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A descoberta de um novo tumor no fígado do prefeito Bruno Covas, anunciada nessa quarta-feira (17), não muda o prognóstico da doença, afirmou ao Estadão o oncologista Tulio Eduardo Flesch Pfiffer, membro da equipe médica do Hospital Sírio-Libanês que trata o prefeito de São Paulo. De acordo com o especialista, trata-se de uma metástase que, embora não desejada, ocorre "com uma certa frequência" em casos como o de Covas.

Pfiffer afirmou que a nova lesão não piora o quadro, pois o prefeito já havia tido uma metástase também no fígado que pôde ser eliminada com quimioterapia. "Em outubro de 2019, quando ele descobriu o câncer, ele já tinha uma metástase no fígado. Ele fez as sessões de quimioterapia e a resposta foi completa e sustentada. O resultado foi muito bom. A descoberta dessa nova lesão não piora o cenário. Esperamos que ocorra o mesmo agora", explicou Pfiffer. Ele contou ainda que o tumor recém-descoberto no fígado é "bem menor" do que o detectado no mesmo órgão em 2019.

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O especialista esclareceu que a única mudança que a equipe foi obrigada a fazer foi a interrupção da imunoterapia para controle das lesões cancerígenas nos linfonodos para início da quimioterapia para combater a lesão no fígado.

Bruno Covas terá de fazer mais quatro sessões de 48 horas, com intervalo de duas semanas entre elas. A primeira sessão foi realizada já nesta quarta-feira, e o prefeito deverá permanecer internado até sábado. "Em dois meses faremos novos exames de imagem para ver a condição e definir os próximos passos do tratamento", explicou o oncologista.

O médico disse ainda que Covas não mudou sua postura ao receber o novo diagnóstico e que a equipe médica pretende manter a autorização para que ele trabalhe entre as sessões de químio. "Ele sempre tem uma cabeça muito boa, uma disposição muito grande, força e determinação. A ideia é que ele mantenha a rotina de trabalho", finalizou.

O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), foi diagnosticado nesta quarta-feira (17) com novo nódulo no fígado, de acordo com boletim médico divulgado pelo hospital Sírio-Libanês, onde ele faz o tratamento. A presença do nódulo foi detectada após a realização de exames de imagens. Segundo o hospital, o prefeito voltará a fazer sessões de quimioterapia.

"A imunoterapia será interrompida e um novo protocolo de quimioterapia convencional terá início", diz o comunicado. O prefeito já havia sido submetido a oito sessões de quimioterapia, que foram concluídas há um ano, em fevereiro de 2020.

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De acordo com o boletim, foram prescritas mais quatro sessões de 48 horas, a cada duas semanas. A primeira sessão foi realizada já nesta quarta, e o prefeito deverá permanecer internado até sábado.

Ao final do ciclo, serão realizados mais exames. Acompanham Covas as equipes médicas coordenadas por David Uip, Roberto Kalil, Artur Katz, Tulio Eduardo Flesch Pfiffer e João Luis Fernandes da Silva.

De acordo com a nota divulgada, o tucano havia sido internado no na terça, dia 16, para a realização de exames, e está bem disposto. "Os exames de imagem evidenciaram sucesso da radioterapia no controle dos linfonodos, próximos ao estômago", informou o texto.

A cantora e compositora islandesa Björk cancelou nesta quarta (25) a apresentação que faria no mês de maio no Festival Sónar São Paulo. Björk postou há pouco em seu facebook uma nota lamentando o cancelamento. "Lamento informar que não poderei tocar no Sónar no Brasil. O que é uma pena porque a programação é incrível e eu amo o Brasil", afirmou na rede social, em tradução livre.

Björk, que já havia cancelado um concerto na Argentina por conta da descoberta de um nódulo nas cordas vocais, ainda afirmou que terá que repousar sua voz durante o mês de maio. A organização do Sónar já havia se manifestado mais cedo, em um comunidado oficial, afirmando que as informações sobre o reembolso de ingressos serão divulgadas até sexta (27).

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Confira a programação do Sónar São Paulo na página oficial do festival.

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