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O Pleno do STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) puniu nessa quinta-feira (28) nove jogadores por manipulação de resultados no futebol brasileiro em 2022.

Os atletas foram punidos com penas distintas (de 360 dias até 720 dias, além de eliminação) pelos auditores da última instância da Justiça Desportiva.

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A denúncia da Procuradoria do STJD teve como base as provas colhidas pelo Ministério Público de Goiás na Operação Penalidade Máxima.

O jogador Diego Porfírio teve a pena agravada. Ele foi eliminado do futebol e terá que pagar multa de R$ 60 mil. O jogador confessou ter recebido R$ 50 mil para receber cartão amarelo numa partida e, segundo denúncia, ele teria atuado como intermediário e captador do atleta Alef Manga para o grupo de apostadores.

Após a sentença, os auditores decidiram pedir à CBF a extensão internacional da decisão.

"Diante do atual cenário, a presente decisão deve abordar também a abrangência da punição desportiva aplicada aos denunciados. A despeito de estarmos diante de infrações disciplinares cometidas, processadas e julgadas em território nacional, a gravidade dos fatos narrados corroborou para a aplicação do Código Disciplinar da FIFA", justificou o auditor Paulo Feuz, relator do processo.

A sessão extraordinária foi realizada na COB EXPO, em São Paulo, e durou cerca de oito horas.

Veja a pena dos atletas no julgamento desta quinta-feira:

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O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) anunciou nesta terça-feira a suspensão preventiva por 30 dias de 12 jogadores envolvidos em investigação de manipulação de resultados e esquema de apostas no futebol brasileiro. Cinco dias após se tornarem réus na Justiça, Alef Manga, Sidcley, Thonny Anderson, Pedrinho, Jesus Trindade, Dadá Belmonte e Igor Cariús não poderão entrar em campo até o julgamento do caso. A punição vale, ainda, para Bryan, Nino Paraíba, Diego Porfírio, Vitor Mendes e Sávio Alves.

"As violações e os prejuízos ao desporto, sua repercussão, são graves o suficiente para justificar a medida excepcional de suspensão preventiva dos denunciados", justificou o presidente em exercício do STJD, Felipe Bevilacqua, para impor a suspensão preventiva.

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Para chegar à decisão da suspensão preventiva, a denúncia da Procuradoria do STJD teve como base as provas colhidas pelo Ministério Público de Goiás na Operação Penalidade Máxima. Todos se tornaram réus na Justiça de Goiás faz duas semanas.

Principal nome da lista, Alef Manga chegou a ser reintegrado no Coritiba antes de ver seu nome novamente envolvido em negociações com apostadores. Ele teria recebido R$ 50 mil para levar um cartão amarelo. Acabou novamente afastado e, no fim de semana passado, o clube revelou seu empréstimo a time do Chipre.

Dos 12 jogadores que receberam a suspensão preventiva nesta terça-feira, sete estão convocados para prestar depoimento no STJD no dia 8 de agosto: Alef Manga, Nino Paraíba, Vitor Mendes, Diego Porfírio, Pedrinho, Bryan e Dadá Belmonte. O tribunal ainda ouvirá os xarás Nathan, do Grêmio, e do Avaí, e Richard, que foi para o futebol da Turquia.

Após ser citado em algumas planilhas do esquema de apostas que está sendo investigado pela Operação Penalidade Máxima II, do Ministério Público de Goiás (MP-GO), o lateral Nino Paraíba pediu demissão do América-MG. O clube aceitou e rescindiu o contrato com o atleta nesta segunda-feira.

O lateral já havia sido afastado preventivamente no último dia nove, antes da partida contra o Red Bull Bragantino, pelo Campeonato Brasileiro.

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Ele aparece em prints em conversas com apostadores que estão sendo investigados pelo MP-GO. Na época, o lateral estava no Ceará. Vale lembrar que, até o momento, Nino Paraíba não está sendo investigado na operação.

"O América Futebol Clube informa que o lateral Nino Paraíba teve o contrato rescindido nesta segunda-feira. A decisão foi tomada pela direção do Clube que acatou o pedido de demissão do atleta", disse o América-MG, em nota.

Nino Paraíba chegou no América nesta temporada e disputou 19 jogos, com duas assistências. O lateral, de 37 anos, conquistou o vice-campeonato mineiro.

O Supremo Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) suspendeu preventivamente por 30 dias os atletas, Stiven Mendoza, do Ceará e Nino Paraíba, do Bahia, por envolvimento na briga generalizada na final da Copa do Nordeste. O presidente do STJD, Otavio Noronha, deferiu o pedido da Procuradoria, nesta quinta-feira (20).

O processo deve ser distribuído na próxima semana para julgamento do STJD. Enquanto isso, os jogadores vão cumprir a suspensão provisória. "Não há dúvidas de que as lastimáveis e vergonhosas cenas protagonizadas pelas delegações das equipes são de todo reprováveis, e responderão os responsáveis pelos atos praticados, mas observado o devido processo legal, e os predicados do contraditório e da ampla defesa", diz parte do despacho.

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Os acusados agora serão intimados a depor, assim como a Procuradoria Geral de Justiça Desportiva, para que seja dado continuidade ao processo.

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