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Uma pesquisa realizada e divulgada neste ano pela empresa de auditoria e consultoria empresarial Delloite teve um resultado alarmante no que diz respeito ao preconceito contra as mulheres. Segundo o estudo "Women in the Boardroom" (Mulheres nas salas de reunião), apenas 15% dos cargos de chefia no mercado de trabalho do mundo inteiro são ocupadas por mulheres e, se considerar apenas o Brasil, o índice cai para 7,7%. Apesar do índice ainda ser muito baixo, foi registrado um crescimento desde o ano de 2015, quando somente 12% das vagas pertenciam a mulheres. 

Para a deputada federal Laura Carneiro (PMDB-RJ), uma das explicações para a baixa representatividade feminina nos cargos de chefia pode ser a gravidez. A opinião dela é reforçada por outro estudo, realizado empresa MindMiners, que apontou que quase 50% das mulheres brasileiras já se sentiram discriminadas em seleções de emprego por ter filhos ou desejar engravidar, enquanto 37% acreditam que já perderam alguma chance de promoção por causa da maternidade. 

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Segundo dados do Plano Nacional de Qualificação, do ministério do Trabalho e Previdência Social, no Brasil, as mulheres são maioria em universidades e cursos de qualificação. Elas também dominam a população que conclui o ensino médio ou tem o nível superior incompleto.

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