ela não foi bem sucedida por causa da rápida inclinação do navio após o impacto.

As operações de resgate continuaram hoje no interior do cruzeiro Costa Concórdia que encalhou na noite de sexta-feira no litoral da Toscana, na Itália, provocando uma confusa evacuação que deixou pelo menos cinco mortos.

Até a manhã de hoje, havia confirmação de três mortes apenas. Já o número de pessoas desaparecidas caiu significativamente, depois que as autoridades descobriram que mais passageiros tinham chegado à costa a salvo, retirando os seus nomes da lista.

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As equipes também resgataram mais sobreviventes da embarcação, incluindo um tripulante italiano, na manhã de hoje, e um casal sul-coreano, no sábado. Enrico Rossi, governador da Toscana, disse à TV italiana que 11 passageiros e seis membros da tripulação continuam desaparecidos. Promotores italianos e a Guarda Costeira ainda investigam o que provocou o naufrágio do navio. As informações são da Dow Jones.

O consulado do Brasil em Roma informou que 53 brasileiros estavam no navio de cruzeiro que naufragou na costa italiana na noite de sexta-feira. Segundo o consulado, a empresa Costa Cruzeiros, dona da embarcação, disse que 47 dos brasileiros eram passageiros e os outros seis, tripulantes. Até o momento, não há informações de brasileiros entre os mortos, feridos e desaparecidos.

Um grupo de 26 brasileiros que estava no navio já está a caminho de Milão, segundo a embaixada brasileira na cidade. Caso necessário, a embaixada do Brasil na Itália providenciará novos passaportes para essas pessoas. No caso de quem precisar viajar imediatamente ao Brasil, emitirá um documento chamado Autorização de Retorno ao Brasil (ARB), que substitui provisoriamente o passaporte.

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O telefone de emergência do Consulado Brasileiro em Milão é 00xx39 335 727 8117 e do Consulado Brasileiro em Roma, 00 39 333 1184 682.

Segundo a imprensa italiana, cerca de quatro mil pessoas estavam no navio Costa Concordia. Até agora foram registradas três mortes, possivelmente por afogamento, e 14 pessoas estão feridas, duas delas em estado grave. De acordo com os jornais italianos La Repubblica e Corriere della Sera, aproximadamente 70 pessoas estão desaparecidas.

Um grupo de 26 brasileiros que estava no navio Costa Concórdia, que naufragou na noite de ontem na costa da Itália, já foi retirado da ilha de Giglio e está indo de ônibus para Savona, cidade do litoral italiano a cerca de 50 quilômetros de Gênova. Depois disso o grupo será levado a Milão, de onde as pessoas que quiserem poderão retornar direto para o Brasil.

No total, 3,2 mil pessoas estavam no navio. Já foram confirmados oito mortos e 40 feridos. Quase 70 pessoas estão desaparecidas.

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O Itamaraty ainda não tem informações oficiais sobre o número de brasileiros que estavam no navio, mas as estimativas vão de 25 a 60 pessoas. Até agora não há nenhuma informação sobre feridos no grupo.

A seção consular da embaixada em Roma mantém um plantão para atender os brasileiros que precisarem de ajuda, especialmente para repor documentos perdidos. Até agora, duas pessoas já procuraram a embaixada.

O Itamaraty informa, no entanto, que não há previsão de necessidade de ajuda com transporte e alojamento, já que a empresa Costa Cruzeiros, dona do navio naufragado, é a responsável pelos passageiros e está providenciando a ajuda necessária até agora.

Mais uma embarcação naufragou nesta semana na região de Manaus. Ontem, uma canoa com nove pessoas virou no Rio Solimões, perto de Colônia Antônio Aleixo, e deixou um desaparecido. Na manhã de hoje, os bombeiros faziam as buscas por Mauro Sérgio de Aguiar Brasil, de 35 anos.

As outras pessoas que estavam no barco sobreviveram e relataram que seguiam para outra região para pescar quando foram surpreendidos por uma tempestade. Os oito jovens conseguiram nadar até uma balsa perto do porto. Não havia botes salva-vidas na canoa.

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No Rio Negro, também na região de Manaus, os bombeiros continuam procurando os desaparecidos de um naufrágio ocorrido na terça-feira, que matou uma idosa de 65 anos.

O corpo da idosa Maria Lopes da Silva, de 65 anos, que estava na embarcação que naufragou ontem no rio Negro, em Manaus, foi encontrado pelo Corpo de Bombeiros na manhã de hoje. A canoa saiu da comunidade do Tatu, próximo à praia de Tupe, e seguia para a comunidade de Paricatuba quando afundou.

De acordo com os bombeiros, a embarcação era frágil e chovia e ventava na hora do acidente. Havia cinco pessoas no barco. Um jovem de 18 anos, identificado como Luiz Romário, conseguiu nadar até a praia. Maria Nete, de 35 anos, Bruno da Silva Alves, de 4 anos, e Maysa, também de 4 anos, ainda estão desaparecidos. As buscas continuam no local. A canoa foi localizada a cerca de um quilômetro da margem.

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O príncipe William se juntou hoje a uma missão de resgate, após um navio de carga ter naufragado no mar da Irlanda, deixando vários membros da tripulação desaparecidos. Segundo na linha de sucessão do trono britânico, ele estava a bordo de uma aeronave que resgatou dois tripulantes, depois que a embarcação teve um casco rachado pela força de um vendaval na costa norte do País de Gales.

O Ministério de Defesa da Grã-Bretanha informou que o príncipe William foi o co-piloto do helicóptero de resgate. Autoridades afirmaram ainda que cinco pessoas continuam desaparecidas. A embarcação que naufragou tinha oito pessoas a bordo e transportava milhares de toneladas de calcário, segundo fontes.

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Cerca de 200 corpos foram recuperados após o naufrágio ontem de uma balsa no arquipélago de Zanzibar, na Tanzânia, afirmou Mohammed Aboud Mohammed, ministro para Estado no escritório da vice-presidência na ilha.

Segundo Mohammed, 192 corpos foram identificados pelos familiares e 28 ainda aguardam identificação. Mohammed afirmou também que pelo menos 600 sobreviventes foram resgatados até agora.

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Os corpos foram transportados para um campo de esportes, onde estão sendo lavados e envoltos em branco de acordo com o costume islâmico, enquanto os imãs fazem orações.

A embarcação MV Spice Islander afundou em uma área de fortes correntes marítimas na madrugada de ontem, com centenas de pessoas acima da sua capacidade oficial de 600 passageiros a bordo.

O MV Spice transportava famílias que voltavam do feriado da celebração do fim do mês santo muçulmano de Ramadan. As informações são da Associated Press.

Três pessoas estão desaparecidas após um naufrágio no Rio Madeira, no município de Humaitá, no Amazonas. O acidente aconteceu por volta das 5 horas de ontem, quando um comboio se chocou com duas balsas e um tronco de árvore.

A Marinha e o Corpo de Bombeiros foram acionados para resgatar as vítimas. Quatro pessoas foram socorridas com vida. As buscas pelos desaparecidos serão retomadas nesta manhã. A causa do acidente será investigada.

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