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Artilheiro da Premier League na temporada passada com 29 gols, o atacante da seleção inglesa, Harry Kane, mostrou que está com a pontaria em dia. Nesta segunda-feira (24), ao atleta foi convidado pelo time de futebol americano, New York Giants, a participar de parte do treino.

Em um vídeo publicado pelas redes sociais, o avançado, que participa da pré-temporada do Tottenham nos Estados Unidos, mostrou intimidade com a bola oval ao marcar um field goal da marca de 50 jardas. Na publicação, Kane brinca: 'Quão longe eu mandaria se estivesse com minhas chuteiras? Grande dia de exercícios com Landon Collins, do Giants", disse. Confira o chute:

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O californiano Ryan O'Callaghan, ex-offensive tackle dos times da NFL New England Patriots e Kansas City Chiefs, assumiu a sua homossexualidade em uma entrevista ao site 'Outsports'. Durante a conversa, o ex-jogador contou que desde a sua adolescência sabia da sua sexualidade, mas optou por escondê-la de seus familiares e amigos até o final de sua carreira. 

Ryan jogou na NFL durante cinco temporadas, e aos 27 anos se aposentou pela grande quantidade de lesões sofridas. 

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Durante a entrevista, o ex-jogador admitiu que pensou em suicídio depois da sua aposentadoria. Hoje, seis anos depois de se aposentar, ele tornou pública a sua orientação sexual. Ser gay não era apenas um detalhe da minha vida, isso me consumia. Era tudo que eu conseguia pensar. Mas agora que eu não escondo, raramente passa pela minha cabeça", afirmou O'Callagha.

Ex-jogador da NFL, a liga de futebol americano dos Estados Unidos, Aaron Hernandez, que estava cumprindo uma sentença de prisão perpétua por condenação por homicídio e há poucos dias foi absolvido de uma acusação de duplo assassinato, morreu depois de se enforcar na cela de sua prisão nesta quarta-feira, disseram as autoridades penitenciárias do Massachusetts.

Hernandez, de 27 anos, foi encontrado pelos guardas em sua cela no Centro Penitenciário Souza Baranowski de Shirley, no Massachusetts, às 3 horas (no horário local), indicou em um comunicado o porta-voz do Departamento de Correções Christopher Fallon. O ex-tight end do New England Patriots foi declarado morto cerca de uma hora depois em um hospital de Leominster.

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Hernandez estava em uma cela individual da prisão estadual de segurança máxima. Fallon declarou que ele se enforcou utilizando o lençol da cama, além de ter tentado bloqueado a entrada da cela com a utilização de vários itens.

Fallon disse que não tem conhecimento de nenhuma carta de suicídio escrita por Hernandez e salientou que está em curso uma investigação. Ele declarou que não havia preocupação com a possibilidade de o ex-jogador estar planejando tirar a própria vida, e se existisse qualquer indício disso, ele teria sido transferido para uma unidade de saúde mental.

O ex-jogador chorou na última sexta-feira ao ser absolvido da morte a tiros de Daniel de Abreu e Safiro Furtado ocorrida em 2012 na cidade de Boston. Porém, Hernández já cumpria uma pena de prisão perpétua sem possibilidade de liberdade condicional por sua condenação pela morte de Odin Lloyd em 2013. Lloyd saía com a irmã da noiva de Hernandez. Os seus advogados ainda não deram declarações sobre a sua morte.

Hernandez foi selecionado pelo Patriots nos Draft de 2010 da NFL, tendo registrado 175 recepções, 1.956 jardas e 18 touchdowns em três temporadas, sendo finalista do Super Bowl de 2011. Ele acabou sendo dispensado pela equipe em junho de 2013, após ser preso pelo assassinato de Lloyd.

Com sete participações no Super Bowl, a final do futebol americano nos Estados Unidos, Tom Brady entrou para a história ao conquistar seu quinto título e levar sua equipe para uma virada espetacular na noite desse domingo (5), em Houston. O New England Patriots perdia por 28 a 3 para o Atlanta Falcons, mas ele conseguiu armar as jogadas para chegar ao empate no tempo normal. Na prorrogação, fez a diferença e decretou a vitória dos Patriots por 34 a 28.

Aos 39 anos, o marido de Gisele Bündchen foi vitorioso em sua sétima participação no grande evento. Agora ele acumula cinco títulos e apenas duas derrotas. E entrou para a história por fazer um time ser campeão após tirar a maior diferença no Super Bowl. Antes disso, a maior desvantagem de um campeão havia sido dez pontos.

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Os torcedores no estádio NRG, em Houston, viram um duelo espetacular e recheado de dramas. Pela primeira vez houve prorrogação no Super Bowl e o resultado deixou os Falcons na fila, pois a franquia chegou pela segunda vez à decisão e bateu na trave novamente - na outra participação, na temporada de 1998, perderam para o Denver Broncos.

Fora do campo de jogo, o espetáculo foi impecável. Havia o temor de protestos contra o governo Trump, o que não se confirmou, e no intervalo da partida Lady Gaga promoveu um show em um palco montado no gramado. Em todas as edições, o Super Bowl procura levar artistas conhecidos internacionalmente e, só para se ter uma ideia da grandeza do evento, empresas pagam cerca de US$ 5 milhões (R$ 15,6 milhões) por 30 segundos de exposição de suas marcas durante o intervalo do jogo.

No Super Bowl, tudo é pensado para surpreender, desde o hino nacional dos EUA cantado por Luke Bryan até a presença do ex-presidente norte-americano George Bush pai no campo de jogo, ao lado da mulher Barbara, para jogar a moeda que definiria quem teria o direito de escolha.

Nem nos seus piores pesadelos Brady poderia imaginar que a equipe adversária teria tanta facilidade para pontuar e chegar à metade do duelo com uma ótima vantagem. Só que no final o sonho foi digno de um roteiro de Hollywood, com o veterano ditando o ritmo da partida e acuando seu adversário.

Quando a ação começou, as duas defesas se mostraram firmes e o primeiro quarto terminou com o placar em branco. Mas no segundo quarto o Atlanta deslanchou, marcando três touchdowns, com Devonta Freeman, Austin Hooper e Robert Alford, este último após interceptar um lançamento de Brady e correr com liberdade para pontuar.

Após o intervalo, Brady acertou a mão e empurrou sua equipe. Os Falcons marcaram mais um touchdown com Tevin Coleman e a resposta dos Patriots veio com James White, em bela jogada de Brady. No último quarto, Stephen Gostkowski acertou um chute de 33 jardas e diminuiu a diferença para 16 pontos. Aí foi a vez de Amendola marcar e James White fazer a conversão de dois pontos. No finalzinho, White fez um touchdown e colocou fogo no jogo. Faltando 57 segundos, os Patriots empataram e levaram o confronto para a prorrogação.

No tempo extra, Brady jogou como um gigante. A cada lançamento preciso, sua equipe vibrava e Bündchen aplaudia nos camarotes. O público ia ao delírio e o Atlanta parecia atordoado. E não demorou para os Patriots marcarem e colocarem o nome de Brady na história.

No domingo (5), o New England Patriots encara o Atlanta Falcons pela taça mais importante do futebol americano. O Super Bowl LI, 51ª edição da decisão entre o campeão da Conferência Americana e o vencedor da Conferência Nacional, promete reunir milhares de torcedores em Houston, Texas, além de milhões na frente da televisão em todo o planeta. Porém, tem uma parte que não está tão interessada assim no confronto dentro de campo, e é um porção bem significativa.

Pesquisa realizada pela empresa statista, do jornalista Niall Mccarty, mostrou que há muito mais 'em jogo', com o perdão do trocadilho, para os fãs norte-americanos. Por exemplo, cerca de 46% dos entrevistados gostam do Super Bowl pelas propagandas criativas e divertidas que são publicadas no período em que se realiza o jogo. Outros 23% colocam a frente da partida as bebidas comercializadas nos estádios. Além, é claro, dos 18% que comparecem pelos shows, principalmente, o do intervalo que costuma ter a presença de algum artista de peso.

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É curioso observar as propagandas como algo que gera mais interesse para alguns do que o próprio jogo, que fica em segundo colocado para estes torcedores. Porém, quando se analisam os assuntos que são trazidos à tona pelos comerciais, fica evidente o motivo da preferência. Em geral, o público americano costuma associar as publicidades com gostos pessoais por bebidas, comida, carros e fast-food que são temas de muito apelo no continente norte-americano. Confira os serviços e bens que os entrevistados mais dizem associar as propagandas:

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Para os fãs de Futebol Americano, começo de ano significa a realização de um dos eventos mais esperados, o Super Bowl, que em 2017 chega à sua 51ª edição. O duelo entre o campeão da Conferência Americana (New England Patriots) e o vencedor da Conferência Nacional (Atlanta Falcons), será disputado no domingo (5) em Houston, Texas, com tudo que o maior acontecimento desportivo americano tem direito. No Recife, os adeptos do esportes aguardam ansiosos e têm opções para assistir ao espetáculo. As equipes locais se reunirão em bares da capital e contam com a presença dos torcedores.

Um dos mais recentes, o Horses aproveitou a data para o lançamento do novo uniforme. Antes vinculado ao Náutico, o time ainda mantém o vermelho e branco, porém está com caras novas. O elenco completo estará no evento que começa às 20h, na Hamburgueria Vintage, Bairro das Graças, Zona Norte do Recife.

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Parceiro do Winner Sports Bar, o Mariners transformou a ocasião em um grande evento. Além da exibição da partida, os marinheiros vão contar com DJ animando os intervalos e comidas e bebidas, garantidas pela Kebabeer e Kwai Burguer. O ingresso custa R$15,00 e o sócio 'marinheiro' paga metade.

"É uma forma de incentivar essa cultura de futebol americano na cidade, além de ser uma chance de aproximar o fã ao nosso time. O Super Bowl tem um público muito grande e muita gente nem conhece a equipe e vai para assistir o jogo, encontrar amigos e beber. É um clima divertido, tem o telão, as comidas, a música, é um momento para compartilhar com os amigos", disse o presidente do time, Júlio Adeodato.

No caso do Recife Apaches, o encontro será no Seu Boteco, no Bairro do Recife, centro da cidade. Com a parceria da Budweiser, os fãs do futebol americano vão contar com a cerveja oficial da NFL e desconto no Uber para chegar ao evento. Até esta sexta-feira (3), outras duas equipes que disputam o Campeonato Pernambucano, o Olinda Shark e o Recife Pirates, não divulgaram eventos para a data.

No interior

Não é só em Recife que os admiradores do esporte americano terão oportunidade de se reunir. Em Caruaru, o time da cidade, o Wolves, estará em peso no Navalha Clube, que fica no Bairro Maurício de Nassau, Região Central da Capital do Forró.

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Aos 39, Tom Brady continua escrevendo seu nome como um dos maiores da história da NFL, se não o maior. Pelo menos em número de finais no futebol americano ele já é imbatível. No domingo (22), com mais uma atuação magistral, o quarterback levou o New England Patriots a mais um Super Bowl ao comandar a vitória por 36 a 17 sobre o Pittsburgh Steelers, em Boston. A final será contra o Atlanta Falcons que fez 44 a 21 no Green Bay Packers.

Quando do Super Bowl 51, no dia 5 de fevereiro, em Houston, Brady vai bater o recorde histórico de aparições no jogo final da NFL. Será sua sétima decisão, mais do que praticamente todas as franquias da liga. Atualmente com seis finais - e quatro títulos - o líder do Patriots está empatado nesta estatística com o defensive tackle Mike Lodish.

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A diferença entre os dois, porém, é que Brady é o grande astro do Patriots, quem dita o jogo da equipe e participa de todas as jogadas. Depois que ele chegou a Boston, a franquia, que havia ido a duas finais e não tinha nenhum título até então, passou a ser uma potência. Daqui a duas semanas, o Patriots fará sua nona aparição num Super Bowl, deixando para atrás Pittsburgh Steelers, Dallas Cowboys e Denver Broncos, com oito. Se fosse um time, Brady seria o quarto da lista.

Diante do Steelers, ele foi muito bem, com três passes para touchdown, mas o craque do jogo foi o improvável Chris Hogan. Jogador pouco conhecido, que sequer draftado foi, Hogan teve a melhor atuação da carreira. Fez dois touchdown (tinha feito quatro em todo o restante da temporada), somou nove recepções e 180 jardas. Em todas as estatísticas, atingiu recordes pessoais. Foi também a melhor atuação de um wide receiver pelo Patriots em playoffs.

Na outra final de conferência, mais cedo, o Atlanta Falcons atropelou o Packers no último jogo do Georgia Dome Stadium, casa do Falcons desde 1992, que dará lugar ao moderníssimo Mercedes-Benz Stadium na próxima temporada.

Num jogo entre os dois melhores ataques da NFL na temporada - e também dos dois melhores quarterbacks -, Matt Ryan sobrou sobre Aaron Rodgers. Será a segunda aparição do Falcons no Super Bowl, após derrota para o Denver Broncos na edição de 1998.

A cada ano, aumenta o número de partidas que a principal liga de futebol americano dos Estados Unidos, a NLF, realiza em Londres. Nesta terça-feira, a liga anunciou que serão quatro partidas na capital inglesa no ano que vem, um recorde, ante as três de 2016, por exemplo.

Desde 2007 a NFL joga em Londres, em Wembley. Durante seis anos, realizou uma partida por ano. Depois, foram dois em 2013 e três em 2014 e 2015. Neste ano, pela primeira vez a liga utilizou o não menos lendário estádio de Twickenham, que é, para o rúgbi, o equivalente ao que Wembley é para o futebol.

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A partir do ano que vem, serão dois jogos por temporada em Twickenham, que tem capacidade para cerca de 75 mil torcedores, antes os 84 mil de Wembley. Além disso, assim como aconteceu em 2016, a liga visitará o México, no Azteca, na Cidade do México.

Depois, a partir de 2018, a NFL terá, até 2020, pelo menos cinco jogos por ano em Londres, com a inclusão de duas partidas anuais no novo estádio do Tottenham. A liga calcula que tenha 14 milhões de fãs na Grã-Bretanha, sendo 4 milhões deles torcedores ávidos.

A crescente onda de protestos contra a morte de negros por policiais nos Estados Unidos encontra também adeptos no esporte. Entre os atletas da NBA, por exemplo, nomes como Stephen Curry, Dwyane Wade, Rajon Rondo, Russell Westbrook e Carmelo Anthony se manifestaram contra o racismo. No futebol americano, Colin Kaepernick, quarterback do San Francisco 49ers, foi ameaçado por ter protestado.

Kaepernick revelou esta semana que recebeu ameaças de morte por se manifestar contra "a opressão à comunidade negra" durante a execução do hino nacional norte-americano na NFL.

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Os protestos têm se tornado frequentes, de várias maneiras. "Penso que ser negro é mais perigoso do que ser terrorista. Mesmo desarmado, com as mãos levantadas e pedindo ajuda, é um crime ser negro", escreveu nas redes sociais Rajon Rondo, novo companheiro de Wade nos Chicago Bulls.

A NBA e o Sindicato de Jogadores de Basquete dos EUA estão estudando um plano que tenta evitar que os jogadores da liga repitam o gesto de Kaepernick e também se ajoelhem durante a execução do hino nacional. O comissário da NBA, Adam Silver, e a presidente do sindicato, Michele Roberts, enviaram carta aos atletas. O texto diz que é importante trabalhar em conjunto na busca de soluções.

No documento, Silver e Roberts alegam que pretendem organizar uma série de eventos e reuniões com as prefeituras e autoridades policiais das cidades onde há equipes da NBA. A ideia é seguir o modelo de evento ocorrido em julho, em Los Angeles, quando o ala do New York Knicks, Carmelo Anthony, participou como moderador de um debate público com representantes da polícia e de líderes comunitários.

Silver e Roberts comprometeram-se a ouvir os pontos de vista dos jogadores durante a pré-temporada para desenvolver programas a partir do início do campeonato - no final de outubro.

Apesar do esforço dos dirigentes, o treinador do Golden State Warriors, Steve Kerr, se disse convencido de que haverá protestos durante o hino nacional na NBA. Stephen Curry, principal jogador do Warriors, por exemplo, expressou consternação após a morte de um homem negro pela polícia em Charlotte, cidade onde ele cresceu. "Eu rezo pela minha cidade. Merecemos algo melhor do que isso", escreveu no seu Twitter.

O tradicional show de intervalo não decepcionou os torcedores que foram ao Levi's Stadium, na Califórnia. A edição de número 50 do Super Bowl correspondeu às expectativas, com uma combinação interessante entre Coldplay, Bruno Mars e Beyoncé. O vocalista do Coldplay, Chirs Martin, iniciou o show com "Viva la Vida". Na sequência, já com o público empolgado, cantou "Paradise" e "Adventure of a Lifetime".

Logo depois, Martin abriu espaço para Bruno Mars e Beyoncé protagonizarem uma espécie de batalha de danças, primeiro ao som de "Uptown Funk", sucesso do cantor, e depois em "Formation", da cantora. A apresentação levou o público ao delírio, no momento de maior empolgação do show do intervalo do Super Bowl 50.

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Para finalizar, os três se uniram no palco e cantaram "Clocks" e "Fix You". A organização do Super Bowl também exibiu um vídeo com imagens de shows de outros anos, desde Michael Jackson, passando por Paul McCartney, Rolling Stone e até Whitney Houston, que não se apresentou no intervalo, mas fez uma performance em 1991.

VAIAS - Antes do início do jogo entre Denver Broncos e Carolina Panthers, a NFL homenageou todos os 43 MVP's da história da final do futebol americano. Eleito o jogador mais valioso em três edições da final da NFL, em 2002, 2004 e 2015, Tom Brady, casado com a modelo brasileira Gisele Bündchen, não escapou da fúria dos torcedores presentes no estádio. O quarterback do New England Patriots foi muito vaiado ao ser anunciado e entrar em campo para ser homenageado.

Representantes do time da casa, o San Francisco 49ers, Jerry Rice e Joe Montana foram ovacionados, assim como John Elway e Terrell Davis. A dupla conquistou o prêmio em 1998 e 1999, respectivamente, pelo Denver Broncos, e, por isso, foram aplaudidos pelos torcedores da equipe que foram acompanhar o jogo.

EMOCIONANTE - Lady Gaga foi responsável por interpretar "The Star-Spangled Banner", o hino dos Estados Unidos, antes do início da partida. Vestida em um terno vermelho brilhante e cintilante, a cantora, que pintou as unhas de azul, combinando com seus sapatos, foi ovacionada pelo público depois da apresentação.

Ela se junta a uma longa lista de estrelas, como Whitney Houston, Mariah Carey e Christina Aguilera, que tiveram a honra de cantar antes do apito inicial do Super Bowl. No ano passado, Idina Menzel interpretou o hino no University of Phoenix Stadium e, assim como Lady Gaga, emocionou o público.

CELEBRIDADES - O Super Bowl contou também com muitos famosos nas arquibancadas. Atuando no Orlando City, da MLS, Kaká registrou nas redes sociais sua presença no Levi’s Stadium. O ex-jogador David Beckham foi outro que esteve na decisão. As modelos Alessandra Ambrósio e Gisele Bündchen, o cantor Usher, os astros da NBA Stephen Curry e Kevin Durant, os atores Michael Douglas e Catherine Zeta-Jones também acompanharam o jogo no estádio.

Santa Clara, a 50 km de São Francisco, na Califórnia, vive neste domingo um dos dias mais importantes de sua história com a decisão do Super Bowl 50 entre Carolina Panthers e Denver Broncos. Sem um favorito destacado, o que chama atenção é a fábula de milhões de dólares que o jogo de futebol americano vai movimentar. O investimento de US$ 1,2 bilhão (R$ 2,76 bilhões, na cotação da época), gasto na construção do estádio em 2014 para receber a decisão da temporada 2015/2016, deve provocar um de impacto econômico de U$ 800 milhões na região, segundo expectativa da NFL, entidade responsável pelo Super Bowl.

E mais cidades parecem interessadas em abrir os cofres para receber a partida. Daqui a dois anos, em 2018, a casa do Super Bowl será o novo estádio do Minnesota Vikings, o US Bank Stadium, que está sendo erguido a um custo de US$ 1,6 bilhão. O interesse não é para menos. O Super Bowl 50 será o evento esportivo mais caro da história dos Estados Unidos.

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Segundo um levantamento feito site de venda de ingressos SeatGeek e divulgado pela CNN, o preço médio do ingresso para a decisão é de US$ 4.957, superando o antigo recordista a luta de boxe entre Floyd Mayweather e Manny Pacquiao (cuja média foi de US$ 4.672). O ingresso do setor mais caro, localizado próximo da linha de 50 jardas, custou mais de US$ 20 mil. O mais barato saiu por US$ 900.

Já para a NFL, o benefício é milionário. O evento mais assistido dos Estados Unidos tem o tempo de comercial mais caro e concorrido da televisão norte-americana. Neste ano, o segundo para divulgar a sua marca nos intervalos custará US$ 166 mil. Para 30 segundos durante a partida as empresas gastarão US$ 5 milhões (R$ 20 milhões).

Mas nem tudo é tão lucrativo. Há uma discussão se realmente vale a pena arcar com os custos para sediar o Super Bowl. Em São Francisco, que não é sede da partida, os contribuintes vão arcar com cerca de US$ 4,8 milhões, decorrentes das despesas adicionais para departamentos como polícia e bombeiros devido ao evento na vizinha Santa Clara. O comitê organizador do Super Bowl vai cobrir apenas US$ 104 mil dos gastos de São Francisco.

A cidade sede vai gastar US$ 3,6 milhões com o evento, que deverão ser recuperados com as empresas que compõe o comitê que trouxe o Super Bowl 50 parta Santa Clara.

O JOGO - Dentro de campo, a cabeça dos jogadores vai estar longe do dinheiro. O time do Broncos, que sofreu na decisão da AFC contra o New England Patriots, terá pela frente um desafio semelhante ao que encarou em seu último Super Bowl: um quarterback jovem, que gosta de optar pelas corridas em um time que parece quase imbatível. Se há dois anos Russel Wilson e o Seattle Seahawks se deram bem, nesta temporada, provavelmente a última de Peyton Manning, a expectativa é que a experiência vença a juventude. Manning pode ser o mais velho quarterback campeão.

Do outro lado, o "Superman" Cam Newton pode consolidar sua entrada no hall dos grandes quarterbacks da NFL. Em sua quinta temporada no Panthers, o título viria para coroar um ano quase perfeito: em 18 jogos, contando a temporada regular e playoffs, obteve incríveis 17 vitórias, sendo derrotado apenas pelo Atlanta Falcons. Na decisão de conferência, atropelou (e provocou bastante, uma de suas marcas registradas) o Arizona Cardinals.

"Ele (Newton) teve um ano incrível", elogiou Manning na coletiva para imprensa antes da partida. "Não tenho dúvidas que ele será o MVP (o melhor do jogo). O que ele fez no curto espaço de tempo em que é um quarterback na NFL é sensacional. Ele tem sido sensacional. É a melhor palavra que eu posso usar", completou Manning.

Newton retribuiu aos elogios ao ser comparado com o craque de Denver. "Toda vez que você é comparado com Peyton Manning deve estar fazendo alguma coisa certa. Vou fazer com que valha a pena", afirmou o jovem jogador do Carolina Panthers.

Se há uma grande diferença de idade, há também semelhanças: os dois astros foram primeiras escolhas de draft quando se tornaram profissionais. Manning em 1998 entrava na NFL quando Newton tinha apenas nove anos. Independentemente do resultado, hoje será o fim de uma era e começo de outra.

NO BRASIL - Mesmo em pleno domingo de carnaval, o Super Bowl 50 deve ser a edição da partida mais vista pelos brasileiros em todos os tempos. Pelo menos é essa a expectativa da ESPN, único canal do País que vai transmitir a grande final.

"O fã de esporte passou a entender e a gostar do jogo. E não é um esporte simples. Investimos por muito tempo em uma transmissão mais didática. E tudo isso acabou gerando resultados. Nesse ano os números têm sido recorde de audiência de NFL no Brasil e esperamos manter esse recorde de audiência", explicou o diretor-geral da ESPN no Brasil, German Hartenstein.

Houve um momento no jogo tenso que decidiu há oito dias a Conferência Americana (AFC) da Liga Nacional de Futebol (NFL) em que Peyton Manning parecia estar dizendo adeus ao velho Manning. Depois do apito final, com a vitória do Denver Broncos sobre o New England Patriots por 20 a 18, Manning ficou no meio do campo e foi cumprimentar Tom Brady, com quem manteve uma conversa que durou muito tempo segundo o protocolo, um momento muito particular, mas em público. Segundos depois, Manning manteve um papo similar com o treinador dos Patriots, Bill Belichick.

Em ambos os casos a sensação que dava era de despedida. Manning chegou mesmo a usar verbos no passado ao ser indagado sobre o que havia conversado, respondendo que havia dito a Brady e a Belichick que fora uma honra jogar contra eles. Um episódio que pode ter resumido uma época dentro das eliminatórias da NFL, um período que Manning, 39 anos, está prestes a deixar para trás.

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O próximo jogo de Manning, no 50º. Super Bowl, será disputado em uma nova era do futebol profissional, e a prova disto estará do lado oposto, onde seu oposto do Carolina Panthers será o quarterback da nova era, Cam Newton.

Quando Manning entrou para a Liga Nacional de Futebol em 1998, entre seus rivais na posição estavam Troy Aikman, Dan Marino e Steve Young; seu atual patrão no Denver, John Elway, conduziu os Broncos a vitórias consecutivas no Super Bowl depois das temporadas de 1997 e 1998.

Nessa que poderá ser a última aparição de Peyton Manning num jogo importante, ele entrará em campo sabendo que o futebol profissional em breve dará um salto para a frente, com ou sem ele. E o próximo passo deve ser dado por Cam Newton em 7 de fevereiro no Super Bowl, na forma do jogo que é a sua marca, uma corrida ousada,

velocíssima, para o touchdown.

A menos que Manning, com seu planejamento meticuloso e astuto, sua grande habilidade, o toque do veterano, consiga impedir a marcha do tempo por pelo menos um dia mais.

O contraste entre os quarterbacks será o assunto principal. De um lado estará Manning, passador no velho estilo, fruto do futebol universitário e um ícone do futebol profissional. Joga em uma franquia estabelecida, o Denver Broncos, cuja primeira partida foi em 1960. Suas habilidades atléticas não parecem imensas, mas se centralizam no futebol, ou mesmo no quarterback. Se tem uma imagem pública conhecida é por causa do seu sucesso como garoto propaganda na TV - certamente não das comemorações após seus touchdowns ou first Downs.

Do lado oposto estará Cam Newton, cujo estilo de jogo está sempre evoluindo e se transformando, como uma startup de tecnologia encontrando novas maneiras de expandir. Newton é um híbrido de habilidades - passador, improvisador que consegue se deslocar rapidamente e Running Back. É grande, forte e rápido e provavelmente bom o suficiente para ser um atleta profissional em múltiplos esportes. Seu time, o Carolina Panthers, é um principiante na NFL, em comparação com o Denver Broncos, tendo jogado pela primeira vez 35 anos depois de Denver fazer sua estreia.

E Newton é conhecido por sua comemorações efusivas depois de grandes jogos e vitórias e também em qualquer das suas grandes proezas no futebol.

Este será o quarto jogo de Manning no Super Bowl e o primeiro de Newton. Manning traz em sua bagagem duas derrotas anteriores no Super Bowl, especialmente o desastre de uma derrota por 35 pontos há dois anos.

Newton traz consigo a mente calma dos não iniciados no Super Bowl. O tempo dirá se é uma vantagem ou uma deficiência. Será também o primeiro confronto de dois quarterbacks que foram primeiras escolhas na lista da NFL.

Há também histórias que não envolvem quarterbacks. O Denver ainda vem tentando reverter a sensação de má sorte no Super Bowl. Os Broncos perderam cinco em sete finais do campeonato com cada derrota por pelo menos 17 pontos.

Mas teve a melhor defesa na temporada regular em termos de jardas permitidas (283.1 por jogo) e cedeu apenas 18,5 pontos num jogo. O que desperta interesse é como será o desempenho do Denver Broncos contra o Carolina Panthers, que fez em média 31.2 pontos e 366.9 jardas na temporada regular.

Do lado dos fãs do New York Giants, a ascensão para o Super Bowl também vem lembrar que o cérebro por trás do seu sucesso é Dave Gettleman, gerente geral contratado pelo Panthers em 2013. Nos 15 anos anteriores Dave trabalhou na diretoria do New York Giants, especialmente como diretor de pessoal. Nenhuma organização consegue reter todo o seu pessoal de talento, mas nas próximas duas semanas - com o Giants tentando desesperadamente reformular uma equipe inferior - Gettleman, pelo menos em Nova York, será retratado como aquele que os deixou.

Mas no final o foco será nos quarterbacks. A comparação é simplesmente excitante e fascinante. É o velho frente ao jovem, o respeitado contra o não testado, o circunspecto versus o extrovertido. Prenúncio de semana interessante.

Se pelo menos o jogo for tão bom como se espera. TRADUÇÃO DE TEREZINHA MARTINO

A 50ª edição do Super Bowl, a grande final da NFL, a liga de futebol americano dos Estados Unidos, teve os seus participantes definidos na noite de domingo. O Denver Broncos e o Carolina Panthers conquistaram os títulos de conferência e agora vão se enfrentar no Levi's Stadium no dia 7 de fevereiro, em Santa Clara, na Califórnia.

Na decisão da Conferência Americana, as defesas ofuscaram os astros Peyton Manning, do Broncos, e Tom Brady, do New England Patriots. Mas, atuando em casa, o Broncos acabou se dando melhor e conseguiu frear a tentativa de reação dos adversários após um início ruim de jogo e venceu a partida por 20 a 18.

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O título da conferência foi o oitavo do Broncos. Já Manning, de 39 anos, vai disputar o quarto Super Bowl da sua carreira, tendo sido campeão apenas uma vez, em 2007, pelo Indianapolis Colts.

Bradley Roby acabou sendo o protagonista da vitória ao interceptar um passe de Brady em uma tentativa de conversão de dois pontos quando restavam 12 segundos para o fim do duelo e o Broncos liderava o placar por 20 a 18.

O Patriots buscava a conversão logo após um passe de quatro jardas de Brady para um touchdown de Rob Gronkowski, pois Stephen Gostkowski havia falhado em uma tentativa de ponto extra no primeiro quarto, o que interrompeu uma impressionante sequência de 523 acertos dele nesses chutes.

Manning deu dois passes para touchdown, mas a melhor jogada do veterano quarterback ocorreu no terceiro quarto, quando ele fez um lançamento de 12 jardas na terceira oportunidade. Foi sua corrida mais longa em playoffs desde que era um novato.

Time de melhor campanha na temporada regular, o Panthers conquistou o título da Conferência Nacional e a sua presença no Super Bowl ao massacrar o Arizona Cardinals por 49 a 15, em Charlotte. Essa será a sua segunda participação na grande final da NFL - foi derrotado em 2004.

Cam Newton teve grande atuação ao lançar dois passes de touchdown, além de outros dois definidos através de corridas, assim como a defesa do Panthers, que conseguiu barrar o temido ataque do Cardinals. E o estrago foi grande, tanto que Carson Palmer perdeu seis vezes a posse da bola.

Além disso, os 49 pontos anotados pelo Panthers foi um recorde negativo da defensiva do Cardinals na atual temporada da NF, em um duelo que já teve o seu vencedor encaminhado no primeiro período, quando o time da Carolina do Norte abriu 17 a 0.

Agora, Newton, considerado o novo astro da NFL, duelará com o veterano Manning, eleito cinco vezes o Jogador Mais Valioso da liga, em 7 de fevereiro, quando Broncos e Panthers se encontrarão no Super Bowl.

Desde que o Raiders mudou-se para Oakland, em 1995, Los Angeles, a segunda maior cidade dos Estados Unidos, se acostumou a viver sem um time na NFL, principal liga de futebol americano. Esta espera, entretanto, está muito perto de acabar. Nada menos do que três franquias, num só dia, pediram à NFL para se mudarem para Los Angeles.

Na noite de segunda-feira (4), quando foi aberto o pedido de mudanças de sede, St. Louis Rams, San Diego Chargers and Oakland Raiders submeteram solicitações para que possam se transferir a Los Angeles. Os três já tiveram a maior cidade da Califórnia como sede, mas depois e mudaram para outras áreas do estado.

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"Os pedidos serão revisados nesta semana pela liga em três comitês que vão se encontrar em Nova York na quarta e na quinta-feira. Os pedidos serão apresentados para consideração na próxima reunião da liga, em Houston, entre terça e quarta-feira", explicou a NFL. Os comitês tratam exclusivamente da possibilidade de a NFL voltar a Los Angeles, discutindo oportunidades, estádios e finanças.

Para que cada uma das mudanças sejam aprovadas, elas precisam ser aprovadas, na semana que vem, por dois terços das franquias da NFL, o que significa 24 votos em 32 possíveis.

O Rams alegam que desejam se mudar para Los Angeles porque tentaram, por 14 anos, apresentando nove propostas a sete prefeitos diferentes, que o estádio de St. Louis fosse reformado. A ideia da franquia é já estar em Los Angeles no início da temporada 2016/2017. O Rams já jogou em Los Angeles de 1946 a 1980. De lá foi para Anaheim e, em 1995, para St. Louis.

O Chargers foi criado em Los Angeles, em 1960, mas ficou só um ano lá antes de se mudar a San Diego. Já o Raiders ficou na cidade de 1982 a 1994, voltando então para Oakland. Os dois times pretendem jogar em Carson, cidade vizinha a Los Angeles, onde dividiriam um estádio planejado para custar US$ 1,7 bilhões. O Rams quer construir um estado de US$ 1,8 bilhões no Hollywood Park. A expectativa é de que pelo menos duas franquias consigam a transferência.

Com uma atuação quase perfeita de Tom Brady, o New England Patriots alcançou uma conquista histórica no 49º Super Bowl, na noite deste domingo (1), no estádio da Universidade de Phoenix, em Glendale, no Arizona. O New England venceu o Seattle Seahawks por 28 a 24, numa partida com duas viradas, que ficará marcada com uma das melhores finais da NFL, a liga de futebol americano dos Estados Unidos.

Foi o quarto título dos Patriots e também o quarto do quarterback Tom Brady, casado com a modelo brasileira Gisele Bündchen. Ele foi o melhor jogador de um time que venceu por conta da estratégia, da raça e do poder de superação. Julian Edelman também se destacou.

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A defesa do New England também esteve bem e conseguiu parar as três primeiras corridas de Marshawn Lynch. Como o Seattle era dono da melhor defesa da NFL, o Patriots optou por correr com a bola. Com isso, evitava as interceptações - ponto forte dos adversários - e facilitava a vida de Tom Brady, que ficava menos exposto.

O quarterback dos Seahawks, Russell Wilson, tinha dificuldade de encontrar companheiros no ataque e isso o obrigava a carregar demais a bola, na tentativa de ganhar algumas jardas. O ataque do Patriots também falhava, até que Tom Brady deu um grande passe para Brandon Lafell, que fez o primeiro touchdown da partida, já no segundo quarto.

Atrás no placar, o Seahawks acordou. E a reação foi rápida. O empate veio num lance de Marshawn Lynch. O New England, no entanto, estava bem e passaria novamente à frente quando Brady, em outro grande lançamento, possibilitou a Gronkowski receber um passe na end zone.

Quando se esperava que o Patriots iria para o intervalo em vantagem, Wilson achou outro herói improvável, Chris Matthews, que a 6 segundos do fim do segundo quarto fez o segundo touchdown de seu time. Com o aproveitamento do ponto extra, o jogo foi para o intervalo empatado: 14 a 14. Durante a primeira etapa, ao fazer uma interceptação, Jeremy Lane, do Seattle, fraturou o braço esquerdo em uma queda.

Logo no início do segundo tempo, o Seahawks passou pela primeira vez à frente do placar, 17 a 14, ao marcar um field goal. Forte na defesa e eficiente no ataque, o time de Seattle abriu 10 pontos faltando pouco mais de 5 minutos para o fim do terceiro quarto.

Com muita raça e grande atuação de Tom Brady e de Julian Edelman, o Patriots conseguiu encostar no placar, ao chegar a 21 pontos contra 24 do rival com menos de 8 minutos para o fim da decisão.

O Seattle parecia assustado e o Patriots esbanjava confiança. Brady continuava dando passes fantásticos e levou seu time à virada com 2 minutos para o fim da partida, com um touchdown concretizado por Julian Edelman: 28 a 24. Mesmo com a vantagem obtida no fim, nada estava ganho.

Num dos últimos suspiros da final, o Seahawks ficou a pouquíssimas jardas da end zone após Jermaine Kearse conseguir pegar, na sorte, lançamento de Russel Wilson. Porém, a equipe optou pela jogada errada, e, ao invés de forçar a passagem para o touchdown, escolheu tentar o lançamento no meio para Ricardo Lockette, em jogada que acabou interceptada por Malcolm Butler.

A 20 segundos do fim, coube ao New England Patriots comemorar a conquista de mais um troféu Vince Lombardi. Um título merecido, que nem a briga entre os dois times nos segundos finais do jogo conseguiu ofuscar.

Depois de um início complicado, errando um chute logo em sua partida de estreia, o brasileiro Cairo Santos já começa a mostrar serviço no Kansas Chief Chiefs. No último domingo, o kicker foi responsável pelo chute que marcou os últimos três pontos da partida e deu a vitória à equipe sobre o San Diego Chargers por 23 a 20, a segundos do fim, pela sétima semana da NFL, a liga de futebol americano dos Estados Unidos.

O chute certeiro de 48 jardas, recorde na curta carreira do brasileiro, foi muito celebrado por ele e pelos companheiros e selou a mudança neste início de trajetória de Cairo. Depois do início conturbado, o kicker já parece dono da posição no Chiefs e trata com naturalidade esta pequena reviravolta em seus primeiros jogos como profissional.

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"Como kicker, às vezes, é uma montanha russa", declarou o primeiro atleta nascido no Brasil a atuar na NFL. "Não pode se esconder. Se trata de ter uma fortaleza mental. Se você acerta um, precisa tratar de passar ao chute seguinte. Assim como se errar um. Nada do que fiz contra San Diego nos ajudará a vencer o Saint Louis Rams", completou, já pensando na partida deste domingo.

Na estreia pelo Chiefs, na derrota para o Tennessee Titans, Cairo errou um chute de 48 jardas e quase errou outro simples, de 35, que bateu na trave e entrou. O desempenho gerou dúvidas sobre seu trabalho, mas o brasileiro encontrou conforto nas palavras do kicker rival Ryan Succop, titular do time de Kansas City durante toda carreira até ir para o Titans nessa temporada. Succop disse ao calouro que em sua primeira temporada teve tantos erros que pensou que seria excluído do elenco.

O técnico de Cairo no Chiefs, Andy Reid, também minimizou o início irregular de Cairo. "Quando você olha para alguns dos grandes kickers em seu primeiro ano, muitos deles tiveram problemas. Digamos que tiveram altos e baixos no primeiro ano. Eu sei, dá para entender."

O próprio Cairo disse ter buscado conselhos de outros colegas de posição mais experientes, como Robbie Gould, do Chicago Bears, e Stephen Gostkowski, do New England Patriots, para evoluir. "Eu falei muito com os veteranos e me ajudaram a melhorar minha rotina", comentou.

Primeiro brasileiro a disputar uma partida da NFL, a principal liga profissional de futebol americano, Cairo Santos foi decisivo na partida em que o seu Kansas City Chiefs venceu o San Diego Chargers por 23 a 20, domingo. Afinal, o kicker acertou um chute de 48 jardas (quase 44m) para marcar os três pontos decisivos da vitória, no último lance do jogo.

Bastante criticado no início da temporada, o rookie (atleta em primeira temporada na NFL) acertou três field gols (chutes que encerram jogadas) na partida deste domingo, além de ter marcado dois pontos extras (o chute de bonificação após um touchdown). Assim, marcou 11 dos 23 pontos do seu time na partida.

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Havia dois anos que o Chiefs não vencia uma partida com um field goal e as 48 jardas são o novo recorde da curta carreira de Cairo. Nos últimos seis jogos, ele converteu todos seus seis chutes, o que fez o técnico dele, John Dorsey, se derreter em elogios.

"O que ele (Cairo) fez na faculdade é um modelo de consistência. Ele bateu o recorde da NCAA (liga universitária norte-americana) de field gols consecutivos (26). Ele sempre foi mentalmente forte. Se você voltar e estudar os kickers, todos começaram suas carreiras de forma devagar", disse o treinador.

O Brasil fez, neste domingo, a sua estreia oficial na NFL, principal liga profissional de futebol americano. Afinal, pela primeira vez na história um atleta nascido no País participou de uma partida. Na abertura da temporada, o kicker paulistano Cairo Santos fez três pontos, mas o seu time, o Kansas City Chiefs, perdeu por 26 a 10, em casa, para o Tennessee Titans.

No futebol americano, cada time tem um kicker titular, que entra em quadra apenas em ocasiões especiais. A principal função é tentar, com um chute (field goal), acertar a bola oval entre as duas traves e, assim, concluir com três pontos um ataque do seu time.

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Cairo entrou em campo duas vezes com esta função neste domingo. Na primeira, chutou a uma distância de 35 jardas. A bola bateu na trave e passou entre os dois paus, garantindo os três primeiros pontos do jogo para o Chiefs.

Pouco depois, ele voltou a campo para um field goal mais longo, de 48 jardas. A bola mais uma vez acertou a trave, mas desta vez foi para fora. Na continuação do jogo, o Titans marcaria 26 pontos em sequência para assegurar a vitória.

No último quarto, o Chiefs conseguiu um touchdown (quando o jogador chega à extremidade do campo com a bola em mãos). Cairo foi chamado para um chute extra e garantiu mais um ponto para a equipe.

Cairo tem 22 anos e foi para os Estados Unidos em 2007, em intercâmbio, para jogar futebol. Logo mostrou aptidão para o futebol americano, tendo se graduado pela Universidade de Tulane, em Nova Orleans. Em maio, assinou com Chiefs, mas a expectativa é que ele fosse cortado antes do início da temporada. O brasileiro, entretanto, foi perfeito na pré-temporada e o dispensado acabou sendo Ryan Succop, o antigo titular.

Existia a expectativa até para que o jogo deste domingo reunisse dois brasileiros. Maikon Bonani, também paulista (de Matão), treinou com o Titans pela segunda pré-temporada seguida, mas acabou dispensado antes do início da temporada regular.

Os Estados Unidos pararam neste domingo (2) para assistir ao Super Bowl, que decide o campeão da temporada da Liga Nacional de Futebol Americano (NFL). Durante o evento, a Sony Pictures divulgou um novo trailer de O Espetacular Homem- Aranha 2- A Ameaça de Electro, que tem mais de três minutos de duração. 

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 Outro filme de super-herói bastante aguardado para 2014 é Capitão América: O Soldado Invernal. A Marvel também aproveitou o Super Bowl para divulgar o segundo trailer do longa, que se passa dois anos após o ocorrido em Os Vingadores. No elenco estão Chris Evans e Scarlett Johansson.

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Um bando de loucos. A carta do fundador Guilherme Ely deixa claro que a paixão sempre esteve em primeiro plano no Recife Pirates. Ou quase sempre. Criado em 2007, o time de futebol americano só encontrou as tão sonhadas vitórias a partir desta temporada. Deixou de ser uma brincadeira entre adolescentes do colégio para postular o posto de melhor equipe de Pernambuco na modalidade.

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Superar as dificuldades está nas veias dos atletas. Nos tackles também. E quantos tackles sofridos. Quantas dores. A rotina de derrotas só fez o Pirates crescer. Foi assim que marcou a história do esporte no Nordeste, quando protagonizou com o Natal Scorpions em outubro de 2010, o primeiro jogo de “capacete” (com equipamento completo).

O próximo momento histórico – que eles sonham constantemente nos últimos dias – pode ser neste fim de semana. “Esse negócio de freguesia acaba nesse fim de semana. Com certeza é o confronto mais equilibrado, temos muita chance de vencer. Acho que eles não são os favoritos”, afirmou o presidente do Pirates, Alexandre Dimitri, obviamente falando sobre a rivalidade e o confronto contra o Mariners, de quem perderam todos os sete jogos já disputados.

EXPECTATIVA

“Vamos em busca de uma das vagas nos playoffs do Nordeste. Passar para a fase nacional é um sonho muito distante”, afirmou Dimitri.

Quem vencer a etapa de cada região – menos o Norte, que tem dois representantes que jogam entre si e depois entram nos playoffs do Nordeste – segue na disputa do título da 2ª edição do Campeonato Brasileiro de Futebol Americano.

PONTO FORTE

“Sem dúvidas é a defesa. Temos jogadores experientes nessa área do campo. Mas esse ano estamos conseguindo encaixar o ataque e as vitórias estão aparecendo. Faltava essa junção”, explicou o presidente do Pirates.

CRAQUE

Lairton – Ou Spinal, como gosta de ser chamado. Ele é de Manaus e pode ser considerado o cérebro da equipe. “Nosso capitão e craque do time e da defesa. Organiza bem a equipe”, disse Dimitri sobre o linebacker (LB), responsável por parar a linha ofensiva adversária e os passes curtos.

PONTO FRACO DO ADVERSÁRIO

“Não consigo identificar ponto fraco. Eles são os caras a serem batidos pelo meu time. Mas, talvez, possa ressaltar os corners (CB) deles. Podem receber passes nas costas”

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