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Maria Marighella tomou posse, nessa quinta-feira (2) à noite, na presidência da Fundação Nacional de Artes (Funarte), em cerimônia na Sala Cecília Meireles, no centro do Rio de Janeiro. O evento foi chamado de “As Artes Tomam Posse!”: uma promessa de mudanças não só nos gestores da instituição, mas também uma reconstrução das políticas culturais e artísticas do país. A nova presidenta prometeu uma relação mais direta da Funarte com o povo, por meio de medidas que respeitem a diversidade nacional.

“A nossa tarefa coletiva, que será feita por muitas mãos, tem um grande desafio logo de saída: retomar a Funarte às vésperas de seus 50 anos, restaurar por dentro e por fora dela o respeito aos servidores e servidoras, aos trabalhadores das artes e ao povo brasileiro. Frente aos ataques do último período, à censura e à perseguição, além de políticas para as artes brasileiras, faremos a defesa do processo de memória, verdade, justiça e reparação. Nós refundaremos o país com a força da cultura e das artes brasileiras”, disse a primeira mulher nordestina na presidência da instituição.

Maria Marighella tem 47 anos, é baiana, atriz graduada pela Universidade Federal da Bahia. Ela é neta do escritor e guerrilheiro Carlos Marighella, fundador da Ação Libertadora Nacional, que foi assassinado pela ditadura militar em 1969. Já foi coordenadora de teatro da Funarte entre 2015 e 2016. Acumula experiências como coordenadora de Teatro da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb) e diretora de Espaços Culturais da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (Secult/BA). Atualmente, está licenciada do cargo de vereadora em Salvador (PT-BA). 

Além da presidenta, foram apresentados os novos nomes da Diretoria Colegiada da Funarte. O órgão é subordinado ao Ministério da Cultura e tem, entre as principais atribuições, desenvolver políticas públicas para fomentar diferentes artes: visuais, musicais, corporais, teatrais e circenses. A ministra da Cultura, Margareth Menezes, participou do evento e disse que, depois do “processo de desmonte” da pasta no governo anterior, o momento é de retomar a importância do ministério, que tem a Funarte como uma das partes fundamentais.

“A cultura é ferramenta de transformação, de emancipação, de qualificação e também é um vetor econômico. Precisamos tirar proveito melhor da nossa cultura. Das periferias, da cultura digital, das culturas populares de todas as regiões do Brasil”, destacou a ministra, para depois complementar: “Nós entendemos que a cultura é uma coisa viva. E ela sempre se reinventa. Não há como matar a cultura”.

A primeira-dama Janja Lula da Silva também prestigiou a cerimônia de posse. 

“Vocês sabem o caminho que a gente fez no ano passado, levando a cultura em toda a campanha. Estou muito feliz de estar aqui hoje. Parabéns, Maria. Você vai fazer um trabalho maravilhoso na Funarte”, disse.

Nesta terça-feira (7), a atriz e produtora cultural Maria Marighella (PT) foi oficialmente nomeada presidente da Fundação Nacional de Artes (Funarte). Vereadora de Salvador, a artista é neta do líder comunista Carlos Marighella, fundador da Ação Libertadora Nacional (ANL), organização armada articulada para combater a ditadura militar.

Maria foi indicada ao cargo pela ministra da Cultura, Margareth Menezes. Em suas redes sociais, a nova gestora prometeu retomar a construção e implantação da Política Nacional de Artes, bem como refundar a Fundação Nacional de Artes, que completará 50 anos em 2025.

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"Um misto de emoções me toma ao retornar a este espaço onde estive entre 2015 e 2016, quando tivemos os trabalhos interrompidos pelo golpe contra a presidenta Dilma Rousseff. Agradeço com carinho a Eulícia Esteves, servidora de carreira, que esteve como presidenta interina à frente da instituição até a publicação dessa nomeação. Frente ao ataque dos últimos anos, construiremos políticas robustas para as artes. Viva a cultura e a arte do Brasil", agradeceu Maria. 

 

A Fundação Nacional de Artes (Funarte) promove nesta quinta-feira (10) o relançamento gratuito, e com recursos de acessibilidade, de documentários do Projeto Pixinguinha, em seu canal no YouTube. O produtor e diretor artístico da Funarte, Paulo César Soares, disse que um dos papéis mais importantes para quem trabalha na área de artes é permitir o acesso às coisas.

"Agora, em que tudo precisa estar viável pela internet com um clique, nesse caso adaptado às pessoas que não tinham acesso, a iniciativa é motivo de alegria. Estamos falando de inclusão e incluir é criar condições para que pessoas com algum tipo de deficiência possam ter acesso ao campo da arte. Acho que isso é uma vitória”. O diretor admitiu que a questão da acessibilidade não é nova, mas que quando se coloca adaptada a um acervo, vira nova. 

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Publicados com recursos de acessibilidade - Libras, closed caption (legenda oculta) e audiodescrição -, os vídeos documentam a trajetória do programa que celebrou a memória do músico Alfredo da Rocha Vianna Filho, conhecido como Pixinguinha, e que circulou pelo Brasil em diferentes fases, de 1977 a 2017.

O relançamento ocorre no mês em que se completam 49 anos da morte de Pixinguinha, aos 75 anos de idade, no dia 17 de fevereiro de 1973. O músico faria 125 anos em 4 de maio deste ano. No conjunto de vídeos que será lançado, o público poderá conferir também, gratuitamente, filme em comemoração aos 120 anos do compositor, divulgado em 2017, com depoimentos dos letristas Hermínio Bello de Carvalho e Paulo César Pinheiro, do fotógrafo Walter Firmo e do arranjador Paulo Aragão, informou a Funarte.

Vitrine da música

Para Paulo César Soares, o Projeto Pixinguinha continua sendo uma vitrine da música brasileira. “O projeto mostrou o que a música brasileira produzia de norte a sul, de leste a oeste”. Ele destacou que os talentos existem em todo o país mas, às vezes, não têm oportunidade de se mostrar. “E o Projeto Pixinguinha dá essa oportunidade”.

Segundo o diretor, a Funarte estuda a possibilidade de dar seguimento ao projeto, com shows artísticos a preços populares, bem dirigidos e bem roteirizados, com duração de uma hora e quinze minutos, contemplando os formatos presencial e online. A intenção é que seja feito o mais breve possível, embora sejam necessários recursos para transformar o projeto em realidade. 

A publicação dos vídeos do Projeto Pixinguinha é uma das ações da Funarte de divulgação do material que compõe o Brasil Memória das Artes (BMA) no Youtube. O projeto de digitalização do acervo para acesso virtual começou no início dos anos 2000, com itens variados da coleção da Funarte, como fotografias, arquivos sonoros, textos e documentos, que fazem parte da memória das artes cênicas, das artes plásticas e da música brasileira. Paulo César Soares destacou a importância do Projeto Pixinguinha pela “robustez de gêneros musicais e de músicos participantes”.

Projeto 

Em 1977, o produtor, animador cultural, poeta e pesquisador musical Hermínio Bello de Carvalho idealizou o Projeto Pixinguinha. A iniciativa, da Funarte, tornou-se importante capítulo da trajetória da música popular brasileira. O projeto previa a circulação de intérpretes, músicos e toda a equipe técnica pelo país. A ação funcionou regularmente de 1977 a 1989 e teve dois períodos de suspensão, de 1990 a 1992 e de 1997 a 2002.

A retomada ocorreu entre 2004 e 2007, com as duas últimas versões em 2009 e em 2017. Cantores e compositores famosos passaram pelo projeto, entre eles Cartola, Alceu Valença, Ademilde Fonseca, Edu Lobo, Clementina de Jesus e João Bosco.

Um dos vídeos disponibilizados agora no YouTube com recursos de acessibilidade é a primeira audição do Projeto Pixinguinha, na qual gravações raras de 1977 funcionam como ponto de partida para uma conversa entre especialistas. O vídeo Projeto Pixinguinha: segunda parte da audição comentada mostra, também com a participação de especialistas, as atuações de Jards Macalé, Carmem Costa, Lúcio Alves e Cartola.

De acordo com dados fornecidos pela Funarte, outros vídeos abordam as origens e bases do projeto, com participação da cantora Dóris Monteiro e do dramaturgo João das Neve. Também documentam a retomada do programa, de 2004 a 2007, incluindo material do DVD lançado sobre a temporada de 2005, com documentário e clipes musicais.

Pixinguinha

Até 2016, o dia 23 de abril era considerado a data de aniversário de Pixinguinha. Graças a pesquisa do músico Alexandre Dias no cartório onde o artista foi registrado, verificou-se que a data correta do nascimento é 4 de maio de 1897. O compositor, maestro, arranjador e instrumentista nasceu no Rio de Janeiro e cresceu na região central da capital fluminense, com os pais e 13 irmãos.

Formou o conjunto Oito Batutas, em 1919, com o irmão China e os músicos Donga, Nelson Alves, Jacob Palmieri e José Alves de Lima. No mesmo ano, o grupo passou por São Paulo e Minas Gerais, patrocinado por Arnaldo Guinle. Em 1921, excursionou pela Bahia e Pernambuco, para fazer shows e pesquisar gêneros musicais brasileiros. Pixinguinha é considerado o pai do choro, gênero musical baseado na formação flauta, violão e cavaquinho.

 

Indígenas realizam nesta sexta-feira (10) um ato na região central de Brasília. O grupo reúne participantes da 2ª Marcha Nacional das Mulheres Indígenas. Segundo os organizadores, cerca de 5 mil mulheres de mais de 172 etnias indígenas estão acampadas próximo à Fundação Nacional de Artes (Funarte), a 5 quilômetros da Praça dos Três Poderes.

Com faixas contra o governo federal e pela manutenção de seus direitos constitucionais, o grupo deixou o acampamento por volta das 9h de hoje e seguiu em caminhada pelo Eixo Monumental até a avenida W3 Sul, de onde foi para a Praça do Compromisso. Na praça, o grupo homenageou a memória do índio pataxó Galdino Jesus dos Santos, morto, no local, por cinco jovens de classe média que, em 1997, atearam fogo em seu corpo. Durante o ato, um boneco alusivo ao presidente Jair Bolsonaro foi queimado.

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A marcha pela região central de Brasília estava prevista para a quinta (9), mas, por segurança, os coordenadores decidiram adiá-la. Ainda por segurança, os indígenas optaram por caminhar até a Praça do Compromisso, e não mais até a Praça dos Três Poderes.

"As forças de segurança do Distrito Federal recomendaram que, por precaução, as mulheres ficassem aqui mesmo, no acampamento. Decidimos não fazer a marcha até a Praça dos Três Poderes por entender que ainda há muita gente armada na cidade”, disse ontem Danielle Guajajara à Agência Brasil.

Luta Pela Vida

Desde a última terça-feira (7), os participantes da 2ª Marcha Nacional das Mulheres Indígenas se somam aos remanescentes do movimento Luta Pela Vida, acampamento indígena que, nas últimas semanas, chegou a reunir 6 mil pessoas na capital federal para acompanhar o julgamento, pelo Supremo Tribunal Federal (STF), do futuro das demarcações das terras indígenas.

O movimento indígena reivindica pressa na demarcação de novas reservas, com a conclusão dos processos de reconhecimento em fase avançada. E, principalmente, cobra que os ministros do STF refutem o chamado Marco Temporal, tese segundo a qual só teriam direito às terras pertencentes a seus ancestrais as comunidades que as estavam ocupando ou já as disputavam na Justiça em 5 de outubro de 1988, data da promulgação da Constituição Federal.

Os índios também se opõem às propostas de liberar a mineração em seus territórios e flexibilizar as normas de licenciamento ambiental em todo o país e ainda cobram ações públicas contra a violência contra as mulheres indígenas e a favor da saúde dos povos tradicionais.

 

A Fundação Nacional de Artes (Funarte), ligada ao Ministério da Cidadania, emitiu um parecer técnico desfavorável a um projeto de captação na Lei Rouanet do Festival de Jazz do Capão por causa de uma postagem contra o fascismo e o preconceito. Trechos do parecer técnico foram divulgados pela organização do festival nas redes sociais. 

"No dia 01/06/2020, o Festival de Jazz do Capão decidiu se posicionar, na sua página do Facebook, a favor da Democracia e contra o Fascismo. Passado um ano, a referida postagem foi citada como motivo principal para que o nosso projeto de captação na Lei Rouanet tivesse um parecer desfavorável para a sua aprovação", critica o festival. “Não podemos aceitar o fascismo, o racismo e nenhuma forma de opressão e preconceito”, diz a publicação de 2020.

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A organização destaca que a postagem não foi financiada com recursos públicos nem fez parte de divulgação oficial das atividades do festival. "Ela não ataca governos, instituições nem pessoas, pelo contrário, diz em sua descrição que não podemos aceitar o fascismo, o racismo e nenhuma forma de opressão e preconceito", declara.

Para a Funarte no parecer técnico, o pedido na Lei Rouanet deve ser recusado por desvio de objeto e risco à malversação do recurso público. Além do parecer negativo, chama a atenção o teor religioso no documento. 

Logo no início, o posicionamento técnico traz uma citação atribuída ao compositor Johann Sebastian Bach: "O objetivo e finalidade maior de toda música não deveria ser nenhum outro além da glória de Deus e a renovação da alma." Em outro trecho, o parecer declara que "a música pode ser vista como uma Arte Divina, onde as vozes em união se direcionam à Deus."

Nos comentários da publicação do Festival de Jazz do Capão, muitos internautas criticam o documento. "Isso é um absurdo", comenta Ivan Sacerdote, que é clarinetista e professor. "Inacreditável tamanha insensatez", escreve o músico Decio Pereira Silva Junior.

A Funarte foi procurada, mas não respondeu até a publicação da matéria.

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O ex-assessor do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos), Luciano Querido, foi oficializado presidente da Fundação Nacional de Artes (Funarte) nesta segunda-feira (13). Querido estava comandando o órgão interinamente desde maio.

A nomeação foi assinada pelo ministro chefe da Casa Civil, Walter Braga Netto, e publicada no Diário Oficial da União. Querido é formado em direito e técnico em tecnologia da informação.

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O novo presidente da Funarte é casado com Luciana Alves Miranda Barbosa, que foi lotada no gabinete de Jair Bolsonaro na Câmara dos Deputados. Ele é padrasto de Allan e Isabella Alves Miranda Bastos, também empregados nos gabinetes Jair e Carlos Bolsonaro, respectivamente.

Querido foi nomeado em maio para a diretoria executiva da Funarte, quando o maestro Dante Mantovani foi reconduzido para a presidência. Jair Bolsonaro, entretanto, recuou da decisão e Querido passou a presidir interinamente. 

No currículo publicado em rede social, Querido destaca ter trabalhado de 2002 a 2017 no gabinete de Carlos, na Câmara Municipal do Rio de Janeiro. Ele cuidava de "toda a parte de informática, como designer gráfico, web designer e banco de dados e mídias sociais."

No início de julho, o Ministério Público Federal (MPF) solicitou à Justiça que a nomeação do ex-assessor seja suspensa. O MPF argumenta que Querido não possui formação específica nem experiência profissional exigida por lei para ocupar o cargo de chefia.

O Ministério Público Federal apresentou ação contra a indicação de Luciano da Silva Barbosa Querido, ex-assessor do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), para a presidência da Fundação Nacional de Artes (Funarte). Segundo a Procuradoria, Querido não tem experiência mínima exigida para a função.

O ex-assessor assumiu a presidência interina da Funarte após a demissão de Dante Mantovani. Ele assumiu o cargo deixado por Marcos Teixeira Campos, servidor da Secretaria de Cultura indicado por Regina Duarte. Querido atuou entre 2002 e 2017 no gabinete de Carlos Bolsonaro, na Câmara de Vereadores do Rio, como gestor responsável pela editoração e confecção de boletins

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De acordo com a Procuradoria, Querido tem apenas o bacharelado em Direito, contrariando a exigência do cargo que requer experiência mínima de cinco anos em áreas correlatas à de atuação no órgão, ter ocupado função comissionada de nível 3 ou superior em qualquer Poder ou possuir o título de mestre ou doutor em temática ligada à Funarte.

A falta de experiência oferece 'grave risco' ao funcionamento da fundação, segundo o Ministério Público Federal, que destaca riscos de distorção, lentidão e até interrupção em serviços desempenhados pela Funarte.

"Qualquer que seja o resultado, o prognóstico é leve. Estamos diante da probabilidade de desempenho de atividade negligente, imperita ou a interrupção total do exercício de relevantes funções públicas", afirmou o procurador Antonio do Passo Cabral, que assina a ação. Segundo ele, o Ministério do Turismo também teria cometido desvio de finalidade ao nomear alguém sem experiência profissional para o cargo.

COM A PALAVRA, A FUNARTE

Até a publicação desta matéria, a reportagem não havia obtido contato, via e-mail, com a Funarte e ainda aguarda resposta. O espaço permanece aberto a manifestações.

A Funarte divulgou nesta semana o edital do Prêmio de Apoio a Bandas de Música 2020, no qual proíbe que bandas de rock participem da iniciativa. O concurso tem o objetivo de distribuir de forma gratuita instrumentos de sopro a grupos musicais. 

O edital restringe os tipos de banda, mas em relação ao ritmo musical, apenas o rock foi impedido. 

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"Não poderão participar deste Edital 'fanfarras' ou 'bandas marciais' ligadas ou não a instituições do ensino regular público ou privado, 'bandas de pífanos', 'bandas de rock', 'big-bands', bem como conjuntos musicais assemelhados, conjuntos musicais de instituições religiosas, bandas militares e bandas de instituições de segurança pública", informa o edital. 

O recém empossado presidente da Funarte, Dante Mantovani, não se agrada do gênero. Ele já havia declarado em seu canal no YouTube que o rock é um estilo musical satânico que leva as pessoas ao aborto

Aos poucos, os brasileiros estão podendo conhecer um pouco mais a respeito do novo presidente da Fundação Nacional de Arte (Funarte), Dante Mantovani, nomeado na última segunda (2). Além de já saberem que o maestro acredita na relação do rock'n'roll com o satanismo, agora, um print de uma de suas redes sociais revelou que Mantovani também acredita no terraplanismo. 

Apesar de ter apagado alguns perfis pessoais após sua nomeação para a Funarte, um print de uma das publicações de Dante caiu na rede e está sendo amplamente compartilhado. Na postagem, o maestro faz uma graça com os "terrabolistas" e chama a NASA de "agência de desinformação". "Terrabolistas são ótimos em fazer piadinhas acerca da auto-evidente planicidade da superfície terrestre, mas são absolutamente incapazes de apresentar um único argumento ou prova da delirante esfericidade da Terra". 

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Depois que Marcelo D2 chamou João Doria de assassino, por conta das nove pessoas que morreram pisoteadas em um baile funk em Paraisópolis, São Paulo, nesse do domingo (1º), outro artista resolveu soltar o verbo na internet. Dinho Ouro Preto, vocalista da banda Capital Inicial, não curtiu uma declaração de Dante Mantovani, novo da presidente Fundação Nacional de Artes (Funarte).

Nomeado ao cargo nesta segunda-feira (2), Mantovani afirmou em um vídeo que o rock levaria ao aborto. "O rock ativa a droga que ativa o sexo que ativa a indústria do aborto. A indústria do aborto por sua vez alimenta uma coisa muito mais pesada que é o satanismo. O próprio John Lennon disse que fez um pacto com o diabo", disse. Assim que a fala do novo presidente da Funarte repercutiu, Dinho detonou a postura dele.

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No Twitter, o artista soltou: "Quando vi esse vídeo achei que fosse piada. Quem vive no mundo das trevas é a pessoa que falou isso. Seria só risível se essa pessoa não tivesse um cargo público. [...] Como é possível ser tão sectário e estúpido ao mesmo tempo?". Assim que fez a postagem, Dinho Ouro Preto recebeu críticas de alguns usuários da rede social.

"Ué, mas você e muitos rockeiros apoiaram a candidatura do presidente que deu cargo pra um imbecil desses. Segura que o filho é teu!", ironizou um dos internautas. "Continua fazendo arminha e afundando o 17 na urna que passa", escreveu outra pessoa.

Confira:

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A Fundação Nacional de Artes (Funarte) tem um novo presidente, nomeado nesta segunda (2). O maestro Dante Mantovani assume o cargo a pedido do Secretário Especial de Cultura, Roberto Alvim. Mantovani também é youtuber e, no seu canal, compartilha posições polêmicas como a de que o rock levaria ao aborto e seria uma música do demônio. 

Com quase sete mil inscritos, o maestro publica conteúdos sobre música erudita e, também, aproveita para falar sobre algumas teorias da conspiração. Entre elas, a de que o rock'n'roll estimular os jovens a abortarem além de levá-los ao satanismo. "O rock ativa a droga que ativa o sexo que ativa a indústria do aborto. A indústria do aborto por sua vez alimenta uma coisa muito mais pesada que é o satanismo. O próprio John Lennon disse que fez um pacto com o diabo", disse Mantovani em um de seus vídeos. 

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A Fundação Nacional de Artes é o órgão responsável pelo desenvolvimento de políticas de fomento às artes visuais, à música, ao teatro, à dança e ao circo. Dante Mantovani assume a presidência da Funarte em substituição a Miguel Proença, exonerado no último mês de novembro. 


 

Fernanda Montenegro fez uma crítica à tentativa de censura da literatura brasileira na capa da revista Quatro Cinco Um. Como você pode ver acima, a atriz aparece amarrada com uma corda em cima de uma fogueira de livros, como se fosse uma bruxa prestes a queimar por sua relação com a leitura. A imagem viralizou bastante nas redes sociais e chegou ao conhecimento de Roberto Alvim, diretor do Centro de Artes Cênicas da Funarte. Em suas redes sociais, Alvim criticou a capa da publicação e, ainda, condenou a postura de Montenegro, chamando-a de intocável, mentirosa e afirmando sentir desprezo pela artista. Além disso, o diretor a chamou de sórdida, ou seja, uma pessoa suja, antiética.

A declaração de Alvim repercutiu bastante e diversos artistas saíram em defesa de Montenegro nas redes sociais. A hashtag #SomosTodosFernandaMontenegro foi bem falada no Twitter.

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Viva FERNANDA Montenegro!!!!! Plena aos 90!!!!!! Quem tem medo de alvim, o esquilo?, escreveu Fábio Assunção.

Dona Fernanda Montenegro no Oscar. Apenas. Continuemos aplaudindo e andando, rs..., disparou Marcelo Médici.

Sou mais Fernandona, atestou Lulu Santos.

 A Escola Nacional de Circo, da Fundação Nacional de Artes – Funarte, abriu inscrições para o processo seletivo do Laboratório ENC 2019. No programa, serão selecionados projetos de residências artísticas e intercâmbio, individuais ou coletivas, relacionados às artes circenses. O prazo de inscrições é até dia 29 de março.

Podem concorrer no Chamamento Público para o Laboratório ENC: pessoas físicas; grupos (duos, trupes, companhias, coletivos) e profissionais ou estudantes circenses estrangeiros. Os responsáveis pela inscrição nos módulos para residências artísticas individuais ou de grupos devem ser brasileiros natos ou naturalizados. Porém, estrangeiros podem participar como integrantes de grupos, ou se inscrever individualmente no módulo de Intercâmbio, em formulário específico.

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As inscrições podem ser realizadas nos seguintes módulos: A) Residências Artísticas Individuais; B) Residências Artísticas de Grupos; e C) Intercâmbio. Mais informações estão no nos itens 1 e 2 do Chamamento Público e em seu Anexo I.

Os projetos inscritos serão avaliados por uma Comissão de Seleção, composta por profissionais do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro e da Escola Nacional de Circo, e presidida pelo Coordenador desta (mais informações no item 4 do Chamamento).

O material necessário para inscrição deve ser encaminhado exclusivamente para o e-mail:laboratorioenc19@gmail.com, em mensagem única, até o dia 29 de março de 2019, colocando no assunto: “INSCRIÇÃO NO MÓDULO [A, B ou C, conforme o caso]”.

Para baixar o texto completo do chamamento, a0 ficha de inscrição e demais documentos, os interessados devem acessar o site da Funarte.

*Da assessoria de imprensa 

Algumas lideranças do PSDB defendem o desembarque do partido do governo do presidente Michel Temer (PMDB) e têm reforçado o discurso com a entrega de cargos que ocupam na gestão. O deputado federal Betinho Gomes (PSDB-PE) é um deles e anunciou, nesta quinta-feira (22), que um de seus aliados, o artista cabense Jairo Lima, pediu exoneração do Ministério da Cultura (MinC). 

Lima ocupava a representação do Norte e Nordeste da Fundação Nacional de Artes (Funarte), de responsabilidade do MinC. A exoneração de Lima foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) de hoje. Segundo Betinho o ex-representante colocou o cargo à disposição em carta direcionada ao presidente da instituição, Stepan Nercessian. 

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Desde a divulgação de acusações, baseadas na delação da JBS, contra Michel Temer, Betinho Gomes vem defendendo que o seu partido entregue os ministérios que ocupa e deixa a base governista. Além dele, o deputado federal pernambucano Daniel Coelho também segue a mesma linha. A cúpula do PSDB no estado, entretanto, prega a manutenção do partido no governo. 

Apesar disso, nacionalmente a tese de desalinhamento com o presidente já tem tomado fôlego. Na última segunda-feira, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, disse que o PSDB está acompanhando a crise dia a dia. "Podemos sair da base a qualquer momento. Sair é deixar de ter ministério, o que, aliás, eu acho completamente secundário. Quando houve o impeachment, fui contra que o PSDB ocupasse ministérios, sempre fui. Não deveria ter entrado, indicando ministros, mas a maioria decidiu", ressaltou na ocasião.

No ano em que comemora o 40º aniversário de criação, o Projeto Pixinguinha, cuja última edição foi em 2009, está sendo retomado pela Fundação Nacional de Artes (Funarte). O novo formato do projeto, concebido para levar músicos brasileiros em turnês pelo país, foi apresentado em um show para convidados na noite de quarta-feira (26), no Teatro Dulcina, na Cinelândia, centro do Rio, tendo como principais atrações o cantor Moraes Moreira e o grupo A Cor do Som.

Com a cantora e atriz Zezé Motta como mestre de cerimônias, o espetáculo  foi aberto pelo jovem grupo baiano Sertanilia, e teve uma apresentação especial de Karen Mesquita e Cícero Gomes, do corpo de primeiros bailarinos do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, que dançaram uma coreografia de Reina Sauer para Carinhoso, de Pixinguinha.

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Entre os meses de maio e novembro deste ano, 60 cidades das cinco regiões do país receberão, cada uma, um show do projeto. Para a nova versão do Pixinguinha, serão selecionadas 15 duplas de músicos, que apresentarão quatro espetáculos cada uma, em turnê por quatro cidades de uma região determinada.

Um dos principais projetos da história da Funarte, o Pixinguinha é visto hoje, em sua retomada, como uma prioridade do Centro de Música da fundação, vinculada ao Ministério da Cultura. “Nesta nova etapa, priorizaremos cidades do interior, em diversos teatros. Além disso, levaremos um palestrante na equipe das turnês para falar da história da música popular brasileira nas universidades e escolas de música, com intuito de contribuir para a qualificação da formação de plateia”, disse o diretor do Centro de Música da Funarte, Marcos Souza.

História

Criado em 1977, a partir de uma proposta da Sociedade Musical Brasileira (Sombras) encampada pela Funarte, o Projeto Pixinguinha teve desde o início, como marca, promover, em cada show, um encontro musical entre dois ou mais artistas – muitas vezes pertencentes a gerações, estilos musicais ou procedências diferentes. Espetáculos de qualidade a preços acessíveis, abrangendo os diversos estilos e tendências da música popular, garantiram o sucesso do projeto, que também foi responsável pela revelação de diversos talentos locais nas várias regiões por onde passou.

Entre os momentos memoráveis da história do projeto estão os shows das duplas Cartola e João Nogueira, Nara Leão e Dominguinhos, Moreira da Silva e Jards Macalé e Marlene e Gonzaguinha, entre outras. Na longa lista de artistas que se apresentaram ou foram revelados pelo Pixinguinha estão ainda nomes como João Bosco, Djavan, Clementina de Jesus, Paulinho da Viola, Joyce, Toninho Horta, Leci Brandão, Danilo Caymmi, Guinga, Yamandu Costa, Leila Pinheiro, Jackson do Pandeiro, Edu Lobo, Zizi Possi, Arrigo Barnabé, Vitor Ramil, Itamar Assumpção, Fafá de Belém, Beto Guedes e Canhoto da Paraíba.

O Projeto Pixinguinha ocorreu regularmente de 1977 a 1994. Voltou em 2004 e permaneceu até 2007. Em 2008 recebeu novo formato, que só foi realizado em 2009.

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Começou na sexta-feira (11) o Painel de Bandas Funarte em Paragominas, no sudeste do Pará. O evento tem o objetivo de melhorar e ampliar o conhecimento de instrumentistas e regentes de bandas de música em todo o país. Professores de diferentes cidades são convocados para ministrar cursos de técnica para instrumentos de percussão e sopro, percepção musical, instrumentação e arranjo, reparo e manutenção de instrumentos, prática de conjunto e regência para maestro.

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A abertura do painel aconteceu na Faculdade de Educação Superior de Paragominas (Facesp), onde alguns músicos estão alojados. Paulo José Campos de Melo, superintendente do Conservatório Carlos Gomes em Belém, deu boas-vindas aos músicos e passou a palavra para o prefeito da cidade, Paulo Tocantins que ressaltou a importância do projeto para o município.

Logo após, a Banda Municipal de Paragominas se apresentou, junto com o grupo de carimbó Canal, mostrando a cultura paraense aos professores de outros estados. "Os painéis se realizam através do amor de vocês pelo projeto de bandas", destacou a coordenadora do projeto, Rosana Lemos.

Intercâmbio - Além disso, músicos de várias partes do Pará se deslocaram de suas cidades para o curso. A Banda Sinfônica Antônio Malato, de Ponta de Pedras, na Ilha do Marajó, foi uma delas. Marcelo Tavares, regente da Associação Musical Antônio Malato (Amam), que participa pela sexta vez do evento, ressalta o aprendizado adquirido no evento: "As bandas de música têm um papel fundamental na questão social, educacional e cultural”.

“No mundo violento em que vivemos”, segundo Marcelo Tavares, “o jovem que vem para um evento como esse, tem uma oportunidade única na vida. Até mesmo ao sair de seu município, de poder viajar, socializar e aprender com outros músicos".

O curso continua neste final de semana. A apresentação final será na terça-feira (15), às 9 horas, na praça Célio Miranda.

Por Camila Castro.

O Ministério da Cultura nomeou Helena Porto Severo da Costa para o cargo de presidente da Fundação Biblioteca Nacional (FBN), em substituição a Renato Andrade Lessa. Os respectivos decretos de nomeação e exoneração estão publicados no Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira (9). A exoneração de Lessa tem efeito a partir de 31 de maio. Também foi nomeado na Cultura Humberto Ferreira Braga para presidir a Fundação Nacional de Artes (Funarte).

No Ministério da Transparência (ex-CGU), o ministro Torquato Jardim trocou o titular da Secretaria Executiva da pasta. Carlos Higino Ribeiro de Alencar, que já comandou o Ministério como interino em algumas oportunidades, foi exonerado do cargo para dar lugar a Wagner de Campos Rosário.

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Também houve mudanças no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O Diário Oficial traz a exoneração de Jaime Silva Herzog, da função de membro efetivo do Conselho Fiscal, e de Vagner Freitas de Moraes, da função de membro do Conselho de Administração, ambos do banco público de fomento.

Outra exoneração publicada nesta terça-feira é de Natália Lorenzetti, do cargo de subsecretária de Planejamento, Orçamento e Administração da Secretaria Executiva do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

A Fundação Nacional de Artes - Funarte lançou nove editais nas áreas de artes visuais, circo, dança, música e teatro, com abrangência nacional. Ao todo, 354 projetos serão contemplados com investimentos que somam R$ 26,5 milhões. Os editais estão disoníveis na página da Funarte. 

Para as áreas de circo, dança e teatro serão selecionados 235 projetos, que serão divididos entre os Prêmios Carequinha de Estímulo ao Circo, de Teatro Myriam Muniz e de Dança Klauss Vianna. O objetivo é possibilitar o desenvolvimnto de atividades artísticas, incentivando a criação e a circulação de espetáculos, além de contribuir para a manutenção de coletivos, grupos e companhias. 

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Para música são dois editais: o Prêmio Funarte de Apoio a OrquestrasPrêmio Funarte de Programação Continuada para a Música Popular. O primeiro será voltado para orquestras infantojuvenis, contemplando grupos de bairros e comunidades populares. Já o Prêmio Funarte de Programação Continuada para Música Popular tem foco na produção de trabalhos autorais independentes dividido em dois módulos, Palcos e equipamentos musicais e Festivais e mostras

Na área de artes visuais, os prêmios de Artes Plásticas Marcantonio Vilaça, Marc Ferrez de Fotografia, de Arte Contemporânea e o Programa Rede Nacional de Artes Visuais - 12ª edição irão possibilitar a produção artística destinada ao acervo de museus públicos e privados e a realização de oficinas, bolsas e exposições para as galerias da Funarte em Brasília, São Paulo e Belo Horizonte e de espaços parceiros da instituição em Belém e no Recife.

A Sala Nordeste, localizada na Representação Regional do Ministério da Cultural, recebe a segunda edição do sarau Temos Palco, produzido pela Funarte Nordeste. O evento ocorre na próxima terça-feira (25), às 19h. Poetas, músicos e diversos grupos participam do evento gratuito. O objetivo do evento é incentivar vocações artíticas, valorizar talentos e abrir espaço para expressões artísticas.

Entre os participantes desta edição do evento, o diretor do Grupo de Teatro João Teimoso, Oséas Borba; o músico e compositor Mestre Pirulito; o instrumentista, cantor e compositor Gustavo Tiné; O grupo musical Atroçafrevoderepenterock; O músico, cantor e compositor Nelson Heffi; um trio de poetas do grupo Escambo Coletivo; o cantor, compositor e guitarrista Alex Mono e o grupo musical Voz do Capibaribe.

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Serviço

Sarau Temos Palco

Terça-feira (25) | 19h

Sala Nordeste (Rua do Bom Jesus, 237 - Bairro do Recife)

Gratuito

A Fundação Nacional de Artes (Funarte) divulgou, através do Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira (30), o resultado final da prova objetiva do concurso público promovido pela instituição. Confira a lista de aprovados no Diário Oficial.

O certame é destinado ao provimento de 50 vagas de níveis médio e superior. Os convocados vão atuar nos municípios de Belo Horizonte (MG), Brasília (DF), Rio de Janeiro (RJ) ou São Paulo (SP). Há oportunidades para deficientes. 

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O salário inicial é de R$ 1.990,22 para nível superior e de R$ 1.568,42 para os cargos de nível médio. Há, ainda, o acréscimo de Gratificações de Desempenho por Atividades Culturais (GDAC), nos valores de R$ 2.257,60 para superior ou R$ 1.249,60 para médio.

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