Tópicos | noemações

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quarta-feira, 13, que, apesar de ter dado carta branca aos seus ministros para nomeações, tem "poder de veto" em determinados casos. O comentário foi feito em café da manhã com jornalistas no Palácio do Planalto.

Bolsonaro falou em "poder de veto" ao justificar o pedido feito ao ministro da Justiça, Sérgio Moro, para que não nomeasse a cientista política e especialista em segurança pública Ilona Szabó. Segundo o presidente, ela defende posicionamentos "incompatíveis com o governo". Em fevereiro, Ilona foi "desconvidada" por Moro para assumir o posto de suplente do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária.

##RECOMENDA##

Aborto

Bolsonaro disse ainda que o principal problema no caso de Ilona foram suas posições em relação a temas que poderiam gerar problemas para ele com a base aliada. Na época, houve grande repercussão nas redes sociais contrária à nomeação.

Para o presidente, o fato de a cientista política defender a legalização do aborto, por exemplo, poderia criar "ruído" no Legislativo. Bolsonaro afirmou que teve uma conversa "tranquila" com Moro sobre o assunto e ele compreendeu a questão.

Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo após a "demissão", Ilona disse que Moro lamentou, mas estava sendo pressionado, "porque o presidente Bolsonaro não sustentava a escolha na base dele".

O vice-presidente, general Hamilton Mourão, também criticou o recuo e disse que o Brasil perdia. "Perde o Brasil todas as vezes que você não pode sentar numa mesa com gente que diverge de você", afirmou o general na ocasião. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Ministério da Cultura nomeou Helena Porto Severo da Costa para o cargo de presidente da Fundação Biblioteca Nacional (FBN), em substituição a Renato Andrade Lessa. Os respectivos decretos de nomeação e exoneração estão publicados no Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira (9). A exoneração de Lessa tem efeito a partir de 31 de maio. Também foi nomeado na Cultura Humberto Ferreira Braga para presidir a Fundação Nacional de Artes (Funarte).

No Ministério da Transparência (ex-CGU), o ministro Torquato Jardim trocou o titular da Secretaria Executiva da pasta. Carlos Higino Ribeiro de Alencar, que já comandou o Ministério como interino em algumas oportunidades, foi exonerado do cargo para dar lugar a Wagner de Campos Rosário.

##RECOMENDA##

Também houve mudanças no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O Diário Oficial traz a exoneração de Jaime Silva Herzog, da função de membro efetivo do Conselho Fiscal, e de Vagner Freitas de Moraes, da função de membro do Conselho de Administração, ambos do banco público de fomento.

Outra exoneração publicada nesta terça-feira é de Natália Lorenzetti, do cargo de subsecretária de Planejamento, Orçamento e Administração da Secretaria Executiva do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando